terça-feira, 28 de setembro de 2010

CQC questiona Candido sobre acessibilidade

Programa da Band veio a Suzano gravar o quadro "Proteste Já" sobre o problema enfrentado pelos deficientes no transporte público do município.


Proteste Já: Entre os ouvidos por Danilo Gentili
para a matéria estava o vereador Lacerda.
O repórter do CQC Danilo Gentili fez uma "visita surpresa" ao prefeito de Suzano, Marcelo Candido (PT), na tarde de ontem, para gravar uma matéria do quadro "Proteste Já". Contudo, o petista evitou "acareação" com o presidente da Câmara, Israel Lacerda (PDT), sobre de quem seria a responsabilidade acerca da situação em que vivem os deficientes físicos diante da falta de acessibilidade no transporte público, tema da reportagem. A matéria será veiculada pela Band na próxima segunda-feira.
O DAT foi a única a acompanhar a gravação. Quando Gentili saiu do gabinete de Candido, foi questionado do assunto da matéria. "Viemos falar com o prefeito sobre a falta de acessibilidade aos deficientes físicos", contou. "Ele disse que não consegue fazer nada para melhorar isso por dois motivos: por estar preso a um contrato de 14 anos com a empresa (Viação Suzano Ltda.) e porque a Câmara sempre nega os projetos que ele apresenta".
Gentili, ao saber que Lacerda estava em seu gabinete, decidiu "confrontar" o vereador. Para isso, sentou em uma cadeira de rodas para se encontrar com o parlamentar. Ao ser questionado pelo repórter sobre a situação que envolve a Visul, o Executivo e o Legislativo, Lacerda falou que nada é feito por causa da "má vontade" de Candido. "É uma situação complicada. Não há políticas públicas para esse assunto. O prefeito não faz o papel dele", disse o vereador.
O repórter do CQC contou a Lacerda que Candido prometeu na gravação que em até 20 dias protocolaria um projeto em prol aos deficientes. "Se isso acontecer eu me comprometo a votar em regime de urgência", disse Lacerda. Gentili, então, sugeriu uma "acareação" entre os dois.
Toda a equipe se dirigiu ao gabinete de Candido e por 10 minutos esperaram por uma resposta, até que o chefe de gabinete, André Rota Sena, informou que Candido não receberia Gentili nem Lacerda. "Ele já atendeu vocês e agora está ocupado", disse. "Eu trouxe aqui o Legislativo para quebrar a barreira entre os poderes e o prefeito não vai nos atender?", questionou Gentili. "Olha que isso foi um pedido do prefeito. Ele falou que precisava da nossa ajuda para falar com a Câmara".
 
 
 
 
Vivian Turcato de Suzano - Diário do Alto tiête 25/09/2010

Poupatempo fica pronto em 90 dias

Secretário visitou área onde será instalado o posto de serviços e estabeleceu três meses como prazo máximo para conclusão.

                                                 Mauricio Sumiya
Agilidade: Monteiro apresentou a planta do posto
 de serviços que está em fase de instalação em Mogi

