segunda-feira, 24 de julho de 2017

Ministério Público questiona aumento de salário de Marcus Melo

22 de julho de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Salário do prefeito mogiano foi fixado em R$ 27.520,30, maior do que o salário do governador do Estado (Foto: Edson Martins)
Salário do prefeito mogiano foi fixado em R$ 27.520,30, maior do que o salário do governador do Estado (Foto: Edson Martins)

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, pede em liminar ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a suspensão dos artigos de quatro leis municipais de Mogi das Cruzes, aprovadas em 2016 e 2017 que fixam o reajuste dos salários de prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores, e estabelecem que os aumentos anuais acompanham os índices de correção nos salários dos servidores municipais. A informação é da repórter Jamile Santana, do Portal G1 de Mogi das Cruzes.

Essas leis permitem que prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores tenham revisões salariais anuais, todas as vezes que os servidores públicos, em cargos efetivos, forem beneficiados com reajustes, além do próprio aumento já definido por medidas específícas para estes cargos.


Dois artigos foram aprovados em 2016. O Artigo 4º da Lei Nº 7.150, de 20 de abril de 2016 dispõe sobre a “fixação dos subsídios de Prefeito, Vice-Prefeito e Secretarios Municipais” para a legislatura que começou apenas em 1º de janeiro de 2017.

No texto o salário do prefeito foi fixado em R$ 27.520,30 (maior do que o salário do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin que é de R$ 21.631,05 e do Prefeito de São Paulo, João Dória que é de R$ 24.165,87). O salário do vice-prefeito foi fixado em R$ 13.760,13 e dos secretários municipais em R$ 17.011,30.

O caso foi distribuído no último dia 20 de julho para o desembargador Salles Rossi, do Tribunal de Justiça.

Fonte:O Diário de Mogi

Pimenta: um negócio picante e rentável em Mogi

23 de julho de 2017  QUADRO DESTAQUE  
A produção de molhos de pimenta tem se mostrado um bom negócio na Cidade. (Foto: Eisner Soares)
A produção de molhos de pimenta tem se mostrado um bom negócio na Cidade. (Foto: Eisner Soares)

SILVIA CHIMELLO
Alimento muito apreciado na gastronomia brasileira, a pimenta é consumida desde o início da civilização. Já funcionou como moeda de troca e faz parte da história do País. Existem confrarias e uma legião de apaixonados pelo produto, que consideram uma privação de prazer comer sem ela. Para alguns, comer pimenta é uma arte e quanto mais forte melhor. A boa é aquela que até mareja os olhos. Outros só gostam do realce no sabor da comida. Mas, independentemente das preferências de consumo, o que se percebe é que esse mercado dá sinais de crescimento no Município.

Investir nesse ramo tem se mostrado uma boa aposta de negócios para empresários do setor de alimentação, interessados em diversificar a produção. Também se apresenta como uma boa alternativa para aqueles que precisam complementar a renda. Em Mogi das Cruzes, a dimensão das empresas vai desde os pequenos empreendedores e suas fabricações artesanais com núcleo familiar, até as fábricas maiores que estão conquistando cada vez mais espaço no mercado.


Os tipos mais populares produzidos na Cidade são os molhos e conservas, mas já existem empreendedores da Cidade investindo em pimenta em pó e geleias com frutas e sabores exóticos para aumentar o valor agregado do produto.

PRODUTORES
Uma das empresas que vem se destacando nesse ramo é a Alho Oishii. Fundada em Mogi há 10 anos, comercializa uma linha grande de temperos, que inclui pimenta, alho, cebola, molhos e sal grosso.

Um dos sócios-proprietários, Marcos Odashima, explica que inicialmente a empresa nasceu com propósito de fazer alho picado em potes, mas aos poucos foi diversificando os produtos até que apareceu ideia de produzir molho de pimenta e buscar formas diferenciadas. Foi então que surgiu o creme de pimenta, que hoje é o carro-chefe na linha de pimentas.

