segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Prefeitura de Arujá abre sindicância após denúncias de desvio de recursos da saúde

 Cidade foi parar no Fantástico na noite do último domingo, 16, por possível associação com facção criminosa

Por Daniel Marques - de Arujá17 AGO 2020 - 15h56

Organização criminosa teria tomado posse de entidades de Arujá e incluído membros para administrar e cuidar de setores importantes delas

Foto: Divulgação

A Prefeitura de Arujá abriu uma sindicância para analisar contratos e processos administrativos, a fim de encontrar irregularidades dentro da municipalidade.

A ação é resultado da Operação Soldi Sporchi, que está sendo realizada pela Polícia Civil de Guarulhos. O vice-prefeito, Marcio José de Oliveira (PRB), chegou a ser preso no fim de julho, durante ação da operação.

 A investigação da polícia apura desvios de dinheiro da Secretaria de Saúde da cidade, em uma possível ligação com uma facção criminosa.

 Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o acordo com o vice-prefeito teria sido feito na campanha eleitoral de 2016, com a promessa de que a facção tivesse controle sobre serviços de saúde e coleta de lixo na Prefeitura.

 A organização criminosa teria tomado posse de entidades de Arujá e incluído membros para administrar e cuidar de setores importantes delas.

 Além disso, a facção fraudava licitações, desviava medicamentos para serem misturados à cocaína comercializada pelo grupo, fraudava licitações e até ameaçava empresas concorrentes em processos licitatórios.

 O Fantástico, da Rede Globo de televisão, exibiu reportagem na noite do último domingo (16), com detalhes sobre o caso.

 Em nota, a Prefeitura informou que está acompanhando a operação pela mídia. Também lamentou o ocorrido e diz que está colaborando com as investigações.

 Disse também ser vítima do ocorrido e que preza pela regularidade de contratos de licitação.

“A Prefeitura ressalta que já entregou diversos documentos à polícia, entre eles contratos, para contribuir na elucidação dos fatos investigados. A administração reitera que não foi notificada pela justiça e que é vítima das irregularidades apontadas pela polícia em entrevistas aos meios de comunicação”, informou a administração arujaense.

Fonte:Diário de Suzano

EDUCAÇÃO: Etecs e Fatecs iniciam aulas online do segundo semestre letivo

 6 horas atrás2 min. - Tempo de leitura

O Diário

Compartilhe!

As Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais do Centro Paula Souza (CPS) iniciam nesta segunda-feira (17) o segundo semestre letivo de 2020 em formato online para as turmas ingressantes dos processos seletivos realizados em julho. Também retornam hoje às atividades os alunos dos demais módulos dos cursos superiores tecnológicos das Fatecs. Os estudantes “veteranos” das Etecs já haviam retornado do recesso na última semana. A instituição conta atualmente com cerca de 310 mil alunos, 15 mil professores e 5 mil servidores administrativos distribuídos em 223 Etecs e 73 Fatecs em todo o Estado.

As aulas online estão sendo ministradas desde o semestre passado por intermédio da plataforma Microsoft Teams. O sistema permite reunir turmas para realização de videoaulas em tempo real, gravações para acesso posterior, compartilhamento de materiais de estudo digitais, como textos, podcasts, games, animações e outros recursos. Também é possível desenvolver tarefas, interagir com colegas e professores e fazer avaliações online.

“Graças ao empenho dos professores, supervisores e gestores, conseguimos rapidamente migrar as aulas presenciais para o ambiente remoto. Todos souberam se reinventar e superar obstáculos para que os estudantes não precisassem interromper a trajetória escolar nem os sonhos de realização profissional”, afirma a diretora-superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá.

Fonte:O Diário de Mogi

NACIONAL: Gestação de menina de 10 anos vítima de estupro é interrompida no Recife

6 horas atrás5 min. - Tempo de leitura

Avatar

Agencia Estado

Compartilhe!

