sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Delegado que aplica a lei e operacional



Delegado que aplica a lei e operacional

Delegado Peretti diz que prima pelo atendimento ao público / Foto Laércio Ribeiro

Cerca de 50 autos de prisão em flagrante de bandidos foram presididos, desde janeiro até  ontem (4), pelo delegado Eduardo Peretti, titular de uma das equipes básicas do plantão do 1º Distrito Policial, que tem sob sua jurisdição a área central de Mogi das Cruzes e bairros como a Vila Oliveira, Parque Monte Líbano, Socorro, Vila Natal, Cocuera e outros. Peretti, que completou 43 anos segunda-feira, é considerado um profissional completo, pois alia seu desempenho na aplicação da lei penal à parte operacional, o que já demonstrou desde seu ingresso na Polícia Civil na década de 1990, sempre combatendo a criminalidade.
Ele iniciou carriera como investigador, sendo que três anos depois concluiu o curso de Direito e foi aprovado no disputado concurso para delegado de Polícia do Estado de São Paulo.
Como autoridade policial, atuou na antiga Delegacia de Homicídios, esclarecendo vários crimes contra a vida. Devido à atuação, foi convidado a assumir como titular do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), onde pode efetuar com sua equipe a prisão de diversos marginais, que agiam em Mogi e cidades da Região do Alto Tietê.
Na onda de violência promovida pela facção criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital), o delegado Peretti garantiu a segurança dos policiais da Delegacia Central de Suzano, a primeira atacada no Estado pelos criminosos. Para se ter uma ideia, um dos confrontos, que teve a sua participação ativa, resultou na troca de tiros e morte de quatro criminosos.
Especialista em artes marciais, Eduardo Peretti jamais descuida do seu condicionamento físico, acreditando que “isso faz parte da rotina policial”. Na sua formação fez  cursos de aperfeiçoamento, entre os quais, o de manuseio de armas semiautomáticas, metralhadoras e fuzis.
Uma das referências que exige de sua equipe  formada pelo escrivão Maurício Correa e o investigador Francisco Veloso é dar qualidade de atendimento ao público, seguindo a filosofia de trabalho do delegado seccional João Roque Américo. “Quando as pessoas procuram a Polícia estão fragilizadas por algum fato e nestas ocasiões é importante que encontrem respaldo e não se sintam desamparadas”, explica.
“Esse delegado é daqueles que vai atrás dos bandidos”, contou uma vítima de furto. “Ele estava de plantão, pegou a viatura e prendeu o ladrão, recuperando a minha televisão LCD”, completou. Peretti já trabalhou nas Delegacias de Suzano, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba. (Laércio Ribeiro)

Fonte:O Diário de Mogi

Saúde é principal tema de debate



Saúde é principal tema de debate
SEX, 05 DE OUTUBRO DE 2012 02:51
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Muitos candidatos preferiam tangenciar nas respostas mudando radicalmente de assunto, sem ser cobrado pelo oponente / Foto Jonny Ueda

A questão da saúde pública em Mogi das Cruzes foi o principal assunto do debate realizado durante a noite de ontem e madrugada de hoje (5)  pela TV Diário, reunindo cinco dos seis candidatos a prefeito da Cidade. Enquanto os adversários do atual chefe do Executivo, Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), insistiam em apontar questões como as dificuldades para se marcar consultas e problemas com o Ligue Médico, o candidato à reeleição procurava ressaltar os principais serviços implantados por ele durante o atual mandato relacionados ao setor, como a Unidade Clínica Ambulatorial (Única), de Jundiapeba, o Atendimento Médico de Especialidades (AME) e, principalmente o Hospital de Braz Cubas, em fase final de construção.

