quarta-feira, 19 de outubro de 2011

André do Prado: Frente Parlamentar do Alto Tietê faz vistoria no Hospital Santa Marcelina




Em visita ao Hospital, deputados que representam a região conheceram as demandas e as principais necessidades da unidade
A Frente Parlamentar em Apoio aos Municípios do Alto Tietê, coordenada pelo deputado estadual André do Prado, fez hoje (19) uma vistoria no Hospital Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba. Durante visita ao Hospital, os deputados André do Prado, José Candido, Alencar Santana e Heroilma Tavares, conheceram as demandas e as possibilidades de melhoria do serviço prestado na região.


 André do Prado, articulador para a viabilização dos encontros nos hospitais, juntamente com o grupo, reuniu-se com a Diretoria do Santa Marcelina, ocasião em que a diretora Administrativa, Vivian Hart, a diretora Técnica, Marta Rocka e a gerente de Enfermagem, Glória Camargo, apresentaram a estrutura de atendimento, os serviços de referência e o volume de procedimentos. “O Município de Itaquaquecetuba e a região do Alto Tietê têm muito a ganhar com essa atuação da Frente Parlamentar, através dessas visitas, os parlamentares conhecem de perto as principais necessidades da saúde regional”, afirmou Marta.


 Aumento dos leitos de UTI (adultos e neonatal) e de psiquiatria são as principais propostas a serem pleiteadas pelos deputados que representam a região para a unidade. O parlamentar afirmou que a unidade funciona além do seu limite, necessitando de mais investimentos do Governo do Estado no sistema de saúde. Os diretores confirmaram que o número de leitos de UTI é insuficiente para o hospital. São 10 leitos para adultos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 na UTI neonatal. “Está claro que o funcionamento está além do limite, acima do teto. Existe uma demanda grande de pacientes e a unidade não consegue atender”, disse Prado ao observar que o hospital atende todas as dez cidades da região.


André do Prado questionou os atendimentos realizados por mês no Pronto Socorro, sendo informado que o hospital atende uma média de 13 a 15 mil atendimentos/mês. Desses, 1500 mil/mês correspondem às consultas feitas no ambulatório. “O número de atendimentos foi recompactuado, aumentando para 8 mil atendimentos/mês, 5 mil atendimentos já é extra teto”, argumentou.


A visita ao Hospital Santa Marcelina teve duração de 2 horas e compõe um cronograma de visitas da Frente Parlamentar junto aos hospitais do Alto Tietê. Prado ainda garantiu que nos próximos 45 dias os hospitais estaduais e as santas casas do Alto Tietê sejam todos visitados. No final das vistorias um relatório será desenvolvido para ser entregue ao secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, e ao governador Geraldo Alckmin. “Além de cobrar soluções para as estruturas dos hospitais, vamos reivindicar a ampliação de recursos e equipamentos”, apontou o coordenador do grupo.  


Após visitar todas as instituições, vamos cobrar ações concretas para a melhoria dos serviços de saúde. “Queremos conhecer de perto os gargalos, saber como está a operação, a capacidade do hospital e quais as principais necessidades”, destacou.


 Para o coordenador da Frente Parlamentar, o maior desafio na região é o financiamento de ações em prol da saúde. “Estamos trabalhando muito em cima dessa questão, pois a saúde não pode esperar, esta é uma pauta permanente, que a frente parlamentar ficará atenta constantemente”.


 PRÓXIMA VISITA O deputado André do Prado está tentando agendar para a próxima semana uma visita ao Hospital Regional Dr. Osíris Florindo Coelho, em Ferraz de Vasconcelos. Após será agendada as visitas às santas casas de Mogi das Cruzes, de Suzano, de Salesópolis e de Guararema.



Clarissa Johara


Assessora de Imprensa


Deputado André do Prado

Promotor questiona declaração de Covas sobre emendas

Almeida Rocha - 06.out.2011/Folhapress
O promotor de Justiça Carlos Cardoso analisou a entrevista na qual o secretário estadual de Meio Ambiente Bruno Covas (PSDB) relatou um caso de oferta de propina e considerou que o político falou de um caso real.


Nas últimas semanas, Covas tem repetido que mencionou uma situação fictícia para a reportagem.


Promotor vai investigar justificativas de emendas de São Paulo
Promotor vai convocar Bruno Covas para depor
Assembleia já ensaia esvaziar investigação sobre venda de emendas
Alckmin diz que vai divulgar dados de emendas dos últimos anos


José Antonio Teixeira/Divulgação
Deputados se reúnem no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo para discutir emendas
Deputados se reúnem no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo para discutir emendas
Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" em 3 de agosto, Covas disse que um prefeito ofereceu a ele o pagamento de R$ 5.000 por conta de emenda da Assembleia, e ele recusou a propina.


Porém, nas últimas semanas o secretário, que é deputado licenciado e atuou na Casa de 2007 a 2010, tem afirmado que apontou ao jornal um "exemplo hipotético" e não uma situação real.


Ao ser questionado ontem sobre o desmentido de Covas, o promotor, que é o responsável pela apuração do caso da suposta venda de emendas, afirmou que verificou o áudio da entrevista.


"Não me pareceu, numa primeira avaliação, que ele [Covas] estivesse falando em hipótese", disse.


"Porém, na oportunidade em que comparecer aqui, ele será indagado a esse respeito. Vamos analisar tudo isso no contexto geral das provas que forem colhidas no inquérito civil", completou.


Covas e outros deputados e ex-deputados citados em reportagens sobre o caso serão convocados e deverão depor à Promotoria em até 20 dias.


O caso na Assembleia teve origem em denúncia do deputado estadual Roque Barbiere (PTB).


Barbiere ainda não agendou o depoimento que fará no inquérito, mas o promotor espera ouvir o deputado até a semana que vem.


Cardoso afirmou que pedirá à Assembleia justificativas para as emendas de deputados que foram contempladas com recursos do governo estadual entre 2007 e 2011.


O promotor também disse que vai solicitar à Secretaria Estadual da Fazenda a lista das liberações de recursos em favor de emendas ocorridas no período.


Fonte:Folha.com

Dilma tira poder de ministro e assume as negociações sobre a Copa de 2014

Dilma tira poder de ministro e assume as negociações sobre a Copa de 2014

Fragilizado com denúncia de corrupção na pasta, Orlando Silva deixa de ser o interlocutor do governo brasileiro e perde atribuição de negociar aprovação da Lei Geral da Copa
João Domingos e Vera Rosa / BRASÍLIA e Tânia Monteiro / enviada especial a PRETORIA
Por decisão da presidente Dilma Rousseff, o ministro do Esporte, Orlando Silva, não será interlocutor do governo nas negociações da Copa de 2014 e na tramitação da Lei Geral da Copa no Congresso. A partir de agora, as decisões relativas à Copa ficarão centralizadas no Palácio do Planalto, nas mãos da presidente e da chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A decisão foi tomada diante do desgaste do ministro com a denúncia de que estaria envolvido num esquema de corrupção na pasta.


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ENQUETE: Orlando Silva vai permanecer no cargo? 


Ministro Orlando Silva durante audiência na Câmara nesta terça - Beto Barata/AE
Beto Barata/AE
Ministro Orlando Silva durante audiência na Câmara nesta terça
Embora o futuro de Orlando ainda esteja indefinido e vá depender do desenrolar das acusações – além da consistência de suas respostas –, o certo é que ele já perdeu poder. Na prática, o ministro passará a ser informado das providências a serem tomadas no Planalto.


Dilma não está satisfeita com o trabalho de Orlando. Na segunda-feira, 17, ainda em Pretoria, na África do Sul, ela ficou irritada com o que leu na imprensa e chegou a telefonar para um auxiliar, a fim de saber quem disse que ela aprovava o trabalho do ministro. A presidente, na realidade, afirmou apenas que considerava suficientes as primeiras explicações dadas por ele em relação às denúncias de corrupção.


