sábado, 30 de julho de 2016

Moradias em Suzano: Comissão confirma denúncia e encaminha caso para o MP

Cibelli Marthos

Critérios exigidos para definir beneficiários não foram respeitados nos casos de pessoas ligadas à prefeitura
Foto: Erick Paiatto

Caso é referente às unidades do conjunto Avenida Paulista, entregues há três meses, no Jardim Monte Cristo
A Comissão de Política Social da Câmara de Suzano, que investiga possível favorecimento no programa federal "Minha Casa, Minha Vida" na cidade, identificou que alguns critérios exigidos para definir beneficiários não foram respeitados nos casos envolvendo pessoas ligadas à Secretaria de Assuntos Urbanos, então comandada por Carmem Lúcia Lorente, a Carminha.

O grupo finalizou seu relatório nesta semana e protocolou o documento no gabinete do prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB), na Presidência da Câmara e também no Ministério Público (MP), para que as investigações possam ser aprofundadas. Isso porque mais da metade das pessoas convocadas pela comissão para prestar esclarecimentos, em especial as denunciadas de possível favorecimento, não compareceu, o que dificultou o trabalho dos parlamentares.

De acordo com o presidente da comissão, o vereador Alonso Almeida (PT), o caso precisa ser melhor investigado. "Nós não temos poder de polícia, não podemos intimar ninguém e nossa maior dificuldade foi ouvir as pessoas envolvidas, porque elas não compareceram. Entregamos todo esse material para o Ministério Público, para que os promotores possam tomar as medidas que acharem necessárias", esclareceu.

O parlamentar afirmou ainda que, pelas informações coletadas, é possível dizer que nem todos os critérios do programa federal foram seguidos no caso do sorteio das unidades do empreendimento Avenida Paulista I, no Jardim Monte Cristo, há cerca de três meses. "Recebemos várias denúncias também em relação ao condomínio do lado, o Avenida Paulista II. Alguns critérios não foram respeitados", destacou.

Denúncias
Segundo denúncias divulgadas em maio deste ano pela emissora de rádio BandNews FM, pelo menos quatro pessoas tiveram o nome incluído na lista de mutuários do empreendimento sem atender as exigências do governo federal.
Um suposto esquema organizado na Prefeitura de Suzano estaria beneficiando parentes de servidores públicos e pessoas ligadas à empresa responsável por gerir o programa federal "Minha Casa, Minha Vida" na cidade.

Segundo a matéria veiculada pela emissora de rádio, o motorista da Secretaria de Assuntos Urbanos seria um dos beneficiados. Tiago Ramos de Campos teria indicado a namorada Janila Mangini, mais dois parentes dela e um dele, que mora em Junqueirópolis, a cerca de 680 quilômetros de Suzano, para receberem o apartamento.
Já o assessor político da secretária Carminha, Leonardo Barreto Faria, teria incluído na lista o nome de Carla Cristina do Lago Barreto, também parente dele.

Defesa
Em entrevista concedida no final de maio, Carminha classificou a denúncia como uma tentativa de desconstruir sua candidatura a prefeita de Suzano. Segundo ela, o caso se tratou de uma denúncia com viés político e reforçou que todas as famílias citadas foram beneficiadas sim, mas porque se enquadravam nos critérios estabelecidos pelo governo federal e pelo município.

Fonte:Mogi News

 

EM GUARAREMA: Programa 'Minha Casa Minha Vida' beneficia 304 famílias

Novo Empreendimento Residencial Pau D'alho é destinado a famílias com renda mensal até R$ 1,8 mil
Foto: Divulgação


Os dois deputados do PR, André do Prado e Marcio Alvino, participaram da entrega do empreendimento
Mais de mil pessoas foram beneficiadas ontem em Guararema pelo Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), com a entrega das 304 unidades do empreendimento Residencial Pau D'alho. O empreendimento, destinado a famílias com renda de até R$ 1,8 mil (Faixa I), recebeu investimento total de mais de R$ 19,7 milhões. O evento contou com a presença do vice-presidente de Governo da Caixa, Paulo Galli, e do superintendente regional, em exercício, da Penha, Marcelo Mariano.
Localizado no bairro Nogueira, o empreendimento é composto por quatro residenciais, totalizando 304 apartamentos, divididos em sala, cozinha, dois dormitórios, área de serviço e uma vaga de garagem, com área privativa real de 46,14 m². As unidades estão avaliadas em R$ 65 mil.
Atendendo às exigências de qualidade do MCMV, o empreendimento é equipado com infraestrutura completa, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem, energia elétrica e disponibilidade de acesso ao transporte público.
Os dois deputados representantes do município de Guararema, André do Prado (PR), líder de Partido da República na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, e Marcio Alvino (PR), participaram da entrega.
 Segundo o deputado estadual André do Prado, entregar as casas populares para quem mais precisa foi um projeto ambicioso que envolveu e mobilizou a administração municipal, e os dois parlamentares da cidade. "Estamos coroando sete anos de árduo e intenso trabalho. Não existe recompensa maior do que a alegria que estamos vendo dos rostos das famílias que, finalmente, terão um teto para morar", afirmou o deputado.
 O projeto de construção do Residencial Pau D'Alho começou a ser realizado em 2009, quando o então prefeito, hoje deputado federal, Marcio Alvino teve a ideia de construir esta obra de grande magnitude para o município de Guararema. Desde então, foram sete anos de empenho, dedicação e trabalho para convencer o governo federal a investir na cidade. "A construção de casas populares sempre foi uma grande demanda da população de Guararema, e hoje conseguimos realizar. Esse novo residencial irá atender a quem mais precisa e já reinvindica uma moradia há muito tempo. Não estamos apenas entregando um prédio, mas dignidade, respeito e segurança a todos os novos moradores do Residencial Pau D'alho", discursou o deputado federal Marcio Alvino.
Números
O Programa já beneficiou mais de R$ 11,2 milhões de pessoas, com a entrega de 2,9 milhões de moradias em todo o País.
Já no Estado de São Paulo foram entregues 513 mil unidades, beneficiando mais de dois milhões de pessoas.

Fonte: Mogi News

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ex-presidente Lula vira réu acusado de tentar obstruir a Justiça

Além dele, também tornaram-se réus outros cinco, incluindo o ex-senador Delcídio Amaral

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 postado em 29/07/2016 15:56 / atualizado em 29/07/2016 16:10
 Agência Brasil
Nelson Almeida - 28/03/2016
Nelson Almeida - 28/03/2016
Os envolvidos são acusados de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras de assinar um acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato

A Justiça Federal aceitou, nesta sexta-feira (29/7)), denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal no DF contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral, e mais cinco acusados por crime de obstrução das investigações da Operação Lava-Jato.

Com a decisão, Lula e Delcídio passam à condição de réus na ação penal, além do ex-controlador do Banco BTG André Esteves, Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio; o empresário José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, e o advogado Edson Ribeiro.

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Todos os envolvidos são acusados de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato.

Na semana passada, o MPF reiterou a denúncia contra os acusados, que já haviam sido denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No entanto, no dia 24 de junho, o ministro Teori Zavascki remeteu o processo para a Justiça Federal em Brasília, por entender que a suposta tentativa de embaraçar as investigações ocorreu na capital federal. Além disso, com a cassação do mandato de Delcídio do Amaral, nenhum dos envolvidos permaneceu com foro privilegiado na Corte.

Fonte:Correio Braziliense

Justiça aceita denúncia contra quatro por ataques racistas à jornalista Maju

29/07/2016 21h08 - Atualizado em 29/07/2016 21h11
Ela foi vítima de ataques na internet em julho do ano passado.
Grupo virou réu por racismo, injúria, falsidade ideológica e outros crimes.
Do G1 São Paulo
FACEBOOK
 Maria Júlia Coutinho, a Maju, em participação no programa 'Altas Horas' (Foto: Globo/Reinaldo Marques)
Maria Júlia Coutinho, a Maju, em participação no programa 'Altas Horas' (Foto: Globo/Reinaldo Marques)

A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra quatro homens acusados de planejar e executar ataques racistas em redes sociais à jornalista Maria Julia Coutinho, a Maju, em julho do ano passado, informou o Jornal Nacional.
O grupo virou réu pelos crimes de racismo, injúria, falsidade ideológica, corrupção de menores e associação criminosa na internet. Se condenados, suas penas podem chegar a 20 anos de prisão. Eles negam os crimes.
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MP de São Paulo denuncia quatro por crimes de racismo contra Maju
MP diz que operação sobre racismo contra Maju é 'ponta de iceberg'
Maria Júlia Coutinho, a Maju, é vítima de comentários racistas no Facebook
#SomosTodosMajuCoutinho chega ao topo dos trending topics do Twitter
MP requer investigação sobre ofensas racistas a Maria Júlia Coutinho
'Eu me comporto igual no ar e fora do ar', diz Maria Júlia Coutinho
Em 18 páginas, a denúncia do MP conta como os acusados planejaram e executaram os ataques contra a jornalista, ocorrido no dia 3 de julho do ano passado. Érico Monteiro dos Santos, Rogério Wagner Sales e Kaique Batista marcaram o dia e os horários e tiveram a ajuda do profissional de informática Luis Carlos de Araujo (assista, abaixo, a reportagem sobre a investigação da Promotoria). Eles induziram outras pessoas a praticar os crimes, entre elas menores de idade.
Em dezembro, a polícia apreendeu o computador de Kaique. Na época ele negou que tivesse publicado ataques contra Maju. Érico Monteiro dos Santos, chefe do grupo, também negou participação nos crimes contra a jornalista, mas admitiu em depoimento que promovia ofensas na internet.
Quatro menores que confirmaram também ter feito as ofensas são considerados coautores e vítimas de corrupção de menores. A Promotoria da Infância e Juventude vai analisar a participação deles. O G1 não localizou a defesa dos quatro réus para comentar a decisão da Justiça.

