domingo, 23 de outubro de 2011

FHC evita críticas a Dilma, mas diz que há 'muita denúncia'

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso evitou criticar a decisão da presidente Dilma Rousseff de manter o ministro Orlando Silva (Esporte) no cargo após acusações de supostos desvios na pasta, mas disse que há "muita denúncia" no governo.


Questionado sobre o assunto, o FHC disse que era preciso "dar tempo ao tempo" e que acreditava que Dilma ainda estava "considerando" a situação de Orlando. "Eu sou ex-presidente e não tenho que opinar por uma coisa tão desagradável que demitir alguém", afirmou.


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Já sobre a pressão para que a presidente troque o comando do Ministério do Esporte, FHC disse: "Isso sempre foi assim. Quando saí uma denúncia é assim. O problema é que está tendo muita denúncia".


Vanessa Carvalho/News Free
O ex presidente Fernando Henrique Cardoso, durante lançamento do Portal Sua Metropole, site do PSDB*
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, durante lançamento do Portal Sua Metrópole, site do PSDB
ELEIÇÃO


O ex-presidente falou à imprensa após participar do lançamento do portal tucano "Sua Metrópole", uma rede social do PSDB que irá promover debates para a eleição à Prefeitura de São Paulo.


Além de FHC, os quatro pré-candidatos do partido --os secretários estaduais Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente) e José Aníbal (Energia), e o deputado federal Ricardo Trípoli-- participaram do evento que foi o primeiro do ciclo de seminários que o PSDB fará para apresentar seus pré-candidato oficialmente à militância.


O processo faz parte da preparação para as prévias da sigla, ainda sem data marcada


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Folha.com

A VERDADE SEMPRE SUPERA E REALMENTE TEM QUE RESPEITAR O MEIO AMNBIENTE E AS PESSOAS TAMBÉM.

Suzano - DIÁRIO DO ALTO TIETÊ


Matéria publicada em 22/10/11
JARDIM MÁRCIA
Despejo de terra segue suspenso por até 30 dias
Prefeitura vai aguardar a triagem do lixo despejado no terreno que será feita pela Caravelas
Vivian Turcato
De Suzano
Adriano Vaccari


Desculpas: Empresário da Mineradora Caravelas, Zé Cardoso reconheceu problemas causados pelo tráfego de caminhões
O despejo da terra remanescente da obra de ampliação do Aeroporto Internacional de Guarulhos em um terreno localizado na avenida Senador Roberto Simonsen, no Jardim Márcia, em Suzano, só será retomado quando a empresa Mineração Caravelas Ltda. (propriedade do empresário José Augusto Cardoso Filho, o Zé Cardoso) terminar de retirar o lixo existente no local. A previsão do prefeito Marcelo Candido (PT) para a retomada do despejo é de até 30 dias. 
Isso porque a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) identificou durante uma vistoria realizada na manhã de ontem que havia material orgânico no terreno. A licença expedida pela autarquia era exclusiva para o despejo de material inerte (leia mais abaixo).


As informações foram repassadas à população no na noite de ontem durante uma reunião na Escola de Educação Infantil Professora Eliana Pereira Figueira, no Jardim Márcia. O encontro foi marcado para a assinatura do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) lavrado entre Candido e Cardoso. O empresário reconheceu os problemas causados. "Não estávamos preparados para receber 800 ou 900 caminhões. Peço desculpas pelo transtorno".


Essa reunião foi pacifica em comparação com a primeira realizada no último dia 8 na mesma unidade escolar. Os moradores presentes (em menor quantidade) estavam calmos e não houve nenhuma discussão entre os presentes. Essa "harmonia" é reflexo das três reuniões que foram realizadas nos últimos dias entre a administração municipal e a comissão de moradores que foi formada para acompanhar as negociações entre a prefeitura e a empreendedora. 
Termo
O documento rege diversas obrigações que devem ser severamente cumpridas pela empresa de Cardoso, sob a penalidade diária de R$ 5 mil. Demolição e remoção do pavimento; retirada e reassentamento dos paralelepípedos; o transporte da terra só poderá acontecer entre as 9 e 16h30 - de segunda a sexta-feira; o veículo de carga deverá estar devidamente equipado quando transitar pela cidade, de modo a evitar o derramamento da carga sobre a via (a sujeira nas ruas era uma das principais reclamações dos moradores), entre outras, integram as exigências acordadas entre as partes.


Fonte:Gustavo Ferreira Ferreira

Editorial - DIÁRIO DO ALTO TIETÊ

Matéria publicada em 22/10/11
Olho Vivo
Cibelli Marthos
Perigoso
Um dos moradores do Jardim Márcia, em Suzano, que denunciaram irregularidades no descarte de terra em uma área da avenida Senador Roberto Simonsen, afirmou ter sido ameaçado de morte. Ele, inclusive, disse ter contratado um segurança particular.


Procurando culpado
Os representantes da Mineradora Caravelas estão se esforçando para culpar a comunidade pelo fato de existir lixo no terreno. Segundo eles, os pneus, garrafas e outros resíduos encontrados no alto dos montes de terra de até três metros foram colocados por caçambeiros e munícipes.


Sem representantes
Nenhum vereador de Suzano compareceu à vistoria da Ceteserreieb ao terreno ontem. A criação de uma comissão especial do Legislativo para acompanhar o despejo de terra e o projeto programado para a área não foi votada na última quarta-feira, conforme o previsto. 


Fonte:Gustavo Ferreira Ferreira

Acordo determina que caminhões só voltem a despejar terra em 30 dias

Diário de Suzano ed.: 9028 - 22 de outubro de 2011


Moradores dos bairros Suzanópolis, Jardim Monte Cristo, Jardim Márcia e Jardim dos Ipês receberam ontem à noite da Prefeitura de Suzano e do empresário José Augusto Cardoso Filho, o Zé Cardoso, a garantia de que não sofrerão mais com os problemas causados pelo depósito de terra vinda das obras de ampliação do Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, o de Cumbica, em Guarulhos. Os caminhões pesados encaminhados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) devem voltar a circular daqui a 20 a 30 dias.