Odashima explica a matéria prima vem de Minas Gerais, onde passa por um processo, se transforma em polpa e é acondicionada em barricas. A partir daí é transportada para a fábrica mogiana, onde é colocada em um tanque de 200 kg, adicionada aos demais ingredientes. Depois desse processo, a mistura descansa por alguns dias para ser envasada.

A fábrica, localizada na Vila São Francisco, no Distrito de Braz Cubas, conta com 35 funcionários e comercializa 5 mil frascos por mês, vendidos em embalagens de 150 ml, 200 ml e 900 ml. O principal foco são os supermercados. Atualmente abastece a região do Alto Tietê e o Estado, mas tem projetos para ampliar o leque de produtos e atender todo Brasil.

“A pimenta é um ótimo negócio e está em alta, principalmente as linhas artesanais e ‘gourmetizada’, que fazem muito sucesso. Os consumidores de pimenta têm paladares muito pessoais. Os apaixonados por pimentas gostam da ardência, mas ainda o giro maior é a pimenta mais leve que acaba sendo consumida mais rapidamente. De todas as formas, o produto tem uma boa aceitação, inclusive entre os mais jovens”, reforça.


O fato de ter um restaurante e bar incentivou o empresário Romeu José da Silva a iniciar a produção de pimentas. A história começou quando ele resolveu montar um vidro com um tipo picante para servir com o mocotó, seu carro-chefe. Os potes deixados no bar despertaram o interesse dos frequentadores. A maioria que experimentava, aprovava, pedia a receita e queria comprar. Os pedidos eram tantos que motivou o dono do estabelecimento a pensar em um novo projeto.

Há cerca de três anos, o empresário resolveu dedicar-se ao negócio. Fez pesquisas de mercado, cursos de especialização, estudou o produto e decidiu investir na empresa “Pimenta do Romeu”. Optou por um fornecedor na cidade de Durandé, que fica em Minas Gerais, divisa com Espírito Santo, depois de ver de perto a produção e ter segurança sobre a procedência da matéria prima. Romeu explica que só trabalha com a malagueta e oferece quatro linhas de produto: molho refinado, com semente sem semente, conserva e pimenta em pó.

Atualmente, consegue vender entre 10 a 15 unidades diariamente em seu comércio. Abastece ainda várias padarias, restaurantes e alguns mercados. Por enquanto cuida de todo o processo de produção sozinho, manuseia e coloca nos vidros em um espaço que mantém no próprio restaurante localizado na Rua Ipiranga. Segundo ele, o grande segredo é na hora de envasar o produto.

“A produção ainda é pequena, mas pretendo ampliar porque o meu produto tem uma boa aceitação. Isso porque só uso produtos naturais, sem conservante”, assegura Romeu.

Outra marca de pimenta fabricada em Mogi das Cruzes é a Maná Pimentas, que atua também na linha de molhos, com produção artesanal. O pequeno empreendedor é o professor Manassés Maximiano, que decidiu investir no ramo “para reforçar o orçamento”.

A empresa, que começou a funcionar há cerca de três anos na Vila São Sebastião, abastece todo o Alto Tietê apenas no mercado atacadista. Ele conta que se arriscou nesse mercado “por necessidade, porque estava difícil sobreviver só como professor e encontrei na fabricação de pimenta uma saída”. Atualmente produz cerca de 500 vidros de molho por mês, comercializados em com frascos de 200 ml . Ele adquire a matéria prima em São Paulo.

Casal investe em geleias gourmet
Marcos e Marina investiram em ideia trazida de fora. (Foto: Carmelo Riolo/ Divulgação)

Marcos e Marina investiram em ideia trazida de fora. (Foto: Carmelo Riolo/ Divulgação)

A produção de pimenta em Mogi acompanha a tendência e apresenta inovações para atender às exigências de um mercado cada vez mais diferenciado. Existem hoje várias formas de agregar valores e explorar as possibilidades da pimenta no universo gourmet. O casal Marcos Quiziri e Marina Carraro, depois de um período de um ano fazendo intercâmbio fora do Brasil, passando pela Irlanda e Suíça, voltaram para Mogi sem muitas opções de trabalho e foi aí que decidiram investir em um produto que tinham conhecido e aprovado no exterior, as geleias de pimenta.

