terça-feira, 5 de julho de 2016

Ferraz: Maioria de vereadores absolve Filló em processo de cassação

Ferraz:
Maioria de vereadores absolve Filló em processo de cassação
Dos 17 parlamentares que participaram da sessão, nove votaram contra a perda de mandato e oito foram a favor
Foto: Daniel Carvalho


Sessão extraordinária de ontem durou quatro horas; advogado de Filló, Thiago Machado, apresentou a defesa
A Câmara de Ferraz de Vasconcelos votou pelo arquivamento do processo de cassação do prefeito afastado Acir Filló (sem partido). Dos 17 vereadores que participaram da sessão extraordinária, nove votaram contra a perda de mandato e oito se colocaram a favor. Apesar da decisão favorável, Filló continua afastado do cargo por determinação da Justiça.
Para que ele fosse cassado eram necessários 12 votos favoráveis. A sessão, que durou cerca de quatro horas, foi acompanhada por cidadãos de Ferraz que permaneceram do lado de fora da sede do Legislativo depois que o limite de ocupação do plenário foi atingida.
A decisão de arquivar o pedido de cassação deixou a maior parte do público revoltada. O parecer da Comissão Processante (CP) era favorável à perda do mandato de Filló.
A sessão, iniciada por volta das 9 horas, foi aberta pelo presidente da Câmara, vereador Roberto Antunes de Souza (SD). A CP investigou denúncia de irregularidades na contratação da empresa de call center Tamires Brito de Souza-ME, que recebeu R$ 672,5 mil, mas não teria prestado o serviço.
O relator da CP, vereador Aurélio Costa de Oliveira (PPS), o Aurélio Alegrete, ficou responsável por fazer a leitura da denúncia, das alegações finais e do relatório conclusivo. Depois dessa etapa, foi dada a oportunidade para que os parlamentares se manifestassem sobre o processo, no entanto, eles abriram mão de se pronunciar.
Depois de um intervalo de 30 minutos, os advogados do prefeito afastado puderam apresentar a defesa. Durante 50 minutos, Thiago Silva Machado defendeu o prefeito. "A comissão não estava preocupada em apurar os fatos da forma devida, mas sim em acelerar o procedimento por causa do prazo decadencial", afirmou.
Para o vereador Edson Khouri (PSB), a cidade "perdeu um momento histórico" por causa da decisão de não cassar Filló. "Os vereadores perderam a oportunidade de fazer jus ao que a população pede", avaliou.
O vereador Claudio Moreira (PT) também se posicionou a favor do parecer da CP. "Não concordo com a defesa. Acho que foi dado o prazo legal para que o denunciado se apresentasse e se defendesse. Em inúmeras situações ele foi chamado para depor na CP e não compareceu", ressaltou.
A vereadora Ana Acilda Alves da Silva (PV) votou contra a cassação de Filló. Ela argumentou que os erros apontados pela defesa do prefeito afastado basearam sua decisão.
"Cada vereador vota com sua consciência. Para mim (o resultado) não surpreendeu. Estamos fazendo uma avaliação política e não criminal, pois isso cabe à Justiça", acrescentou.
Alguns posicionamentos surpreenderam durante a votação, como o do vereador Juracy Ferreira da Silva (PMDB), que foi secretário de Filló e votou a favor de sua cassação. Prevista para durar o dia todo, a sessão extraordinária se encerrou às 13 horas.
Prefeito afastado diz voltar até 6ª
O prefeito afastado Acir Filló (sem partido) acompanhou a votação do processo de cassação no prédio da Câmara de Ferraz de Vasconcelos ao lado de sua esposa, Viviane dos Santos
O prefeito afastado Acir Filló (sem partido) acompanhou a votação do processo de cassação no prédio da Câmara de Ferraz de Vasconcelos ao lado de sua esposa, Viviane dos Santos. Após o resultado, que arquivou o pedido de perda do mandato, ele comemorou a decisão e anunciou que disputará as eleições municipais de outubro.
Filló afirmou que voltará ao cargo até o fim da semana. Questionado sobre a expulsão do PSDB, o prefeito afastado garantiu que ainda é filiado ao partido tucano e que conta com o apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Para Filló, os vereadores "fizeram Justiça" ao votar contra ao processo de cassação. "Não houve crime algum. O que ocorreu foi uma denúncia 'politiqueira'. A Câmara arquivou e a Justiça também vai. Em poucos dias volto ao cargo e retomo o trabalho. Sou candidato e vou ganhar a eleição", afirmou.
O prefeito afastado disse que alguns dos votos surpreenderam, como o do ex-secretário de Governo e Saúde, vereador Juracy Ferreira da Silva (PMDB), que se manifestou pela cassação. "Se houve erro, ele participou e votou contra si, pois tomava conta das coisas quando era secretário de Governo", disse.
Filló informou que voltará ao cargo em quatro ou cinco dias. Ele disse que durante seu mandato realizou obras importantes. "O que realizei com nossa equipe vale por 20 anos de desenvolvimento. Vou buscar um novo mandato, tomarei cuidado e saberei com quem me relacionar".
De acordo com Filló, a Executiva Estadual do PSDB "desqualificou" o processo de expulsão. Depois da votação, o prefeito afastado cumprimentou as pessoas que acompanharam a sessão. Parte dos moradores que estavam em frente da sede do Legislativo reprovou a atitude. (L.N.)
Veja como votou cada vereador
• A favor de Filló
Ana Acilda Alves da Silva (PV)
Cícero Rodrigues da Silva (PROS)
Clenilson Lima Dias (PSDB)
José Nelson Ferreira (PRB)
Marcos Antonio Castello (SD)
Roberto Antunes de Souza (PSDB)
Silas Farias (PSD)
Walter Marsal Rosa (PROS)
Willians Santos (PSB)
• Contra Filló
Aurélio Costa de Oliveira (PPS)
Claudio Ramos Moreira (PT)
Edson Elias Khouri (PSB)
Henrique Marques (PPS)
Juracy Ferreira da Silva (PMDB)
Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB)
Luiz Tenório de Melo (PR)