A segurança foi dada graças à assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) desenvolvido tanto pela Prefeitura como pelo empresário já citado e uma comissão de moradores. 


O documento foi assinado durante evento na Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental (Emeif) Professora Eliana Pereira Figueira, localizada na Avenida Senador Roberto Simonsen, no Jardim Imperador. 


É no final da via, inclusive, que fica situado o terreno de Zé Cardoso. 


Desde o final de setembro, a passagem de caminhões pesados começou a gerar grandes transtornos aos moradores, especialmente por conta do barulho, da poeira e dos buracos que foram se formando ao longo de vias devido ao peso dos veículos. Na época, entre 850 a 900 veículos trafegavam pelos bairros diariamente sem controle algum.


Entre as cláusulas do TAC estão as novas condições para que a área volte a receber terra. Antes disso, será necessária a retirada de detritos não inertes, constatados ontem durante vistoria da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). “Tenho certeza que será cumprido integralmente. Mas, é fundamental que a população comunique a Prefeitura caso ocorram novos problemas”, enfatizou o prefeito Marcelo Candido (PT), observando que os moradores deverão acionar a Secretaria Municipal de Política Urbana. 


O empresário Zé Cardoso chegou a pedir desculpas à população pelo ocorrido, justificando que esperava um número específico de caminhões diariamente, o que, de fato, acabou sendo ultrapassado.


Ds Virtual


Fonte:Gustavo Ferreira Ferreira

'Aliança de 2014 começa na eleição do ano que vem'

Epitacio Pessoa/AE
Prefeito define PSD como partido de centro e não descarta parceria com PSB e PT
JULIA DUAILIBI, MALU DELGADO - O Estado de S.Paulo
Um dos principais articuladores da eleição municipal de 2012, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, diz que as alianças firmadas com o PSD no ano que vem serão reproduzidas na disputa estadual de 2014.


"Não tem nenhum sentido você ter uma aliança em 2012 se não tiver discussão sobre 2014. Isso é próprio do processo político", declarou o prefeito ao Estado, numa referência ao PSDB, partido como qual diz que pretende fechar uma aliança para a sua sucessão na capital paulista.


A proposta de Kassab, que quer o apoio dos tucanos a seu candidato em troca de uma aliança pró-reeleição do governador Geraldo Alckmin em 2014, encontra resistência de setores do PSDB, para quem o prefeito será um adversário na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.


Sem citar nomes, o prefeito ataca indiretamente os candidatos à sua sucessão que serão lançados com base na tese da "renovação política", como o ministro petista Fernando Haddad (Educação) e o deputado Gabriel Chalita (PMDB).


"O eleitor paulistano é conservador. Ninguém quer arriscar colocando na cadeira de prefeito alguém que não seja maduro", disse. Defende suas principais opções: o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o vice-governador Guilherme Afif Domingos.


Fortalecido com o registro definitivo do PSD, Kassab já define com maior desenvoltura a ideologia da legenda. Após ter afirmado que não seria "nem esquerda, direita ou centro", agora foi taxativo: "Somos de centro". Leia entrevista concedida ao Estado na quinta-feira.


No processo de criação do PSD, houve questionamentos jurídicos.


Na verdade, nunca houve questionamento jurídico. Houve muita manifestação indevida e que não foi levada em consideração pela Justiça. Em todos os Estados a aprovação foi unânime.


A Procuradoria fez questionamentos.


A Procuradoria sempre questiona. É o papel dela.


Militantes do PSD usaram método pouco republicanos para colher assinatura?


Se alguém usou, não passou na certificação. A certificação libera o partido de qualquer suspeição.


O partido não tem tempo de TV. Não o fragiliza na eleição de 2012?


É tendência praticamente consolidada de ingressar no TSE. Se um parlamentar pode sair (da legenda), é compreensível que o partido novo tenha os seus direitos. Mas estamos trabalhando com a perspectiva pessimista. Todos (filiados) tiveram manifestação clara para que não contassem com o tempo de rádio e TV nem fundo partidário.


E se vencer a perspectiva pessimista?


Qualquer que seja o candidato, tem que ter alianças. Vou fazer um esforço para que tenha, aqui na cidade em 2012, a aliança que governa São Paulo. Não há candidato que ganhe uma eleição sem aliança.


E se o PSDB não se aliar ao PSD?


Nós vamos ter uma aliança. Só falta alguém achar que não vamos. Você está falando de um partido. Há outros.


O PSB?


Nós tivemos um entendimento e nos instalamos no Brasil inteiro, analisando caso a caso a relação PSB-PSD.


O sr. tem mais proximidade política hoje com o PSB do que com o PSDB?


Eu tenho uma confiança grande de que vai haver esforço do PSDB para que tenha aliança. Não significa que vamos ser bem-sucedidos. Da minha parte, haverá esforço. Aliás, já é público.


O sr. tem construído pontes, mas do outro lado há esforço?


Essa ponte está muito consolidada. Existe há 15 anos. É muito sólida.


Aliados do governador Alckmin tem resistência ao sr. em razão da eleição de 2008, quando o sr. o derrotou.


Mas não o Geraldo. A relação com ele sempre foi muito boa, todos sabem. Tanto é que caminhamos juntos para governador. Todos sabem o quanto eu respeitei a decisão dele de ser candidato a prefeito em 2008.


Conversou com ele sobre a aliança?


Não é hora.


Em 2012, o principal aliado do PSD será o PSDB ou o PT?


Não tenho condições ainda de fazer essa afirmação. Mas em São Paulo a tendência natural é aliança com o PSDB. Na Bahia, por exemplo, com o PT.


Se aqui em SP não houver aliança com o PSDB no primeiro turno, estarão juntos no segundo turno, como em 2008?


É difícil qualquer avaliação agora.


Os pré-candidatos tucanos não abrem mão da cabeça de chapa...