Fonte:G1.COM

CIDADES: Luiz Gondim anuncia Marcelo Braz como vice

Passos, ao lado do Gondim, cumprimenta Braz. (Foto: Eisner Soares)
 28 de julho de 2016  Comentários (0)  Cidades, DESTAQUE  Like
Passos, ao lado do Gondim, cumprimenta Braz. (Foto: Eisner Soares)

SILVIA CHIMELLO
O advogado Marcelo Braz, do PTB, é o candidato a vice-prefeito na chapa do deputado Luiz Carlos Gondim, candidato a prefeito de Mogi das Cruzes pelo Solidariedade, siglas que integram a coligação “Mogi Pode Mais”, com propostas de mais investimentos na área social e implementação de política públicas para ampliar o atendimento em todos os setores, priorizando especialmente os bairros da Cidade.

O nome dele foi anunciado na tarde desta quarta-feira (27), durante encontro promovido na casa do deputado, na Vila Oliveira, que contou com a presença de cerca de 100 pessoas – entre candidatos a vereador, lideranças políticas e simpatizantes da chapa.

O candidato a vice tem 44 anos e é ligado a movimentos religiosos da Igreja Católica e está estreando na política neste ano. Braz também realiza há muitos anos um trabalho nos bairros da Cidade prestando assistência jurídica. Ele foi capitão de mastro da Festa do Divino de 2015 e também festeiro da Festa de Santana.

O candidato a vice, por sua vez, ao falar sobre sua escolha não escondeu o entusiasmo diante do novo desafio de encarar uma disputa para chegar a Prefeitura de Mogi com Gondim e declarou: “Em 2014 o povo saiu às ruas pedindo mudanças. O povo quer mudança e estamos aqui com o objetivo de propor essa mudança”. ,

Braz conta que antes de tomar a decisão analisou o projeto político do candidato do Solidariedade para Mogi e aprovou, especialmente a proposta de promover um governo aberto ao diálogo, disposto a ouvir a população para ajudar a construir um governo para Cidade. “Sempre estive em contato com a população e sentia a necessidade e dificuldades de cada região e dos bairros. Sou do povo e sei quais as carências. Hoje existe muita coisa feita no Centro, mas agora é o momento de dar mais atenção aos bairros. Sinto-me confortável para participar dessa chapa para fazer de Mogi uma cidade melhor ao lado do deputado”, declarou Braz.

O representante do PTB de Mogi, o advogado Paulo Passos explica que a escolha foi feita em consenso pelo grupo de apoio do Gondim “e não empurrada goela abaixo, como fazem por aí em outras situações”.

Passos explica que foram avaliados aspectos, como o conhecimento e o vínculo dele com a Cidade, especialmente com a população dos bairros e de regiões mais afastadas. “Além disso, decidimos apresentar aquilo que falta a Mogi e ao Brasil, que é uma liderança nova, que conhece bem os problemas dos bairros e da população mais carente da Cidade. Não estamos aqui em busca de medalhões e de figurões da política, mas sim em uma nova liderança, interessada no bem da Cidade”, destacou Passos.

Gondim explica que foi mantido o compromisso de formar uma chapa com o PTB nas eleições e reforçou o argumento sobre nomes novos na política, com ideias e projetos inovadores para a Cidade. “Também pensamos muito no trabalho social e em uma pessoa que conheça bem a Cidade e seus problemas, que saiba quais as necessidades dos bairros e distritos mais distantes e que entenda os problemas sociais do Município. O Marcelo é esse homem, além de ser uma pessoa de família, dedicado e interessado em ajudar a melhorar e humanizar a Cidade, que é o que população de Mogi precisa”, enfatizou Gondim.

Fonte:O Diário de Mogi

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Cotidiano: EM CASA Maria Julia Coutinho, a Maju, que carregou a tocha em Mogi, publicou foto ao lado dos parentes mogianos, da Vila Industrial, em sua página no Facebook. (Foto: Reprodução/ Facebook)

Cotidiano:

EM CASA  Maria Julia Coutinho, a Maju, que carregou a tocha em Mogi, publicou foto ao lado dos parentes mogianos, da Vila Industrial, em sua página no Facebook. (Foto: Reprodução/ Facebook)

Fonte:O Diário de Mogi

Eleição: Gondim contará com Marcelo Braz como candidato a vice

Luana Nogueira
Ao todo, a chapa conta até agora com o apoio de seis siglas e outras devem ser anunciadas nos próximos dias
Foto: Daniel Carvalho


Segundo o deputado, a escolha do advogado foi um consenso entre o SD e o PTB
O pré-candidato a prefeito de Mogi das Cruzes pelo SD, deputado estadual Luiz Carlos Gondim, anunciou ontem o nome de quem estará ao seu lado na chapa. O escolhido foi o advogado Marcelo Braz, filiado ao PTB.
De acordo com Gondim, foi consenso dentro dos partidos. Ao todo, a chapa conta até agora com o apoio de seis siglas e outras devem ser anunciadas nos próximos dias, chegando a dez.
Gondim esclareceu que o nome de Braz foi escolhido pelos membros do PTB e do SD. "Tínhamos muitos nomes com condições e de peso, como o juiz Paulo Passos, o advogado Dirceu do Valle e outras pessoas. Mas com o Marcelo aliamos a parte administrativa e a social".
Sobre a falta de ligação de Braz com a política, o deputado destacou que isso não trará problemas e será um trunfo. "Vamos mostrar que ele é uma pessoa que está olhando a política a partir de agora. Só resolvemos as coisas com política, seja em saúde, educação ou segurança. Mas as pessoas têm mania de se afastar disso. Apenas resolveremos a situação com uma política séria", ressaltou.
O juiz aposentado Paulo Passos, filiado ao PTB, afirmou que a indicação de Braz foge das escolhas tradicionais. "Você olha para as outras chapas, não digo apenas as de hoje, mas vemos que procuram um figurão ou algum vereador. Precisamos de alguém com nome, sim, mas como pessoa, para mostrar a simplicidade da chapa. Não buscamos nada artificial. Essa união vai persistir", destacou.
Gondim afirmou que deverá receber apoio do presidente nacional do SD, deputado federal Paulinho da Força. "Os partidos estão chegando, ainda não anunciamos todos, pois terão aqueles que ainda farão as convenções. Temos o apoio do PTB, PSDC, PMB, PTN e PT", informou.
O deputado informou que está conversando diretamente com os representantes estaduais dos partidos para firmar aliança.
Gondim afirmou que a chapa já está percorrendo diversos bairros da cidade durante a pré-campanha. "Os diferenciais serão a humildade, a seriedade e o olho no olho", disse.
Para Marcelo Braz, foi o projeto de Gondim que chamou a atenção para entrar na chapa. "Analisei e conversei com o Gondim. Vi a proposta política que ele tem para Mogi, de ouvir o povo e as pessoas ajudarem a construir o governo. Isso me chamou a atenção, além do engajamento político que o Gondim tem. São 28 anos de vida política, sempre ligados a atividades sociais", reforçou.
Tempo de TV
Gondim afirmou que deve contar com três minutos de tempo de televisão. Ele informou que os programas começarão a ser gravados em breve, assim que a Justiça Eleitoral liberar.
Sobre o assunto, a chapa do pré-candidato Marcus Melo (PSDB) informou que os tempos só serão oficializados após todas as convenções: "Estima-se que teremos mais de 70% do tempo de TV. As gravações ainda não têm prazo para começar, mas serão breve".
Petebista aposta em projeto de mudança
O advogado Marcelo Braz, de 44 anos, é filiado desde outubro do ano passado ao PTB. Em 2015, ele foi capitão do mastro, junto com esposa Sueli, na Festa do Divino de Mogi das Cruzes
O advogado Marcelo Braz, de 44 anos, é filiado desde outubro do ano passado ao PTB. Em 2015, ele foi capitão do mastro, junto com esposa Sueli, na Festa do Divino de Mogi das Cruzes. Ele avaliou que a falta de experiência na política não será problema, pois as pessoas pedem mudanças.
Braz declarou que sua atuação como advogado possibilitou que conhecesse a realidade das pessoas e dos bairros de Mogi. "Eu advogava em Brás Cubas e conheço muito os moradores da região, sei das necessidades e das dificuldades. Sou do povo. O centro teve investimentos e vamos procurar fazer isso nos bairros", destacou. Nascido em Taubaté, ele se mudou para Mogi aos 7 anos.
O pré-candidato destacou que aposta no pedido de mudança da população para conquistar apoio dos mogianos. "Em 2013, o povo saiu às ruas pedindo mudanças. As pessoas querem isso e vamos propor formas de mudar", ressaltou.
Ligado à igreja católica, o advogado informou que deve buscar o apoio dos fiéis, mas ressaltou que também pedirá suporte a outras religiões e entidades. "Pensamos o melhor para Mogi e onde isso estiver nós estaremos", acrescentou. (L.N.)