No final de janeiro, depois de pesquisas, avaliação do mercado, cursos técnicos e empresarial, começaram comercializando o produto através da internet, utilizando as mídias sociais e já estão conseguindo espaço cada vez maior no mercado. Marcos conta que para fabricar o produto utiliza tipos de pimenta dedo de moça, malagueta, entre outros. Produz atualmente uma média de 500 potes por mês. O seu maior fornecedor é a Cobal. “O nosso investimento inicial foi de R$ 20 mil, até agora não obtivemos todo o retorno, mas estamos caminhando para isso”, afirma ele. Produz uma média de 500 potes por mês

A marca “de Lambuja” apresenta um blend de pimentas selecionadas com o toque agridoce da geleia, pode ser consumida com carne, pães, entre outras opções. Oferece 25 sabores da mistura com abacaxi, morango, damasco, nozes, além de linha exótica. A fábrica fica na Rua Agostinho Caporali, 142, no Bairro do Socorro.

Hipócrates acreditava no poder curativo do produtora
As pesquisas feitas na Internet sobre a história da pimenta revelam que há registros de seu uso há 9.000 anos a.C. Depois de estudar os seus princípios ativos, Hipócrates, o Pai da Medicina, acreditava que tinha o poder curativo. Pesquisadores afirmam que a especiaria aromática e picante, estimula o apetite, auxilia a digestão, possui valor nutritivo e é fonte de vitaminas A, B, C e E. Contém os carotenoides, antioxidantes naturais, que combatem os radicais livres.

A ardência é provocada pela capsaicina, que aumenta a produção de endorfinas – substâncias indutoras da sensação de prazer. Além disso, tem função analgésica, anti-inflamatória e anticoagulante.

Há informações de que a pimenta brasileira é um conjunto de 25 espécies de “capsicum”, com frutos de sabor picante similar ao da Piper nigrum (pimenta-do-reino), especiaria indiana, considerada a rainha das pimentas, valorizada pelo efeito conservante sobre a carne, que já foi aceita até como moeda.

Prefeito é um consumidor ávido da iguaria
Um dos apaixonados por pimenta é o prefeito Marcus Melo (PSDB), que faz questão de incluir o produto no seu cardápio. Ele disse que a iguaria nunca pode faltar no almoço e nem no jantar. “E quanto mais forte e picante melhor”, reforça.

Melo revela que coleciona várias marcas e tipos diferentes na casa dele e sempre que se depara com alguma novidade no mercado, faz questão de comprar.

“Alguns amigos, sabendo do meu gosto, inclusive, me presenteiam com algumas pimentas, principalmente quando encontram alguma coisa nova. Prefiro as receitas caseiras, mas não dispenso nenhuma”, realça o tucano.

Nutricionista destaca alimento funcional
O consumo da pimenta tem levantado muitas controvérsias ultimamente, devido às inúmeras vantagens em comparação com as desvantagens que apresenta, conforme explica a professora e nutricionista Sandra Aparecida Fernandes Otoni de Oliveira.

Segundo ela, “esse condimento tem se destacado devido ao seu princípio ativo, que é a capsaicina, responsável pelo seu grau de ardência, agindo como forma de um alimento funcional”.

A nutricionista relaciona uma série de vantagens no consumo de pimenta, entre elas: perda de peso, por ser um produto termogênico, acelera a queima de gordura corpórea; ação anticancerígena devido à sua atuação como antioxidante, que age nos radicais livres da corrente sanguínea; ação microbiana, bactericida e anti-inflamatória; feito analgésico, devido ao seu princípio ativo (capsaicina), se liga aos receptores da dor e capta todas as percepções de desconforto, principalmente os das artroses (diminuindo seu inchaço).