A instalação da estrutura do Poupatempo de Mogi das Cruzes será concluída em até 90 dias. A expectativa foi revelada ontem pelo secretário estadual de Gestão Pública, Marcos Antonio Monteiro, durante uma vistoria no Hipermercado D´Avó do centro, onde o órgão funcionará.
Monteiro anunciou a conclusão do projeto executivo e apresentou a planta do posto de serviços a ser instalado na área de 2,5 mil metros quadrados onde hoje funciona o setor de eletrodomésticos do supermercado. Ele também explicou que uma licitação será aberta em 30 dias para contratar o consórcio de empresas que será responsável pela instalação, contratação de funcionários e manutenção do posto por um período de cinco anos. O investimento é estimado em R$ 5 milhões.
Segundo o secretário, as condições da área oferecida - com toda a infraestrutura do supermercado - permitirão a rápida conclusão do projeto, limitando os imprevistos à licitação. "Em tempo normal, até novembro estaremos com esse pessoal contratado. Sobre as obras, aqui, a intervenção física é baixa e, por isso, de 60 a 90 dias são suficientes para entregar a obra", afirmou.
erão 74 funcionários terceirizados, além de outros 36 servidores do governo do Estado, atuando no Poupatempo de Mogi. "Teremos aqui 110 pessoas", disse Monteiro. Ele também prometeu agilidade na preparação dos profissionais. "O treinamento leva de 20 a 45 dias".
Embora tenha demonstrado otimismo quanto à conclusão das obras, o secretário evitou fixar uma data para o início das atividades. "Nossa expectativa é o quanto antes. O orçamento está garantido. Depende do quanto nos vamos conseguir agilizar o processo que passa pela customização [do projeto executivo] pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, pelo processo licitatório, a contratação da empresa e as obras".
Monteiro ainda definiu a construção da infraestrutura que abrigará a unidade como a parte mais fácil do processo. No entanto, o secretário alertou para eventuais dificuldades para a instalação do sistema de comunicação. "Teremos é uma intervenção pesada em logística. Tem muita fibra ótica que precisará entrar aqui".


Ampliação

O Poupatempo mogiano reunirá diversos serviços públicos, entre os quais estão: Acessa São Paulo (acesso gratuito à internet), Banco Nossa Caixa, CDHU, Detran, E-Poupatempo (serviços públicos eletrônicos), Instituto de Identificação, Secretaria do Emprego e Secretaria da Fazenda do Estado.
Monteiro explicou que, em algumas unidades, serviços do governo federal e da própria Prefeitura são incluídos no projeto. Em Mogi, entretanto, a ampliação do posto estaria condicionada ao aval do Hipermercado D´Avó. "Sempre existe a possibilidade de ampliar, o problema é que aqui estamos com um terceiro. Há que se debater o interesse comercial disso".
O Hipermercado D´Avó não cobrará aluguel do espaço cedido ao governo estadual. Em contrapartida, a Prefeitura de Mogi das Cruzes isentou a área da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) - o restante do imóvel continuará sendo tributado. Além disso, o supermercado será beneficiado com o fluxo de pessoas que o Poupatempo atrairá: até 5 mil por dia.



CLAYTON CASTELANI

Da reportagem local - Moginews 28/09/2010

Orçamento de 2011



Vereadores podem ter direito a R$ 1,6 milhão em emendas em 2011





O presidente da Câmara de Mogi das Cruzes, Mauro Araújo (PSDB), confirmou ontem que está perto de fechar um acordo com o Executivo para que os vereadores passem a ter direito a apresentarem emendas ao Orçamento municipal. O valor estaria limitado a aproximadamente R$ 100 mil para cada um dos 16 parlamentares. O assunto pode ser debatido hoje, quando Araújo despacha com o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM).
"Temos um acordo muito próximo do valor. Já conversamos várias vezes durante o ano sobre esse assunto. Devemos agora, durante essa semana, dar a palavra final sobre essa situação", confirmou Araújo.
Ainda ontem, a Câmara informou que deve receber da Prefeitura até a próxima quinta-feira o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2011. O orçamento previsto para o próximo ano é de R$ 809 milhões. Confirmado o valor almejado pela Câmara, R$ 1,6 milhão desse total seria destinado a investimentos determinados diretamente pelos vereadores.
A apresentação de emendas parlamentares para obter verbas diretamente do orçamento do município recursos para ações definidas pelos próprios vereadores é uma medida inédita na cidade. "É o primeiro ano que isso vai acontecer. Não vai ser nada tão significativo. Os vereadores também vão aprender a trabalhar com esse novo sistema. Eu acredito que será uma grande conquista da Câmara Municipal. O prefeito entendeu isso e achou justa a nossa reivindicação".
Araújo também explicou como o sistema funcionará. "Os vereadores vão apresentar as emendas e vão poder escolher, dentro de um valor pré-determinado, alguma coisa que eles gostariam para ser realizada no ano seguinte. Então, o vereador passa a ter uma forma de trabalhar diferente, podendo assumir compromissos com a população".
A Prefeitura de Mogi deve encaminhar até à próxima quinta-feira à Câmara Municipal o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2011. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, que participou ontem de uma audiência pública no Legislativo, o texto está pronto e foi apresentado em audiência pública, com valor previsto de R$ 809 milhões. "Estamos aguardando o envio do orçamento para que possa ser avaliado, mas pelo que a Prefeitura nos informou, a perspectiva é muito positiva. Mogi tem crescido bastante, atraído novas empresas, e isso se reverte em mais arrecadação, que propicia mais qualidade de vida para a população sem aumentar os impostos", destacou o vereador Pedro Hideki Komura (PSDB), presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Câmara. (C.C.)