Logo que assumiu o mandato, em janeiro, Dilma cogitava ela mesma cuidar da realização da Copa do Mundo por considerar Orlando Silva muito próximo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na prática, a presidente nunca quis proximidade com a CBF por avaliar que a entidade exige privilégios que ela não pretende conceder.


Com as relações cada vez mais azedas entre Dilma e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira – e percebendo que, se não mudasse de postura, poderia perder o cargo –, o ministro decidiu trocar de posição. Tanto é que ajudou a presidente a convencer o ex-craque Pelé a assumir o papel de embaixador honorário do Brasil na Copa do Mundo. Foi uma forma de afastar Ricardo Teixeira das cerimônias oficiais relativas à realização do torneio de futebol.


Manobra. No sorteio dos grupos das eliminatórias para a Copa de 2014, realizado em 30 de julho, no Rio, a manobra feita por Dilma deu certo. Teixeira ficou de fora da foto oficial. Nela, apareceram o presidente da Fifa, Joseph Blatter, Pelé e Dilma.


Agora, com as denúncias do policial militar João Dias Ferreira dando conta de que Orlando teria montado um esquema de corrupção no Ministério do Esporte, a presidente decidiu assumir as negociações referentes à Copa.
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Fonte:O Estado de S.Paulo

Orlando Silva diz que AGU processará acusadores

AO VIVO: Orlando Silva fala no Senado
Eduardo Bresciani, Lilian Venturini e Jair Stangler, do estadão.com.br


O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou nesta quarta-feira, 19, durante audiência em duas comissões do Senado que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai impetrar uma queixa-crime contra o policial militar João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira, que o acusam de desvio de recursos no programa Segundo Tempo.


“A justiça é o caminho para a contestação das calúnias que sofri. A própria Advocacia-Geral da União vai impetrar uma queixa-crime”, disse Orlando. A AGU é o órgão responsável por defender o governo federal em ações judiciais.


Ele destacou que optou por processar apenas os dois denunciantes e não a revista Veja, que veiculou a denúncia. Disse que pediu à revista para ter na próxima edição o mesmo espaço da matéria contrária a ele, mas não obteve resposta. Afirmou que a decisão de não publicar a revista ou o jornalista é porque defende a “imprensa livre”.


O ministro do Esporte, Orlando Silva, presta novo esclarecimento sobre as denúncias contra ele em audiência das comissões de Educação, Cultura e Esporte, e Meio Ambiente e Fiscalização do Senado, na tarde desta quarta-feira, 19.  Orlando afirmou que pretende encerrar nesta semana as explicações sobre as denúncias feitas contra ele. Segundo a manifestação de Orlando, após este depoimento, ele só falará com a Comissão de Ética Pública e dará o caso como encerrado.


“Vou encerrar essa semana todas as explicações necessárias para desmascarar as farsas publicadas no último final de semana. Tenho agenda de trabalho para cumprir e já dediquei tempo para rechaçar as falsidades”, disse o ministro.


Na terça-feira, 18, o ministro falou por quase quatro horas em reunião de duas comissões da Câmara. Protegido por governistas, ele negou envolvimento em fraudes no programa Segundo Tempo e atacou o denunciante, o policial militar João Dias Ferreira.


Também na terça, o policial militar João Dias Ferreira, denunciante do suposto esquema, reuniu-se a portas fechadas com parlamentares da oposição no Congresso e reafirmou as acusações contra o ministro. “Sou apenas a primeira peça do dominó”, afirmou. João Dias foi convidado a comparecer a audiência pública da Câmara, na próxima semana.


Veja como foi a audiência:


17h21 – Senador Roberto Requião encerra a sessão


17h16 – A liberdade de imprensa é absolutamente essencial. Mas a imprensa é privatizada. O que não pode é a imprensa atacar a honra. Tem um projeto meu, o relator é o senador Pedro Taques, disciplinando o direito de resposta, determinando o mesmo espaço ao atingido.


17h06 – Orlando Silva faz sua fala final. De tudo que foi posto na reportagem há dois fatos. Duas tomadas de contas estabelecidas a partir de sindicâncias feitas pelo Ministério do Esporte. Foi dado prazo para que o conveniente apresentasse a documentação, e isso não foi feito. Eu contesto a matéria veiculada porque não há um fato. Desde sábado, fora do Brasil, fiz uma entrevista coletiva e repudiava aquela acusação. Fato não houve. O fato que há é a minha determinação de exigir a devolução do dinheiro público. E de repente, a pessoa de quem eu exijo a devolução do dinheiro se insubordina e tenta criar uma cortina de fumaça. Foi criado um fato político. Já faz cinco dias que eu faço a mesma pergunta: onde estão as provas? Elas não existem. Vou impetrar ações penais e civis contra os caluniadores. E vou dar um crédito esperando que o jornalista e a revista reponham a verdade. Tenho a obrigação de publicamente me manifestar. ”


17h02 – Senador Pedro Taques (PDT-MT), último a falar, afirma que primeiro deveria ter sido ouvido antes do ministro. “A intimidade de um homem público deve ser relativizada em uma democracia. A República precisa saber o que está acontecendo no Ministério do Transporte”, afirma.


16h56 – Senador Zezé Perrela (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro, diz ser testemunha da rigidez do ministro no repasse e no controle do dinheiro público. Afirma que a reportagem da Veja já nasceu desqualificada.


16h47 – “Insisto que é muito grave a acusação veiculada pela revista com chamada de capa. Essa acusação é uma fraude, essa acusação é uma falsidade. Não há nenhuma prova, porque não houve nenhum fato. Abri todas as minhas informações porque tenho convicção da minha conduta. Não cabe a um membro do poder executivo tratar de matéria que é típica do poder legislativo. Eu faço parte de um governo, que tem relação com o Congresso Nacional. Não cabe a um mebro de outro poder se imiscuir em um tema que é típico da dinâmica parlamentar. O que me cabe individualmente, eu fiz”, diz, em relação ao pedido do senador Mário Couto para que o ministro pedisse que se faça uma CPI. “Acho que o vossa excelência perdeu uma grande oportunidade de mostrar uma grande chance de mostrar que é inocente”, respondeu o senador.


16h39 – Senador Mário Couto (PSDB-PA) diz não aceitar as críticas feitas à imprensa. “A imprensa está sendo aplaudida pela sociedade brasileira.” Diz que muitas das acusações vem sendo comprovadas. Ele pede que o próprio ministro encaminhe pedido de CPI para investigar a denúncia. “Em dois meses Vossa Excelência se livra de todas essas acusações. Este (o Senado) é o órgão mais competente de todos. É o órgão fiscalizador por excelência. Vossa Excelência vai ter amplo direito de defesa!”


16h29 – Orlando Silva repete o que disse o senador Inácio Arruda, que as ONGs tem relação com municípios. “Toda e qualquer denúncia comprovada será cobrada a devolução do dinheiro público.


16h25 – “Refleti muito sobre até onde iria tomar medidas judiciais. Houve quem perguntasse: ‘Não seria adequado processar a revista? O jornalista?’ Decidi processar os caluniadores. Para que não paire dúvida sobre o papel que vejo na imprensa neste País”, afirma o ministro. “Com esse meu gesto, faço um apelo para que o bom jornalismo prospere no Brasil. Eu que não tenho o hábito de procurar redações, dessa vez fiz isso. Pedi à Veja o mesmo espaço dado a quem me caluniuou.”


16h20 – Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) questiona se ONG de João Dias não foi avaliada ética e tecnicamente quando foi feito o convênio. Ela questiona se ONG de Karina Rodrigues terá de devolver também o dinheiro levantado junto ao Ministério do Esporte.