A exemplo de toda a campanha eleitoral deste ano, o encontro entre os candidatos teve poucos confrontos realmente interessantes, ficando, com raríssimas exceções, focado em soluções genéricas para os problemas apresentados.
Muitos candidatos, diante de temas polêmicos, preferiam tangenciar nas respostas mudando radicalmente de assunto, sem ser cobrado pelo oponente. Com raríssimas exceções, o confronto foi morno, sem o esperado aprofundamento de determinadas questões, ainda que o formato permitisse que isso pudesse ocorrer.
No geral, o que se viu foi o candidato à reeleição Marco Bertaiolli procurando aproveitar ao máximo o tempo e as perguntas que lhe foram feitas para mostrar o que havia feito durante o seu atual governo e anunciando projetos por ele já apresentados durante o horário eleitoral. Com discurso fácil e facilidade em falar para as câmeras, o prefeito jogou mais duro com seu adversário mais direto, o petista Marco Soares.
Este, por usa vez, procurou, de todas as formas, criticar a administração municipal, muitas vezes até deixando de apresentar soluções adequadas para tantos problemas que ele procurava mostrar nas mais diferentes áreas. Como opositor ao prefeito, Soares usou todas as oportunidades para apontar problemas, desde a saúde até os transportes, passando pela Lei de Zoneamento. Procurou também ressaltar sua afinidade com o Governo Federal, onde prometeu, mais de uma vez, buscar verbas para solucionar problemas de Mogi.
Já Fernando Muniz (PPS) adotou a postura do bom moço, sem conseguir esconder a pouca experiência, comum a um jovem de 25 anos que está estreando numa campanha política para a Prefeitura e enfrentando antigos integrantes da política local. Buscou ser propositivo e chegou até mesmo a confrontar Jorge Paz (PSOL), quando ele criticou o apoio do deputado Gondim Teixeira (PPS), padrinho político de Muniz, ao governador Geraldo Alckmin. Mostrou garra e, no final, chegou a admitir que tem pretensões de continuar na política local e até chegar à Presidência da República.
Jorge Paz foi quem mais buscou politizar o debate, batendo tanto em Bertaiolli como em Marco Soares. Para muitos, foi a surpresa da noite, atuando na condição de franco atirador. Foi assim que ele discutiu também com Bertaiolli, acusando-o – assim como a Marco Soares – de estar recebendo apoio de partidos ligados aos mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O prefeito disse que respondia pelos seus atos e procurou trazer o debate para questões locais.
Já Mário Berti apresentou suas ideias durante todo o debate e, no final, teve de ser contido pelo mediador Carlos Tramontina, quando já descambava para críticas à Câmara usando palavras duras. Isso, entretanto, não impediu que ele, mais comedido, tratasse do tema, criticando os altos salários dos vereadores. (Darwin Valente)

Fonte:O Diário de Mogi

Médica é sequestrada na USP



Médica é sequestrada na USP
SEX, 05 DE OUTUBRO DE 2012 10:48
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O caso foi registrado no 27º DP no Campo Belo / Foto Divulgação

Uma médica de 52 anos sofreu um sequestro relâmpago dentro do campus da USP (Universidade de São Paulo), por volta das 22h30 de terça-feira (2).
A vítima foi abordada por três homens enquanto entrava em seu carro, uma EcoSport, na avenida Professor Luciano Gualberto, no Butantã, zona oeste de São Paulo. A via fica dentro do campus Cidade Universitária.
Os suspeitos ordenaram que a mulher fosse para o banco do passageiro do carro e entregasse o cartão bancário e a senha. Um dos assaltantes desceu do veículo da vítima e seguiu em outro carro, que estava estacionado dentro da USP.
Os criminosos então foram até um caixa eletrônico dentro do campus, onde sacaram R$ 700. Ele ainda seguiram, com a refém, até um supermercado da região, e fizeram uma compra no valor de R$ 600.
Após o sequestro, os suspeitos soltaram a médica no Jaguaré, também na zona oeste. Eles fugiram com o cartão e o carro da vítima.
O caso foi registrado no 27º DP (Campo Belo), mas será investigado pelo 93' DP (Jaguaré). (Folhapress)

Fonte:O Diário de Mogi

Audiência Chacareiros vão falar com o prefeito


Audiência
Chacareiros vão falar com o prefeito
Eles estiveram ontem na sede do Executivo para marcar uma audiência; Prefeitura está providenciando a data
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Famílias de chacareiros estiveram ontem na prefeitura para buscar ajuda na legalização das terras
Os moradores da área dos chacareiros, em Jundiapeba, se reuniram ontem de manhã em frente à Prefeitura de Mogi. Eles tentavam marcar uma audiência com o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) para tratar da regularização da área em que vivem. Os manifestantes contaram que é a terceira vez que tentam agendar uma data para falar sobre o assunto. Por meio da Coordenadoria de Comunicação, a administração municipal informou que duas datas já foram sugeridas para o encontro, mas as agendas dos moradores e do prefeito estavam incompatíveis e uma nova já está sendo providenciada.