Profissionais de saúde responsáveis pela interrupção da gestação da menina de 10 anos, que foi vítima de estupro no Espírito Santo, confirmaram a realização do procedimento. A menina foi transferida de São Mateus, no norte do Espírito Santo, para o Recife, capital de Pernambuco, após decisão do juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara da Infância e da Juventude do município onde ela mora. Desde o domingo, 16, a menina está internada no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam-UPE), que fica no bairro da Encruzilhada. Ao longo do dia, diversas pessoas se manifestaram, a favor e contra o procedimento médico, que é assegurado pela lei em caso de estupro.

De acordo com o gestor executivo e diretor do Cisam, o médico Olímpio Barbosa de Morais Filho, o procedimento de interrupção da gestação, pelo qual ele foi responsável, teve início no domingo e será finalizado nesta segunda-feira, 17. “Ontem mesmo foi procedido o óbito fetal, então não tem mais vida, o feto. E hoje vamos proceder com o esvaziamento, que é para causar contrações para expulsão do feto. E esperamos, a partir de amanhã, em algum momento, que ela tenha condições de alta”, afirmou.

Questionado pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre o estado de saúde da menina, o médico disse que ela está bem. “Ela está bem, com apoio psicológico, assistência social e a avó. Está tendo algumas contrações, cólicas, mas está bem”, afirmou.

Segundo a coordenadora de enfermagem do Cisam, Maria Benita Spinelli, a instituição optou pelo tipo de procedimento menos invasivo possível. “Se faz um primeiro procedimento, que é o óbito fetal, e em seguida dá continuidade ainda com o uso de alguns medicamentos, para o desencadeamento do aborto, da expulsão do feto, de uma forma menos traumática e intervencionista, para que a eliminação seja por via vaginal, sem causar maiores danos à menina”, explicou.

Benita Spinelli explicou ainda que, nesta segunda-feira, a menina deve sentir algumas dores de contrações, mas que são dores esperadas e que não demonstram risco para a paciente. “Elas estão bem [a menina e a avó], acolhidas, estão em uma enfermaria, sendo bem cuidadas por toda a nossa equipe profissional e aguardando o desfecho. A menina deve sentir algumas dores, claro, porque são contrações, e a sensação é essa mesmo, a contração é dolorida, mas está tudo dentro do previsto, correndo da melhor maneira possível. Assim que ela estiver bem, em condições de alta, sem nenhum sangramento ou processo infeccioso, ela poderá voltar para a cidade dela.”

Durante o domingo, grupos religiosos fizeram atos, fazendo uma espécie de barreira humana na frente do Cisam para tentar impedir a entrada do médico responsável pelo procedimento na unidade de saúde. Ao chegar ao local, o médico foi recebido aos gritos de “assassino”. Vídeos do momento circulam nas redes sociais.

“Dentro da maternidade, em alguns momentos, a gente escutava alguns ruídos lá de fora [dos protestos], mas conseguimos manter a menina fora e alheia ao que estava acontecendo lá. A gente sabia o que era, mas no nosso espaço estávamos cuidando dela. Fazendo o procedimento acontecer, explicando a ela direitinho. Para que ela se sentisse acolhida e segura com quem estava ali com ela. Afinal de contas, foi o nosso primeiro contato com ela. Mas acho que conseguimos transcorrer da melhor forma possível para ela, sem causar tantos problemas, porque o que aconteceu do lado de fora, pelo o que a gente viu nas redes sociais, realmente não foi uma situação nem um pouco confortável: um grupo fazendo barulho e sem máscara na porta de um hospital, querendo invadir a instituição. Mas, para nós, do Cisam, fica a sensação e o sentimento de tarefa cumprida, cumprindo com o nosso dever, atendendo a uma ordem judicial para salvar a vida de uma criança que vem sendo vítima, há quatro anos, de um adulto agressor. Um sofrimento que resultou numa gestação”, pontuou Benita.