16h09 – Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) diz que quem se apoia no que diz João Dias vão se arrepener. “Pediria que fizessem uma análise da ficha corrida desse acusador. De onde ele tirou milhões para fazer uma fortuna. Ele é desqualificado pela sua folha corrida. Não é pelo ministro. A oposição que tem de cumprir o seu papel, se servir de um desqualificado? Quais são os interesses que estão por trás deste qualificado? Quem é o mandatário deste desqualificado?”, questiona. “Sobre as acusações contra o PCdoB… Vamos tratar dessa acusação insana e depois nós tratamos da batalha político-ideológica contra o PCdoB. Essa luta nós também topamos. Nenhuma ONG dirigida por militante do PCdoB está proibida de fazer convênio com o Ministério do Esporte.” Segundo o senador, a ONG Pra Frente Brasil, dirigida por Karina Rodrigues, vereadora pelo PCdoB, trabalha republicanamente, citando prefeituras do PSDB e do DEM. “Nenhuma do PCdoB”, afirma.


16h03 –  Álvaro Dias diz que é visível o favorecimento de ONGs ligadas ao PCdoB. “Se vossa excelência for inocentado, irei a tribuna do Senado desagravá-lo.”


16h01 – “Todas as entidades que firmam acordo convênio conosco é feita uma prestação de contas ao final do convênio. Eu teria que olhar amiúde porque são 910 convênios firmados só nesse programa”, acrescenta.


15h55 – Em resposta a Álvaro Dias, Orlando Silva repete que João Dias ataca sem provas e que faz isso porque está sendo. “Eu exijo que devolva o dinheiro público. Não vai ser com ataques baixos que vão nos intimidar. Eu tenho as provas de que ele é um corrupto. Por isso que, quando o desqualifico, é porque é um criminoso tentando intimidar a ação de um gestor público.” Diz que em relação a cobrança de taxas é “fraseado desse sujeito”. Segundo o ministro, há regras para esses convênios e que o ministério está sujeito a elas. Volta a afirmar que recebeu João Dias por indicação de Agnelo Queiroz. “Vejo como manobra política a tentativa de vinculação desse sujeito com o governador do DF, que é uma pessoa ilibada.” “25 dos 352 são convênios com ONGS. Fizemos uma chamada público em julho de 2011 e concluímos em setembro, concluindo com decisão de não conveniar com entidade não-governamental. Devemos entrar 2012 com nenhuma entidade privada no (programa Segundo Tempo).”


15h54 – O senador Álvaro Dias apresenta dois exemplos de suspostos desvios, entre eles o da ONG Pra Frente Brasil, que seria de R$ 28 milhões. São desvios significativos, que não se justificam, porque prefeituras e governo estaduais estão mais aparelhados para fazer uso dos recrusos do governo. “Essas são questões essenciais, senhor ministro.”


15h49 – O senador Álvaro Dias menciona contratos feitos pelo ministério do Esporte com ONGs que não teriam prestrado o serviço contratado. Segundo ele, empresas privadas estariam ligadas a ONGs para receber dinheiro público. O senador apresenta documentos que comprovariam as irregularidades e cita como exemplo a ONG Pra Frente Brasil.


15h40 – Pergunta agora o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). “Quero dizer que estamos desarmados”, diz. “Não me restrinjo às denúncias veiculadas pela revista Veja. Nossa atuação vai além disso”, afirma o senador ao relembrar denúncias de irregularidades em anos anteriores. “Nosso objetivo não é alvejar quem quer que seja, é esclarecer.”


15h37 – Senadora Vanessa Grazziotin faz críticas ao acusador, policial João Dias: “Ele deveria depor na PF e não foi porque alegou motivo de saúde. Mas preferiu vir aqui [no Congresso]. Ele não apresenta provas. “Nós queremos ouvi-lo”, diz a senadora sobre o convite feito pela oposição para que o policial compareça à audiência na Câmara na próxima semana.


15h33 – Senadora Vanessa Grazziotin: “A indignação [contra as denúncias] não é só sua. É de todo um partido político”. “É a vida de uma pessoa que está em jogo, de uma família. Nunca a reparação virá nesse tamanho [na revista Veja].”


15h27 – Orlando Silva conclui sua fala e o senador Requião começa leitura dos senadores inscritos para fazer perguntas ao ministro. A primeira será Vanessa Grazziotin (PC do B).


15h24 – Ainda nesta quarta-feira, o ministro Orlando Dias promete procurar o Ministério Público  para acionar o policial militar João Dias Ferreira por calúnia. “É um escândalo o que fazem contra mim, assim como as denúncias de caixa 2 contra meu partido [PC do B]”


15h17 – Orlando Silva: “Não se pode acusar sem provas. É muito importante a liberdade de imprensa no Brasil. Me surpreendeu a declaração ‘Não interessa que haja processo. Se há acusação, tem que sair’. O que se quer é afastar um ministro no grito. A minha indignação é porque é inaceitável compactuar com acusação sem provas.” Por isso a defesa que faço da minha honra. “Não vou descansar enquanto não prender os deliquentes que me atacam de maneira vil.” “Coloquei meus sigilos, bancário, telefônico e fiscal, à disposição. Tenho orgulho da minha trajetória e não vou permitir que minha vida seja maculada.” “A revista me expôs a um linchamento público, sem provas”


15h12 – Orlando Silva: “Imaginem o que significa essa acusação para mim, para minha mãe, para minha mulher, para minha filha. Provas quem possui sou eu. Reafirmo, aqui [mostra papéis] estão as provas que meu acusador realizou.” Ministro relata acusações de desvio de dinheiro público contra as entidades ligadas ao policial militar João Dias Ferreira: “Determinei a devolução do dinheiro público desviado. Eu determinei”. “E qual foi a reação do réu, de quem cometeu o delito? Ele acusa o ministro de Estado e não apresenta provas. Esses são os fatos.”


15h08 – Orlando Silva volta a falar sobre as denúncias de corrupção no ministério, publicadas pela revista Veja, no sábado, 15: “A resposta que oferecemos à revista foi clara. Nunca ouve os fatos registrados pela revista”. “‘Não houve, não há e não haverá provas sobre essa acusação vil que me imputaram”, disse novamente. “Desde sábado questiono: Onde estão as provas?. Senhores senadores, essas provas não existem. Desafio um registro da minha voz, um registro da minha imagem.”


15h02 – Ministro, assim como fez na audiência da Câmara, usa parte do tempo para falar de ações e programas executados na pasta


14h57 – Orlando Silva: “Nessa semana quero encerrar todas as explicações necessárias para desmascarar as farsas publicadas. Até porque tenho uma agenda de trabalho intensa para cumprir e já gastei muito tempo para contestar as inverdades publicadas”


14h50 – Com 50 minutos de atraso, começa a audiência no Senado Comissão de Educação, Cultura e Esporte, conjunta com a de Meio Ambiente e Fiscalização. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) preside a comissão. O ministro Orlando Silva terá 30 minutos para falar.


Fonte:O Estado de S.Paulo

Ex-ministro Agnelo é investigado por suposta propina de R$ 256 mil em esquema do Esporte

Processo já no Superior Tribunal de Justiça tem depoimento de testemunha com detalhes de possível entrega de dinheiro e bilhete que liga atual governador do DF às denúncias contra ministério
Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O depoimento de uma testemunha, narrando em detalhes como teria entregue R$ 256 mil de propina a Agnelo Queiroz, em agosto de 2007 e um bilhete encontrado na casa do policial militar João Dias Ferreira, dono da ONG Febrak (Federação Brasiliense de Kung Fu), ligam o esquema de desvio de dinheiro do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, ao atual governador do Distrito Federal e ex-ministro do Esporte.