Maria Simplício Nascimento (PT)

Fonte:O Diário de Mogi

CIDADES: Conheça Marcus Melo, pré-candidato do PSD

CIDADES:
Conheça Marcus Melo, pré-candidato do PSD

 3 de julho de 2016  Comentários (0)  Cidades, QUADRO DESTAQUE  Like
Marcus Melo é advogado e administrador. (Foto: Elton Ishikawa)
Marcus Melo é advogado e administrador. (Foto: Elton Ishikawa)

Marcus Vinícius de Almeida e Melo, registrado em Biritiba Mirim, nasceu na antiga Maternidade Mãe Pobre, em 1º de setembro de 1972. “Minha mãe se lembra que, de seu quarto, ouvia os sons do desfile cívico de aniversário de Mogi, que acontecia naquele dia”, conta ele.

A sua ligação com Biritiba Mirim vai além do simples registro civil. Lá viveram – e ainda vivem – alguns de seus familiares ligados à política. O atual prefeito, Carlos Alberto Taino Júnior, o Inho, é seu primo.

Já o tio, José Oliva de Melo Júnior, o Zezé, primeiro prefeito da Cidade depois da emancipação de Mogi, teve um final trágico: foi assassinado durante comício na Vila Operária, em 1998.

A tragédia havida com o tio não interferiu na sua decisão de se candidatar a prefeito. “Não consigo enxergar isso em Mogi”, assegura ele, avalizado pelos familiares.

A princípio, ele deveria ser o vice de Téo Cusatis, atual secretário de Saúde, numa dobradinha que não se concretizou pela insistência de Junji Abe em se candidatar a prefeito e pela desistência do próprio Cusatis.