E acrescentou: “Nós trabalhamos no Sistema Único de Saúde (SUS) e temos que atender a população independentemente de raça, cor, idade ou classe social. O SUS é isso, ele é universal e atende pessoas de qualquer lugar. Então, se no Estado em que ela [a menina] mora, houve objeção em relação ao procedimento, aqui ela foi acolhida sem nenhuma dificuldade nossa, a dificuldade foi externa. E a gente tem sempre essa certeza de missão cumprida, porque nós acreditamos que as mulheres precisam e podem viver uma vida saudável, sem violência e com liberdade.”

À noite, já com boatos de que a gestação havia sido interrompida com segurança para a menina de 10 anos, um movimento de apoio e suporte às mulheres também se mobilizou na frente do Cisam. O vídeo mostra mulheres repetem juntas, em voz alta, um discurso proferido por uma delas: “Nós estamos aqui, num contexto de pandemia, respeitando o isolamento social, usando máscara, para dizer que nossas vidas importam e que a vida dessa menina estuprada importa para toda a sociedade. Um aborto legal é um direito. Não vamos abrir mão disso, não vamos abrir mão da vida de uma menina de 10 anos.”

Fonte:O Diário de Mogi

NACIONAL: Tucano indicado como líder do governo pode ser expulso

 5 horas atrás3 min. - Tempo de leitura

Avatar

Agencia Estado

Compartilhe!

A executiva do PSDB vai encaminhar nesta segunda-feira, 17, ao conselho de ética do partido, o pedido de expulsão do deputado Celso Sabino (PA) por ter sido indicado por líderes do Centrão ao cargo de líder da maioria na Câmara. O processo é deflagrado no momento que a sigla decide também “reavaliar” a presença do senador tucano Izalci Lucas (DF) no cargo de vice-líder do governo no Senado.

O Estadão apurou que ampla maioria da cúpula tucana defende a expulsão de Sabino, exceto o grupo ligado ao deputado Aécio Neves (MG). A reação do partido pode comprometer sua indicação. Sabino é o principal aliado de Aécio na bancada do PSDB na Câmara. Em caráter reservado, três integrantes da executiva disseram que Aécio atuou nos bastidores junto ao Centrão pela indicação do deputado ao cargo governista e, no PSDB, para evitar a expulsão. Como relator, Sabino conduziu o relatório que rejeitou a expulsão de Aécio. Procurado, o deputado não retornou até a conclusão desta edição.

Apesar de ter divulgado nas redes sociais na semana passada sua foto ao lado de Bolsonaro, Sabino não se diz bolsonarista, mas “a favor do Brasil”. “Não tenho nenhum cargo ou pleito no governo federal. A (liderança) da maioria não significa alinhamento com o governo”, disse ele ao Estadão. Sobre o processo de expulsão, reclamou que esse tema não estava na pauta da executiva na quinta-feira, e disse que o processo contra ele está andando “rápido demais”, Questionou ainda o tratamento dado a tucanos “governistas”, em especial a Izalci. “Não podem marcar uma reunião com uma pauta e na última hora votar outra. Essa correria compromete os princípios do contraditório e amplo direito de defesa”, afirmou Celso Sabino. O pedido de expulsão foi colocado em pauta na reunião da semana passada pelo ex-senador José Aníbal, que tinha como tema a distribuição do Fundo Eleitoral.

Recalculando

Para evitar questionamentos, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, decidiu convocar nova reunião da executiva para hoje. “Vamos fazer outra reunião para não deixar nenhum questionamento”, afirmou o dirigente tucano.

Sobre o caso de Izalci Lucas, Araújo disse que, ao ser escolhido líder de governo, no ano passado, ele consultou a bancada, e esta autorizou. Naquele momento, ponderou, o ambiente político era bem diferente. “Não foi problema na ocasião, mas agora causa forte constrangimento. A bancada do Senado vai arbitrar isso”, avisou José Aníbal. Procurado, o senador não foi localizado até o fechamento da edição.