Na lista de benefícios, a professora observa também que a pimenta promove o aumento da secreção gástrica e consequentemente auxilia na digestão; rica em vitaminas do complexo B (repara mucosas e tecidos), vitamina C (aumenta a imunidade), potássio (auxilia no controle da pressão arterial e das contrações musculares), manganês, magnésio e ferro, cobre (ajuda na coloração sanguínea); é rica em licopeno (pigmento vermelho) previne o câncer de próstata; estimula o organismo a prevenir doenças cardíacas e controle do colesterol; e ainda melhora o humor, porque estimula a produção de serotonina, o hormônio da felicidade.

Entre as desvantagens está a ação da pimenta no aumento da produção de sucos gástricos, o que torna o produto contra indicado a pessoas com gastrite. Também pode provocar queimaduras no sistema digestório como no esôfago e desconforto gástrico quando ingerida em grandes quantidades, principalmente quando se trata de pacientes com hemorroidas.

Receita
Não poderia faltar nesta reportagem, uma receita especial, com uso de pimenta. A dica foi passada pelo empresário do setor de restaurantes em Guararema, Valdir Stilhano.

Nome do Prato: Camarão Stilhano

Ingredientes: Camarão (360 gramas), Azeite (200ml), Pimenta Mirante (30gramas); Sal da Vovó (10 gramas) e Alho (10 gramas).

Tempere o camarão como sal da vovó. Em uma saltese acrescente o azeite, o alho, a pimenta mirante e depois junte o camarão. Depois disso, vá puxando até mudar de cor.

Valdir Stilhano garante que o prato fica muito saboroso e irresistível. (S.C.)

Fonte:O Diário de Mogi
QUADRO DESTAQUE:
O Diário 60 anos, o editorial de Tirreno da San Biagio em 1994

 23 de julho de 2017  QUADRO DESTAQUE  
Por ocasião dos 37 do periódico, o seu fundador, Tirreno Da San Biagio escreveu o editorial. (Foto: Arquivo)
Por ocasião dos 37 do periódico, o seu fundador, Tirreno Da San Biagio escreveu o editorial. (Foto: Arquivo)

Em 1994, há 23 anos, por ocasião do 37º aniversário deste O Diário, seu fundador e diretor por 57 anos, jornalista Tirreno Da San Biagio, publicou o editorial transcrito a seguir. Nele, expõe sua crença no compromisso do Jornalismo:

“Não há que se pensar na onipresença; muito menos na produção de fatos. Não há que se imaginar poder; tampouco artífice deste. O Jornalismo, que nós de O Diário insistimos em escrever com caixa alta (como se designa, nas redações, o maiúsculo) cria a visão deturpada da onipresença do profissional mas, na realidade, só ele, o Jornalismo de essência, é onipresente. A produção de fatos inexiste; ele é apenas testemunha e, como tal, não exerce poder algum senão o de externar a opinião de quem lhe dá vida e que, em última instância, detém o poder maior.


Ao longo dos últimos 37 anos tem sido esta, permanentemente, a missão de O Diário. Desde aquela manhã de 13 de dezembro de 1957, quando pela primeira vez chegou às bancas e às residências de uma cidade de pouco mais de 60 mil habitantes, o jornal tem a consciência de que sua missão se limita a escrever – não fazer – a história da comunidade que lhe deu vida.

Talvez esta seja a razão maior do sucesso de um empreendimento que mistura conceitos aparentemente díspares. Afinal, o jornal, como empresa, tem imposições comuns a quaisquer atividades. Exige o exercício permanente do alerta produtivo, da responsabilidade competitiva e da busca incessante da qualidade e da competência. Mas, esta mesma empresa, o jornal, é uma atividade que se insere na área da cultura e da prestação de serviço público. E cultura e prestação de serviço público são itens aos quais, decididamente, não se deve dar valoração comercial.

A simbiose que surge de ações aparentemente tão conflitantes, que para o leigo na área deve gerar uma verdadeira confusão mental é, para o jornalista, a essência de sua própria atuação. Os que, por ventura, tenham sido tentados a fazer desta atividade não mais do que uma gazua, ficaram no meio do caminho. Gazua em todos os sentidos. Da transformação desta atividade em uma alavanca do poder; em uma geradora de bens materiais ou na mesquinha satisfação de sua própria vaidade.