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Audiência com PM que acusa Orlando Silva é marcada para dia 26
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Por conta desses indícios, dos depoimentos e das acusações formalizadas, o inquérito iniciado pela Polícia Civil, na Operação Shaolin, em abril passado, e que envolve Agnelo Queiroz, saiu da Justiça Federal e foi encaminhado na terça-feira da semana passada para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), como noticiou nesta quarta-feira, 18, o jornal Folha de S. Paulo. Agnelo Queiroz tem foro privilegiado. No STJ, o processo tramitará sob a relatoria do ministro Cesar Asfor Rocha.


No inquérito da Operação Shaolin, a testemunha Geraldo Nascimento de Andrade disse ao delegado Giancarlos Zuliani que sacou nos dias 7 e 8 de agosto de 2007 cerca de R$ 330 mil em uma agência do Banco de Brasília (BRB). A testemunha disse que colocou R$ 256 mil numa mochila e participou pessoalmente de uma operação de entrega do dinheiro, na cidade satélite de Sobradinho, a Agnelo Queiroz. Ele disse ainda que Eduardo Pereira Tomaz, assessor do PM João Dias nos projetos do Segundo Tempo que recebiam o dinheiro público, presenciou tudo. No bilhete, encontrado na casa do policial, estaria escrito "300.000/Agnelo".


Segundo Nascimento, Eduardo entregou a mochila com o dinheiro a um homem que estava dentro de um carro preto. "O local onde ocorreu a suposta entrega possuía boa iluminação, razão pela qual o declarante pode afirmar com convicção que Agnelo Queiroz foi a pessoa que recebeu a mochila contendo R$ 256 mil", diz o relatório da polícia, assinado pelo delegado Giancarlos Zuliani Jr.


Segundo o depoimento, o ex-ministro teria despejado o dinheiro no chão do carro, conferido e separado R$ 1 mil que foram dados a Eduardo como gorjeta. Em reportagem publicada em maio passado, a revista Época teve acesso ao inquérito e detalhou as acusações que agora estão no STJ.


Defesa de Agnelo. Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira, o governador do DF diz o seguinte:


Fonte:O Estado de S.Paulo

Padre se afasta do sacerdócio por um ano para se candidatar

O padre Gabriel Gonzaga Bina deixará de exercer suas atividades religiosas durante um ano para se candidatar a prefeito da Cidade de Santa Isabel pelo PV. A licença, que passará a vigorar em novembro próximo, ainda não foi anunciada oficialmente pelo bispo diocesano, dom Airton José dos Santos, que não permitiu que o religioso continuasse como pároco durante a campanha eleitoral que está prestes a começar. A notícia do afastamento foi confirmada ontem à coluna pelo próprio padre Gabriel Bina, que se encontrava em Brasília, representando a Pastoral Afro da Igreja Católica num encontro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Segundo informações do religioso, confirmadas pela Diocese de Mogi, o substituto de Bina ainda não foi decidido, o que só acontecerá quando dom Airton oficializar a suspensão temporária das atividades pastorais e religiosas do sacerdote. Para o padre Bina, o afastamento é uma medida de rotina tomada pelo bispo. No entanto, nos meios religiosos comenta-se que a decisão do padre teria desagradado o comando regional da Igreja Católica, que gostaria de ver os seus membros distantes da condição de protagonistas de disputas políticas. Em eleições passadas, a posição de dom Airton e de seus antecessores foi de recomendar a não participação dos padres em campanhas como candidatos. A insistência de alguns deles, como o padre Dilma de Paula Inácio, acabou resultando em indisposição com o bispo da época em que ele se candidatou a prefeito de Mogi. Em Santa Isabel, os planos de padre Bina ingressar na política como candidato são antigos, conforme já registrado neste espaço. Indagado ontem pela coluna, ele não quis adiantar qualquer plano para a campanha. Disse que primeiro deixará o cargo para, em seguida, definir qual será seu programa de governo para Santa Isabel.


Pizza – 1


O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar reúne-se hoje, às 14h30, no Plenário 15 da Câmara Federal, para avaliar e votar o parecer do deputado Amauri Teixeira (PT-BA) sobre a representação contra o deputado Valdemar Costa Neto (PR), acusado de suposto envolvimento em superfaturamento de contratos e recebimento de propina no Ministério dos Transportes, entre outras denúncias.


Pizza – 2


O colegiado votou, no final do mês passado, a admissibilidade da representação feita pelo PSOL e pelo PPS contra o deputado de Mogi. O relator à época, Fernando Francischini (PSDB-PR), afirmou que havia indícios de irregularidades cometidas por Costa Neto e defendeu a investigação do caso, mas seu relatório acabou rejeitado pelo colegiado. Hoje, a mesma posição deverá ser repetida.


Diet


O vereador Geraldo Tomaz Augusto (PMDB) entregou ontem à Diet, entidade que há 15 anos atua na prevenção à Aids e junto a portadores da doença, um automóvel adquirido com os recursos de emenda de sua autoria ao Orçamento da Prefeitura de Mogi. O veículo será utilizado nas visitas de acompanhamento a soropositivos e em ações de conscientização sobre a doença.




Julgamento


É mogiano um dos três médicos que estão sendo julgados em Taubaté, no Vale do Paraíba, sob acusação de terem provocado a morte de quatro pacientes entre setembro e dezembro de 1986. Segundo denúncia do Ministério Público, os médicos usavam diagnósticos falsos de morte encefálica para extrair os rins dos pacientes vivos, para fins de transplante. O neurologista Mariano Fiore Júnior, um dos acusados, é filho do antigo proprietário de uma loja de calçados na Rua Dr. Deodato Wertheimer.


Fonte:O Diário de Mogi

GM abre demissão voluntária

SÃO PAULO

Pouco mais de um mês após a publicação do decreto que aumentou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis importados, medida que beneficia as montadoras instaladas no País, a General Motors iniciou ontem um Programa de Demissão Voluntária (PDV).


O pacote é direcionado aos trabalhadores da área administrativa (mensalistas) de todas as fábricas do grupo e ao pessoal da área produtiva (horistas) da unidade de São José dos Campos (SP). A GM tem mais de 22 mil trabalhadores no País.


A empresa não informou número de adesões pretendido, nem benefícios a serem pagos. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Vivaldo Moreira Araújo, o PDV não se justifica. "Mostra que as medidas de incentivo à indústria, tomadas pelo governo federal, beneficiam apenas as empresas, nunca os trabalhadores", disse Araújo.


Segundo o presidente da GM América do Sul, Jaime Ardila, o PDV não está relacionado à desaceleração das vendas de carros e aos altos estoques da indústria como um todo, suficientes para 36 dias de vendas. "Trata-se de uma redução permanente para simplificar a organização e ficarmos mais competitivos", disse.


O aumento do IPI em 30 pontos porcentuais para carros que não tiverem 65% de peças locais foi anunciado como medida provisória (vale até o fim de 2012), até que o governo e a indústria consigam desenhar uma política industrial que melhore a competitividade do setor.


De acordo com Ardila, o corte entre o pessoal mensalista visa obter maior agilidade e eficiência e reduzir custos. Em relação ao corte de horistas na unidade de São José dos Campos, informou estar relacionado ao fato de a empresa ter concentrado a produção de novos modelos nas fábricas de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS), "onde estamos aumentando as contratações". Em São José são feitos os modelos Blazer, Classic, Corsa, Meriva, S10 e Zafira.


Araújo vê o PDV como medida contraditória pois, segundo ele, não representa a realidade vivida na fábrica. "A linha de produção está mantendo seu ritmo, de 850 veículos por dia. Para se ter uma ideia, trabalhadores estão sendo chamados para fazer horas extras aos sábados", disse. A filial tem 9 mil empregados.