A ala do PSDB paulista liderada pelo governador João Doria aderiu ao movimento pela expulsão de Sabino. Sabino teve o seu nome escolhido para vaga de líder da Maioria por partidos do Centrão. A intenção, naquela época, seria enfraquecer o presidente da Casa, Rodrigo Maia ao tirar um aliado seu do posto A substituição, porém, ainda não foi oficializada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:O Diário de Mogi

INFORMAÇÃO: Folclore Político (CL) Desencontros de Tarcísio

16 de agosto de 20204 min. - Tempo de leitura

Darwin Valente

Darwin Valente

Compartilhe!

Waldemar abriu a janela e avisou: “Cuidado, que o Tarcísio vai pular!”

O mineiro Tarcísio Damásio da Silva, que faleceu no início da semana, aos 85 anos, era daqueles políticos que não costumavam levar desaforo para casa. Por isso mesmo, estava sempre envolvido em polêmicas com seus companheiros de Câmara. O vereador Ivan Siqueira era um de seus mais ferrenhos adversários e, por isso mesmo, muito esperto, o prefeito da época, Waldemar Costa Filho, estimulou sua posse no cargo de presidente da Câmara, logo após a renúncia de Luiz Alves Teixeira, também por desentendimentos com o próprio Ivan. Waldemar incentivava Tarcísio a encarar Ivan. E foi exatamente nessa época que aconteceu o episódio, já narrado aqui neste espaço, em que o vereador, irritadíssimo com as provocações do adversário contumaz, arrancou um microfone e seu respectivo suporte de uma das mesas e arremessou contra a cabeça de Ivan que teve de se valer da agilidade de atleta para não ser acertado pela pesada maçaroca que foi de encontro à parede, produzindo um enorme buraco, que lá permaneceu por um bom tempo. Tarcísio era daqueles que não escolhia adversários, mesmo estando frente a frente com o temido Waldemar Costa Filho. Certo dia, no mezanino do antigo prédio da Caric da avenida Voluntário, onde a Prefeitura se instalou, provisoriamente, Tarcísio entrou, já discutindo, no gabinete do prefeito. Exigia uma obra que lhe fora prometida e não executada, deixando-o em maus lençóis com alguns de seus fiéis eleitores. Aos gritos, diante do conterrâneo, que lhe dedicava especial paciência, ele contou seu drama a Waldemar e, após novas cobranças, lhe indagou: “Você está querendo o quê? Que eu salte por aquela janela?” – exagerou o vereador. Seu interlocutor não perdeu a oportunidade. Foi até lá, abriu o enorme espaço de vidro e avisou os funcionários que estavam lá em baixo: “Cuidado, pois o Tarcísio disse que vai pular aí!”. A essa altura, os gritos de ambos atraíram para dentro do gabinete vários assessores do prefeito que trataram de segurar o vereador, aparentemente disposto a cumprir o que havia prometido. Foi um corre-corre dos diabos, que terminou com a “turma do deixa disso” levando a melhor.

Malufismo – 1

Tarcísio Damásio foi um dos delegados da Arena que ajudaram a eleger Paulo Maluf governador de São Paulo, na disputa contra Laudo Natel. Tornou-se amigo de Maluf, a ponto de possuir o telefone de sua residência na Capital. Waldemar, que era prefeito e apoiara Laudo, chamou Tarcísio: “Me leva para falar com seu amigo, pois com o ‘Turco’ eu não vou”. O ‘Turco’era Mauricio Najar, outro malufista de primeira hora, a quem Waldemar não queria dar o braço a torcer.

Malufismo – 2

Tarcísio fez a ponte, e Waldemar e Maluf tiveram o primeiro encontro e, a partir daí, se tornaram grandes amigos. Amicíssimos. Tarcísio não perdoava. Sempre que via uma fotografia do governador e do prefeito juntos, comentava com quem estivesse por perto: “Waldemar agora fala que é amigo do Maluf, mas não diz que fui eu quem aproximou os dois, pela primeira vez.”