É uma situação nova, vai ter que se encontrar uma maneira de respeitar essa posição. São pessoas que estão credenciadas e habilitadas para serem candidatos, para serem prefeito. Quando o PSDB definiu a hipótese de prévia nem existia o PSD. O importante é que quando definir a aliança todos possam colocar suas hipóteses na mesa para ver o que é melhor.


A pré-candidatura de Bruno Covas ficou abalada com as declarações dele ao Estado sobre prefeito oferecendo propina para receber emenda parlamentar?


Acho que ele já se explicou. É uma figura experiente. Vive o processo político desde que nasceu.


Qual será o candidato do PSD: Henrique Meirelles ou Guilherme Afif?


Aqui estamos muito tranquilos porque nenhum dos dois quer ser (risos). Os dois seriam excelentes candidatos. Meirelles não veio para ser candidato, veio para ajudar a construir o partido. Tenho certeza de que, em algum momento, se for (chamado a ser) candidato, aceitará a missão. E o Afif também. São duas pessoas maduras, com muita experiência. O eleitor paulistano é conservador. Sabe a dimensão do cargo de prefeito. Ninguém quer arriscar colocando na cadeira alguém que não seja maduro. Pega a história de todos os prefeitos nos últimos 30 anos: todos têm vínculos fortes com a cidade. Meirelles e Afif têm vínculos muito fortes com a cidade e a maturidade que a cidade sempre exige dos candidatos.


E a tese da renovação?


Renovação não é por idade. Se for por idade, vamos trazer um de 19 anos.


Meirelles, de Goiás, tem vínculo aqui?


Ele passou muitos anos em São Paulo. Ficou um tempo fora quando foi presidente mundial de um banco. Quando voltou, escolheu para ser deputado Goiás, onde nasceu. Mas a vinculação é muito maior com São Paulo.


Haddad tem essas características?


Olha, só a campanha vai dizer.


A avaliação do governo não anda bem. Respingará no candidato governista?


A avaliação é aproximadamente 30% de ótimo/bom, 40% de regular e 25% de ruim e péssimo. Era 60% no final da campanha! Acho que 30% de ótimo/bom e 40% de regular é excelente, depois de sete anos de mandato numa cidade com tantos desafios.


O que o sr. acha de Gabriel Chalita?


É o candidato do PMDB. Na campanha vai ter que explicar quais são seus projetos, seus compromissos.


Haverá uma terceira via em 2012?


O PT foi governo aqui, é governo federal, tem enraizamento na cidade. E nós temos uma administração de oito anos, com 30% de ótimo/bom. Veja só: 30% da cidade está muito feliz. Então é muito difícil partir do princípio que não vai para o segundo turno. A chance é que vá para o segundo turno o governo com algum desses. Até agora não surgiu uma terceira via. Temos dois partidos que terão candidatos: PMDB e PT, de oposição. O PSDB está em dúvida se terá candidato, e a gente também, se serão situação.


O sr. é visto no PSDB como potencial adversário de Alckmin em 2014.


Não tem nenhum sentido ter aliança em 2012 se não tiver discussão sobre 2014. Isso é próprio do processo político e, em especial, das particularidades que têm o sistema eleitoral brasileiro. Quando encerra 2012 já tem um natural encaminhamento para a discussão de 2014. Então é evidente que aliança em 2012 significa praticamente a certeza de aliança em 2014. Nome você vai discutir.


O projeto do sr. é para 2018?


Nem 2018 nem 2022. Se não falei em relação a outros nomes, quanto mais em relação ao meu.


O nome natural em 2014 é o do governador, que busca a reeleição.


É evidente.


Dilma estuda uma reforma ministerial. O PSD vai participar do governo?


Não faz sentido. A presidente sabe que a nossa posição até o final de seu governo será de independência.


Ser 'de centro' coloca o PSD em posição semelhante à do PMDB?


Isso não é uma crítica a ninguém, mas o centro, no Brasil, perante a opinião pública, sempre se posicionou apoiando qualquer que fosse o governo. Nós estamos mostrando que não será bem assim. Sendo independentes, vamos votar a favor de todos os projetos que tiverem vínculo com o nosso futuro programa. Tive com Lula uma relação mais do que cordial. Quando chegou o processo eleitoral, apoiei Serra. Acabou a eleição. Não posso, só porque não apoiei Dilma, torcer para que dê errado. E se ela fizer um bom governo, vamos analisar ao final do mandato o que é melhor para o País.


A criação do PSD minou o DEM. O PSDB vive momento difícil. Que avaliação faz da oposição?


Espero que ela amadureça. Faltou amadurecimento ao longo do mandato de Lula.


Fonte:O Estado de S.Paulo

Bola quadrada no campo enlameado

Nilton Fukuda/AE
'Esporte no Brasil é o seguinte: a gerência é privada, mas os recursos são públicos. Assim fica fácil', diz economista Elena Landau
O Estado de S.Paulo
CHRISTIAN CARVALHO CRUZ


Botafoguense tem cada uma... Dia desses a economista e advogada carioca Elena Landau praticava caminhada e sentiu uma dor aguda no quadril. "Fisgada no ilíaco. Meu amigo, você sabe o que é uma fisgada no ilíaco?", ela destrincha, na maior das intimidades atléticas com o músculo acomodado nas cavidades ósseas das ancas. Com dificuldade para andar, foi afastada pelo departamento médico das cadeiras do Engenhão, de onde costuma ver as partidas do Botafogo quando o time joga no Rio. Trocou o estádio pela sala de casa. A visão direta do campo, pela intermediação da TV. Bem sem graça, ela achou. "Só que aí o Botafogo começou a subir na tabela e eu não quis arriscar: melhorei do ilíaco, mas não voltei pro estádio", conta.