de Guilherme Berti, 28/09/2010 Mogi News

Vantagem de Dilma sobre a soma dos adversários cai a 2 pontos, diz Datafolha

DE SÃO PAULO

A seis dias da eleição, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, já não tem mais garantida a vitória em primeiro turno, revela nova pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país. Segundo o levantamento, Dilma agora perde votos ou oscila negativamente em todos os estratos da população.
Nos últimos cinco dias, Dilma perdeu três pontos percentuais entre os votos válidos (exclui brancos, nulos e indecisos) que decidirão o pleito. Ela recuou de 54% para 51% --e precisa de 50% mais um voto para ser eleita.
Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, Dilma pode ter 49% dos votos válidos. Ou 53%, o que a levaria ao Planalto sem passar por um segundo turno eleitoral.

Ainda considerando os votos válidos, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, apenas oscilou positivamente, de 31% para 32%.



Marina Silva, do PV, também oscilou positivamente dentro da margem de erro. Passou para 16%, ante os 14% que tinha na última pesquisa, realizada entre os dias 21 e 22 de setembro.
Houve queda ou oscilação negativa para a candidata escolhida pelo presidente Lula para sucedê-lo em todos os estratos da população, nos cortes por sexo, região, renda, escolaridade e idade.
Uma das maiores baixas (queda de 5% nas intenções de voto) se deu entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos (entre R$ 1.020,00 e R$ 2.550,00). Cerca de 33% da população brasileira se encaixa nessa faixa de renda.
Dilma vem perdendo votos desde a segunda semana de setembro. Foi quando o escândalo envolvendo tráfico de influência na Casa Civil levou ao pedido de demissão de sua ex-principal assessora, Erenice Guerra.
De lá para cá, o total das inteções de voto em Dilma caiu de 51% para 46%. Já a soma de seus adversários subiu de 39% para 44%.
Considerando somente os votos válidos, a diferença entre Dilma e os demais candidatos despencou de 14 pontos há duas semanas para dois pontos agora.
A pesquisa mostra também que houve forte "desembarque" da candidatura Dilma entre as mulheres (queda de 47% para 42%) e entre os eleitores mais escolarizados, com curso superior.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra, a vantagem da petista também caiu. No levantamento anterior, Dilma tinha 55% das intenções de voto. Agora, tem 52%. Serra, que antes tinha 38%, agora tem 39%.

Matéria Publicada na Folha.com 28/09/2010

Lula faz mais comícios para Dilma que para si em 2006

Para emplacar sua sucessora no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre neste ano uma agenda eleitoral mais intensa do que em 2006, quando disputou a reeleição.

Lula fechará este mês com participação em 13 comícios para Dilma Rousseff (PT), mais que o dobro do que fez no mesmo período, há quatro anos, quando ele próprio disputava a reeleição.