Projeto Cura – 1

Tarcísio também jurava de pés juntos que havia sido o responsável pelo Projeto Cura para Braz Cubas. Tal projeto garantia verbas federais, a fundo perdido, para urbanização da cidade. Ele contava que levou a ideia do Cura para Waldemar que, a princípio, teria desdenhado dela. “Se você quiser ir atrás disso, vá com o dinheiro da Câmara.” Tarcísio viajou para Brasília imaginando que resolveria tudo num só dia.

Projeto Cura – 2

Não levou roupa para troca e teve de comprar uma camisa para enfrentar a canícula do Planalto Central. Ficou até o dia seguinte e conseguiu dar o pontapé inicial no projeto, posteriormente encampado, com sucesso, pela Prefeitura, que garantiu, com isso, uma mudança radical na estrutura urbana de Braz Cubas, com asfalto, saneamento básico, creche e muito mais. Tarcísio fazia questão de ressaltar a paternidade do projeto aos seus eleitores do distrito.

Tem alguma boa história do folclore político da região para contar? Então envie para

darwin@odiariodemogi.com.br

Fonte:O Diário de Mogi

NOVO CORONAVÍRUS: Mogi das Cruzes planeja testar 45 mil moradores para a Covid-19 até setembro

16 de agosto de 20207 min. - Tempo de leitura

Carla Olivo

Compartilhe!

ORIENTAÇÃO O médico e secretario municipal de Saúde de Mogi das Cruzes, Henrique Naufel, reforça a necessidade de prevenção ao novo coronavírus. (Foto: arquivo)

Nesta semana entrará em operação na cidade um sistema de testagem rápida para Covid-19 enviado pelo Governo do Estado e com capacidade para a realização de mais 17 mil exames. A iniciativa reforça os procedimentos para identificação de pacientes infectados pelo novo coronavírus em Mogi das Cruzes. A informação é do secretário municipal de Saúde, Henrique Naufel, sobre a evolução de novos casos e de mortes decorrentes da doença na atual fase da pandemia. Segundo ele, até meados de setembro, a cidade deve atingir a marca de cerca de 45 mil testes rápidos, além dos PCRs, utilizados para complementar e/ou confirmar diagnósticos. Na avaliação do responsável pela pasta, aparentemente, o município já passou pela pior fase, atingindo o pico da doença entre o final de junho e início de julho e está hoje em uma linha descendente, ainda que tênue. Na entrevista a O Diário, Naufel reafirma que enquanto não houver uma vacina segura, a população deve manter os cuidados preventivos de rotina: uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social.

Qual a avaliação do senhor para a atual fase da pandemia em Mogi das Cruzes. Como analisa a evolução dos novos casos de Covid-19 e do número de óbitos causados pela doença, além do tempo de espera por resultados de testes realizados na cidade?

Observando os números atuais e passados, aparentemente nós atingimos o pico da doença em Mogi das Cruzes entre o final de junho e início de julho e começamos numa linha descendente, ainda muito tênue, mas que indica que aparentemente o pior já passou.

Fonte:O Diário de Mogi 

Lei Maria da Penha: Violência contra mulher ocorre mais em pessoas de 25 a 40 anos

 No mês em que a Lei Maria da Penha nº 11.340 completou 14 anos de proteção às mulheres, a reportagem buscou um levantamento que pontuasse as idades de maior incidência das vítimas e os bairros em que os casos ocorrem com mais frequência.

Servindo de inspiração para todo o Alto Tietê, Suzano foi a primeira cidade que implantou a lei na região. No município, os casos de violência doméstica são mais frequentes em mulheres com idades de 25 a 40 anos.

Em 2018, 498 mulheres receberam a medida protetiva. O número caiu para 296 um ano depois e chegou a 151 neste ano. Os bairros com mais casos de violência contra as mulheres na cidade são: Jardim Monte Cristo, Colorado, Vila Urupês e o Cidade Miguel Badra.