Fonte:Mogi News

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Opositores saem às ruas na Venezuela para cobrar trâmites de referendo

Agencia EFE
27/07/2016 22h07 - Atualizado em 27/07/2016 22h07

Oposição quer referendo para tirar presidente Nicolás Maduro do poder.
Órgão eleitoral postergou anúncio sobre continuidade do processo.
Do G1, em São Paulo
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 O opositor venezuelano Henrique Capriles discursa durante manifestação contra o presidente Nicolás Maduro nesta quarta-feira (27) em Caracas (Foto: FEDERICO PARRA / AFP)
O opositor venezuelano Henrique Capriles discursa durante manifestação contra o presidente Nicolás Maduro nesta quarta-feira (27) em Caracas (Foto: FEDERICO PARRA / AFP)
O opositor venezuelano Henrique Capriles discursa durante manifestação contra o presidente Nicolás Maduro nesta quarta-feira (27) em Caracas (Foto: FEDERICO PARRA / AFP)


CRISE NA VENEZUELA
País enfrenta protestos e escassez
cronologia
perguntas e respostas
maior inflação
falta de energia
emergência econômica
referendo revogatório
Centenas de pessoas marcharam nesta quarta-feira (27) em Caracas e em outras cidades da Venezuela para pedir ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que não atrase os trâmites para poder convocar o referendo impulsionado pela oposição para revogar o mandato do presidente do país, Nicolás Maduro.

A oposição esperava para a última terça um anúncio do CNE sobre a continuidade do processo. O órgão postergou o anúncio para a próxima segunda-feira, o que levou a aliança opositora a manter a manifestação desta quarta.

No final de junho, a oposição disse que conseguiu validar cerca de 400 mil assinaturas para dar sequência ao referendo -- em abril, a oposição entregou quase dois milhões de assinaturas, que tiveram que ser verificadas. Cabe ao CNE confirmar essa validação e se vai marcar a consulta popular.
Em Caracas, os opositores marcharam de dois pontos comandados, respectivamente, pelo duas vezes candidato presidencial, Henrique Capriles, e pelo presidente do parlamento da Venezuela, o opositor Henry Ramos Allup, de acordo com a agência Efe.
Desde o último mês de maio, a oposição, reunida na coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), marchou em quatro oportunidades para tentar pressionar o CNE para que avance no processo, assim como tem acusado o órgão eleitoral de atuar a favor do governante do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Como nas vezes anteriores, a oposição não pôde chegar até a sede do CNE, localizada no município de Libertador, no centro da cidade, devido à proibição de manifestações opositoras nessa jurisdição governada pelo chavista Jorge Rodríguez, que ordenou o fechamento de todos os acessos a esse município.
O chavismo, que convocou concentrações para respaldar as últimas ações do governo para combater a escassez de alimentos, desprezou a mobilização opositora.
O deputado governista Diosdado Cabello, considerado o número dois do chavismo, escreveu no Twitter que "Capriles e seu comboio entram hoje em uma severa depressão, convocaram sua gente e os acompanhou a solidão".
Passos cumpridos
Capriles, por outro lado, considerou que o objetivo de hoje foi alcançado após entregar uma carta ao reitor do CNE, Luis Emilio Rondón, no qual faz um acompanhamento dos passos cumpridos pela oposição para ativar o revogatório.
O reitor assegurou que a instituição oferecerá uma resposta ao trâmite do revogatório "o mais tardar" na próxima segunda-feira, ou pelo menos assim indicou Capriles ao término da passeata, que se dissolveu pacificamente e sob uma leve chuva que esfriou os ânimos.

Caso o processo de referendo seja instalado, a oposição terá de coletar assinaturas equivalentes a 20% do registro eleitoral (3.959.560), que deverão ser recolhidas em um período de três dias junto com suas respectivas impressões digitais.

Cumprido o requisito, o CNE fixará uma data para o referendo revocatório, em que a oposição precisará superar os 7,5 milhões de votos obtidos por Maduro em 2013, quando foi eleito para um mandato de seis anos, até 2019.
Se a consulta acontecer depois de 10 de janeiro de 2017, quando o mandato presidencial completa quatro anos, e Maduro for derrotado, os dois anos restantes serão completados pelo vice-presidente, designado pelo chefe de Estado. Se o referendo acontecer este ano e o chavismo for derrotado, novas eleições serão convocadas.

Fonte:G1.com

Turquia ordena fechamento de dezenas de veículos de imprensa

27/07/2016 17h11 - Atualizado em 27/07/2016 18h13
Decisão foi publicada no Diário Oficial do país.
Governo também dispensou 1.684 militares
Do G1, em São Paulo
FACEBOOK
Tayyip Erdogan, presidente da Turquia (Foto: REUTERS/Umit Bektas)
Tayyip Erdogan, presidente da Turquia (Foto: REUTERS/Umit Bektas)

LEVANTE NA TURQUIA
Militares tentam tomar poder
revolta militar
fotos
repercussão
histórico
vídeos ao vivo
hélio gurovitz
quem é quem
cronologia
primeiras horas em vídeo
Um decreto publicado no Diário Oficial da Turquia ordena o fechamento de 45 jornais, 16 emissoras de TV e 23 estações de rádio, segundo notícia divulgada nesta quarta-feira (27) pela agência oficial Anadolu. A lista de meios de comunicação não foi divulgada, mas de acordo com a emissora de TV privada CNN-Türk tratam-se, essencialmente, de meios de comunicação locais, mas também alguns de audiência nacional.
Mais cedo nesta quarta-feira (27), conforme reportado pela rede alemã "Deutsche Welle", as autoridades turcas emitiram mandados de prisão para 47 antigos executivos e jornalistas do jornal "Zaman", como parte da investida contra suspeitos de apoiar o clérigo islâmico Fethullah Gülen, que vive nos Estados Unidos e é acusado pelo governo de Recip Tayyip Erdogan de estar por trás da tentativa de golpe militar de 15 de julho na Turquia. Gülen nega.
Ao menos um jornalista, o ex-colunista Sahin Alpay, foi detido em sua casa na manhã desta quarta, segundo a agência de notícias estatal Anadolu. O jornal, que já foi ligado ao movimento religioso de Gülen, está sob tutela estatal desde março, quando adotou uma linha pró-governo. Como informa a agência Reuters, além das medidas contra  imprensa, um total de 1.684 militares foi dispensado.
Militares
Cento e quarenta e nove generais e almirantes foram destituídos por suposta participação no golpe fracassado, anunciou um funcionário de alto escalão do governo nesta quarta-feira.
"Foram destituídos por sua cumplicidade na tentativa de golpe de Estado", declarou a fonte à France Presse, destacando que são 87 oficiais superiores do Exército, 30 da Aeronáutica e 32 da Marinha.
As demissões acontecem na véspera de um Conselho Militar Supremo. Participarão dessa reunião o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, e outros oficiais de alta patente. O objetivo é fazer um amplo remanejamento das Forças Armadas.
Desde a tentativa de golpe, 178 generais foram colocados sob custódia, ou seja, metade dos generais e almirantes do Exército, de acordo com números divulgados pelo Ministério turco do Interior.
Preocupação
As decisões devem aumentar ainda mais a preocupação entre grupos de direitos e aliados ocidentais da Turquia sobre o alcance do expurgo do presidente Erdogan. Esta semana, o grupo de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) afirmou que há provas concretas de abusos e de uso de tortura na Turquia contra pessoas detidas depois da tentativa de golpe de Estado.
Algumas das pessoas estão sofrendo "espancamentos e torturas, incluindo estupros, em centro oficiais e não oficiais em todo o país", afirmou, em comunicado, a organização com sede em Londres.
O presidente turco também, tem dado declarações sobre o restabelecimento da pena de morte no país. Dois dias após a tentativa do golpe militar, Erdogan disse que não deveria haver nenhum atraso no uso da pena capital no país. Ele acrescentou que o governo iria discutir a questão com partidos de oposição.
tópicos:

Fonte:G1.com

Dilma pede mais prazo ao Senado

 27 de julho de 2016  Comentários (0)  Panorama  Like

Dilma prepara alegações finais do processo de impeachment. ( Foto: Roberto Stuckert)
Dilma prepara alegações finais do processo de impeachment. ( Foto: Roberto Stuckert)

A defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, pediu, nesta terça-feira (26) que o prazo para a apresentação das alegações finais no processo de impeachment seja prorrogado em dois dias porque os documentos do caso ficaram inacessíveis no sistema do Senado durante o fim de semana. O prazo final para a entrega do documento é hoje, mas se o pedido for aceito, ele poderá ser entregue até sexta-feira. A decisão caberá ao presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB).

O advogado de defesa da petista, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, incluirá nas alegações finais novos elementos que podem ajudar a corroborar a tese de que houve desvio de poder na deflagração do processo de impeachment contra a petista e que as acusações que pesam contra ela – pedaladas fiscais e edição de decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso – não configuram crime de responsabilidade.

O principal fato novo que será incluído no documento é a decisão do procurador do Ministério Público Federal no Distrito Federal, Ivan Cláudio Marx, de que as pedaladas fiscais do governo, que são atrasos nos pagamentos de valores devidos a bancos e fundos públicos, não configuram crime.

Ele arquivou, em 8 de julho, um procedimento criminal que apurava o caso. Marx levantou suspeitas sobre “eventuais objetivos eleitorais” com as pedaladas e disse que o caso “talvez represente o passo final na infeliz transformação do denominado ‘jeitinho brasileiro’ em ‘criatividade maquiavélica’”.

Mas, para ele, a maquiagem não se caracteriza como crime, como apontou o TCU (Tribunal de Contas da União) em diversas decisões desde abril de 2015. Para a defesa da presidente afastada, o atraso nos pagamentos não configura operação de crédito.

Cardozo também incluirá no documento uma declaração da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), atual líder do governo interino no Congresso, em que ela disse que a presidente não estava sendo afastada do cargo por causa das pedaladas, mas sim em razão da crise política.