O motorista Marcelo Moraes Dantas, de 33 anos, contou que no dia 13 de agosto, parte dos moradores foi até à Prefeitura marcar uma reunião com o prefeito. "Na ocasião, entregamos um ofício, voltamos na sexta-feira passada, mas não conseguimos falar com o prefeito. Queremos o apoio dele para solucionar o os problemas que estamos enfrentando", disse. 
A doméstica Tânia Cristina Pereira, 51, afirmou que a intenção do grupo é legalizar a situação. "Queremos que as terras em que vivemos fiquem de acordo com a lei e vamos pagar os impostos. Moro no local há 11 anos e comprei o imóvel na inocência de que o problema seria resolvido logo", destacou. Já o comerciante Manoel do Livramento Lemos, 49, contou que adquiriu a casa por R$ 5 mil em 2005 e que utiliza o espaço para um pequeno comércio.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que busca viabilizar a reunião com os representantes dos chacareiros. No último mês, duas datas chegaram a ser sugeridas pela administração municipal para que o encontro acontecesse no próprio bairro. No entanto, em contato com o advogado do grupo, Carlos Zambotto, a informação recebida foi de que as duas datas eram inviáveis devido a outros compromissos assumidos pelas associações. Na última semana, durante reunião, a coordenadora de Habitação, Dalciani Felizardo, informou aos moradores que tentaria agendar o encontro entre o prefeito e representantes de moradores para a data mais próxima possível, mas isso ainda não foi possível devido a desencontros de agenda. 
A Prefeitura convidou todos a se inscreverem no programa Minha Casa Minha Vida, no início de 2011. Eles demonstraram interesse e foram cadastradas inicialmente 422 famílias, mas, desse total, apenas 200 apresentaram toda a documentação necessária. A Administração classificou todas como demanda específica, o que significa ter prioridade no atendimento. Das 200, 148 já estão em imóveis próprios, em empreendimentos que foram entregues em Jundiapeba, e as demais serão atendidas ainda neste ano

Fonte:Mogi News

Orçamento 2013 Gondim quer novo centro oncológico


Orçamento 2013
Gondim quer novo centro oncológico
Novo centro oncológico, que pode custar até R$ 50 milhões, faz parte das emendas para o Orçamento Estadual
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Gondim: precisamos encontrar rapidamente uma fórmula para atender os pacientes com câncer
Os deputados estaduais que representam o Alto Tietê na Assembléia Legislativa deram início à elaboração de emendas ao projeto de lei orçamentária de 2013, apresentado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). A receita projetada é de R$ 173,1 bilhões, pouco mais de 11,3% em relação ao orçamento de 2012.

A exemplo de anos atrás, o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) promete emendas para melhorias no transporte ferroviário, obras viárias e saúde. Aliás, na avaliação de Gondim, é exatamente a Saúde que requer o maior investimento do Estado em Mogi e região. "O serviço, com exames e tratamentos de oncologia, deve ser prioritário", argumenta o parlamentar, que deverá propor ao governo do Estado emenda de R$ 50 milhões no orçamento do próximo ano para a implantação de um novo serviço de oncologia na região.

"A idéia inicial é que o Estado compre os equipamentos ou terceirize o serviço de radioterapia já existente na cidade, que fica no Hospital do Câncer Dr. Flávio Isaías Rodrigues. É uma medida que vai evitar o deslocamento de pacientes até a capital e garantir o serviço de qualidade que já era prestado. Como ainda não há uma decisão final ou sentença judicial sobre as suspeitas de irregularidades no Hospital do Câncer de Mogi, então ele não está impedido de prestar serviços. Precisamos encontrar uma fórmula para atender urgentemente os pacientes porque o serviço de radioterapia no Hospital Luzia de Pinho Melo não vai começar a funcionar tão cedo e pode custar mais caro que esses R$ 50 milhões", disse. 
Outras propostas que devem ser incluídas por ele no orçamento de 2013 são: aquisição de trens mais modernos e expansão do Expresso Leste até Mogi, implantação de Usina de Tratamento de Lixo no Alto Tietê, aumento da meta de construção de quadras poliesportivas cobertas nas escolas da rede pública do Alto Tietê, instalação de novas Varas Civis e Criminais no Fórum de Mogi, implantação de um novo Fórum Distrital em Brás Cubas, extensão do trem até César de Souza, aumento do efetivo policial do CPAM-12, implantação de rede de esgoto no bairro da Divisa, regularização e assentamento rural, além da duplicação da Mogi-Bertioga (SP-98) e duplicação da Mogi-Dutra (SP-88) até Arujá.

Estas duas últimas propostas também devem ser apresentadas pelo deputado estadual André do Prado (PR), presidente da Frente Parlamentar do Alto Tietê, assim como aporte de recursos financeiros para os Hospitais Estaduais Luzia de Pinho Melo, em Mogi; Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba e Hospital Geral de Ferraz de Vasconcelos, como também apoio ao custeio das Santas Casas da Região e implantação de uma Clinica Regional para dependentes químicos. No saneamento, André do Pardo quer a ampliação da coleta de esgoto e do tratamento de esgoto na região, além da expansão da rede de distribuição de água. 

Fonte:Mogi News