Mogi das Cruzes e toda a sua região são testemunhas, há 37 anos, do que O Diário tem feito. Como todos os que fazem algo, erra. Mas a este jornal não se pode imputar, em minuto algum da sua história, o erro da omissão. Talvez o erro da avaliação, o pecadilho do respeito excessivo em algum momento, diminuto em outro. Mas, nunca, o erro da covardia.

O resultado de conceitos tão arraigados à nossa trajetória não contamos na avaliação contábil. Preferimos, nesta casa, a contabilidade do desenvolvimento humano. Esta sim, é uma conta da qual nos envaidecemos, do único orgulho que nos permitimos. Ver que o empreendimento modesto, não tímido, de 37 anos atrás, permitiu a dezenas de pessoas a sua realização pessoal. E que, nesta casa, permanecem hoje muitos dos que a ajudaram a dar vida e outros que, achegando-se no meio do caminho, vincularam-se de tal forma aos ideais de princípio, que a eles continuam fiéis onde quer que estejam agora.

Impossível omitir, ainda, a homenagem da lembrança a outros que por aqui estiveram e que se foram para sempre, legando-nos a obrigação de recordá-los permanentemente. Todos eles fazem parte desta quase odisséia. O jornal de quatro páginas composto nas velhas linotipos e impresso manualmente em uma arcaica máquina plana; ou o jornal de hoje produzido em computadores e impresso a cores numa rotativa automática, não mudou na sua essência. Como não mudou o ideal surgido em meados de 1957 e nascido da exigência da própria comunidade.

Sim, porque todos nós temos a consciência de que, nesta atividade, pouco importam as máquinas, pouco importam os prédios. Todos – máquinas e prédios – são apenas meios para se atingir um objetivo que só a vontade, a consciência e a responsabilidade permitem. O Diário não é feito por máquinas. O Diário é feito por pessoas. Pelo repórter e pelo cronista; pelo editor e pelo motorista; pelo digitador e pelo fotógrafo; pela administração, pelo comercial e pelo entregador. Pelo jornaleiro e pelo impressor. Por esse grupo de profissionais aos quais deve sua própria existência.

Sobretudo, por seus leitores. Estes sim são a razão final de nosso trabalho.”
nautico
O Clube Náutico, em 1957
nauticoFundado em 1933, às margens do Rio Tietê, o Clube Náutico Mogiano preserva, há 84 anos, as características de instituição voltada para os esportes aquáticos. Até o final da década de 1960, era tipicamente um grêmio de recreio às margens do Tietê e com um disputado campo de futebol, onde se jogavam ‘peladas’ dominicais. Com a ascensão do dentista Carlos Augusto Ferreira Alves, o Carlito, à sua presidência, o clube tomou outro formato: foi o primeiro, no País, a agregar uma Faculdade de Educação Física à sua estrutura; isso em 1972. A partir daí, brilhando no Troféu Brasil de Natação e com os recursos adivindos da atividade educacional, ele pode se desenvolver, ampliando espaços esportivos, sociais e o parque aquático. À falta de uma piscina, havia o cocho, uma armação de madeira com fundo de cimento, que boiava no Tietê, sustentado por tambores metálicos. A foto é de 1957 e mostra a construção que servia de sede e abrigava bar, vestiários e a secretaria do clube.