“Porque o governo saiu? Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada, nada disso. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar. A população não queria mais e o Congresso também não dava a ela [Dilma] os votos necessários para tocar nenhuma matéria”, disse Rose de Freitas em entrevista à rádio Itatiaia em junho.

Para o advogado, a fala da peemedebista mostra que houve desvio de poder na abertura do processo de impeachment. Esta é uma das principais teses usadas pela defesa para tentar provar que o processo foi iniciado com o objetivo de parar as investigações da operação Lava Jato.

Ele utilizará o discurso de renúncia do ex-presidente da Câmara, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para mostrar que a abertura do processo de impeachment dela se deu por uma “vingança política” do peemedebista e as gravações em que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conversam com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado sobre a necessidade de tirar Dilma da presidência para “estancar a sangria” da Lava Jato.

Em sua fala, Cunha afirmou que paga “um alto preço por ter dado início” ao processo. “Não tenho dúvidas, inclusive, de que a principal causa do meu afastamento reside na condução desse processo de impeachment da presidente afastada”, disse. Ele decidiu acatar uma denúncia contra a petista no ano passado, quando o PT não deu garantias de que o apoiaria no Conselho de Ética da Casa.

Fonte:O Diário de Mogi

terça-feira, 26 de julho de 2016

Rio 2016: Tocha Olímpica 'passeia' pelasmãos de 47 pessoas em Mogi

Tour do maior símbolo olímpico passa pela cidade hoje; motoristas devem ficar atentos às interdições de vias
Foto: gráfico


gráfico
Mogi das Cruzes fica marcada hoje como uma das 329 cidades do Brasil a receber a passagem da Tocha Olímpica. Ela começará a percorrer as ruas de Suzano por volta das 9 horas (veja mais na página 8) e, depois, às 11 horas, ela chega ao município, onde percorrerá 8,5 km. O início do trajeto será a avenida Francisco Ferreira Lopes, em Brás Cubas. O evento termina às 12h30, sendo que o ponto final da Tocha será o ginásio municipal Hugo Ramos, no Mogilar. Ao todo, 47 pessoas conduzirão o símbolo olímpico pelas ruas mogianas. A Prefeitura de Mogi preparou ainda uma série de apresentações artísticas que ocorrerão durante o evento.
Na manhã de ontem, alguns pontos da cidade passaram pelos últimos ajustes antes de receber o evento olímpico. Uma loja de carros, que patrocina os Jogos Olímpicos, montava um palanque para receber o símbolo. O espaço fica na avenida Fernando Costa e será o ponto de parada do evento.
O revezamento da Tocha Olímpica em Mogi começará em Brás Cubas, na altura do cruzamento da avenida Francisco Ferreira Lopes e a rua Schwartzmann. No entanto, as placas de sinalização informando sobre a interdição foram colocadas apenas na proximidade com o viaduto professor Argeu Batalha, que fica algumas quadras após o endereço.
O símbolo olímpico vai percorrer ainda a rua Ipiranga, uma das principais vias do município. Em seguida, ele passará pelas ruas Coronel Cardoso de Siqueira e José Bonifácio. Nessas vias, os motoristas ficarão impedidos de estacionar os veículos. Os usuários de transporte público também devem ficar atentos aos trajetos que serão adotados pelos ônibus municipais nesse período. Uma faixa na praça Coronel Almeida alertava os passageiros sobre a mudança.
A Tocha Olímpica passará também pelas ruas Brás Cubas e Barão de Jaceguai, além das avenidas Vereador Narciso Yague Guimarães e Manoel Bezerra de Lima Filho. 
Trânsito
Os motoristas devem evitar a região de Brás Cubas, do centro e do Mogilar nesta manhã. Essas são as áreas em que a Tocha Olímpica passará no município. A Prefeitura de Mogi das Cruzes recomenda que as pessoas não circulem nessas regiões das 11 às 15 horas. Algumas faixas informando sobre as interdições foram espalhadas pela administração municipal, mas vários trechos percorridos pela reportagem do Mogi News não contavam com a sinalização.

Fonte:Mogi News

Contracapa Mogi News

Contracapa
Foto: Daniel Carvalho


JUNJI ABE ANUNCIA DESISTENCIA A PRE CANDIDATURA A PREFEITO DE MOGI
Ausência
Como era de se esperar, apesar do clima festivo no encontro do PR de ontem para oficializar o apoio ao pré-candidato a prefeito Marcus Melo (PSDB), o postulante a vice na chapa, vereador Juliano Abe (PSD), e seu pai, ex-deputado federal Junji Abe (PSD), não compareceram.

Indisfarçável
Não havia nem como disfarçar a ausência, uma vez que em todos os encontros partidários realizados para anunciar apoios aos nomes que disputarão a eleição de outubro em nome do atual governo, Junji e Juliano, desde a desistência do primeiro em concorrer ao pleito majoritário, estiveram presentes e discursando.

Vítima
Não bastasse o fato de tradicionalmente ser adversário do principal nome do PR, o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto, Junji foi alvo de ataques do partido, ainda em pré-campanha eleitoral, durante propaganda na TV. O fato foi preponderante para ele abrir mão de tentar voltar à Prefeitura de Mogi.

Solidário
Justamente por isso, mesmo sendo o pré-candidato a vice de Marcus Melo, Juliano Abe foi solidário a seu pai e, não por menos, fez questão de não aparecer ao evento de apoio do PR a sua chapa. Solidariedade motivada como filho e como correligionário do mesmo partido de Junji.

Armando volta
Por falar em PR, o diretório de Itaquá preparou uma publicação especial de oito páginas com as conquistas do ex-prefeito Armando Tavares Filho, o Armando da Farmácia, na área da saúde. No material são destacadas construção de novas UBSs, ampliações, implantação do Samu, abertura do Centro de Especialidades da Mulher, entre outras ações.

Campanha
A publicação entregue em Itaquá é uma ação prévia da candidatura do ex-prefeito Armando da Farmácia, que tentará comandar a cidade novamente. Conforme a coluna apurou, ele já teria acertado suas pendências com a Justiça e estaria preparando sua campanha eleitoral, que deve ser lançada em breve.

Zika
O prazo para pesquisadores e cientistas inscreverem projetos que contribuam na prevenção, diagnóstico e tratamento de infecções causadas pelo vírus Zika e doenças correlacionadas foi prorrogado até 10 de agosto. O edital prevê R$ 65 milhões para desenvolvimento de estudos.

Fonte:Mogi News

Convenção: PR oficializa aliança com pré-candidatura tucana

O deputado estadual Marcos Damasio anunciou ontem, durante convenção do PR, que não vai concorrer à Prefeitura de Mogi das Cruzes e que a legenda apoiará a futura chapa de Marcus Mello (PSDB) e Juliano Abe (PSD) ao Executivo
Foto: Amilson Ribeiro


Marcos Damasio disse que acredita na capacidade de Marcus Melo em ser prefeito
O deputado estadual Marcos Damasio anunciou ontem, durante convenção do PR, que não vai concorrer à Prefeitura de Mogi das Cruzes e que a legenda apoiará a futura chapa de Marcus Mello (PSDB) e Juliano Abe (PSD) ao Executivo.
No encontro, promovido no escritório político do partido, foram lançados ainda os 35 nomes que concorrerão a vagas na Câmara mogiana, sendo 24 homens e 11 mulheres.
Em seu discurso, Damasio, que também é presidente do diretório do PR no município, disse que abriu mão da candidatura própria em favor do planejamento do partido, que é de se manter forte em Brasília, que hoje tem 40 deputados federais e é uma das maiores bancadas da Câmara Federal, e dar continuidade à ampliação na Assembleia Legislativa de São Paulo, com a meta de dobrar em 2018 o número atual de três deputados estaduais.
"Tenho plena convicção de que estamos apoiando um nome que tem capacidade para gerenciar a cidade, que conhece a Prefeitura de Mogi, que sabe o dia a dia da administração, que é uma pessoa de extrema confiança do prefeito Marco Bertaiolli (PSD), que, a nosso ver, tem feito uma grande administração. Mogi cresceu muito nos últimos oito anos em diversas áreas e em time que está ganhando não se mexe e o PR julga ser essa a melhor decisão", argumentou o parlamentar.
Marcus Mello, presente no anúncio, afirmou que a parceria com o PR vem somar e fortalecer a pré-campanha. "Estamos consolidando, hoje, a nossa campanha com o apoio de um partido sério e organizado, que conta com seis vereadores e 35 nomes ao Legislativo. É particularmente um momento de grande felicidade pra mim poder contar com Marcos Damasio, que é um amigo nosso, um amigo da cidade e com o qual pude desenvolver bons projetos para Mogi. O meu sentimento é de gratidão", disse o pré-candidato do PSDB.
Câmara
Damasio aposta em pelo menos manter o número atual de vereadores na Câmara. "Temos, hoje, a maior bancada do Legislativo mogiano com seis vereadores e nossa meta é ocupar de seis a sete cadeiras para continuarmos sendo maioria e influir politicamente em benefício dos mogianos", concluiu o deputado.