Em nota, a GM disse que a medida é baseada "na intensa competitividade do mercado brasileiro de automóveis, além dos crescentes custos de mão de obra, matérias-primas e insumos em geral, e uma concorrência assimétrica gerada entre outros fatores por uma guerra cambial."


Fonte:O Diário de Mogi

Base aliada blinda Orlando Silva

ACUSAÇÃO Ferreira reafirma versão de que o ministro Silva está envolvido num esquema de corrupção


BRASÍLIA
Em depoimento de pouco mais de três horas na Câmara, o ministro do Esporte, Orlando Silva, insistiu na tese de que é uma "narrativa falsa, fundada em mentiras e inverdades" o seu envolvimento num esquema de desvio de verbas públicas. Debaixo de aplausos e por vezes até ovacionado, o ministro foi elogiado por sua postura "transparente" tanto pelos aliados quanto por parte da oposição.


Os tucanos também defenderam o ministro. Delegado da Polícia Federal, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) destacou não ver culpa nos olhos de Orlando Silva. "Estou acostumado a ouvir bandido e não vi traço de alguém que recebeu pacote de dinheiro."


Carlos Sampaio (PSDB-SP) foi outro que aproveitou sua fala para elogiar a atuação do ministro. "A postura de Vossa Excelência bate com o que espero de um ministro de Estado. Seja pela transparência, seja por sua atitude republicana", disse.


Orlando contou com a "proteção" de líderes de quase todos os partidos da base que se revezaram nos microfones fazendo sua defesa. "A fala de Vossa Excelência aqui encerra este debate. Quero que volte outras vezes para falar da Copa e das Olimpíadas", arrematou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).


O ministro se referiu a Dias Ferreira como "criminoso" e uma "fonte bandida". Ressaltou que o policial não apresentou ainda provas sobre as acusações. "Até aqui esse desqualificado falou e não provou. Não provou porque não tem provas. Quem tem provas do malfeito sou eu e estão aqui. Foi tudo encaminhado ao Tribunal de Contas da União."


Dias Ferreira é acusado de desviar recursos de dois convênios firmados por duas entidades com o Ministério do Esporte.


Dizendo-se inocente, Orlando afirmou ser vítima de um "tribunal de exceção" pelas acusações que vem sofrendo nos últimos dias. "Acusar alguém e não provar, acusar alguém sem o devido processo é fazer um tribunal de exceção. Isso tangencia para o fascismo."


Ao mesmo tempo em que o ministro depunha na Câmara, João Dias Ferreira era ouvido pelos parlamentares de oposição, na liderança do PSDB no Senado. "O depoimento dele é estarrecedor. Ele trás detalhes e informações que não constam da imprensa, demonstra existência de provas materiais inegáveis das denúncias, não apenas contra o ministro, mas contra todo o ministério. Isso tem de ser de conhecimento do Brasil", disse o líder do DEM, deputado ACM Neto (BA).


Ele e um grupo de deputados de oposição tentaram aprovar na Câmara um requerimento de convocação de Dias Ferreira. Sua intenção foi barrada pelos governistas, que aproveitaram para desqualificar as acusações feitas pelo policial.


O vice-presidente Michel Temer disse esperar que as denúncias envolvendo o ministro do Esporte sejam esclarecidas, mas avisou: uma eventual mudança no comando da pasta "não tumultua minimamente" o governo.


Fonte:O Diário de Mogi

Deputados André do Prado e Estevam Galvão se reúnem com secretário de Segurança Pública para reivindicar o aumento do efetivo policial para o Alto Tietê

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 Os deputados estaduais André do Prado e Estevam Galvão se reuniram hoje (18/10) com o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, a fim de reivindicar o aumento do efetivo policial para a Região do Alto Tietê.


Os parlamentares destacaram que a Região possui três Batalhões da Policia Militar, que são: 17º Batalhão em Mogi das Cruzes, 32º Batalhão em Suzano e 35º Batalhão em Itaquaquecetuba. Ainda segundo André e Estevam, a PM do Alto Tietê precisa de pelo menos 200 homens a mais. “Somando a densidade demográfica do Alto Tietê temos mais de um milhão de habitantes, o que causa uma grande preocupação com relação ao aumento dos índices de crimes nas suas mais variadas modalidades”, afirmaram.


Entre as solicitações feitas ao secretário, André do Prado reiterou o pedido feito ao comandante geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel Álvaro Batista Camilo, durante reunião realizada em setembro, em priorizar o Alto Tietê. “Pois recebemos a informação que final de outubro será feita a formatura de dois mil policiais e, diante dessa questão, reivindicamos para que a nossa região possa receber a quantidade necessária de policiais, para minimizar os problemas de segurança pública nos municípios. Afinal, é uma questão muito séria e devemos estar sempre atentos para que a população tenha qualidade de vida e segurança”, destacou André do Prado.


 De acordo com o secretário, a pasta estudará a possibilidade de envio de mais policiais para toda a região do Alto Tietê. “Vou me reunir com o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Álvaro Batista Camilo, e vamos estudar a viabilidade de atender a demanda reprimida da região”, alegou.


 “Temos que unir forças para beneficiar a população do Alto Tietê. Para tanto, é necessário cobrar atenção do Estado e trocar informações que são essenciais para definirmos estratégias de ação com relação à área de segurança pública na Região”, comentou o deputado André do Prado.



Clarissa Johara


Assessora de Imprensa


Deputado André do Prado




Frente se reunirá com secretário

SABRINA PACCA



Apesar da ausência durante a vistoria realizada por deputados da Frente Parlamentar do Alto Tietê ao Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, anteontem, o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) afirmou que irá agendar, juntamente com seus colegas, uma reunião com o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Cerri, para que uma pauta de pedidos seja feita, pessoalmente, a fim de melhorar as condições de atendimento da unidade, que é referência para a Região do Alto Tietê.


Gondim informou que "não pode comparecer à visita devido a compromissos agendados, anteriormente", mas mandou sua assessoria acompanhar o encontro. Ele alega que já conhece os problemas do hospital há tempos e que, sistematicamente, vem cobrando do Estado investimentos no local.


"O Luzia ficou ultrapassado, em tamanho, porque quando ele foi construído, Mogi tinha 200 mil habitantes. Hoje, a Região tem 1,8 milhão de pessoas que precisam de atendimento no Luzia, que é nossa referência, juntamente com o hospital de Ferraz, mas que ficou pequeno para nós", destacou o parlamentar.


Gondim garantiu, ainda, que irá marcar, respeitando a agenda de seus colegas da Frente, um encontro com o secretário. "Precisamos aumentar os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e eu tinha, inclusive, uma promessa do ex-secretário Barradas Barata (já falecido) de que isso aconteceria, mas não aconteceu até agora. O Luzia precisa ser ampliado. Do contrário, esta situação de macas nos corredores e de colchões no chão permanecerá", salientou Gondim.


A implantação de mais leitos de UTI é a grande prioridade apontada pela Frente Parlamentar, além da necessidade de um aparelho de ressonância magnética e a ampliação do Pronto-Socorro.


Câmara


As péssimas condições de atendimento no Hospital Luzia de Pinho Melo sequer foram comentadas, em plenário, pelos vereadores mogianos. Entretanto, à reportagem de O Diário, alguns disseram que cobrarão dos deputados da Frente ações que permitam melhorar a unidade.


"A saúde, administrada pelo Estado, passa por problemas. No caso do Luzia, vamos fazer pressão, cobrando os nossos deputados que foram vistoriar o hospital e pedindo mais investimentos para o local. Para isso, vamos aproveitar uma audiência pública que foi marcada pelo Estado para a demonstração do Orçamento. Ela acontecerá na próxima segunda-feira, aqui em Mogi, às 11 horas", afirmou o presidente da Câmara, Mauro Araújo (PMDB).