"Ganhamos este agrupamento para defesa da mulher, desconstrução do machismo e para ter uma guarda especializada e preparada para tal atendimento. Com a atuação da Patrulha Maria da Penha, o objetivo é diminuir os casos de desobediência às medidas protetivas.", afirmou a Prefeitura.

Medidas

A Justiça, após receber as denúncias e mapear os lugares que as mulheres frequentam diariamente, emitem a medida protetiva, que impede a aproximação do agressor. O documento então é enviado à Guarda Civil Municipal, que mantém a observação e auxílios às vítimas.

O atendimento ocorre por meio da realização de visitas para fiscalizar se as medidas protetivas de urgência estão sendo cumpridas pelo agressor/acusado, bem como verificar a situação familiar da vítima. Portanto, a atuação ocorre no pós-delito, ao acompanhar o cumprimento da medida protetiva.

Além disso, a Delegacia de Defesa à Mulher (DDM), atuante desde 1985, é especializada também no atendimento de mulheres vítimas de violência física, moral e sexual. A partir de 1996, as DDMs passaram a atender também crianças e adolescentes vítimas de tais violências.

A lei surgiu em 2006 após a ativista cearense Maria da Penha Maia Fernandes ter sido agredida pelo então marido e sofrer duas tentativas de homicídios, sendo que em uma delas a ativista ficou paraplégica. Após essa tentativa de homicídio ela o denunciou, pôde sair de casa devido a uma ordem judicial e iniciou a batalha para que seu então marido fosse condenado.

Fonte:Mogi News

Saúde: Construção da Maternidade chega a 46% do cronograma

Previsão da Prefeitura de Mogi é entregar prédio o lado do Hospital Municipal, no distrito de Braz Cubas, em 2022

A Secretaria de Saúde de Mogi das Cruzes atualizou na sexta-feira as informações sobre o andamento das obras da Maternidade Municipal e afirmou que 46% do cronograma dos trabalhos já foram cumpridos. A unidade está sendo construída na rua Francisco Affonso de Melo, 550, ao lado do Hospital Municipal, em Braz Cubas. De acordo com a Pasta, na fase atual estão sendo executadas a estrutura do 3º pavimento e a alvenaria do 2º pavimento.

"Além disso, as instalações elétricas e execução dos fechamentos também estão sendo feitas. O prazo para encerramento das obras está mantido para o ano de 2022, mas ainda não foi estipulado um mês para que a unidade seja entregue", explicou a Prefeitura, na tarde de sexta-feira.

Em maio deste ano, conforme noticiado pelo Mogi News, já era possível visualizar algumas estruturas, como o estacionamento subterrâneo e o andar térreo, onde ocorrerão os atendimentos. Na época, a Secretaria Municipal de Saúde havia dito que o serviço tinha atingido quase 30% do total.

A futura Maternidade, que começou a ser construída em novembro do ano passado, terá cerca de 8 mil metros quadrados distribuídos em sete pavimentos (do subsolo ao quinto andar). Estarão disponíveis 89 vagas, das quais 54 leitos para mulheres, além de dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, dez leitos de cuidados intermediários e UTI Adulto, dentre outros espaços especializados.

A empresa vencedora da licitação para executar um orçamento de R$ 35,1 milhões previsto para a obra foi o Consórcio CDG/Sahliah. A concorrência entre as empresas fez o custo da obra baixar em quase

R$ 15 milhões diante do valor inicialmente estimado de R$ 50 milhões.

Atualmente, Mogi conta apenas com a Santa Casa para a realização de partos pelo sistema público e a unidade enfrenta constantes momentos de superlotação. Os problemas levaram à mobilização da Prefeitura que, em julho de 2018, conseguiu a doação da área de 3 mil metros quadrados onde funcionou o antigo Fórum Distrital de Braz Cubas.

Ainda no início deste ano, os atendimentos na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia estiveram parcialmente suspensos em virtude da superlotação na unidade. Apenas os suportes emergenciais às gestantes foram realizados durante 19 dias. A orientação na época era que todas as gestantes de baixo e alto risco procurassem atendimentos em outros hospitais da região, visto que apenas os casos de urgência e emergência começariam a ser recebidos pela instituição.