Fonte:Mogi News

Eleição: Marcus Melo recebe apoio de igrejas e pastores evangélicos

Nas últimas semanas, pré-candidato tem sido convidado para reuniões com lideranças de várias denominações
Foto: Daniel Carvalho


Pastor Gilberto de Paula é o coordenador da Frente Evangélica de Mogi em prol do pré-candidato tucano
O pré-candidato à Prefeitura de Mogi das Cruzes pelo PSDB, Marcus Melo, tem conquistado cada vez mais aliados para a eleição. Além de lideranças comunitárias e quase duas dúzias de partidos políticos na cidade, o tucano agora conta com o apoio de igrejas evangélicas no município. O pastor Gilberto de Paula, da Assembleia de Deus, Ministério Madureira, é coordenador da Frente Evangélica (FE) em prol da dobradinha Marcus Melo/ Juliano Abe.
O movimento, segundo ele, consiste na busca por adesão, com coleta de assinaturas de pastores e lideranças de diferentes congregações, em prol dos candidatos indicados pelo atual prefeito Marco Bertaiolli (PSD).
"Tudo o que foi feito ao longo dos últimos anos foi para o desenvolvimento da cidade, com obras e serviços positivos e com grande participação da comunidade evangélica em diversos trabalhos sociais e também na educação. Queremos a continuidade desses projetos e, portanto, vamos apoiar Marcus Melo e Juliano Abe, que são indicados pelo prefeito Bertaiolli", disse Gilberto de Paula, informando que um grande evento em agosto oficializará a mobilização.   
Nas últimas semanas, o prefeiturável do PSDB tem sido convidado para reuniões com lideranças de diversas denominações. Na maioria dos encontros, ele é recepcionado por grupos formados de cem a 200 pessoas. Foi o caso, por exemplo, do encontro de líderes evangélicos realizado na última semana no Clube Vila Santista, sob coordenação do vereador e candidato à reeleição Carlos Evaristo da Silva (PSD). Lá estiveram presentes membros da Igreja do Evangelho Quadrangular (da qual é responsável), da Igreja Batista Ebenzer e da Igreja Plenitude da Fé. 
"O jeito simples e objetivo de falar do 'Marquinhos' (Marcus Melo), além da desenvoltura e garantia de continuidade dos trabalhos e projetos realizados até então por Bertaiolli, e sendo ele (Marcus Melo) o indicado do prefeito, não há por que os evangélicos desaprovarem essa candidatura", afirmou Carlos Evaristo. "Trata-se de um apoio de peso, especialmente porque nós evangélicos representamos 40% da população de Mogi". 
Para o tucano, ter o apoio de grande parte das lideranças religiosas da cidade será de grande importância para a disputa eleitoral. "O nosso compromisso é cuidar das pessoas e fico muito feliz e agradecido pelo grande apoio que estamos recebendo das igrejas evangélicas de Mogi. Estivemos reunidos com quase uma centena de pastores de dezenas de igrejas e sempre recebemos uma palavra amiga de apoio, de incentivo. Isso me emociona muito, aumenta ainda mais a nossa responsabilidade e vamos trabalhar muito para honrar a confiança de todos", comentou Marcus Melo.


Fonte:Mogi News

Alckmin sanciona lei que altera regras para ingressos na PM


         
O governador Geraldo Alckmin sancionou, na sexta-feira (22/7), a Lei de Ingresso da Polícia Militar. O documento altera e padroniza a entrada de candidatos na corporação, que antes dependia de cada edital. O anteprojeto foi criado pelo secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho.

“Isso traz segurança jurídica, critério de ingresso e ainda estabelece uma carreira única que permite ascensão, preservando essa instituição secular que é a Polícia Militar de São Paulo, que se moderniza todos os dias com novas tecnologias para bem servir o povo paulista”, afirmou o governador Geraldo Alckmin durante o evento desta tarde.

O Projeto de Lei Complementar 23/2016 formaliza o ingresso na PM, tanto para quem aspira à vaga de soldado, quanto para quem deseja o oficialato. O PLC, enviado há um mês para Assembleia Legislativa, foi aprovado em apenas uma semana.

A nova Lei Complementar diminui o limite de altura em cinco centímetros: as mulheres, que antes deviam ter até 160, agora podem ingressa com altura mínima de 155 cm; os homens, de 165 cm para 160 cm.

Outra mudança está na idade mínima para participar do concurso. Antes, os editais determinavam apenas que o candidato tivesse concluído o Ensino Médio. Com a lei, é preciso que, além de ter fechado o colegial, o ingressante tenha no mínimo 17 anos. Dessa forma, aquele que começar a carreira como praça, sairá da Escola Superior de Soldados (ESSd) com 18 anos. Já o que entrar como oficial, se formará na Academia do Barro Branco (APMBB) com, no mínimo, 20 anos.

Por fim, altera ainda a idade máxima para ingresso. A nova legislação determina que os futuros policiais tenham, no máximo, 30 anos para o concursos gerais da PM e 35 para os quadros específicos (Oficiais de Saúde e Músicos). Essa medida, porém, não limita a idade dos já policiais, que podem subir de patente sem um limite etário – o soldado ou cabo, por exemplo, pode se tornar oficial independente da idade.

Fonte:Jornal A Semana

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Eduardo Suplicy é preso durante reintegração de posse

PANORAMA


 25 de julho de 2016  Comentários (0)  Panorama, QUADRO DESTAQUE  Like
O ex-senador e candidato a vereador Eduardo Suplicy (PT) foi preso na manhã desta segunda-feira (25), durante uma ação de reintegração de posse da Polícia Militar, na Zona Oeste de São Paulo. A tropa de choque da Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar um grupo de sem-teto que impedia a reintegração. Suplicy chamou o ato da PM de “inaceitável” e que sua detenção foi “truculenta”.

A polícia informou que o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) liderou uma ação para impedir a passagem dos tratores para destruir os barracos. O ex-senador e os moradores deitaram no chão para impedir a passagem dos tratores. Segundo a polícia, Suplicy foi detido e encaminhado para prestar depoimento na delegacia. “A truculência da Polícia Militar do governo Alckmin é inaceitável. Se fazem isso com um ex-senador da República, imagine o que sofre a população que tanto precisa de apoio”, disse o petista em sua página em uma rede social.

A reintegração
O protesto começou por volta das 5h desta segunda-feira (25) quando a polícia chegou ao terreno ocupado, na rua Carlos Faria e com mais de 11 mil metros quadrados, no Jardim Raposo Tavares, para retirar os moradores.

Os manifestantes fizeram barricadas e atearam fogo durante a manifestação na rua José Porfírio de Souza para tentar impedir a chegada do oficial de Justiça. Eles também obrigaram o motorista e o cobrador de um ônibus a desembarcarem, e cruzaram o veículo na rua.

Por volta das 8h, a tropa de choque chegou ao local para retirar as famílias. Segundo a PM, os moradores atearam fogo em um ônibus -que foi controlado rapidamente- e atiraram pedras e pedaços de paus contra a polícia. Os policiais revidaram com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.

Fonte:O Diário de Mogi

Nelson Albissú na Entrevista de Domingo

CIDADES
24 de julho de 2016  Comentários (0)  Cidades  1
Nelson Albissu é escritor e dramaturgo. (Foto: Arquivo)
Nelson Albissu é escritor e dramaturgo. (Foto: Arquivo)

ELIANE JOSÉ
Aos 22 anos, o escritor e dramaturgo Nelson Albissú foi estudar à noite para concluir o primeiro grau, inacabado na meninice. O autor de 64 títulos infantis, publicados em espanhol, francês, inglês e, daqui a pouco, em mandarim, lamenta ter conhecido Monteiro Lobato adulto. Na adolescência, devorou Freud e a obra de Jorge Amado. Alma e mão de escritor vão amadurecer mais tarde, quando escritos bobos, em guardanapos da lanchonete do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade Braz Cubas foram parar na mesa de José Veiga, dono de conhecida gráfica mogiana e, depois, impressos. Leitor de jornal, revista, livro, bula de remédio, Nelson Albissú diz nunca ter pensado em teatro e literatura até conhecer Clarice Jorge, Adamilton Andreucci, Gil Fuentes. Nem os amigos mais chegados acreditavam que ele deixaria a promissora carreira na indústria para seguir pelo caminho oposto, já pai dos quatro primeiros filhos, aos 34 anos. Nelson está a um mês dos 68 anos. Para esta Entrevista de Domingo o traçado era contornar a vida acadêmica e pública do paulistano nascido num parto natural no bairro do Ipiranga, na Capital, os tempos vividos em Santo André, a vinda para Mogi das Cruzes durante a instalação da Resana (hoje,  Reichold Do Brasil) num grande terreno da Vila Cintra, em Braz Cubas, e a experiência contra o câncer no pâncreas, que o surpreendeu na última noite do Carnaval que passou. Logo no início ele freia: “Eu não gostaria de falar sobre a doença. Ainda trato de algo que não consigo definir”. Pedido feito, atendido em parte, acompanhe trechos da envolvente fala sobre a vida, amizade, velhice, presente e futuro:

Nelson, conte sobre sua origem.
Nasci numa madrugada fria, no final de agosto, na casa onde morávamos, no Ipiranga, em São Paulo. A parteira era Amábile, que ficou conhecida por ter ido presa, depois, por um parto malsucedido. O meu nome foi escolhido para ser de um irmão, nascido antes de mim, e que morreu cedo. O meu pai, Casemiro Albissú, era contra repetir o nome, queria Luiz Carlos, em homenagem ao Prestes, líder comunista que ele idolatrava. Minha mãe, Lourdes Marin, insistiu e fui registrado Nelson.

E o Albissú?
É sobrenome da família de origem árabe, das Astúrias, na Espanha. Significa ‘o branco”, embora os meus traços sejam árabes.

Seu pai era comunista?
Era. Ele foi lavrador em Taubaté, de onde saiu em busca do sonho de ser operário, industriário na Capital, quando o meu avô morreu. Trabalhou com os ingleses nas Linhas Correntes, que só admitiam gente “bonita”. Em São Paulo, por causa das opiniões dele, a família foi muito perseguida – ele estendia um fio de arame na porta de entrada até onde estava dormindo, para ser avisado da chegada da Polícia. Por isso, foram viver em Santo André.

