quarta-feira, 11 de julho de 2012

Maioria defende Cidade limpa




No sentido horário: Cuco Pereira, Damásio, Delmiro e Inês; lideranças políticas defendem campanha de jornal / Fotos Arquivo


A maioria dos presidentes de diretórios de partidos de Mogi aprova o movimento feito por O Diário em favor de se manter a Cidade limpa durante a campanha eleitoral, no que se refere à panfletagem para distribuição de santinhos. Entretanto, representantes de algumas legendas veem algumas medidas com ressalvas, especialmente no que se refere à pintura de muros e colocação de placas pelas ruas. A resistência vem principalmente da oposição, como no caso do PT e do PPS, que defendem alguns destes recursos como alternativas para divulgação dos nomes dos candidatos. O único que afirma que vai utilizar todo tipo de propaganda é o PSOL.
Os líderes dos partidos que integram a coligação de apoio à candidatura à reeleição do prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) são totalmente contra a distribuição de santinhos, pinturas de muros ou de qualquer tipo de recurso que possa poluir Mogi. (Silvia Chimello)


Fonte:O Diário de Mogi

Eleições Patrimônio dos candidatos varia de 0 a R$ 1,5 milhão



Juntos, candidatos à prefeitura e vices somaram R$ 3,3 milhões. Alguns disseram não ter bens
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Marco Aurélio Bertaiolli (PSD): R$ 660 mil
As eleições ao Executivo municipal serão marcadas por uma grande disparidade no patrimônio dos candidatos a prefeito e vice. Enquanto alguns nomes declararam não ter nenhum tipo de bem, outros são milionários ou se aproximam desta classe econômica. Juntos, os seis postulantes a Prefeitura, mais os nomes indicados a vice, possuem R$ 3,3 milhões. Os dados foram divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do site. As informações são públicas e podem ser acessadas por qualquer pessoa pelo portal do TSE.


Entre os candidatos a prefeito, o representante do PSD, Marco Bertaiolli, que tenta a reeleição, informou ter um patrimônio de R$ 660 mil. Neste valor está incluída uma casa em Mogi, avaliada em R$ 198 mil, e um apartamento (R$ 61 mil). Bertaiolli também possui um imóvel em Guararema, orçado em R$ 60 mil, aplicações em bancos, e capital da empresa MB Comércio e Serviços LTDA. Na comparação com a declaração apresentada em 2008, houve um aumento de quase 23%. Quando concorreu ao primeiro mandato, o acúmulo dos investimentos totalizava R$ 537 mil.


O advogado Marco Soares (PT) possui um patrimônio de R$ 143,3 mil. Além de um veículo Meriva, avaliado em R$ 25 mil, o petista detém créditos em duas cadernetas de poupança.


O professor Jorge Paz (PSOL) informou à Justiça ter R$ 250 mil. A cifra representa um terreno e uma casa, ambos no bairro do Mogi Moderno.


Já o jornalista Mário Berti (PCB) tem um veículo, modelo Parati (R$ 20 mil). Quando concorreu em 2008, assegurou que não tinha bens. Edgar Passos (PSTU) disse ter uma moto (R$ 1,9 mil). Fernando Muniz (PPS) declarou não ter nenhum tipo de investimento.


Muniz, Paz, Passos, e Soares participam pela primeira vez de uma eleição e, por isso, não é possível comparar a evolução patrimonial.


Vice
A disparidade é ainda mais notória na comparação entre os candidatos a vice. O atual vice-prefeito José Antonio Cuco Pereira (PSDB), que ao lado de Bertaiolli busca um novo mandato à frente do Executivo municipal, informou ter um patrimônio avaliado em R$ 1,5 milhão. 
O tucano possui um apartamento no município de Bertioga (R$ 238 mil), e um em Mogi (R$ 130 mil), além de uma série de aplicações bancárias. O presidente do PSDB na cidade tem uma sala comercial no município, e três veículos - um Fiesta (R$ 26 mil), um Clio (R$ 28 mil) e um C4 Pallas (R$ 67 mil). Em quatro anos, Cuco teve uma variação negativa de quase meio milhão de reais. Em 2008, ele afirmou que possuía bens que juntos somavam R$ 2 milhões.


O candidato a vice na chapa de Marco Soares, Gilberto Moro (PTB), declarou ter R$ 766 mil. Somente a casa localizada no condomínio Real Park custa R$ 240 mil. Ele também informou ser dono de dois terrenos e um prédio residencial na cidade de Bertioga, que juntos valem R$ 454 mil, e ainda dois automóveis - um Jetta (R$ 37 mil) e um Xsara Picasso (R$ 35 mil). 
Cássia Fernanda (PSOL), Vicentina Martins (PSOL), Daniela Oliveira (PCB), e Aldenor França (PRTB), vice na chapa do PPS, informaram não possuírem bens.