A mobilização do presidente nesta campanha também começou mais cedo do que no ano da reeleição, antecipando em quase um mês os comícios para Dilma. Lula também ampliou a rota visitando o Norte e mais Estados do Sul e do Nordeste.
Há quatro anos, o presidente fez em setembro apenas seis comícios, em cinco Estados (MG, PE, SC, RN, RS). Em agosto, fez um ato de campanha dia 11 no Rio.
Agora, o presidente começou a pedir votos para a ex-ministra em 16 de julho, também optando pelo Rio. Desta vez, Lula fez campanha para Dilma em Minas, Rondônia, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, entre outros.
Principal cabo eleitoral, Lula também comandou comícios sem Dilma em Belém (PA) --sendo que ela não foi à região Norte na campanha-- e em Campinas (SP).
O presidente fechará sozinho sua participação em atos políticos com eventos em Aracaju (SE), na quarta-feira, e em São Bernardo do Campo (SP), seu berço político, na quinta-feira.
A ausência de Dilma ainda pode ser revertida no caso de Aracaju. Ela pediu para ficar de fora para se dedicar ao último debate, marcado para o dia 30, na TV Globo.
Mas, no caso do comício de São Bernardo do Campo, a ida é inviável. Ontem, Lula esteve com Dilma para o último comício da petista no Sambódromo de São Paulo.
Pelo calendário eleitoral, quinta-feira é o último dia para as campanhas realizarem grandes atos políticos. Até sábado, véspera da eleição, os candidatos ainda poderão ir a eventos menores, como caminhadas.
Com a atenção voltada para a campanha, o presidente diminuiu sua permanência em Brasília e cumprirá agenda em setembro apenas quatro dias na capital federal. Em 2006, Lula despachou 14 dias no Planalto.
Lula aumentou as viagens Brasil afora em campanha e relegou a participação em eventos oficiais no exterior. Todo o esforço do presidente é para definir a eleição ainda no primeiro turno.



SIMONE IGLESIAS

MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA    Reportagem Folha.com 28/09/2010

Hora do voto :Serra critica ação do PT que quer impedir uso de dois documentos

Candidato do PSDB alegou que o presidente aprovou a obrigatoriedade e agora quer "mudar as regras do jogo" .          


Com tudo: Serra aproveitou encontro feminino para criticar
a postura do PT às vesperas da eleição de outubro

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, criticou ontem a ação direta de inconstitucionalidade (Adin 4467) impetrada pelo PT para derrubar a obrigatoriedade de dois documentos para votar: o título de eleitor e um documento oficial com foto. De acordo com ele, a exigência partiu de uma lei aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Essa foi uma lei aprovada pelo Lula", afirmou, após reunir-se no Esporte Clube Sírio em encontro com mulheres, organizado por sua esposa Mônica Serra.

Sobre a obrigatoriedade de dois documentos para votar, Serra defendeu: "Na verdade, é uma garantia para não ter enganação porque o título de eleitor não tem foto. Todo o processo eleitoral se organizou em função disso." E continuou: "O presidente da República, meses atrás, sancionou essa lei. Vem o PT de última hora querer mudar a regra do jogo? É muito esquisito."


No evento, Serra pediu que suas eleitoras multipliquem o voto e consigam convencer os eleitores indecisos na reta final da campanha. "Se cada um conquistar mais um voto, seriam votos demais, mas trata-se de uma média. Quem puder conquistar quatro ou cinco, maravilha. Sobretudo, quem for da área da saúde", afirmou.


Confiante na possibilidade de ir para o segundo turno com sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT), Serra disse que o trabalho de conquista dos votos não termina no domingo. "É um trabalho grande que não termina domingo. Segunda-feira começa um trabalho que vai ter o dobro da intensidade de agora."


Aliados

Do encontro no Sírio participaram também o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o governador do Estado, Alberto Goldman (PSDB), o candidato tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, a vice-prefeita da capital, Alda Marco Antonio, além de mulheres de políticos aliados, como Ika Fleury, Fernanda Richa e Silvia Afif. A vice-prefeita fez um dos discursos mais inflamados.


Ao explicar porque as mulheres do local preferiam votar em Serra, em vez de Dilma e da candidata do PV, Marina Silva, ela afirmou: "Mulher que pensa como homem e age de forma autoritária, nós não queremos não. Mulher que nomeia o braço direito, que emprega a família inteira para fazer negociata, é ruim para nós."




Matéria publicada em 28/09/10
Anne Warth Agêcia Estado



Jornal Mogi News