E você, adotou o comunismo?
Não, não e devo isso ao meu tio, Nestor. Quando tinha 18 anos e  já trabalhava, fui comprar o meu primeiro terreno. Eu  já era casado, com a Geny. E precisei de um fiador, falo com um e com outro e foi ele quem me fiou. Em casa, todos eram comunistas, minha avó jogou fora todos os santos. Acreditavam na promessa de que os comunistas iriam dar casa para todos. Imagine, nem  na Alemanha o regime deu certo. O meu tio era desacreditado porque bebia, mas disse e eu gravei: enquanto todos esperam pela casa dos comunistas, eu já tenho a minha casa.

A família morava junta?
Sim, moramos com a minha avó Maria Francisca. Para mim, foi dela que herdei a sensibilidade. Tinha conhecimentos natos, olhava o céu, e reconhecia as estrelas, constelações; olhava uma planta e sabia como se chamava, para que servia.

E como foi a infância?
Muito diferente. Com 8 anos já trabalhava de maneira informal com a venda de tijolos, areia, depois, porcelanas. Com 13 anos e meio fui registrado. Discordo do tratamento dado agora a quem trabalha cedo. Era uma forma de aprender um ofício. Conheço homem com 23 anos sem um dinheiro no bolso, quando tem, o pai quem deu.

E as memórias desse tempo?
O menino que há em mim não acaba.

Você casou com 18 anos?
É quase uma tradição na minha família. Casei com 18 anos e meio, minha filha, com 17 e meio, e tenho uma bisneta, e uma filha, com apenas 22 anos.

E quando você veio para Mogi?
Vim quando a Resana estava sendo instalada em Braz Cubas, por isso, tenho raízes “brascubenses”. Trabalhei ali 19 anos, quando comecei uma vida totalmente diferente, fui dar aula, de manhã, tarde e noite, em Santos, onde atuei durante 26 anos, na Faculdade Lusíada, como professor, na UniSantos, na gradução e com a terceira idade, e na área da Cultura, no Colégio de Coração de Maria. Ia no domingo, voltava na quarta-feira, quando comecei na Cultura (Prefeitura, em Mogi),e, como o horário era flexível, trabalhava de dia e de noite.

Da indústria para a sala de aula?
As coisas acontecem na minha vida, e de repente. Um dia eu me vi fazendo mestrado na USP, nunca sonhei com isso. Meu pai era um analfabeto e não acreditava nessa coisa de escola. Desde criança os professores viram algum talento para redação, tirava nota, não aprendi o português. Eu estudei somente até o quarto ano. Depois, fui trabalhar, e voltei para a escola aos 22 anos. Na Faculdade de Direito, na UBC (a primeira foi de Administração de Empresas), uma amiga, Marilena, reuniu o que eu escrevia em guardanapos e mandou para o José Veiga, dono da gráfica Veiga. Um dia ele me liga e pergunta se poderia publicar. E eu, sempre prático, do setor administrativo, perguntei: quanto vai custar? Ele: nada. Eu nunca fui artista e até hoje não sou um poeta. Quando escrevo, sempre tenho a noção do início, meio e fim da história, da peça.

Conviveu com os poetas mogianos?
Sim, com o João Evangelista, Inocêncio Candelária (colunista de O Diário), Botyra Camorim. Tem um caso engraçado: no final do governo Waldemar Costa Filho, o Roberto Monteiro cuidava da Cultura e foi jornalista de O Diário, me convidou para um encontro de escritores e saiu uma briga terrível, porque se fez uma enquete sobre a reativação do Centro Mello Freire de Cultura. Eu não entendia nada daquilo, votei com a maioria. Foi criado o Centro Mello Freire de Cultura e a Nyssia de Freitas Meira, queridíssima amiga, a grande delegada da gramática, me convidou para ser o secretário. Fazer ata para a Nyssia? Eu disse: não, não, não. E ela: sim, sim, sim. Eu fui, imagine você! Não gosto de fazer atas, mas cuidei delas no Grupo de Administradores de Pessoal (GAP), onde tenho amigos até hoje.

E depois?
Comecei a circular com esse pessoal, durante o governo do prefeito Antonio Carlos Machado Teixeira, com Armando Sérgio da Silva na Cultura, e com outros, Adamilton, Denerjânio (Tavares de Lira). E, depois, a Prefeitura promoveu um concurso de Prosa e Verso. Foram 287 concorrentes, e eu consegui o primeiro no lugar nas duas categorias. O vencedor recebia um cheque. E a Clarice me ligava, na Resana, falando que eu teria de ir buscar. Bem, a indústria é uma coisa rígida, ninguém sai assim, quando quer. Ela me disse: você conhece a Clarice Jorge? Eu respondo, não. E combinamos para eu pegar o dinheiro com ela, à noite, no Colégio São Marcos, onde ela ensaiava o Teatro Experimental Mogiano (TEM). Eu fui uma, duas vezes…

E como foi esse contato com o teatro?
Nos laboratórios não entrava na minha mente aquilo “de o ator se sentir uma semente”, o processo de criação. Sempre fui do administrativo, mas aquilo me encantava. Conheci o Gil Fuentes, que queria montar a Maria Minhoca, da Maria Clara Machado, mas precisava de um ator, que não aparecia. E eu fui ser o João Buldog, sem prática nenhuma. Descobri que gostava dos bastidores, da teoria, da dramaturgia. O ensino brasileiro fala da prosa, do verso, nunca estimula a leitura de uma peça de teatro, que tem uma carpintaria exclusiva, uma engrenagem própria. Por que ninguém monta Machado de Assis? Porque as peças dele não têm essa carpintaria.

Nasce a primeira peça, a Última Estação – Se Tivéssemos Tempo?
Eu escrevi em 1984, escrevi e mostrei para a Clarice, que não disse se gostou ou não gostou. Ela é assim. Só respondeu: ‘Vou montar’. Foi um tempo de grande movimentação teatral, tanto que criamos uma federação de teatro. Não tinha nem videocassete, tinha peça de teatro toda noite.

A peça seguiu?
Quando você pensa em teatro, em ser ator, pensa em fazer sucesso na Globo. E não é assim. Li na Folha de S. Paulo sobre o festival de teatro do Sesi, falei com a Clarice, e ela: “é carta marcada, não vamos entrar”. Inscrevi e entramos, eram 12 peças inscritas e a única de autor vivo era a minha. O restante era Shakespeare, Nelson Rodrigues, o que tinha morrido mais recente.

A indústria ficou no passado?
Os amigos acreditavam que, quando eu pedi demissão, iria montar um negócio, um açougue. Me entrego ao que faço. Na Resana eu plantava uma árvore, adquiria um ventilador, vibrava. A empresa estava mais do que na minha camisa, era meu sangue. Sempre fui um ‘bom escravo’, diz um amigo, e eu fui totalmente feliz lá. E o mesmo ocorreu depois, em Santos, com a terceira idade, e em Mogi. Eu amo Mogi de coração, há 42 anos. Quando cheguei, o Mário Ioshida (já falecido, morador de Braz Cubas) me viu com o meu fusca velho, calça boca de sino e cabelo a lá Beatles, não deixou nem eu sair do carro, ele pegou e me levou ao Sesi, para conhecer o diretor. Como a dizer, aqui não é terra de ninguém. E Mogi tem isso, veja o nosso Arquivo Histórico, poucas cidades tiveram mogianos que pensaram em preservar sua história como aqui.

O idoso foi tema do mestrado?
Eu fiz a escola de teatro com o Antunes Filho. E fiz mestrado em teatro, na área de teoria dramática, em sete anos, antes eram 10 anos, e hoje, em um ano e meio, veja você. Quando surgiu a ideia, “Os Velhos de Jorge Andrade”, o crítico Sábato Magaldi [1927-2016], falecido na semana passada, disse que eu não iria conseguir. Ele morava no mesmo prédio do Jorge Andrade [1922-1984], acompanhou a criação das dez peças que são interligadas e fazem uma grande costura sobre a história do Brasil, do índio aos anos do ouro, do café e a industrialização de São Paulo. Eu defendi que o personagem era um idoso, e o Magaldi falava que não era.  Depois, me diria: nem o Jorge Andrade tinha essa noção. Foi nota de louvor de toda a banca. Tratei o velho como velho, e não com a frescura de hoje, de terceira idade, idoso.

O que mudou?
Nós temos um bom estatuto do idoso, que disciplina o que é e como deve ser tratado um idoso. O que as pessoas não compreendem é que há um coração de rapaz e uma perna de velho dentro de um corpo idoso. Tem gente muito velha aos 40 anos e velhos fantásticos aos 90 anos. A felicidade desse idoso me encanta. Quando a Clarice encena pela primeira vez, usa chinelos de dedo, havaianas, saia surrada e lenço. Hoje, 30 anos depois, a Maria Amélia, com 73 anos, usa blusinha de alcinha em cena. Essa é a grande mudança. A peça se tornou atemporal.

O idoso está mais protegido?
O estatuto é muito bom, mas não será implantado da noite para o dia, há uma caminhada para isso.

Dentro de casa também?
Sim, e o Estado diz que primeiro ele é responsabilidade da família, depois da sociedade, por último dele. E há casos de violência, graves. Nunca é um terceiro que tirou o dinheiro de um idoso, é um filho, um neto, um sobrinho. Nem todo velho é doente.  O nosso papel é conectar secretarias – Saúde, Cultura, Educação, além de promover ações.

