sexta-feira, 10 de novembro de 2017

DESTAQUE: Na próxima semana, DER escolhe empresa para operar balança da Mogi-Guararema

9 de novembro de 2017  DESTAQUE  
Depois disso, se não houver recurso ou empecilho, os serviços devem ser reiniciados em poucos dias.  (Foto: Eisner Soares)
Depois disso, se não houver recurso ou empecilho, os serviços devem ser reiniciados em poucos dias. (Foto: Eisner Soares)

SILVIA CHIMELLO
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) poderá retomar as atividades no posto de pesagem de carga (balanças), instalado na Rodovia Henrique Eroles (SP-66), que interliga Mogi das Cruzes e Guararema, até o final deste ano. Segundo informações do órgão, o processo de licitação para escolha da nova empresa que realizará os serviços está na etapa final. A abertura das propostas está agendada para o próximo dia 16, na sede da Pasta, em São Paulo. Depois disso, se não houver recurso ou empecilho, os serviços devem ser reiniciados em poucos dias.

O Departamento explica que foi publicado no Diário Oficial do Estado, no último dia 7 de outubro, o edital para contratação da nova empresa para operação das balanças. O processo de concorrência havia sido iniciado em maio, mas um dos participantes entrou com representação contra o processo, motivo pelo qual o DER teve de aguardar a anuência do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para continuidade da licitação.

De qualquer forma, o DER informa que as estradas continuam sendo fiscalizadas com balanças móveis nas rodovias estaduais, evitando que veículos em situação irregular com excesso de carga coloquem em risco as condições de segurança da malha viária. Os postos fixos operam 24 horas por dia. Já os móveis funcionam de forma intercalada.

O posto da balança fixa instalado na Mogi Guararema não está operando desde meados de setembro, quando foi encerrado o contrato com a antiga empresa que era responsável pelos serviços, a Vetec Engenharia Ltda. A interrupção dos serviços provocou muitas críticas por parte de motoristas e usuários da estrada que alertam para problemas com a falta de fiscalização, já que sem o equipamento não é possível controlar ou impedir que caminhões com carga que ultrapassam o limite máximo estabelecido nas rodovias, que é de 23 toneladas, passem livremente pela via, que foi recapeada recentemente.

Questionado sobre as obras de duplicação da Rodovia Mogi-Dutra, no trecho entre Mogi e Arujá, o DER também não descarta a possibilidade de os trabalhos serem iniciados ainda neste ano. O Departamento explica que a análise das propostas apresentadas pelas empresas participantes da licitação das obras de duplicação da Rodovia Mogi-Dutra (SP-088), Edital nº LPI 003/2016, aguarda apenas a “não objeção” do Banco Mundial – Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD/MIGA). A licitação se encontra em fase final e todos os prazos do processo e das obras anunciados estão mantidos.

SERVIÇOS
O DER informa ainda que mantém os serviços mecânico e de guincho por meio das Unidades Básicas de Atendimento (UBAs) em todas as rodovias administradas pelo órgão no Alto Tietê, com exceção do serviço de ambulância, no trecho de serra da Rodovia Mogi-Bertioga, que era realizado por um veículo que atendia a região da Riviera de São Lourenço.

Segundo explicações, o serviço foi suspenso porque o Departamento decidiu adotar o mesmo procedimento de atendimento aos usuários das rodovias paulistas sob sua administração, que usa ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros para as ocorrências.

A decisão do DER foi crítica por usuários da estrada e ganhou destaque no noticiário do litoral depois de um acidente que aconteceu no final de semana, na Mogi-Bertioga, pela demora registrada para retirar o corpo de uma vítima fatal e os veículos a fim de restabelecer o trânsito. Bertioga também não conta com o Samu. A situação tende a ficar ainda mais complicada, principalmente neste final de ano, quando as estradas têm mais movimento e os riscos de acidentes e de quebra de veículos são maiores. 

Fonte:O Diário de Mogi

QUADRO DESTAQUE: Acordo deve eleger Pedro Komura para a presidência na Câmara de Mogi em 2018

9 de novembro de 2017  QUADRO DESTAQUE  
Komura faz planos para tornar o Legislativo mais moderno e sustentável durante sua gestão. (Foto: Eisner Soares)
Komura faz planos para tornar o Legislativo mais moderno e sustentável durante sua gestão. (Foto: Eisner Soares)

SILVIA CHIMELLO
O candidato à presidência da Câmara de Mogi, vereador Pedro Komura (PSDB), faz planos para tornar o Legislativo mais moderno e sustentável durante sua gestão. Ele já definiu quase toda a mesa diretiva que deverá ser eleita com ele para administrar a Casa no próximo ano. A escolha de seu nome já é praticamente certa por conta do acordo entre as maiores bancadas do Legislativo, que fazem rodízio dos partidos no cargo.

A futura mesa da Câmara deverá ter como primeiro vice o vereador Jean Lopes (PCdoB), como primeiro secretário o vereador Protásio Ribeiro (PSD) e na primeira secretaria a vereadora Fernanda Moreno (PV). Só falta agora definir o nome do 2º vice. A vaga deve ser decidida entre os vereadores José Francimário Vieira (PR), o Farofa, e o Diego Martins (PMDB), o Diegão. A eleição será realizada no dia 13 de dezembro, às 15 horas, na penúltima sessão deste ano. Os trabalhos legislativos de 2018 se encerrarão no dia 19 do próximo mês.


O presidenciável explica que para fechar o acordo para um consenso já conversou com a maioria das bancadas, que confirmou o apoio à indicação do nome dele, feita pelo PSDB. Por isso, está traçando as meta para sua gestão.

A intenção dele é tornar a Câmara a digital. “Queremos agilizar os trabalhos e implantar sistemas que possam facilitar todo o processo, seguindo a mesma linha do Judiciário, que informatizou o sistema com a digitalização dos processos. Quanto menos papel melhor porque esse é o futuro”, ponderou.

Komura também quer resgatar a memória do Legislativo. Isso segundo ele será feito também com uso de tecnologia para recuperar e organizar todo o acervo da Casa, que acumula pilhas de papéis em uma sala usada como espécie de arquivo morto, onde há documentos antigos e muitos registros históricos.

Para tornar as sessões mais ágeis, ele disse que estuda uma mudança no formato e no próprio regimento interno, promovendo uma espécie de rodízio entre os vereadores para o uso da tribuna. Cada um dos 23 vereadores tem direito a se inscrever para discursar por 10 minutos. Antes eram poucos os que usavam esse tempo, mas depois que os trabalhos passaram a ser televisionados, muitos vêm utilizando o espaço como vitrine para defender suas posições e conseguir maior visibilidade, tornando as sessões cansativas.

Outras propostas estão relacionadas a projetos para melhorar a acessibilidade do plenário, além de demais melhorias no prédio. Komura, que também é empresário no Município, disse que avalia outras propostas para ajudá-lo a fazer uma administração dinâmica, equilibrada e sustentável.

Fonte:O Diário de Mogi