Fonte:Mogi News




Duplo homicídio Assassino de irmãs vai a júri popular e pena pode ultrapassar os 90 anos


Pintor que matou Renata e Roberta Yoshifusa a facadas em novembro de 2011 pode ser julgado até fim do ano
Deize Batinga
De Mogi Das Cruzes
Divulgação
As jovens de 21 e 16 anos foram mortas dentro de casa
Um dia antes de completar oito meses da morte das irmãs Renata e Roberta Yoshifusa, de 21 e 16 anos, o pintor Antônio Carlos Rodrigues da Silva Júnior, conhecido como Tartaruga, teve o nome lançado no rol dos culpados. Isso significa que ele vai ser julgado pelo Tribunal do Júri pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado e dois estupros. A decisão foi do juiz da 2ª Vara Criminal do Fórum de Mogi das Cruzes, Gióia Perini. Com essa decisão, e pelo fato de Tartaruga estar preso, o Mogi News apurou que a expectativa é de que o julgamento seja realizado até o fim do ano. Caso ele seja condenado por todos os crimes, a pena dele pode ultrapassar os 90 anos.


O pintor está preso desde 12 de novembro e, por decisão do juiz, não terá o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Ele é acusado de ter estuprado e matado as irmãs na casa onde elas moravam com os pais, na rua Mariana Najar, na Vila Oliveira. No dia do crime, quando o pai das vítimas, Nelson Yoshifusa, chegou ao imóvel, o pintor teria tentado se passar por vítima e chegado a inventar um suposto assalto seguido de estupro, para justificar o que tinha ocorrido ali.


Depois de confessar os assassinatos, Tartaruga foi categórico em todos os depoimentos em negar ter praticado qualquer tipo de violência sexual com as irmãs, que ele conhecia há cerca de 15 anos. Para a polícia, no dia seguinte ao crime, ele teria dito que tirou as roupas das vítimas apenas para dar mais veracidade à versão de invasão do imóvel. No interrogatório que ele prestou no Fórum de Mogi, em março deste ano, um fato chamou a atenção. Ele sempre se tratava na terceira pessoa e teria justificado que algo ou alguma coisa o teria levado a cometer a atrocidade e a provocar ferimentos em si mesmo.


A reportagem procurou o advogado da família Yoshifusa, José Beraldo, para que ele comentasse a decisão, mas como o processo segue em segredo de Justiça, ele não pôde entrar em detalhes. "Nós sabemos que nada vai acalmar a dor dessa família, mas os pais esperam que a justiça seja feita com rigor". Até o fechamento desta edição, o Mogi News não conseguiu contato com a advogada de Tartaruga, Miriam dos Santos Basílio Costa.


Fonte:Mogi News


Suzano Pedido de Zé Cardoso será julgado em cinco dias úteis




Fábio Miranda
De Suzano
Daniel Carvalho


Cardoso continua na briga para tentar concorrer à prefeitura
A 181ª Zona Eleitoral de Suzano recebeu às 13h30 de ontem o mandado de segurança que garante ao empresário José Augusto Cardoso Filho (PSDB), o Zé Cardoso, ter o edital de candidatura pelo PSDB publicado, documento que havia sido julgado extinto pela Justiça Eleitoral na semana anterior.


Após receber cópia da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), a chefia do cartório afixou a determinação e o registro de candidatura será julgado novamente em cinco dias úteis, a contar de hoje. "Começa a contar amanhã (hoje), mas não somente a dele (Zé Cardoso) como de todas as outras também", explica a chefe da 181ª Zona Eleitoral, Imaculada Pires de Almeida.


Para o juiz Fernando Augusto Andrade Conceição, que tinha considerado inválido o registro de Zé Cardoso, o processo retorna à estaca zero. "Volta ao curso normal, junto com todas as demais", revela.


Na decisão que devolveu a Zé Cardoso a chance de ser o candidato tucano a prefeito de Suzano, a juíza relatora Clarissa Campos Bernardo explica que os documentos colecionados para sustentar o pedido de mandado são suficientes para solicitar essa medida. No despacho, a juíza também explica o fato de ter até o dia 8 de julho para que todas as candidaturas fossem julgadas, e o indeferimento ocorreu na sexta-feira, dois dias antes do prazo.


Por fim, o documento determina que o edital seja publicado no cartório suzanense. "Assim, a liminar pretendida comporta acolhimento, a fim de que se determine nova publicação do edital de registro de candidatos com a consequente abertura de prazo para impugnação, afastando, por ora, possível nulidade do ato".


Efeito imediato
Diferentemente do que ocorre na Justiça comum, onde há o efeito suspensivo, na eleitoral o efeito é imediato. "Qualquer decisão tem de ser acatada de imediato. Com isso, haverá outro julgamento dessa candidatura, não só a dele, mas das outras, e, ainda assim, o interessado poderá recorrer", revela Andrade Conceição.


O magistrado ainda explica que qualquer um dos candidatos pode pedir que a decisão seja refeita. "A parte que perdeu pode recorrer sim, pelo próprio Tribunal Regional Eleitoral, aliás não só ele, mas qualquer candidatura, seja ela deferida ou indeferida", finaliza o juiz eleitoral de Suzano. 


Fonte:Mogi News