O time ainda vai bem no Campeonato Brasileiro, com chance de ser campeão. Se isso tem a ver com a heterodoxia de arquibancada de Elena, não há como saber. Mas não deixa de ser curioso comparar. Integrante da linha de economistas da PUC-RJ que formaram a zaga do governo FHC, naqueles tempos ela era chamada de ortodoxa por comandar - "sem jogo de cintura", diriam os oposicionistas de então - o processo de privatização das empresas públicas. A plaquinha na porta do escritório ajudava nessa imagem: diretora de desestatização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES.


É de dentro da área, portanto, que Elena fala: "O projeto da Copa do Mundo no Brasil está errado de partida. É um evento privado, destinado a atender interesses privados, mas que conta com recursos públicos. Tem cidade que faria melhor uso do dinheiro do BNDES se construísse metrô e corredor de ônibus, porque não tem renda nem público suficiente para fazer um payback do investimento". Elena hoje trabalha como advogada numa grande banca no Rio e assessora o Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos ligado ao PSDB.


Numa semana rica em bolas quadradas rolando por campos enlameados - acusações contra o ministro do Esporte, Orlando Silva, ONGs de fachada, queda de braço entre o governo e a Fifa por meias-entradas e venda de cerveja nos estádios da Copa - o Aliás convocou Elena para comentar o jogo, mas ela avisou: "Houve um tempo em que eu acreditava que a gestão do esporte brasileiro podia mudar. Montei uma consultoria esportiva e até trabalhei no Atlético Mineiro e no Botafogo". Diz que desistiu por cansaço. Deu cãibra na paciência, estiramento no desencanto. Sentiu-se vencida pelo jogo travado que se disputa no setor e, apesar de conhecer bem a cancha, agora prefere atuar como uma torcedora especializada, por assim dizer. "Hoje em dia os meus comentários sobre esporte são de pessoa física." A eles, pois.


Esporte é questão de Estado? 


Depende. O esporte ligado a educação, sociabilidade, cidadania e formação do indivíduo, como agente transformador de vidas, este é questão de Estado. Mas Copa do Mundo certamente não é. Trata-se de um evento privado. Como um show do U2 ou do Justin Bieber. Uma Copa só seria assunto de Estado se usada para alavancar uma transformação do espaço urbano. E, pelo que estamos vendo atualmente e também pela experiência dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio, sabemos que não é esse o caso. O Pan de 2007 não revitalizou nada, não melhorou a cidade. Tem o estádio do Engenhão, que é onde joga o meu Botafogo e é até um bom estádio. Mas e o entorno? Aquilo é um abandono só, não há sequer transporte público decente para chegar lá. Acho importante separar esses conceitos entre público e privado para entender as causas da precariedade do esporte no Brasil.


Terceirizar o esporte para ONGs seria uma dessas causas?


O Brasil conseguiu desmoralizar a utilização das ONGs, que conceitualmente têm valor. Mas houve um exagero nessa terceirização do esporte. No fundo, as ONGs de esporte fazem hoje o que a escola pública fazia antigamente, mas deixou de fazer por causa do abandono e da decadência do ensino público, decadência física, inclusive. Há colégios que não têm quadra de esportes e precisam fazer convênio com academia de ginástica para ter aula de educação física. Para resumir, eu diria que o Estado brasileiro deixou de cumprir seu papel. Se achamos que o esporte é suficientemente relevante a ponto de ter um ministério específico, precisamos definir uma política esportiva clara para o País. Mas ministério no Brasil serve para assegurar governabilidade, preencher cotas dos partidos da coalizão.


Nada se salva em termos de política esportiva por aqui? 


Em 2016 vamos sediar uma Olimpíada no Rio. Ok. Mas queremos desenvolver seriamente quantas modalidades olímpicas até lá? Três? Trinta? Temos aptidão para todas elas? Vamos investir só nas quais já somos bons ou também nas quais precisamos melhorar? O Brasil nem sequer sabe responder a essas perguntas. O projeto do Ministério do Esporte para a Olimpíada no Rio em 2016 é só fazer a Olimpíada no Rio em 2016. É um projeto de obras, não um projeto esportivo. A Austrália, quando sediou os Jogos em 2000, criou um programa para a natação que dá frutos até hoje. Eles não queriam passar o vexame de não ganhar medalha dentro de casa. No Brasil impera a mentalidade da escavadeira: "Oba, vamos sediar uma Olimpíada porque assim podemos usar o orçamento pra fazer obra. Se ficarmos em último lugar no quadro de medalhas, não tem problema". É vergonhoso ver os ginastas brasileiros, que são uns heróis, talentosíssimos, mendigando patrocínio. E ao mesmo tempo ver uma ONG levando dinheiro do governo para comprar camiseta. Que diabo o governo tem que comprar camiseta pra ONG?! Por outro lado, não acho que ONG deva formar atletas olímpicos. Como se forma um atleta de competição, eu não sei. O Brasil vive de modismos, de ídolos momentâneos, como a seleção de vôlei do Bernardinho, o Gustavo Kuerten no tênis, anos atrás.


Mas por que nunca aproveitamos essas modas para criar uma política esportiva consistente? 


O problema é que o Brasil não tem uma filosofia de trabalho nesse sentido, não segue nenhum dos dois modelos básicos de programas esportivos que conhecemos: o de participação maciça do Estado no desenvolvimento de atletas, como em Cuba ou na China, e o de formação nas escolas e universidades, como nos Estados Unidos. Aqui não temos nem um nem outro. Estamos perdidos no meio do caminho. Apesar de dizerem que nós temos a participação do Estado nos esportes, o fato é que o Brasil privatizou - e privatizou mal - os esportes. Entregou sem critério nenhum para federações e confederações, que não passam de feudos políticos. Então, quem cuida do esporte brasileiro? As ONGs, micro-organismos pulverizados e sem uma política unificada e organizada, ou as federações e confederações. Ou seja, quando é conveniente, o esporte é público, e aí pede dinheiro ao governo para os programas das ONGs, e quando não é conveniente, quando tem que prestar contas, ser transparente, reclama-se da interferência do governo em assunto privado. Eu sou a última pessoa a ser contra privatização de alguma coisa, mas vejo claramente uma apropriação indevida do esporte brasileiro pelo setor privado. Nosso modelo é o seguinte: a gerência é privada, mas os recursos são públicos. Assim fica fácil.