Para o vereador Chico Bezerra (PSB), a situação encontrada pela Frente no Luzia não foi surpreendente. "Ouço, diariamente, reclamações sobre o Hospital. Espero que os deputados tomem um posicionamento sério e levem a questão ao governador", disse Bezerra.


Fonte:O Diário de Mogi

Prefeito de São Bernardo entra na briga por aeroporto

Mogi das Cruzes terá mais um adversário de peso na disputa pelo terceiro aeroporto metropolitano, que o governador Geraldo Alckmin pretende construir. O jornal "Diário do Grande ABC" informou neste final de semana, que o prefeita de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), planeja entrar na disputa com Caieiras e Mogi (que "corre por fora", segundo a publicação). O projeto estaria sendo desenvolvido e guardado "a sete chaves" pelo secretariado municipal, já contando com "perspectivas de áreas com potencial para receber o empreendimento". O assunto foi levantado por Marinho durante reuniões fechadas para discutir o orçamento de 2012, mas chegou também a ser comentado com a presidente Dilma Rousseff (PT), durante encontro realizado em Brasília. Ainda que a decisão sobre o aeroporto passe, obrigatoriamente, pelo governo estadual, Marinho aposta que a União poderá ser fundamental para a viabilização do projeto. Um secretário municipal, Jefferson José da Conceição, de Desenvolvimento Econômico e Social, admitiu ao jornal que o plano de São Bernardo para receber o aeroporto não é tão embrionário como parece e que até já haveria um projeto executivo finalizado. "É uma discussão séria e não é ideia, é projeto executivo", disse ele, demonstrando com isso que Mogi precisa se mexer bem mais do que tem feito até agora, se quiser ter chances nesta briga de poderosos. As condições de Mogi são extremamente favoráveis para receber o empreendimento, mas se a Cidade continuar dormindo em berço esplêndido, pode acabar sufocada pelos adversários.


Heliponto


O secretário João Chavedar, de Planejamento, está concluindo o levantamento de áreas municipais que poderão abrigar o heliponto municipal, exigido para a presença de um helicóptero "Águia", da PM, na Cidade. Um terreno junto à Rua Júlio Perotti, no Socorro, foi descartado, devido a proximidade com linhas de transmissão de energia.


Boa, Pinhal!


O arquiteto Paulo Pinhal iniciou campanha no Facebook para transformar o antigo prédio da Telefônica, hoje subutilizado, num Museu de Arte de Mogi. A boa ideia ganhou repercussão e apoio imediatos. Afinal, uma Pinacoteca ao lado da Praça Coronel Almeida seria algo para marcar definitivamente a vida cultural da Cidade.


Riscos


O vereador Jean Lopes (PC do B) tem bons motivos para se preocupar com as denúncias de irregularidades envolvendo o seu amigo pessoal e ministro Orlando Silva, dos Esportes, divulgadas pela "Veja". Uma possível queda de Silva, pouco antes do início da campanha eleitoral, pode significar problemas para o partido e também para a Praça da Juventude, obra que o Ministério vem tocando, no Jardim dos Amarais.




Conferência


A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Débora Andrade Lapique, anuncia para amanhã, às 9 horas, na Casa dos Conselhos, em Mogi, reunião preparatória para a realização da 9ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. "Necessitamos do envolvimento de todos os atores da sociedade engajados e comprometidos com a política do setor", diz Lapique.


Fonte:O Diário de Mogi

Frente se reunirá com secretário

SABRINA PACCA
Apesar da ausência durante a vistoria realizada por deputados da Frente Parlamentar do Alto Tietê ao Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, anteontem, o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) afirmou que irá agendar, juntamente com seus colegas, uma reunião com o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Cerri, para que uma pauta de pedidos seja feita, pessoalmente, a fim de melhorar as condições de atendimento da unidade, que é referência para a Região do Alto Tietê.


Gondim informou que "não pode comparecer à visita devido a compromissos agendados, anteriormente", mas mandou sua assessoria acompanhar o encontro. Ele alega que já conhece os problemas do hospital há tempos e que, sistematicamente, vem cobrando do Estado investimentos no local.


"O Luzia ficou ultrapassado, em tamanho, porque quando ele foi construído, Mogi tinha 200 mil habitantes. Hoje, a Região tem 1,8 milhão de pessoas que precisam de atendimento no Luzia, que é nossa referência, juntamente com o hospital de Ferraz, mas que ficou pequeno para nós", destacou o parlamentar.


Gondim garantiu, ainda, que irá marcar, respeitando a agenda de seus colegas da Frente, um encontro com o secretário. "Precisamos aumentar os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e eu tinha, inclusive, uma promessa do ex-secretário Barradas Barata (já falecido) de que isso aconteceria, mas não aconteceu até agora. O Luzia precisa ser ampliado. Do contrário, esta situação de macas nos corredores e de colchões no chão permanecerá", salientou Gondim.


A implantação de mais leitos de UTI é a grande prioridade apontada pela Frente Parlamentar, além da necessidade de um aparelho de ressonância magnética e a ampliação do Pronto-Socorro.


Câmara


As péssimas condições de atendimento no Hospital Luzia de Pinho Melo sequer foram comentadas, em plenário, pelos vereadores mogianos. Entretanto, à reportagem de O Diário, alguns disseram que cobrarão dos deputados da Frente ações que permitam melhorar a unidade.


"A saúde, administrada pelo Estado, passa por problemas. No caso do Luzia, vamos fazer pressão, cobrando os nossos deputados que foram vistoriar o hospital e pedindo mais investimentos para o local. Para isso, vamos aproveitar uma audiência pública que foi marcada pelo Estado para a demonstração do Orçamento. Ela acontecerá na próxima segunda-feira, aqui em Mogi, às 11 horas", afirmou o presidente da Câmara, Mauro Araújo (PMDB).


Para o vereador Chico Bezerra (PSB), a situação encontrada pela Frente no Luzia não foi surpreendente. "Ouço, diariamente, reclamações sobre o Hospital. Espero que os deputados tomem um posicionamento sério e levem a questão ao governador", disse Bezerra.


Fonte:O Diário de Mogi

Ministro nega corrupção e ataca


EXPLICAÇÃO O ministro Orlando Silva disse acreditar que a ação de Agnelo tenha sido de “boa fé”


BRASÍLIA
O ministro do Esporte, Orlando Silva, jogou nas costas do antecessor, Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal, a responsabilidade pela celebração de dois convênios da pasta com entidades comandadas por João Dias Ferreira. O policial militar acusa Orlando de receber propina em contratos celebrados no âmbito do programa "Segundo Tempo".


De acordo com as declarações dadas pelo ministro, ele só recebeu o policial e firmou o primeiro convênio por orientação de Agnelo, de quem era secretário-executivo. "A única vez que encontrei este caluniador foi no Ministério do Esporte. Eu era secretário-executivo do Agnelo, que me recomendou que o recebesse e firmasse o convênio", disse Orlando Silva, em entrevista coletiva.


Destacou o fato de ser subordinado de Agnelo na época. "Ele era ministro, eu era só o secretário-executivo".


A versão do ministro foi contestada pelo policial. A conversa com o policial teria acontecido entre o final de 2004 e o início de 2005. Os convênios com a associação de João Dias e a Federação Brasiliense de Kung Fu, presidida por ele, foram firmados em 2005 e 2006. Orlando Silva afirmou que o convênio foi celebrado devido à "experiência da entidade" em um trabalho social na cidade de Sobradinho. Ressaltou ainda não ter sido encontrado pela equipe técnica da pasta qualquer problema relativo às entidades.


