sábado, 21 de abril de 2012

Evolução Centros de pesquisa vão ajudar a expadir produção de células-tronco


Ministério vai investir somente neste ano, R$ 15 milhões na qualificação de oito centros de tecnologia celular
Pesquisadores estão envolvidos em estudos para o tratamento de várias doenças autoimunes
O Ministério da Saúde vai investir R$ 15 milhões em terapia celular neste ano. A maior parte do recurso - R$ 8 milhões - será voltada para concluir a estruturação de oito Centros de Terapia Celular, que ficarão responsáveis pela produção nacional de pesquisas com células-tronco. Atualmente, grande parte dos insumos utilizados nas pesquisas com células-tronco realizadas no Brasil são importados. 
Os outros R$ 7 milhões serão aplicados em editais de pesquisa abertos ainda este ano. O anúncio foi feito pelo ministro da pasta, Alexandre Padilha, durante a abertura do Encontro com a Comunidade Científica 2012, realizada no início desta semana, em Brasília. "O objetivo é incentivar a independência tecnológica do País e proporcionar autonomia produtiva e know-how numa das áreas mais inovadoras da saúde", explicou o ministro.

Com esta ação, o governo quer ampliar o uso da medicina regenerativa na recuperação de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), em tratamentos como regeneração do coração, movimento das articulações, tratamento da esclerose múltipla.


Tecnologia
"O know-how de produção de suas próprias células-tronco, embrionárias e adultas, vai baratear as pesquisas na área e possibilitar a produção em escala para uso comercial", informou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha: "A intenção é tornar esses centros aptos a subsidiar hospitais públicos e privados na recuperação de órgãos de pacientes."
A terapia celular ainda não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina brasileiro, o uso em pacientes só é permitido no âmbito das pesquisas clínicas. A exceção é o uso das células-tronco derivadas da medula óssea humana, que já vêm sendo empregadas com sucesso no tratamento de pacientes com hematológicas, como leucemias e anemias.


Os centros começaram a ser criados em 2008, quando o Ministério da Saúde formou, em parceria com Finep, BNDES e CNPq, a Rede Nacional de Terapia Celular, constituída por 52 grupos de pesquisadores envolvidos em estudos principalmente de tratamento de doenças autoimunes, como diabete, esclerose múltipla e traumatismo de medula. Esta foi uma iniciativa inédita em termos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico na área da medicina regenerativa em todo o mundo.


Evento 
O Encontro com a Comunidade Científica 2012 reuniu, do dia 16 a 18 de abril, cerca de 600 pesquisadores de todo o País. O investimento em terapia celular faz parte de um pacote de investimentos de R$ 165 milhões em pesquisas em 2012. Serão publicados também seis editais em diferentes áreas. 
Os demais recursos vão para doenças negligenciadas, pesquisa clínica, avaliação de tecnologias, gestão do trabalho e educação em saúde.

Fonte:Mogi News

Três dos oito centros já estão em atividade



No centro da PUC-Paraná já são produzidas células-tronco
Os oito Centros de Tecnologia Celular estão localizados em sete municípios do país: três na Universidade de São Paulo na capital paulista (USP-SP), um na USP-Ribeirão, um na Universidade do Rio Grande do Sul, um na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-Paraná), em Curitiba, um no Instituto Nacional de Cardiologia do Rio de Janeiro e um no Hospital San Rafael, em Salvador (BA).
Três deles já estão em atividade - o de Curitiba, o de Salvador e o de Ribeirão Preto - com recursos do Ministério da Saúde. Os outros cinco estão em fase de construção. 
O mais avançado é o da PUC-Paraná, que tem pesquisas concluídas, já produz células-tronco adultas e aguarda autorização da Anvisa para ampliar a produção para escala comercial. 
Já deu suporte a cinco pesquisas clínicas envolvendo 80 pacientes cardíacos. Alguns dos pacientes voluntários nas pesquisas do centro da PUC-Paraná tinham anginas intratáveis que lhes impossibilitavam de fazer qualquer esforço físico, mas, com o tratamento, tiveram seus corações recuperados e, hoje, têm vida normal, com prática constante de atividade física. 
O centro já começou a produzir célula-tronco para uso em cartilagem, os chamados condrócitos, e aguarda liberação do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar pesquisas envolvendo a regeneração de articulações de joelho e do quadril.