Qualquer semelhança com a Copa de 2014 é mera coincidência?


A Copa do Mundo é um evento da Fifa. Não é de governo de país nenhum e ninguém obriga um governo a se oferecer para sediá-la. Quem tem vontade de receber uma Copa se candidata porque quer. E desde o começo conhece as regras estabelecidas pelo dono do negócio, no caso, a Fifa. Então não vale agora, no final do segundo tempo, vir discutir se o Brasil está vendendo sua soberania ao ceder a pressões da Fifa para mudar esta e aquela legislação interna. Isso é uma bravata, uma coisa nacionalista, ufanismo bobo. Quando apresentou sua candidatura, o Brasil sabia perfeitamente onde estava se metendo. E aí fica discutindo a filigrana da meia-entrada e da venda de bebida dentro dos estádios. Aliás, deveriam aproveitar o momento para liberar de vez a venda de bebida. Isso é uma hipocrisia. Bebe-se tranquilamente nas barraquinhas em torno do estádio. E até parece que as torcidas organizadas deixam de brigar porque não podem mais beber. É simples resolver a questão da violência. O cidadão arrumou encrenca? Que ele seja retirado, fichado e impedido de voltar. A Inglaterra fez isso e funcionou...


Você falava que o Brasil conhecia as regras do jogo quando apresentou a candidatura.


Por causa do nosso histórico futebolístico, nós até gostaríamos de acreditar que para a Fifa é uma honra fazer uma copa no Brasil, o "país do futebol". Mas a Fifa, obviamente, não poderia estar ligando menos pra isso. O que ela quer é ganhar o dinheiro dela e acabou. Ela chega, não coloca um tostão, ganha bilhões e vai embora. Isso não é novidade. O projeto da Copa no Brasil está errado desde a partida, porque foi feito pela CBF, também uma empresa privada, a fim de preservar seus feudos políticos regionais. É um projeto sem sentido. O governo brasileiro entra com dinheiro público - dinheiro do meu, do seu, do nosso imposto - em um projeto privado destinado a atender somente a interesses privados. Aí vem o BNDES e financia estádios em locais que jamais terão público suficiente para fazer um payback do investimento. Jamais. Isso é dinheiro a fundo perdido. Nem o estádio do Corinthians vai dar retorno. Teria se o clube colocasse 60 mil pessoas lá dentro em todos os jogos. Mas vemos pelo Campeonato Brasileiro que a média de público do Corinthians, que tem a maior torcida do Brasil (os flamenguistas que me desculpem), mal chega à metade disso. Se o setor privado tivesse se interessado pela construção dos estádios, o BNDES poderia financiar a transformação urbana das cidades. Eu não vou citar quais, para não melindrar prefeitos e governadores, mas tem cidade aí que certamente faria melhor uso do dinheiro do BNDES se construísse metrô e corredor de ônibus.


Por que o setor privado não se interessou pelos estádios?


Por que eles não vão dar dinheiro. Fizeram algum estudo econômico sério nas sedes da Copa? Desconheço. Vamos ter estádio digno de país com renda per capita de US$ 10 mil encravados em cidade com renda per capita que é um quinto disso. Como é que a iniciativa privada vai se interessar por algo assim? Mas o problema maior é mais antigo, vem antes da Copa. Nós devíamos estar nos perguntando por que o Brasil, com toda sua força de pentacampeão do mundo e gerador de craques, não tem estádios com nível internacional até hoje. A resposta é simples: porque não tem público, a média de público é deprimente, e não tem público porque o futebol brasileiro não é feito para atender o público. Quem programa um jogo de futebol para as 10 da noite de quarta-feira não está interessado na receita gerada pelo público. Mas deveria estar, porque um tipo de geração de receita não exclui o outro. Na Europa adotam um modelo de receita tripla: tem a parte da televisão, a do público pagante e a do marketing dos clubes. Só que lá, quando você vai assistir a um jogo de futebol, o estádio é limpo, confortável, seguro, tem transporte público na porta, comida de qualidade, lojas, lugar marcado, horário decente para que o jogo seja um programa familiar e um calendário imexível. Não tem esse negócio de adiar jogo porque vai haver um amistoso inútil da seleção contra o Gabão só para satisfazer interesse de patrocinador da federação. Desse modo, o público é garantido; e público garantido faz brilhar os olhos do setor privado. Mas o que temos no Brasil? Se a CBF não faz nada direito no futebol interno, como é que podemos esperar que ela possa fazer uma Copa direito?


Você estatizaria a CBF?


Eu preferiria que não fosse privada. Ao contrário do que se fez no setor elétrico, por exemplo, em que a exploração do serviço foi concedida mediante licitação, nunca houve uma licitação que desse à CBF o direito e o monopólio de representar o futebol brasileiro. Mas não tem como mudar. Não há elemento jurídico para isso. Me incomoda que a CBF não esteja preocupada com o futebol brasileiro. Não vejo problema que ela ganhe dinheiro, desde que licitamente, mas acho mal resolvido o uso que ela faz dos símbolos da Nação. A CBF não tem dinheiro público, não tem subvenção, só que usa o verde-amarelo da nossa Bandeira, canta o Hino Nacional... Quem a elegeu para fazer isso por nós e quanto ela paga ao governo para usar esses símbolos? Então, eu preferiria que ela não fosse privada. Nós brasileiros damos muito mais à CBF do que a CBF dá para nós. O futebol brasileiro não amedronta mais adversário nenhum. Jogamos de igual para igual com a Costa Rica. E eu tenho certeza que a decadência está diretamente relacionada a essa administração da CBF.


A Fifa alega que pode ter prejuízo de R$ 1,8 bilhão se não houver as adequações que ela espera na Lei Geral da Copa. 