Sem Téo, ele se transferiu para o PSDB para ser vice de Junji, que também acabou abandonando a candidatura, sob forte pressão do PR. Passou então a ser a bola da vez, tendo como vice o vereador Juliano Abe. Ao deixar a campanha, Junji (pai de Juliano) disse não desejar que seu partido escolhesse “um poste” para seu lugar.

Questionado sobre isso, o pré-candidato rebate de pronto:
“Se existe algum poste, com certeza não serei eu; só se existir em algum outro partido. Eu tenho muita experiência para administrar Mogi”.

Também evita falar de adversários. Prefere comentar sobre o trabalho na definição do de aliados que lhe garantam a eleição e “dar continuidade à atual administração”. “Nosso objetivo não é fazer alianças a qualquer custo, mas manter diálogo com pessoas que queiram caminhar com o nosso grupo”, afirma o próprio, que já elegeu a questão da mobilidade urbana como o grande problema ser enfrentado.

Outro grande desafio, na sua opinião, será administrar o próprio orçamento que chegará corroído pelos efeitos da crise econômica, provocando desemprego e desindustrialização. “Quem não souber ajustar despesas com receitas, certamente enfrentará problemas que poderão provocar sérios transtornos à administração”, diz.

E a campanha, será na base do “bateu, levou”? Ele assegura que saberá lidar com as críticas, comparecerá aos debates e apostará no conhecimento adquirido sobre a máquina administrativa como trunfo nos embates pré-eleitorais.

Além disso, sabe que terá sempre a seu lado o prefeito Bertaiolli que vem se comprometendo a “fazer de tudo para eleger” seu sucessor.
O jogo está só começando.

Fonte:O Diário de Mogi

CIDADES Deputado solicita R$60 mil ao Estado para ajudar Apae

CIDADES:
Deputado solicita R$60 mil ao Estado para ajudar Apae

 5 de julho de 2016  Comentários (0)  Cidades  Like
Em resposta aos pedidos de ajuda da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Mogi das Cruzes, o deputado estadual Marcos Damásio (PR) fez uma indicação (número 848/2016) ao governador Geraldo Alckmin solicitando a liberação de uma verba emergencial de R$ 60 mil para a entidade.

Nas últimas semanas, O Diário tem apresentado uma série de reportagens sobre as dificuldades de manutenção da Apae. Uma das médicas foi demitida e a entidade amarga um deficit mensal, gerado pela redução das doações recebidas anteriormente.

Uma outra medida, conta o deputado, foi incluir R$ 60 mil entre as emendas individuais a que têm direito os parlamentares paulistas. Por último, ele iniciou uma ação em parceria com o presidente da Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab), Osvaldo Baradel. A ideia é que a entidade divulgue entre as empresas associadas o projeto “Parceiro Social Apae”, promovido pela entidade com o objetivo de captar parcerias na iniciativa privada para manter o seu atendimento.

“São 47 anos de atuação em nosso município e não podemos perder esse atendimento. A entidade, inclusive, está com novos projetos, como o atendimento precoce a bebês de até 3 anos de idade, o que nos levou a fazer um projeto de lei (número 441/2016) para que seja criada uma estrutura permanente no Estado para garantir a esta faixa etária acesso ao atendimento especial de caráter educacional, assistencial e multidisciplinar”, explicou Damásio.

Perfil
Atualmente, a Apae atende 593 alunos com idades entre 3 anos e 29 anos e 11 meses, na sede da Rua Carmem Moura Santos, 134, no Centro, e outros 110, com idade acima dos 30 anos, no Núcleo Rural, na Vila Moraes, por meio do Programa Socioeducacional para Adultos.

Além disso, a unidade mogiana tem uma fila de espera de 100 pessoas. A falta de recursos impede que o atendimento seja ampliado na entidade.

Fonte:O Diário de Mogi