A USP Ribeirão Preto está desenvolvendo pesquisas na área de diabete. No Hospital San Rafael, em Salvador, os estudos são em traumatismo de medula óssea e fígado.


Fonte:Mogi News

Atenção Sintomas de aneurisma da aorta e infarto são parecidos


Agilidade no atendimento médico para um diagnóstico correto pode salvar muitas vidas
De acordo com especialista, é raro que a vítima sinta dor crônica nas costas ou no abdome, que são indícios do problema
As mortes em decorrência de doenças cardíacas figuram entre um dos principais problemas de saúde pública mundial e, apenas no Brasil, são registrados mais de 320 mil óbitos por ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Contribuindo para o aumento dessas estatísticas, o aneurisma da aorta acomete cerca de 6% da população brasileira com idade entre 80 e 85 anos, sendo os homens mais suscetíveis ao seu desenvolvimento.

A aorta é o principal vaso sanguíneo que transporta sangue do coração para outras partes do corpo e sua dilatação anormal pode crescer até se romper, provocando o aneurisma e, consequentemente, sangramentos internos que elevam as chances de morte, segundo o Dr. Sergio Belczak, cirurgião vascular e professor de Cirurgia Vascular da Medicina São Camilo.  
A doença costuma surgir em pessoas a partir dos 55 anos que mantém hábitos irregulares para a saúde, como o excesso de álcool, tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada e pessoas com quadro clínico de hipertensão e colesterol. Segundo o especialista, sabe-que a enfermidade provém de inúmeros fatores e, hoje, é considerada degenerativa. Assim, dentre os mais comuns, está a aterosclerose, responsável pela diminuição do fluxo sanguíneo em diversas partes do corpo.


Dificuldade
Fato que dificulta o diagnóstico do aneurisma da aorta refere-se à ausência de manifestação de alguns indícios e, na maioria dos casos, o paciente só descobre a doença quando realiza algum exame não necessariamente relacionado ao problema. "É raro que a vítima sinta dor crônica nas costas ou no abdome. No entanto, quando o aneurisma se rompe de fato, o indivíduo queixa-se de náuseas, vômito, dor brusca e severa nas costas e no abdome, tontura, transpiração excessiva e batimentos cardíacos acelerados. Portanto, a hemorragia decorrente do rompimento pode colocar a pessoa em choque circulatório, muitas vezes fatal", adverte o médico.


Morte súbita
Inesperadamente, o aneurisma pode fazer vítimas fatais e esse é o destino mais comum para a maioria dos casos da doença em razão do intenso sangramento intra-abdominal e à falta de tempo para a realização do procedimento cirúrgico para conter a hemorragia. Belczak revela, ainda, que, mesmo com uma pequena porcentagem, os sintomas do aneurisma e do enfarte podem ser confundidos devido à dor torácica aguda. Na tentativa de evitar a morte, é imprescindível que o indivíduo procure um hospital que conte com uma equipe de cirurgia vascular.


Diagnóstico
No diagnóstico, três exames são necessários para avaliar os riscos da enfermidade e confirmar o quadro clínico: a ultrassonografia, a tomografia e a ressonância magnética. Realizados os testes, o tratamento tem início levando em conta o diâmetro e a localização. 
Nesses casos, o recomendado pelos especialistas é a cirurgia vascular, que envolve uma incisão abdominal, onde a artéria doente é substituída por uma prótese. Já no método endovascular, técnica nova e minimamente invasiva, o paciente é submetido à introdução de uma endoprótese por meio de um pequeno corte na virilha.


Cura
Embora assustador, o aneurisma, quando detectado precocemente, apresenta grandes chances de cura mediante a cirurgia. Assim, o especialista faz alguns alertas e recomenda uma melhor qualidade de vida como medida preventiva. 
"As pessoas com mais de 60 anos que nunca fizeram os exames, devem realizar a ultrassonografia do abdômen para excluir definitivamente a hipótese da doença. Cessar o tabagismo, controlar os níveis de colesterol e de hipertensão também são boas iniciativas. Porém, para aqueles que confirmaram o diagnóstico, contar com uma equipe profissional e um bom planejamento médico aumenta as chances do sucesso da cirurgia", finaliza (fonte: www.saudeempautaonline.com.br).


Fonte:Mogi News