E você gosta dessa atuação?
Gostava muito de atuar na Cultura, tivemos grandes momentos, o Mateus (Sartori) faz ótimo trabalho, iniciado pelos que o antecederam, Armando Sérgio, Adamilton, Denerjânio, e outros. Mas, sinto que me realizo mais com o idoso.

O idoso sempre esteve na sua obra.
É uma ficha que caiu depois. Em grande parte dos livros tem uma avó, um velho. O coral de vozes para mudar tem de começar pela criança, que não percebe o idoso. Aliás, na criança habita já o idoso. E muitos dão conta disso. É interessante a relação da criança com o idoso. Observe os dois juntos, é um encontro criativo, sem mentira. O idoso diz não gosto disso, e a criança também. A criança me diz: tio, não gostei daquele desenho azul porque não gosto do azul.

Nelson, você voltará a escrever em O Diário?
Quem sabe. Estou num período de ‘inação’… E confesso que sou bastante infiel com o meu leitor. Nos tempos do jornal o prazer era encontrar as pessoas que liam as crônicas. Com o livro também é assim. Encontro adultos que dizem, li O Bicho Homem (1989), a Charalina (1989). Esse é o maior prazer da vida do autor: aquela criança virou moço ou moça e guarda o que leu na lembrança.

E como você começou a escrever para criança?
Aconteceu, compreende (uma palavra sempre presente na conversa). Era amigo da Telume Helen, uma artista que trabalhava no Bradesco, de echarpe, vaso de flor na mesa, cabeça de poeta. Ela desenhava, eu escrevia. Ela era do Grupo Zapt, de bonecos, e eu a convidei para fazermos o Antunes Filho, em São Paulo, íamos de trem. Hoje, atua com o cenógrafo Ferroni. Foi assim, comecei a escrever, deu certo. A mesma coisa ocorreu quando o prefeito Bertaiolli me convidou para ir para a Coordenadoria do Idoso porque ficou sabendo do meu trabalho  em Santos. Estou aqui, e feliz.

E o que você tem feito?
Com o câncer, eu me trato, fico por conta disso. Tenho mais lido, leio muito. A TV me aborrece, eu acho tudo muito repetitivo, o repórter me fala à noite, a mesma coisa que disse à tarde. Não estou em depressão. O câncer não subiu para a minha cabeça. A vida continua me encantando. Sem ser um falso romântico, gosto de viver, de ouvir as pessoas, de saber de suas histórias, de estar com os amigos, como o Adamilton, que me diz que ainda vamos sentar na Praça Oswaldo Cruz para ver Mogi passar, e eu brinco, eu sentarei no Largo do Carmo, onde vive o teatro.

Uma filosofia, antes do ponto final.
Eu não gosto dessa coisa do “se’ eu fosse, se tivesse. Eu digo: se não tem uma viola para tocar, bate um pandeiro, faça do jeito que dá para ser feito. Não dá para ser um aposentado na vida. Aposenta quando morrer. Conheci a energia elétrica com 10 anos, a televisão com 16 anos, passei a infância com o nariz preto de fuligem, da lamparina, que era mais barata do que o lampião, que tinha o risco de quebrar. Quando eu penso nisso digo, eu andei.


Fonte:O Diário de Mogi

Exame toxicológico passa a ser obrigatório para renovar CNH

CIDADES

25 de julho de 2016  Comentários (0)  Cidades  Like
A partir de agora, os motoristas com habilitação nas categorias C, D e E serão obrigados, no Estado de São Paulo, a realizar o exame toxicológico para renovar ou obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A exigência foi estabelecida pela lei federal 13.103/15, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e regulamentada pela resolução 529 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em vigor em todo o país desde março deste ano. Mesmo quem não utiliza a CNH para fins profissionais precisa se submeter ao exame.

O teste é feito mediante a coleta de cabelo, pelo ou unhas com o objetivo de detectar o consumo de substâncias psicoativas que comprometam a capacidade de direção. O resultado precisa dar negativo para os três meses anteriores ao teste, pois a janela de detecção é de 90 dias.

O 1º passo é o cidadão escolher o laboratório de sua preferência. Como são estabelecimentos comerciais, as empresas seguem a livre demanda de mercado e a legislação federal veta tabelar o preço que cobrado por elas (o custo varia entre R$ 295 e R$ 380). A relação da rede de coleta credenciada pode ser consultada no site do Denatran, no seguinte link:http://www.denatran.gov.br/toxicologico_novo.htm.

Com o laudo do resultado em mãos, o condutor poderá agendar a ida ao Detran.SP e seguir o procedimento padrão para renovar a CNH ou mudar para a categoria pretendida. Esse laudo deverá ser apresentado no momento do comparecimento na agência e ao médico credenciado para avaliar os candidatos à habilitação.

O passo a passo para saber como renovar ou mudar a categoria está disponível no portal www.detran.sp.gov.br, na área “CNH-Habilitação”. As taxas referentes ao exame psicotécnico e à emissão da carteira de motorista só devem ser pagas se o cidadão for considerado apto após realizar o exame toxicológico e o exame médico. No caso de mudança de categoria, o condutor também não deve pagar o valor referente às aulas práticas da autoescola e da aplicação da prova prática de direção veicular antes de saber se poderá continuar o processo.

Quem for reprovado e ficar impedido de tirar a CNH terá de esperar três meses, contados da data de realização do exame, para fazer um novo teste. O motorista que não quiser realizar o exame toxicológico tem a opção de pedir o rebaixamento da categoria ao Detran.SP, retornando para a CNH B, que dá o direito de dirigir automóvel com peso bruto total de até 3,5 mil quilos e com lotação de até oito lugares, excluído o motorista. A solicitação só pode ser feita antes de ser submetido ao teste.

Atualmente, existem quase 5,2 milhões de CNHs registradas nas categorias C, D e E no Estado de São Paulo, que permitem conduzir caminhão, ônibus e carreta, respectivamente.

Fonte:O Diário de Mogi


Condemat prepara seminário de políticas para as mulheres

Câmara Técnica

Evento ocorrerá no dia 4 de agosto, em Mogi das Cruzes, em comemoração aos dez anos da Lei Maria da Penha
Foto: Divulgação


Em reunião anteontem, integrantes do grupo definiram a estrutura do seminário
O Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) vai promover, no dia 4 de agosto, o 1º Seminário de Políticas Públicas para Mulheres. O evento terá como foco a comemoração dos dez anos da Lei Maria da Penha e vai ser realizado em Mogi das Cruzes, com a participação de palestrantes convidados.
Iniciativa da Câmara Técnica de Políticas Públicas para Mulheres do Condemat, que reúne representantes das 11 cidades do Alto Tietê, o seminário vai destacar os avanços decorrentes da Lei Maria da Penha, considerada uma das três melhores legislações do mundo de enfrentamento à violência contra as mulheres, assim como os desafios que ainda se apresentam aos municípios na atenção para a mulher.
"A Lei Maria da Penha gerou avanços e, cada vez mais, precisa ser estudada para que seja fortalecida. O seminário vai chamar a atenção para isso e também será importante para unificar o trabalho realizado nos municípios", destacou Valda Rocha, secretária da Mulher de Poá e coordenadora da Câmara Técnica de Políticas Públicas para Mulheres do Condemat.
Em reunião anteontem, as integrantes do grupo de trabalho definiram a estrutura do seminário, que será voltado principalmente para profissionais que atuam em áreas de atendimento ao público feminino, como os conselhos municipais, delegacias e Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
As palestras do 1º Seminário de Políticas Públicas para Mulheres do Alto Tietê terão as participações da promotora de Justiça Maria Gabriela Prado Manssur, coordenadora do Núcleo de Combate à Violência contra a Mulher do Ministério Público; do professor e psicólogo Leandro Feitosa Andrade, coordenador do grupo de homens no Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde; e da delegada Rosmary Correa, titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher do Brasil, ex-deputada estadual e presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina.


Fonte:Mogi News

Obras: Até dezembro, Itaquá terá 25 unidades médicas reformadas

Postos e outros setores de atendimento em saúde são revitalizados para melhorar a qualidade dos serviços
A partir da próxima semana e até o fim deste ano, a Prefeitura de Itaquaquecetuba entregará 25 unidades médicas totalmente revitalizadas. O anúncio foi feito ontem pelo secretário de Saúde e de Finanças, William Harada, durante solenidade que marcou a entrega da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) Caiuby.
O posto, instalado há quase 20 anos no distrito, dos quais 12 sem receber serviços de manutenção, foi totalmente reformado por determinação do prefeito Mamoru Nakashima (PSDB), num investimento de pouco mais de R$ 150 mil.
"Na verdade, o que estamos fazendo aqui hoje (ontem) e iremos fazer nos demais postos e todas as unidades de serviços médicos da cidade é, nada mais, nada menos, do que oferecer o mínimo de condições de trabalho aos funcionários da rede municipal, com equipamentos e infraestrutura, e melhores espaços para recepção e atendimento dos pacientes", afirmou Harada.
Ele disse que quando o atual governo assumiu a administração, faltava praticamente tudo nas unidades: médicos, enfermeiros, medicamentos, insumos e até papel higiênico. "Diante desta situação caótica e com poucos recursos à disposição, tivemos de adotar uma postura de priorizar o básico, começar a fortalecer nosso alicerce. Investimos na contratação de médicos e enfermeiros, compra de medicamentos para dar melhor assistência à população e, mais tarde, promover melhorias nas instalações dos prédios. É o caminho inverso, do ponto de vista político, mas queremos fazer direito, dar o melhor para a população e não fazer cena ou enganar o povo", reforçou.
População
Para Ivaneide de Lima, de 28 anos, tal postura adotada pela gestão Mamoru Nakashima é a mais correta. "De nada adianta ter um posto grande, lindo, limpo, sem ter médicos ou enfermeiros suficientes para o atendimento. E aqui no Caiuby, nos últimos anos, observei que houve ampliação de médicos e a qualidade do serviço também ficou melhor. É claro que a reforma do posto vai melhorar ainda mais, porém, não fossem pelas pessoas que aqui trabalham, de nada adiantaria", comentou ele, que reside no Jardim Tame e caminha cerca de 30 minutos para ter atendimento para si e o filho, o pequeno Enzo, de oito meses.
Antiga moradora do bairro, dona Rita Francisca, 86, e sua filha Cléia Nogueira, 55, são só elogios ao governo atual. "Está tudo ótimo aqui no Caiuby. Os médicos são muito bons, atenciosos. Não tenho do que reclamar", disse Rita. "O prefeito está certo: tem de investir primeiramente em pessoal e depois na parte estética dos postos. Ambos são importantes, mas na saúde o atendimento humanizado deve estar em primeiro lugar", acrescentou Cléia.
A dona de casa Verônica Aleixo Silva, 20 também diz estar satisfeita com o atendimento na UBS do Caiuby. "Desde a recepção até a saída do consultório médico sou sempre bem atendida".
Além da UBS Caiuby, a Prefeitura de Itaquá já reformou as unidades do Morro Branco, Monte Belo e do Marengo Baixo e ainda constam na programação o setor de ambulância, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outros postos de saúde do município.