Banco de Leite

Uma das medidas já definidas para o Hospital Municipal é a transferência do Banco de Leite Humano Municipal de Mogi das Cruzes. Ao término das obras, o serviço responsável por ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e a captação de doadoras de leite humano será realocado para o novo equipamento municipal (leia mais na página 4).

A informação foi divulgada nesta semana pela coordenadora do banco de leite, Rosângela Cunha, a doutora Nenê, que se dedicará integralmente ao programa a partir de amanhã, depois de deixar o cargo de secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Saúde.

Prédio terá 8 mil metros quadrados construídos e sete pavimentos

Trabalhos no momento estão concetrados no 2º e 3º pavimentos

Fonte:Mogi News

transferência: Banco de Leite Humano ficará na Maternidade Municipal

Após entrega da unidade em obras no distrito de Braz Cubas, serviço de aleitamento materno terá novo endereço
Foto: Mogi News/Arquivo

Rosângela Cunha
O Banco de Leite Humano Municipal de Mogi das Cruzes terá casa nova. Com a finalização da obra da Maternidade Municipal, programada para ocorrer em 2022, o serviço responsável por ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e a captação de doadoras de leite humano será realocado para o novo equipamento municipal, localizado no distrito de Braz Cubas, ao lado do Hospital Municipal.
As obras de construção da maternidade estão próximas da metade (leia mais na página 3). Com 46% da execução dos trabalhos, atualmente é realizado a fixação da estrutura do terceiro pavimento, sendo executado também a alvenaria do segundo pavimento. Paralelo a estes serviços, é finalizada a instalação elétrica.
A informação foi divulgada pela coordenadora do banco de leite, Rosângela Cunha, que se dedicará integralmente ao programa a partir da próxima segunda-feira, já que não responde mais pelo cargo de secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Saúde.
A doutora Nenê, como é conhecida na cidade, foi uma das principais responsáveis pela implantação do banco de leite em Mogi das Cruzes. Ela conta que, desde 1990, já havia a ideia da instalação de um espaço informativo, receptivo e que concentrasse todo o estoque de leite humano. Quando iniciou sua trajetória no atendimento público, em 1993, na Santa Casa de Misericórdia, a médica começou a visualizar a necessidade de tal equipamento.
"A gente queria inicialmente na Santa Casa. Em meados de 2003, o Ministério da Saúde solicitou um banco de leite para a região, por conta da alta taxa de mortalidade. Mas só em 2009, depois que assumi a Coordenadoria da Saúde da Criança, a gente começou a cobrar a Secretaria para abraçar a ideia", contou a médica Rosângela.
Com a atenção exclusiva ao programa que ajudou a fundar, a doutora Nenê pretende manter a organização do banco de leite e contribuir ainda mais para a funcionalidade do projeto. "Nós temos três funcionárias lá para dar conta de tudo. Elas vão até a casa das pessoas, elas orientam as mães, vão até a Santa Casa. Isso sem falar no contato que elas têm com todas as mães que têm filhos em Mogi", disse. "Elas precisam de mais alguém, uma pessoa a mais para ficar full time", completou.
Transição
Em relação a sua saída do cargo de secretária-adjunta, a doutora Nenê tratou com naturalidade, classificando a mudança como uma transição. Na última quarta-feira, o secretário municipal Henrique Naufel confirmou a alteração da médica. Segundo ele, a Pasta passa por um remanejamento de algumas funções visando novos projetos em diversas áreas, principalmente na atenção básica.
"Isso é perfeitamente normal. O secretário-adjunto precisa ter uma afinidade grande com o secretário municipal e talvez ele (secretário Naufel) não tivesse tanta afinidade assim comigo. Mas é uma decisão totalmente normal", ressaltou a médica.

Fonte:Mogi News