Prejuízo?! Como é que ela pode ter prejuízo num negócio em que não está gastando nada? Não estou entendendo essa conta. A Fifa deve estar procurando uma desculpa, pensando se vale a pena fazer a Copa no Brasil ou não. Mas ela não vai levar o evento para outro país. A relação entre Fifa e CBF é muito forte. A Fifa só tira a Copa do Brasil se o Ricardo Teixeira (presidente da CBF) quiser, não tem nada a ver com o governo brasileiro.


Qual a sua avaliação sobre as denúncias de corrupção contra o ministro do Esporte, Orlando Silva, e o impacto delas na organização da Copa? 


Me parece que desde o início da gestão a presidente Dilma Rousseff tinha a ideia de contar com alguém de fora do ministério para tocar a Copa. É um evento específico, não precisava misturar com o dia a dia do ministério. Mas isso não vingou. O fato de a presidente assumir o controle da Copa mostrou a importância que o governo brasileiro está dando ao evento, o que é muito bom. Dá mais moral para o cronograma, para a execução das obras. Agora os envolvidos terão de despachar diretamente com a presidente da República, e ela já tem essa imagem de gestora determinada, incisiva. Talvez seja uma boa oportunidade de colocar alguém no ministério com perfil estritamente técnico, para que a pasta deixe de ser só essa simples repassadora de verba para ONGs.


Fonte:O Estado de S.Paulo

Prestígio

Fernando Geggus



 
A presidente da General Motors (GM) do Brasil, Grace Lieblein, esteve na semana passada na inauguração de mais uma unidade da Cotac, concessionária da rede, no Itaim Paulista, bairro de São Paulo.
80 anos
A presença da executiva deixou o proprietário da Cotac e secretário de Agricultura de Mogi, Osvaldo Nagao, feliz da vida pelo prestígio. É a segunda vez que a presidência da GM comparece a eventos assim da família Nagao; a primeira vez foi há cerca de três anos, nas comemorações dos 80 anos da Cotac.


Carro elétrico
Durante o evento, a americana, que é considerada a 22ª mulher mais influente do mundo, assistiu a apresentação do novo modelo da GM que a montadora está pensando em produzir no Brasil, o carro elétrico batizado de Volt. "Foi um prazer recebê-la, me sinto um privilegiado", disse Nagao à coluna.


Visita
O presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo - Delegacia Alto Tietê, Mário Galego, receberá nesta segunda-feira o engenheiro Amaury Hernandes, que é candidato à eleição do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) de São Paulo. 
Visita
Hernandes tem uma audiência com o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) e depois visitará a redação do jornal Mogi News. Ele já foi vereador em São José do Rio Preto e agora é candidato em São Paulo.


Comerciantes
A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) já lançou o seu edital convocando os associados interessados na composição e na inscrição de chapas para concorrer à eleição da nova diretoria da entidade. Quem tiver interesse poderá se inscrever até o próximo dia 11 de novembro, registrando-se na secretaria da entidade, na rua Barão de Jaceguai, 674, no centro. 
Daniel Carvalho/Maurício Sumiya

Sem reeleição
O atual presidente Marcus Melo até poderia concorrer para um segundo mandato, já que o atual cargo é o primeiro que ele ocupa, mas, em função das atividades no Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), ele já avisou que não se lançará na disputa. Em contrapartida, a interina dele, a comerciante Tânia Fukusen, se inscreveu para as eleições. Nos próximos dias, uma reunião deverá definir os detalhes de como será o processo todo.


Filha querida
Durante a entrega do título de Cidadã Mogiano à secretária de Educação, Maria Geny Borges Ávila Horle, recentemente, o deputado federal Junji Abe (PSD) arrancou risos da plateia ao dizer que Maria Geny tem idade para ser a filha dele, inclusive uma filha muito bonita. 
Garotão
Ao discursar, a secretária retribuiu a gentileza e afirmou que sempre comentam, desde a época em que Junji era prefeito, qual seria o segredo dele para manter a jovialidade, tanto na aparência como na de espírito, e sugeriu até que o deputado ministrasse workshop sobre o tema
Jorge Moraes

Show
A Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes fez na quinta-feira à noite a sua primeira apresentação durante a entrega do título de Cidadã Mogiana para Maria Geny. Quem assistiu, se encantou com a banda e o show à parte tanto na execução das músicas como nos hinos.


Jogos Abertos
Vale lembrar que a Banda Santa Cecília se apresenta em 99% dos eventos municipais, mas a estreia da Banda Sinfônica foi bastante elogiada. Por isso, o prefeito Marco Bertaiolli garantiu a participação da banda na abertura na dos Jogos Abertos do Interior.


Enterrado
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, voltou a descartar a possibilidade de o governo estimular a construção de um novo aeroporto na capital paulista. As declarações foram dadas durante a gravação do 3 a 1, programa da TV Brasil, que é a agência oficial do governo federal. 
Sem capacidade
"Se vier a ser implantado, esse aeroporto comprometeria a capacidade de cinco aeroportos. Portanto, não somaria capacidade. Não faz sentido investir recursos sem aumento de capacidade aeroportuária", afirmou.


Agenda Metropolitana
O prefeito Marco Bertaiolli recebeu há poucos dias o telefonema do secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido. No próximo dia 11 de novembro, Bertaiolli e vários outros prefeitos têm um encontro agendado com Aparecido para tratar sobre a Agenda Metropolitana. Será em Campinas.


Investimentos
A iniciativa, que está sendo articulada pela Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, mobilizará quase todas as secretarias de Estado e as prefeituras da Região Metropolitana, incluindo do Alto Tietê, para a definição de uma agenda de prioridades e o anúncio conjunto de investimentos e obras do governo do Estado.