Após repassar a responsabilidade, Orlando disse acreditar que a ação de Agnelo tenha sido de "boa fé". "O governador do Distrito Federal é pessoa correta. É uma pessoa bem intencionada, defende o interesse publico. É uma pessoa que agiu de boa fé. Acreditou nas intenções, nas atitudes manifestadas por algumas pessoas. Quero acreditar nisso".


Procurada, a assessoria de Agnelo disse que o governador está em viagem e não poderia ser localizado. O ministro voltou a chamar o policial que o denunciou de "bandido" e atribuiu as acusações aos processos movidos pela pasta contra João Dias, como a tomada de contas especial em andamento no Tribunal de Contas da União (TCU).


O ministro tentou demonstrar tranquilidade em relação a sua permanência no cargo. Disse ter respaldo de seu partido, o PC do B, e do governo.


Afirmou que as denúncias não atrapalham sua atuação e destacou que a negociação com a Fifa sobre a Copa do Mundo é feita em nome de posições do governo e não apenas do ministério. Confirmou ainda que não irá quinta-feira a Zurique, na Suíça, no evento do anúncio da sede da abertura da Copa do Mundo. Atribuiu a ausência ao desejo do governo de não manifestar preferência por alguma cidade.


Buscando antecipar-se a iniciativas da oposição, Orlando pediu formalmente à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República que o investigasse. Solicitou ainda à Comissão de Ética Pública da Presidência que pudesse apresentar pessoalmente suas explicações, como fará hoje em audiência de duas comissões da Câmara.


Orlando destacou que o ministério tomou uma decisão no mês passado de não firmar mais contratos com ONGs no programa "Segundo Tempo". Questionado, porém, do fato de não haver qualquer portaria neste sentido formalizando a decisão, afirmou que isso poderá ser feito. Existem ainda 27 convênios com entidades, sendo que 16 têm término no final deste ano.


O ministro ressaltou ainda que os novos convênios não contemplarão recursos para a alimentação dos beneficiários, uma das áreas campeãs de fraudes. Destacou também que a compra de material esportivo e uniforme, outra área vista como problemática, só poderá ser feita agora por meio de pregão eletrônico.  


Fonte:O Diário de Mogi

Arigatô

Daniel Carvalho





A colônia japonesa apareceu ontem em peso no lançamento das obras da futura sede da Casa da Agricultura, na rua Braz Cubas, no centro. O consultor para Assuntos Internacionais da Prefeitura de Mogi, André Norio Hiratsuka, traduziu do português para o japonês como ficarão as novas instalações do prédio. A apresentação levou quase dez minutos.


Saudosos bailinhos
Ao discursar, o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) deu bom dia em japonês. Em seguida, o presidente do Bunkyo, Kioji Nakayama, lembrou da época em que o prédio, anos atrás, era se sede de "bailinhos" na parte superior, que deixaram muitas saudades. O ex-presidente da Cooperativa Agrícola de Cotia, Haruhiko Yamamoto, também se lembrou da época, segundo ele, "muito gostosa". Hoje, Yamamoto é produtor de ovos de codorna.


Batata quente
Diante de uma plateia gigante de japoneses, Bertaiolli jogou a batata quente no colo dos vereadores da colônia, Pedro Komura (PSDB) e Olímpio Tomiyama (PSC), que terão a tarefa de indicar o nome de uma personalidade do município que batizará o prédio da Casa da Agricultura. Tomiyama não disfarçou o descontentamento com o "presente de grego".


Ruínas
Bertaiolli cancelou a tradicional vistoria que faz a prédios e instalações ou obras da Prefeitura. O motivo: falta de segurança. Ninguém percorreu internamente o antigo prédio. Havia a informação de que as vigas ameaçavam ruir. 


Homem de palavra
O vereador Geraldo Tomaz Augusto (PMDB), o Geraldão, garantiu ontem à coluna que é homem de uma palavra só e como já tinha garantido que votaria no colega Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, para presidente da Câmara, e, inclusive, seria o seu primeiro secretário, ele só mudará de ideia se Bibo declinar do convite ou desistir.


Cargo na mesa
O outro concorrente, Nabil Nahi Safiti (PSD), que já arrematou a maioria dos apoios, procurou Geraldão e lhe ofereceu um cargo na Mesa Diretiva. 


Garantia
Já a vereadora Odete Sousa (PR), também consultada a respeito ontem durante o evento na Casa da Agricultura, disse que se não houver a intervenção do Diretório Municipal do PR, vai apoiar Nabil.




Olha a faca!
O mesmo discurso foi adotado pelo republicano Expedito Ubiratan Tobias, o sargento Tobias, sobre a disputa entre Bibo e Nabil. Ele garantiu ter mais afinidade com Nabil e o titulou como "mais democrático".


Abaixo a caneta!
Ao conversar com a repórter Noêmia Alves, o vereador Tobias também se valeu da frase "Abaixa a caneta" para pedir, de brincadeirinha apenas, que ela não tomasse nota de tudo o que ele falava. 


Poupatempo
Bertaiolli afirmou ontem que a unidade do Poupatempo em Mogi, que ainda não foi inaugurada, está funcionando em fase de testes. Com isso, está tudo certo para que o governador Geraldo Alckmin possa vir a Mogi amanhã para a entrega oficial do posto de serviços. 


Sem limite
O secretário-adjunto de Saúde de Mogi, Marcelo Cusátis, afirmou ontem que a situação na cidade já está ficando insustentável por causa da grande quantidade de pacientes com câncer que precisam ser levados até São Paulo, já que o Hospital do Câncer de Mogi não está tendo condições de absorver todos desde que atingiu o limite do teto financeiro para o atendimento. 


Três meses
Durante a última visita de Geraldo Alckmin a Itaquaquecetuba, o governador prometeu que, em 90 dias, o problema seria resolvido após uma auditoria de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde no hospital. Ontem, o Mogi News cobrou informações da Secretaria de Estado da Saúde e a situação está na mesma: sem solução a curto prazo. 
Maurício Sumiya

Outro hospital
A Prefeitura de Mogi, segundo Cusátis, deverá cobrar o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, para buscar uma solução: credencia o Centro Oncológico para cirurgias de alta complexidade para que a unidade passe a receber mais verba ou ofereça o serviço num hospital da região, como o Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, ou o Santa Marcelina, em Itaquá. O assunto foi até discutido no colegiado regional da Saúde e entra como prioridade número 1 no momento. 


Eleitos
Rosemeire Tonete de Carvalho foi a mais votada para compor o Conselho de Administração do Instituto de Previdência Municipal de Mogi das Cruzes (Iprem). Ela recebeu 64 votos, seguida por Nicely dos Santos Campolino (27 votos), Maria das Graças Chrispino do Nascimento (24), Liliana Terezinha Gonçalves (22), Iranny Siqueira Franco (15), Hamilton Soares Ramos (14) e Geni Mariano de Oliveira Araújo (10). 


Voto em branco
As eleições foram realizadas no sábado passado, dia 15 de outubro, com 199 votos válidos, nenhum voto em branco e um voto nulo, dando um total de 200 votantes. A votação foi realizada das 8 às 17 horas no restaurante dos servidores, no prédio sede da Prefeitura. O mandato terá duração de três anos.


