quarta-feira, 25 de maio de 2011

De toda região: Unidade da AACD de Mogi poderá atender até 400 pacientes por mês

De toda região
Unidade da AACD de Mogi poderá atender até 400 pacientes por mês
No total, 40 pessoas serão contratadas para trabalhar na entidade e a Prefeitura pagará o salário dos profissionais
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya
Após a solenidade de lançamento da pedra fundamental, as equipes começaram os trabalhos de alvenaria no prédio da entidade que deverá ficar pronto até outubro
A unidade da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) começou a ser construída ontem em Mogi e terá capacidade para atender 400 pacientes por mês. A partir de outubro, será transferido para o município o atendimento dos 16 mogianos em tratamento na capital, além dos 325 pacientes do Alto Tietê que estão na fila de espera. Foi o que garantiu o presidente voluntário da AACD, Eduardo de Almeida Carneiro, durante a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da unidade. Mogi das Cruzes foi contemplada com a associação em novembro do ano passado. O prédio da entidade terá 5 mil metros quadrados divididos em 33 salas de atendimento no bairro do Rodeio. A previsão é de que a unidade seja inaugurada na próxima edição do Teleton.

"A fila de espera de mogianos e moradores do Alto Tietê será zerada. O que teremos que começar aqui é um processo de triagem dos pacientes que vão surgir", explicou Carneiro. Este trabalho funcionará em três etapas: primeiro o paciente com deficiência dá entrada na unidade. O médico irá avaliar o diagnóstico e caso exista a necessidade do tratamento feito pela AACD, ele entra em uma fila.
A nova unidade será contemplada com equipamentos de última tecnologia que são usados na oficina de fabricação de órteses (dispositivo externo aplicado ao corpo para modificar as funções ortopédicas do paciente) e próteses de São Paulo. "A AACD local terá um scanner de leitura óptica do corpo que dá as medidas corretas para fabricação das próteses. No início, a cidade fará apenas as medições e os equipamentos continuarão a ser confeccionados na capital", fala o presidente.
O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) explicou que as cidades da região que quiserem encaminhar seus pacientes para tratamento na unidade mogiana, devem colaborar com a enviando uma subvenção mensal. "É o mesmo que acontece com outras entidades", explicou.



Contratações
Cerca 40 pessoas devem ser contratadas para trabalhar na AACD. Apenas um funcionário será cedido pela associação e ocupará o cargo de diretor clínico da unidade. O quadro de funcionários deverá ser mantido pela administração municipal. A previsão de gasto só ficará pronta após a entrega da unidade.

Fonte:Mogi News