Junta Comercial
A Associação Comercial de Mogi das Cruzes inaugura na terça-feira um novo posto da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Após a inauguração, os mogianos poderão ter acesso aos serviços sem a necessidade de se deslocar até São Paulo. Entre os novos serviços estão regularização, alteração, inscrição e baixa de empresas em até 24 horas, entre outros serviços.
Imagem do dia
Maurício Sumiya

Felicidade
A alegria está estampada na criançada que, de agora em diante, poderá brincar no parquinho de conjunto habitacional.
e-mails do leitor
Educação
Como país emergente, que vai aos poucos afirmando seu desenvolvimento, desde a estabilidade de sua moeda com o Plano Real, o Brasil sabe do futuro que lhe espera, mas somente com a valorização da Educação é que será possível acordar de vez o "gigante adormecido", que não poderá mais continuar apenas como uma promessa em berço esplêndido. Para isso, todos os esforços devem ser mobilizados, não apenas dos poderes públicos, mas também de toda a sociedade civil organizada, para que tenhamos um projeto de Brasil à altura de suas potencialidades. Precisamos promover os professores, dando-lhe condições mais dignas de trabalho, tanto na sua preparação profissional, como nas inúmeras demandas de sua atividade docente, em todos os níveis. Há o desafio de apoiar os professores, elevando-lhes a auto-estima, para que haja uma efetiva valorização social. Só assim é que conseguiremos alcançar o nível de desenvolvimento social que desejamos. Não há outra fórmula. Em países como o Japão ou mesmos dos chamados tigres asiáticos, houve vontade política dos governantes em investimentos maciços na educação, em todos os aspectos, o que garantiu um salto qualitativo conjuntural, em poucas décadas. Faz-se necessário um projeto de Nação que coloque a Educação como prioridade, e que tenha coragem na implementação de medidas ousadas e eficientes. Nossos jovens precisam de professores estimulados e com entusiasmo, e que sejam referência intelectual e também moral, para que eles se sintam motivados ao bom aprendizado. Há necessidade de disciplina, metodologias adequadas, orientação, reflexão, e muito mais para que o conhecimento aliado às tantas possibilidades tecnológicas, permita o processo ensino-aprendizagem mais fecundo em resultados que tragam benefícios a todos. 
Valmor Bolan
Doutor em Sociologia

A presidente da General Motors (GM) do Brasil, Grace Lieblein, esteve na semana passada na inauguração de mais uma unidade da Cotac, concessionária da rede, no Itaim Paulista, bairro de São Paulo.
80 anos
A presença da executiva deixou o proprietário da Cotac e secretário de Agricultura de Mogi, Osvaldo Nagao, feliz da vida pelo prestígio. É a segunda vez que a presidência da GM comparece a eventos assim da família Nagao; a primeira vez foi há cerca de três anos, nas comemorações dos 80 anos da Cotac.


Carro elétrico
Durante o evento, a americana, que é considerada a 22ª mulher mais influente do mundo, assistiu a apresentação do novo modelo da GM que a montadora está pensando em produzir no Brasil, o carro elétrico batizado de Volt. "Foi um prazer recebê-la, me sinto um privilegiado", disse Nagao à coluna.


Visita
O presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo - Delegacia Alto Tietê, Mário Galego, receberá nesta segunda-feira o engenheiro Amaury Hernandes, que é candidato à eleição do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) de São Paulo. 
Visita
Hernandes tem uma audiência com o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) e depois visitará a redação do jornal Mogi News. Ele já foi vereador em São José do Rio Preto e agora é candidato em São Paulo.


Comerciantes
A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) já lançou o seu edital convocando os associados interessados na composição e na inscrição de chapas para concorrer à eleição da nova diretoria da entidade. Quem tiver interesse poderá se inscrever até o próximo dia 11 de novembro, registrando-se na secretaria da entidade, na rua Barão de Jaceguai, 674, no centro. 
Daniel Carvalho/Maurício Sumiya


Sem reeleição
O atual presidente Marcus Melo até poderia concorrer para um segundo mandato, já que o atual cargo é o primeiro que ele ocupa, mas, em função das atividades no Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), ele já avisou que não se lançará na disputa. Em contrapartida, a interina dele, a comerciante Tânia Fukusen, se inscreveu para as eleições. Nos próximos dias, uma reunião deverá definir os detalhes de como será o processo todo.


Filha querida
Durante a entrega do título de Cidadã Mogiano à secretária de Educação, Maria Geny Borges Ávila Horle, recentemente, o deputado federal Junji Abe (PSD) arrancou risos da plateia ao dizer que Maria Geny tem idade para ser a filha dele, inclusive uma filha muito bonita. 
Garotão
Ao discursar, a secretária retribuiu a gentileza e afirmou que sempre comentam, desde a época em que Junji era prefeito, qual seria o segredo dele para manter a jovialidade, tanto na aparência como na de espírito, e sugeriu até que o deputado ministrasse workshop sobre o tema
Jorge Moraes


Show
A Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes fez na quinta-feira à noite a sua primeira apresentação durante a entrega do título de Cidadã Mogiana para Maria Geny. Quem assistiu, se encantou com a banda e o show à parte tanto na execução das músicas como nos hinos.


Jogos Abertos
Vale lembrar que a Banda Santa Cecília se apresenta em 99% dos eventos municipais, mas a estreia da Banda Sinfônica foi bastante elogiada. Por isso, o prefeito Marco Bertaiolli garantiu a participação da banda na abertura na dos Jogos Abertos do Interior.


Enterrado
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, voltou a descartar a possibilidade de o governo estimular a construção de um novo aeroporto na capital paulista. As declarações foram dadas durante a gravação do 3 a 1, programa da TV Brasil, que é a agência oficial do governo federal. 
Sem capacidade
"Se vier a ser implantado, esse aeroporto comprometeria a capacidade de cinco aeroportos. Portanto, não somaria capacidade. Não faz sentido investir recursos sem aumento de capacidade aeroportuária", afirmou.


Agenda Metropolitana
O prefeito Marco Bertaiolli recebeu há poucos dias o telefonema do secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido. No próximo dia 11 de novembro, Bertaiolli e vários outros prefeitos têm um encontro agendado com Aparecido para tratar sobre a Agenda Metropolitana. Será em Campinas.