Fonte:Mogi News





Preempção: Lei pode anular compra de área na região de Brás Cubas

Prefeitura teria prioridade de compra do terreno gigantesco adquirido por empresário mogiano
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Amilson Ribeiro

Terreno (área livre) fica entre os distritos de Brás Cubas e Jundiapeba e foi comprado recentemente pelo empresário Fumio Horii
A compra de uma área de 2,8 milhões de metros quadrados entre os distritos de Brás Cubas e Jundiapeba, feita pelo empresário Fumio Horii, pode ser cancelada. A inviabilidade do negócio, que não teve o valor da transação divulgado, ocorreria porque a Prefeitura de Mogi das Cruzes teria o direito de preempção do terreno - quando o município passa a ter prioridade na compra e o proprietário da área tem a obrigação de notificar, formal e expressamente, a administração municipal sobre a intenção da venda. Apesar da lei vigente, a Prefeitura não teria sido notificada sobre o direito de preempção e, ainda, teria concedido as licenças necessárias para a milionária transação imobiliária. 
As informações sobre as possíveis irregularidades no negócio foram comentadas durante a sessão de ontem na Câmara Municipal. O presidente do Legislativo, Mauro Araújo (PMDB), vai encaminhar um requerimento ao Executivo "perguntando sobre a situação do terreno". "Trata-se de uma questão complexa, que, se comprovada, será muito grave. Existe uma lei e ela precisa ser cumprida. Se os compradores e a Prefeitura não cumprirem (a legislação) e se a administração deixar de exigir (o direito de preempção), a cidade não precisa mais de nenhuma lei e passa a ser regida por acordos informais", afirmou. 
"A lei fala que, se o poder público não for comunicado, a negociação pode ser nula e, ainda, existe a possibilidade da aplicação de uma multa de 2,5% do valor da área para quem descumpriu a norma", afirmou Araújo. 
"A cidade inteira sabia que havia o direito de preempção, a escritura foi gravada, a Prefeitura, se eu não me engano, emitiu uma guia de ITBI (Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis), enfim, vários erros podem ter sido cometidos neste processo, que envolve a maior área urbana do município, por isso, estou encaminhando o requerimento", contou o vereador. 
Por meio da Coordenadoria de Comunicação, a Prefeitura informou que "assim que receber os questionamentos da Câmara Municipal, passará todas as informações solicitadas".


Fonte:Mogi News  

Saúde Pró-Criança recebe 25% mais pacientes

Noemia Alves
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Da Reportagem Local

Nas últimas semanas, o pronto atendimento à criança da cidade, o Pró-Criança, no Mogilar, tem registrado um aumento de até 25% de pacientes com graves problemas respiratórios, como pneumonia, além de outras situações de urgência e emergência que necessitam de internação hospitalar. Os casos, segundo a Prefeitura, são, em sua maioria, de pacientes que deveriam ser atendidos no Hospital Luzia de Pinho Melo, mas que não receberam atendimento em razão da falta constante de médicos pediatras no Pronto-Socorro. 
As informações são do secretário-adjunto da Saúde, Marcello Delascio Cusatis: "É uma situação absurda o que vem acontecendo no Hospital Luzia de Pinho Melo. Manter pediatra para situações de emergência é uma obrigação deles. Se o médico faltou, tem de repor, o quanto antes. O município não pode pagar sozinho por isso", desabafou Cusatis. Segundo ele, muitos dos pacientes tiveram de ser atendidos, às pressas, na Santa Casa de Mogi. "O caso, inclusive, já teria sido discutido na última reunião de colegiado, que tem representes das secretarias da região e também do governo estadual, e será levado à própria Secretaria de Estado da Saúde, assim como os problemas de falta de leitos", acrescentou o secretário-adjunto.

Pela manhã, em entrevista coletiva no centro da cidade, o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) também manifestou a intenção de encaminhar oficio à Secretaria de Estado da Saúde, solicitando melhorias no atendimento do Luzia. Já a Secretaria de Saúde do Estado afirmou que o atendimento básico em Pediatria, conforme preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS), é de competência municipal, por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que devem oferecer clínicos-gerais, pediatras e ginecologistas-obstetras para assistência à população. O Luzia oferece atendimento complementar, especialmente de média e alta complexidades, para a população de Mogi.

De janeiro a julho deste ano, o Luzia prestou 17 mil atendimentos pediátricos em seu setor de urgência e emergência. "A direção do Luzia esclarece que não procede a informação de falta de médicos em seu Pronto-Socorro e que a demanda da unidade aumentou consideravelmente nos últimos meses", complementa a nota enviada pela pasta estadual.

Fonte:Mogi News

Nova Casa da Agricultura Mogi terá feira noturna em 2012

Forma como a feira será disposta e o número de feirantes para o local serão definidos
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Em evento realizado ontem, prefeito falou das melhorias que a região terá com a instalação da Casa da Agricultura. Área será totalmente revitalizada com as obras
No segundo semestre de 2012, Mogi das Cruzes deverá ganhar a sua primeira feira noturna como um dos principais atrativos da nova Casa da Agricultura, que será instalada no prédio onde, por um período de 70 anos (1927 a 1997), funcionou a Cooperativa Agrícola da Cotia. A novidade foi anunciada ontem pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), durante solenidade que marcou o início das obras de reforma do prédio que há anos estava abandonado e servia, segundo populares, de abrigo para mendigos e usuários de drogas. Hoje, no Alto Tietê, Suzano e Ferraz de Vasconcelos já têm feira noturna. 
O imóvel, de cerca de 1,1 mil metros quadrado, deverá abrigar também a sede da Secretaria Municipal de Agricultura, além do Instituto Agronômico e Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), ambos vinculados à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, além Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).


"Vamos revitalizar este prédio no aspecto físico e também no cultural. Isto é, dar a este espaço investimentos para realização de obras necessárias para sua utilização além de proporcionar o uso contínuo do espaço pelos agricultores e população. Exatamente, ou até um pouco mais do que foi a história deste prédio", discursou Bertaiolli para a plateia formada de dezenas de agricultores e representantes da colônia japonesa.


A forma como a feira será disposta (barracas ou boxes) assim como o número de feirantes a utilizar o espaço serão definidos futuramente pelo secretário municipal de Agricultura, Oswaldo Nagao. "Estamos montando toda a estrutura para que isso aconteça. Tem um amplo espaço para praça de alimentação, instalação de barracas e até exposição de flores ou verduras e qualquer tipo de produto produzido em Mogi. Inclusive, até o acesso dos caminhões com produtos será mais fácil e sem contratempos, já que acontecerá após o horário comercial", frisou Bertaiolli. "Agora, se vai dar certo ou não, dependerá do interesse dos agricultores", acrescentou o prefeito. 
Orçados em R$ 856.756,72, os serviços serão realizados pela empreiteira Fasul, por um período de oito meses, ou seja, o prazo para conclusão é até junho de 2012. Atrasos na entrega do prédio não foram descartados. "Entretanto, nossa perspectiva é de inaugurá-lo ainda no primeiro semestre do ano que vem", destacou Bertaiolli. 


Vida nova
"Além de reunir todos os atendimentos voltados à área agrícola num só espaço, a nova Casa da Agricultura dará vida nova ao centro comercial de Mogi. Melhor ainda, estará resgatando e perpetuando a história de um espaço que serviu não apenas para comércio, mas para encontros e reuniões do time de beisebol e até bailes", comentou o presidente do Bunkyo, Kioji Nakayama. 


Emoção
Visivelmente emocionado, o ex-presidente da Cooperativa Agrícola, Haruhiko Yamamoto, de 74 anos, também aprovou as novidades anunciadas pelo prefeito de Mogi. "Fico feliz em saber que, apesar do fim da cooperativa, o espaço da colônia japonesa será reformado e mantido. Doía muito no meu coração passar em frente ao prédio e vê-lo deteriorado".


A Fasul também ficará responsável pela segurança física e ações de combate às enchentes no imóvel. Segundo o prefeito Marco Bertaiolli, caberá à empreiteira instalar um sistema de segurança com cerca e dispositivos de alarme, além de elevar o piso térreo do prédio para evitar alagamentos, caso haja o transbordamento do rio Negro, vizinho ao imóvel. "Não existe um projeto específico de combate à enchente nesta região e sim um conjunto de ações. O risco diminuiu, mas não acabou, infelizmente", ressaltou.


Fonte:Mogi News