Por MARÍLIA LOPES, estadao.com.br, Atualizado: 26/10/2010 14:06
O senador Romeu Tuma, de 79 anos, morreu no início desta tarde. Ele estava internado desde o início de setembro no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Na véspera do primeiro turno da eleição, dia 2 de outubro, o então candidato a reeleição para o Senado foi submetido a uma cirurgia para a colocação de um dispositivo de assistência circulatória. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. Segundo informações do Senado, o corpo do senador será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
MP pede ação civil contra Marcelo Candido e Lucia
Promotora solicita o afastamento da secretária, o término do contrato com a empresa concessionária da Zona Azul e que a Polícia Civil investigue as denúnicas contra a Setrans
Vivian Turcato
De Suzano
De Suzano
Esse pedido tem como base o inquérito civil nº 51/10, que investigou supostas irregularidades na pasta. Além disso, o MP pede que a Delegacia Seccional de Mogi instaure inquérito policial para investigar Candido, Lucia, o ex-secretário da pasta, Celso Luiz Cosenza, a funcionária da DCT Sheila Adriana Pereira da Costa, e o administrador da empresa, Paulo Eduardo Luquetti.
A promotora responsável pelo caso, Celeste Leite dos Santos, pede o afastamento imediato de Lucia e Lígia, assim como o término do contrato entre a administração municipal e a empresa concessionária da Zona Azul. De acordo com ela, o fato de Candido ainda manter Lucia à frente da Setrans pode ser considerado um ato de improbidade administrativa. No documento, Celeste enumera diversas irregularidades cometidas pela Setrans com o consentimento de Lucia.
O MP também solicita que sejam anulados todos os autos de infração lavrados com base em aviso de irregularidade da DCT e que os réus condenados devolvam ao erário todo o valor recebido pela Zona Azul que não tenha sido depositado em favor do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset), no período de 2007 a 2010.
A Prefeitura de Suzano e a DCT deverão devolver aos consumidores todo o valor arrecadado irregularmente com base em avisos de irregularidade lavrado pela empresa. Todos os réus poderão ser condenados a pagar R$ 200 mil. Lucia poderá perder a função pública, ter suspensos os direitos políticos de oito a dez anos e ser obrigada a pagar uma multa civil de três vezes o valor do acréscimo patrimonial, corrigido para os dias atuais.
Mogi News - 26/10/2010
Erenice e Paulo Preto marcam duelo na TV
Ao falar sobre o programa federal de expansão da banda larga de internet, Serra lembrou que o projeto era de responsabilidade da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, 'que hoje (ontem) prestou depoimento na Polícia Federal'.
Foi a primeira referência ao escândalo que derrubou a sucessora de Dilma na Casa Civil. Suspeita de tráfico de influência, Erenice é alvo de inquérito na PF.
Dilma retrucou que, enquanto Erenice prestava depoimento à PF, ninguém investigava o ex-diretor da Dersa (estatal paulista do setor rodoviário) Paulo Vieira de Souza, ligado ao PSDB.
A candidata do PT voltou a apontar Souza, conhecido como Paulo Preto, como pivô de supostos desvios. Segundo a revista IstoÉ, tucanos o acusaram de recolher recursos para a campanha de Serra e de não repassá-los para os cofres tucanos.
'Quando ele ameaça, vocês recuam', afirmou Dilma, em referência ao fato de Serra, em um primeiro momento, negar conhecer Paulo Preto, e a seguir sair em sua defesa.
No debate, o tucano reiterou que nunca conheceu o ex-diretor da Dersa pelo apelido de Paulo Preto, que qualificou como 'preconceituoso e racista'. Afirmou ainda que o desvio de recursos da campanha não existiu e, se tivesse ocorrido, seria vítima disso. 'Vocês inventaram isso', atacou.
Setor elétrico. No contra-ataque, Serra acusou Dilma de ter 'como braço direito um sujeito que já deu vários golpes'. Foi uma referência a Valter Cardeal, assessor de Dilma no Ministério de Minas e Energia, que é acusado por um banco alemão de ter conhecimento de fraudes em um projeto de financiamento de uma usina no Brasil.
O caso foi exposto recentemente em reportagem da revista Época. Na ocasião, Dilma saiu em defesa de Cardeal e disse que o banco, que foi prejudicado ao liberar recursos com base em garantiras falsas de uma empresa estatal, tem interesses em envolver autoridades brasileiras no escândalo para elevar suas chances de reaver os prejuízos.
Petróleo. A destinação que deve ser dada pelo futuro governo ao petróleo do pré-sal foi outro item que provocou ataques acalorados. O candidato do PSDB afirmou que o PT o acusa de querer 'privatizar' o pré-sal, mas se utilizou do modelo de concessões vigentes desde o governo Fernando Henrique Cardoso para ceder áreas de exploração para 108 empresas privadas.
Dilma, nesse momento, acusou Serra de procurar confundir os telespectadores. 'Considero que você está fazendo uma deliberada enrolação.' Ela afirmou que, após a descoberta do pré-sal, o modelo de exploração foi alterado justamente para impedir que empresas estrangeiras ficassem com o 'bilhete premiado' da nova reserva de óleo.
Logo no início do programa, exibido pela TV Record, Dilma assumiu a ofensiva ao criticar uma resposta de Serra a respeito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 'Você está enrolando', atacou a petista, que, dessa vez, evitou acusar o adversário de 'tergiversar' - termo utilizado por ela em debates anteriores.
A candidata do PT também cobrou de Serra a retirada de uma ação direta de inconstitucionalidade impetrada pelo DEM contra o Prouni, programa de distribuição de bolsas para estudantes pobres.