Fonte:O Diário de Mogi

Mérito: Curso de Farmácia da UMC recebe nota máxima do MEC

Sueller Costa

Conquista coloca a unidade no grupo de excelência de cursos de Farmácia, a maioria deles de universidades públicas
Foto: Divulgação


Alunos de Farmácia da UMC colocam os estudos teóricos em prática durante o atendimento à comunidade
O curso de Farmácia da UMC - Campus Mogi das Cruzes - está entre os melhores do País. No mês passado, recebeu a visita dos avaliadores do Ministério da Educação (MEC) e acaba de conquistar o conceito 5, ou seja, a nota máxima que o coloca no seleto grupo de excelência de cursos de Farmácia, a maioria deles de universidades públicas (federais e estaduais).
A avaliação do MEC leva em conta itens sobre o corpo docente - titulação e regime de trabalho; infraestrutura;
biblioteca e laboratórios e projeto pedagógico - matriz curricular e planos de ensino.
"Durante dois dias, os representantes do MEC estiveram na UMC, analisaram documentos, conheceram o Campus e conversaram com o coordenador, professores e alunos da Farmácia. Em seguida, preencheram o instrumento de avaliação que gerou a renovação do reconhecimento do curso com nota máxima. Esta conquista é resultado de um trabalho sério da gestão da UMC com os seus corpos docente e discente", explicou Claudio Brito, pró-reitor do Campus Mogi das Cruzes da UMC. Ele destaca que o curso sempre foi bem conceituado no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), por isso, não recebia examinadores in loco há muitos anos. Recentemente, o MEC determinou que fossem avaliados os cursos que não recebiam visita desde 2007.
"Poucos cursos obtêm a nota máxima da comissão de avaliadores do MEC. Por isso, estamos muito felizes, atendemos a todos os critérios: corpo docente qualificado e comprometido, alunos que se dedicam de corpo e alma aos estudos e que buscam aprender e uma estrutura de laboratórios privilegiada que permite desenvolver nossas atividades práticas. É a tradição aliada à inovação. Isso representa nossa instituição, valores e o curso de Farmácia da UMC, tudo atestado e certificado pelo MEC. Esta excelência na formação de farmacêuticos para o mercado já ocorre há 25 anos, desde a fundação do curso", ressaltou Guilherme Costa Matsutani, coordenador do curso de Farmácia da UMC.
Outras notas
Assim como Farmácia, o curso de Nutrição da UMC -
Campus Mogi das Cruzes recebeu a visita dos avaliadores do MEC, em maio, e ganhou nota 4, conceito que também o coloca entre os melhores do País.  "Além de ser uma nota excelente, Nutrição tinha uma procura muito baixa e, de um tempo para cá, o perfil deste profissional mudou, o curso renasceu há três anos na UMC e foi muito bem avaliado pelo MEC", contou Claudio Brito.
No início do ano, o Curso Superior de Tecnologia de Design de Interiores também recebeu conceito 5 dos avaliadores do MEC. Foi criado em 2012 e, desde então, atende com excelência os alunos e o mercado de trabalho.
"Mais de 95% dos nossos cursos que receberam visitas do MEC nos últimos anos receberam conceitos 4 e 5, como Direito, Publicidade, Engenharias de Produção e Química e os da área de Informática. Isso não significa sorte ou benevolência do MEC, mas sim o reconhecimento da qualidade da UMC e que o nosso trabalho está indo na direção certa. Uma coisa é nos acharmos bons, outra coisa são os avaliadores externos nos dizerem isso. Toda a UMC está de parabéns, somos uma equipe", finalizou Claudio Brito.

Fonte:Mogi News

Brás Cubas: Vereador quer bolsão de veículos em estação

O vereador Caio Cunha (PV) solicitou à Prefeitura de Mogi a implantação de um bolsão para a parada de veículos em frente à estação de Brás Cubas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
Foto: Daniel Carvalho