Fonte:Mogi News

Inês Paz (PSOL) Uma opção à esquerda

Luana Nogueira

Pré-candidata do PSOL já foi vereadora em dois mandatos e agora tenta se tornar a 1ª prefeita de Mogi, com foco na periferia e nos excluídos
Foto: Erick Paiatto


Pre candidatura de Ines Paz
A ex-vereadora Inês Paz, de 64 anos, é a pré-candidata do PSOL para disputar em outubro a eleição para a Prefeitura de Mogi das Cruzes. Ligada à política desde a juventude, a professora concorrerá novamente para tentar se tornar a primeira prefeita do município.
De esquerda, ela ajudou a fundar o PT e o PSOL. A pré-candidata falou de sua visão sobre Mogi e avaliou os desafios que a cidade impõe aos candidatos.
Mogi News: Como se interessou pela política?
Inês Paz: O que me atraiu foi a defesa de uma sociedade justa e igualitária, independentemente de estar vinculada a um partido ou não. Na juventude já comecei a discutir as contradições da sociedade em que vivemos. No percorrer da vida percebi que um dos instrumentos para fazer com que uma sociedade seja justa é o partido.
MN: Quando foi sua primeira eleição?
Inês: Foi em 1992, como candidata a vereadora e fiquei como segunda suplente. Em 2000, fui eleita para a Câmara. Em 2005, deixei o PT e no mesmo ano ajudei a formar o PSOL. Organizei o partido na cidade. De 2005 a 2008 fui vereadora pelo PSOL.
MN: Como você enxerga Mogi?
Inês: A cidade, para quem é mogiano e tem certa vivência, mudou totalmente seu perfil. Mas diria que mesmo com uma arrecadação bastante alta, Mogi continua com rincões de pobreza e bairros que não têm nem o básico. Ela tem uma pequena parte de desenvolvimento, pois o grosso do município está abandonado de serviços essenciais. Acho que hoje há somente foco onde está o investimento e o desenvolvimento.
MN: Quais são os desafios da cidade?
Inês: Nossa bandeira central para a cidade é a inversão de prioridade, pois isso ainda não ocorreu. Para nós, o central é a periferia. O nosso investimento, a nossa dedicação é nessa questão dos bairros afastados e da população pobre. Outro ponto que acho importante, mas que aqui não existe, e nesse aspecto Mogi está atrasada, é a participação popular.
MN: Quais áreas vê como prioritárias?
Inês: Temos cinco questões básicas para a cidade, que são a saúde, a educação, a mobilidade urbana e a segurança, que sabemos que não é de responsabilidade do prefeito, mas a cidade tem muito o que contribuir, pois vemos a questão dos assassinatos e das chacinas da juventude. O último item são os direitos individuais, que pega a questão da comunidade LGBT, da mulher, do negro e do jovem.
MN: Como vê administrar Mogi em um período de crise?
Inês: A crise atinge todos os setores, mas sabemos que também há manipulação de dados dessa crise, porque o Brasil é rico. Uma das questões que vamos fazer é um enfrentamento, uma aliança com as cidades do Alto Tietê, pois os municípios são os que mais contribuem com os impostos e acabam não recebendo o retorno. A questão da crise é como você vai administrar o dinheiro.
MN: Como está a sua pré-campanha?
Inês: O PSOL tem perfil e ideologia que não aparecem apenas nas eleições, tem trabalho no seu dia a dia. Por isso, nossa atuação não muda muito. A diferença é que a população, por estar em um momento eleitoral, acaba discutindo mais essa questão. Tenho minhas ações, independentemente de estar ou não vereadora. Estamos organizando nossa chapa de pré-candidatos a vereador, pois é importante que eles tenham um bom desempenho. Visitamos os filiados, os bairros, discutimos a cidade e ouvimos o que a população acha mais importante.
MN: Como será a sua campanha?
Inês: A nossa campanha não é de hoje, sempre foi sem financiamento de empreiteira. Temos dificuldade de montar uma estrutura, às vezes, necessária para a campanha, mas vamos fazer da forma que der. Se tivermos condições, com a arrecadação que faremos junto com a militância e com os amigos, de alugar um local no centro, vamos fazer. Caso não dê, procuraremos a casa de amigos e faremos nossa banquinha no Largo do Rosário, que é nossa tradição, para ter contato com as pessoas.
MN: Quanto tempo de televisão o PSOL terá?
Inês: De 7 a 10 segundos. Não foi diferente nas campanhas de 2008 e 2012. A televisão é um instrumento muito importante, pois percebemos que quando aparecemos em um programa eleitoral ou debate, por exemplo, isso repercute, os munícipes vêm debater. Depois, há o desdobramento com a panfletagem de casa em casa, que é a campanha que fazemos.
MN: Como estão as parcerias?
Inês: O PSOL é construído coletivamente, tanto no nacional e estadual, quanto no municipal. Avançamos bastante no que se refere a coligações. Em Mogi sempre estivemos abertos e essas conversas não foram encerradas. Estamos dialogando com o PT e avançando em algumas coisas. Não fazemos coligação com partidos que consideramos de direita.
MN: O candidato a vice da chapa já foi escolhido?
Inês: O PSOL decidiu pelo Jorge Paz. Nossos nomes devem ser oficializados na convenção do dia 31, às 10 horas. Ainda vamos definir o local.
MN: Por que você deve ser eleita?
Inês: Porque sou a única proposta colocada nas eleições como alternativa para a população excluída. Tenho a proposta de candidatura que realmente está preocupada com a cidade como um todo e não apenas com aqueles que detém o poder econômico.

Fonte:Mogi News

Gratuito: Atendimento na Defensoria cresce em Mogi

Com crise e desemprego elevado, número de pessoas que procuram o serviço público aumentou na cidade
Foto: Daniel Carvalho


População é atendida de segunda a sexta-feira, das 8 às 9h30, no Jardim Armênia
Entre janeiro e junho deste ano a Defensoria Pública de Mogi das Cruzes, que abrange também o município de Biritiba Mirim, realizou uma média de 3 mil atendimentos por mês. A maior parte dos casos refere-se a assuntos da Vara da Família, tais como divórcios, pensão alimentícia e solicitações de guarda de menores.
Para o defensor público Gediel Claudino de Araújo Júnior, entre os fatores responsáveis pela crescente demanda está a crise econômica vivenciada pelo País, bem como a popularidade da entidade. "Temos atendido até 200 pessoas por dia. A crise impacta devido ao aumento do desemprego. Com isso as pessoas acabam não tendo condições financeiras de contratarem um advogado. Além disso, a procura tem crescido nos últimos anos porque a Defensoria tornou-se mais conhecida. E também devemos considerar que os cidadãos estão cada vez mais indo em busca de seus direitos", disse.
Araújo destacou ainda a importância do papel exercido pela entidade. "A Defensoria consegue viabilizar que o cidadão, mesmo carente, consiga pleitear seus direitos. Nós atendemos todos os tipos de casos da área Civil e oferecemos serviço psicológico e de assistência social para mulheres vítimas de violência, dependentes químicos em busca de internação, entre outros", ressaltou.
Segundo ele, ao contrário do que muitos pensam, o atendimento vai muito além de uma simples orientação jurídica. "A conversa inicial, quando somos procurados, é apenas a ponta do 'iceberg'. Depois disso há todo o trâmite processual necessário para que a pessoa possa ter seu direito reconhecido. Então a demanda hoje é excessiva, principalmente se considerarmos que a Defensoria abrange três varas criminais e apenas dois defensores. O ideal é que fosse ao menos um por vara", avaliou.
A sede da Defensoria Pública está localizada na rua Francisco Martins,30, no Jardim Armênia. O horário de funcionamento para entrada de processos é de segunda a sexta-feira das 8 às 9h30.
A recomendação é que ao procurar atendimento o munícipe esteja munido de documentos básicos de identificação, comprovantes de renda pessoal e familiar, bem como comprovante de endereço. "O serviço prestado pela Defensoria não substitui o da OAB. É necessário que as pessoas comprovarem que se encaixam no perfil alvo."

Fonte:Mogi News