O DEM é o partido do vice de Serra, deputado Índio da Costa (RJ). O tucano negou que a ação tenha essa intenção e se comprometeu a manter e a ampliar o Prouni.
estadao.com.br, Atualizado: 26/10/2010 1:47
Metalúrgicos fazem manifestação hoje e ameaçam entrar em greve
Guilherme Peace
Da reportagem local
Da reportagem local
A categoria pede aumento de 10%, mais o ajuste de inflação, que ainda não foi definido. "Se não tivermos uma proposta satisfatória, faremos greve", afirmou Torres, categórico, esperando que os representantes das empresas patronais apresentem novas propostas.
Na quinta-feira, o sindicato se reuniu com representantes e um dos grupos ofereceu aumento de 2,5%, mais ajuste da inflação, que seria em torno de 7%, o que foi recusado.
O presidente do sindicato afirmou ainda que uma greve agora seria prejudicial. "Estamos em pico de produção. Há muitos pedidos para atender e horas extras para os metalúrgicos cumprirem", explicou. Para ele, a participação dos metalúrgicos na recuperação do Brasil pós-crise foi de suma importância e, por isso, é necessário que a categoria seja beneficiada por suas reivindicações. "Procuramos ao máximo o entendimento, para que não haja greve".
De acordo com o gerente-regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Manoel Camanho, a ação manifestante de hoje será para informar as negociações e não há risco de greve. "Legalmente, só é permitido haver greve caso não haja negociação entre as partes, o que não é o caso", disse Camanho. "Como ainda não há valores definidos para a inflação, nenhuma proposta foi apresentada regionalmente", acrescentou.
Mogi News - 26/10/2010
Dilma e Serra lembram escândalos e se acusam de mentir em debate
Carlos Bencke e Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em São PauloDo UOL Eleições
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Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) se enfrentaram no debate promovido pela Rede Record nesta segunda-feira (25) |
O debate da TV Record com os presidenciáveis, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), foi marcado pela denúncias de corrupção que envolveram antigos assessores da ex-ministra da Casa Civil e do ex-governador de São Paulo. Em outro momento do encontro, a petista acusou o tucano de agredi-la pessoalmente e de mentir. O segundo colocado nas pesquisas disse que a rival é uma "profissional nessa arte [dizer inverdades]". O evento desta segunda-feira (25) é o penúltimo da disputa.
Os candidatos centraram seus comentários mais duros, logo no primeiro bloco, na ex-ministra Erenice Guerra e em Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto,que trabalhou na Dersa, a empresa de estradas paulista.Erenice é acusada de ter feito tráfico de influência na Casa Civil e de ter admitido seu filho, Israel, e amigos dele na pasta. O ex-diretor da Dersa é suspeito de ter arrecadado ilegalmente R$ 4 milhões que seriam destinados a campanhas tucanas. Ambos os personagens apareceram nos programas de Dilma e de Serra no horário eleitoral obrigatório.
Atrás nas pesquisas, Serra trouxe para o debate as acusações de tráfico de influência na Casa Civil durante o período em que Erenice, ex-assessora de Dilma, esteve à frente da pasta. Para o tucano, a adversária levanta acusações contra ele para que os eleitores tenham a impressão de que os candidatos são iguais. “Foi ela que teve como braço direito uma mulher que montou um esquema amplo de corrupção”, disse.
Dilma respondeu lembrando que Erenice deu depoimento à Polícia Federal poucas horas atrás. “E que dizer do Paulo Preto que não depõe?”, questionou ela, citando o ex-diretor da empresa de estradas paulistas, a Dersa. “O candidato Serra quando está pressionado, usa essa história de trololó. [Paulo Preto] é braço direito, esquerdo e se duvidar é a cabeça também”, disse a líder nas pesquisas.
“Logo que ele chegou na Dersa, mudou os termos de um contrato. A parte sul do Rodoanel de São Paulo teve três vigas que caíram e um dos motivos levantados é material de baixa qualidade”, afirmou ela. “Nunca viga cair e ser um exemplo de gestão primorosa do candidato Serra”, disse, em referência a um incidente ocorrido na obra que foi vitrine do tucano no governo de São Paulo.
Serra chamou as acusações de Dilma de “rosário de mentiras”. “Vocês inventaram uma coisa de que teria havido uma contribuição para a campanha que eu não teria recebido e que ele teria recebido. Ele está citado numa operação que a Policia Federal fez e está investigando. Quem tem de investigar é a Polícia Federal”, disse o tucano. “A Dilma está enrolada nessa história toda e aí fica procurando pretexto para atacar os outros.”
Agressão pessoal e mentira
No segundo bloco do debate, Dilma acusou o adversário de agredi-la pessoalmente. A petista fez o comentário após Serra dizer que ela era uma “profissional nessa arte [de mentir]”. “O nível de agressão pessoal é muito alto por parte do candidato”, disse Dilma.
O novo embate ocorreu enquanto os candidatos discutiam a Petrobras. Dilma afirmou que Serra, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, pretendia mudar o nome da empresa para Petrobrax e privatiza-la. “Ela inventa, fabula porque não tem como me atingir na administração pública”, afirmou o segundo colocado nas pesquisas.
Logo no início do bloco, Serra disse que não entendia como Dilma podia acusá-lo de ser privatista enquanto a própria candidata havia entregado a “exploração do petróleo para 108 empresas privadas”. A petista se defendeu dizendo que as regras eram diferentes antes da descoberta do pré-sal.
“Tínhamos uma regra que o senhor Serra e o senhor FHC haviam criado que valia para o petróleo de baixa qualidade”, disse. E completou: “Quando descobrimos esse bilhete premiado [o pré-sal] nós mudamos as regras”. Segundo Dilma, Serra tenta “fazer essa confusão entre o petróleo que existia antes e o pré-sal" para "deliberadamente esconder a realidade”.
26/10/2010
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