Dificuldade para embarque e desembarque já foi relatada pelo jornal Mogi News
O vereador Caio Cunha (PV) solicitou à Prefeitura de Mogi a implantação de um bolsão para a parada de veículos em frente à estação de Brás Cubas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A ideia é facilitar o embarque e desembarque de passageiros e ao mesmo tempo evitar complicações no trânsito.
De acordo com o parlamentar, a proposta de encaminhar a indicação para a administração municipal partiu da necessidade apontada pelos próprios munícipes. "Na avenida Anchieta, que é uma via de trânsito rápido, não há um local onde o motorista possa parar. Sempre que um carro estaciona, mesmo que rapidamente, para que um passageiro desça ou suba, isso já atravanca todo o trânsito.Essa situação vem gerando muitas reclamações", disse.
Segundo Cunha, a preocupação não é apenas com as questões de mobilidade, mas principalmente com a segurança dos usuários. "Essa ausência de um local adequando provoca riscos aos munícipes, o que demanda melhorias. É preciso dar condições para que os passageiros que usam os trens da CPTM possam acessar ou deixar a estação com segurança. Por isso, a nossa indicação", concluiu.
O problema em questão chegou a ser noticiado pelo Grupo Mogi News em novembro do ano passado. Na ocasião, motoristas, pedestres e comerciantes relataram as dificuldades de se conseguir parar no local.
A existência de uma ciclofaixa em frente à estação, impedia que os veículos parassem e os que tentavam fazer isso eram automaticamente multados. Além disso, a rua Schwartzmann, via opcional onde o estacionamento é liberado, sempre se encontrava lotada de carros, impossibilitando até mesmo uma parada rápida.
Questionada sobre a viabilidade da implantação da estrutura no local, a Secretaria Municipal de Transportes informou que, "frente à solicitação, fará uma análise sobre a possibilidade de melhorias nas opções de parada de veículos para o embarque e desembarque de passageiros na região da Estação Brás Cubas", concluiu, em nota.

Fonte:Mogi News

Desenvolvimento: Itaquá lidera criação de vagas de emprego no 1º semestre

De janeiro a junho, município foi responsável por abrir 1.116 novos postos de trabalho, o maior número na região
Itaquaquecetuba liderou a geração de empregos no Alto Tietê neste primeiro semestre. De janeiro até junho, o município foi responsável por abrir 1.116 novos postos de trabalho. O resultado é bem diferente dos números acumulados no mesmo período do ano passado. Nos seis primeiros meses de 2016, a cidade admitiu 8.530 pessoas, mas demitiu outras 8.879, o que gerou um saldo negativo de 349 empregos. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o prefeito de Itaquá, Mamoru Nakashima (PSDB), novos investimentos devem ser feitos na cidade, como a instalação de um hotel.
Levantamento do Caged mostra que, de janeiro a junho, Itaquá criou 7.742 novos postos de trabalho enquanto o número de demissões ficou em 6.626. A variação positiva de 1.116 vagas foi a mais significativa do Alto Tietê. No ranking de geração de empregos, Suzano ficou na segunda colocação, com a criação de 9.059 novos postos de trabalho e a demissão de 8.479 pessoas, uma variação positiva de 380 empregos, o que representa um terço do total gerado por Itaquá.
Ao todo, os municípios do Alto Tietê geraram em seis meses 1.446 novas vagas, primeiro saldo positivo registrado em três anos. Percentualmente, apenas Itaquá foi responsável por 77% dos postos de trabalho criados na região.
O bom desempenho registrado pela cidade é causado em grande parte pelos novos empreendimentos, em especial ao shopping de Itaquá, inaugurado em abril. Além da abertura de duas unidades da rede atacadista Spani.
O prefeito celebrou o bom resultado e afirmou que os números refletem o esforço para atrair mais empresas para o município. Ele ressaltou que novos empreendimentos devem se instalar em Itaquá. "O shopping é uma grande conquista para o município, assim como redes atacadistas que tem se instalado no município. Existem também tratativas para a instalação de um hotel de uma grande empresa do ramo, o que irá gerar mais empregos e renda", destacou.
Para Mamoru, um dos fatores positivos da cidade é sua localização. "Itaquá tem a seu favor a logística de estar próximo a grandes rodovias, como Rodoanel, Ayrton Senna e Dutra, facilitando o escoamento da produção, e estes investidores têm acreditado no potencial do município e de sua população", ressaltou.

Um dos principais fatores do elevado número foi a chegada do Itaquá Garden Shopping e do atacadista Spani

Mamoru: 'E prevemos mais investimento ainda'

Fonte:Mogi News