Investimentos
A iniciativa, que está sendo articulada pela Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, mobilizará quase todas as secretarias de Estado e as prefeituras da Região Metropolitana, incluindo do Alto Tietê, para a definição de uma agenda de prioridades e o anúncio conjunto de investimentos e obras do governo do Estado.


Junta Comercial
A Associação Comercial de Mogi das Cruzes inaugura na terça-feira um novo posto da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Após a inauguração, os mogianos poderão ter acesso aos serviços sem a necessidade de se deslocar até São Paulo. Entre os novos serviços estão regularização, alteração, inscrição e baixa de empresas em até 24 horas, entre outros serviços.
Imagem do dia
Maurício Sumiya


Felicidade
A alegria está estampada na criançada que, de agora em diante, poderá brincar no parquinho de conjunto habitacional.
e-mails do leitor
Educação
Como país emergente, que vai aos poucos afirmando seu desenvolvimento, desde a estabilidade de sua moeda com o Plano Real, o Brasil sabe do futuro que lhe espera, mas somente com a valorização da Educação é que será possível acordar de vez o "gigante adormecido", que não poderá mais continuar apenas como uma promessa em berço esplêndido. Para isso, todos os esforços devem ser mobilizados, não apenas dos poderes públicos, mas também de toda a sociedade civil organizada, para que tenhamos um projeto de Brasil à altura de suas potencialidades. Precisamos promover os professores, dando-lhe condições mais dignas de trabalho, tanto na sua preparação profissional, como nas inúmeras demandas de sua atividade docente, em todos os níveis. Há o desafio de apoiar os professores, elevando-lhes a auto-estima, para que haja uma efetiva valorização social. Só assim é que conseguiremos alcançar o nível de desenvolvimento social que desejamos. Não há outra fórmula. Em países como o Japão ou mesmos dos chamados tigres asiáticos, houve vontade política dos governantes em investimentos maciços na educação, em todos os aspectos, o que garantiu um salto qualitativo conjuntural, em poucas décadas. Faz-se necessário um projeto de Nação que coloque a Educação como prioridade, e que tenha coragem na implementação de medidas ousadas e eficientes. Nossos jovens precisam de professores estimulados e com entusiasmo, e que sejam referência intelectual e também moral, para que eles se sintam motivados ao bom aprendizado. Há necessidade de disciplina, metodologias adequadas, orientação, reflexão, e muito mais para que o conhecimento aliado às tantas possibilidades tecnológicas, permita o processo ensino-aprendizagem mais fecundo em resultados que tragam benefícios a todos. 
Valmor Bolan
Doutor em Sociologia


Fonte: Mogi News

Perfil Jovens estão entre as vítimas em 46% dos acidentes com motocicletas

De janeiro a julho, 531 acidentes com motociclistas foram comunicados. Dá uma média de 2,5 ao dia em Mogi
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

As ocorrências com motos correspondem a quase 22% dos acidentes totais registrados nos primeiros oito meses do ano
Levantamento revela: cerca de 46% dos acidentes de trânsito com o envolvimento de pessoas entre 18 e 29 anos em Mogi das Cruzes estão associados à utilização de motos. A faixa etária responde ao maior índice de ocorrências com motocicleta entre todas as idades. Em números concretos, do total de 447 casos com vítimas entre 18 e 29 anos, no período compreendido de janeiro a agosto deste ano, 204 tiveram a participação de motocicletas. 
As ocorrências com este tipo de meio de transporte correspondem a quase 22% dos acidentes totais registrados nos primeiros oito meses do ano, um porcentual bem menor quando comparado com a faixa etária entre 18 e 29 anos. De modo geral, contando todas as idades em condições de guiá-la, o balanço é alarmante. Pelo menos dois acidentes acontecem diariamente na cidade. 
De janeiro a julho, 531 acidentes com motociclistas foram comunicados; uma média de 2,5 ao dia. O dado é praticamente o mesmo do ano passado, quando foram 517 ocorrências. O crescimento de apenas 2,7% demonstra que o alto número de casos se mantém.


No ranking dos locais de maior incidência aparecem as avenidas Japão, Francisco Ferreira Lopes, Francisco Rodrigues Filho, avenida Governador Adhemar de Barros e Voluntário Fernando Pinheiro Franco.


De acordo com uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), recentemente divulgada, quase 70% dos acidentes são causados pela má conduta do piloto. O levantamento revelou, ainda, que as principais causas são: excesso de velocidade (26%), seguido pela infraestrutura rodoviária (20%). As maiores vítimas de acidentes de trânsito no Brasil ainda são os pedestres, mas os motociclistas já ocupam a segunda posição. 
Um dos problemas apontados pelos pesquisadores para o crescimento no volume de ocorrências com motocicletas é o uso do chamado "corredor", o espaço estreito entre as faixas da vida. Ao usá-lo para ultrapassar os carros, o motociclista deixa de ser visto, nos retrovisores dos automóveis.


O veto do artigo 56 do Código Nacional de Trânsito também foi apontado como um dos fatores para o aumento das mortes. O artigo proibia expressamente a circulação nos corredores.


Outro problema revelado é a má formação do condutor. Mais de 90i % das pessoas que procuram uma autoescola para obter a carteira de moto já sabe pilotar, o que dificulta o ensino. A imprudência e o consumo de álcool antes de pilotar são outros fatores que apareceram no estudo feito pela ONU. 


Fonte:Mogi News

Trânsito População aprova as melhorias

Usuários da avenida Japão aprovaram as obras de recapeamento e a rotatória construída na curva da morte. Apesar de consideradas positivas, as intervenções geram também a preocupação com os abusos cometidos por motoristas em função do recapeamento da pista, agora mais lisa e sem buracos.


"Melhorou, porque aconteciam muitos acidentes antes de mexerem aí na curva (conhecida como "curva da morte", na região do bairro Oropó). Mas ela continua perigosa e há poucos dias um motoqueiro foi parar embaixo de um caminhão", afirmou o motorista Antonio da Silva Pinto.


Para o aposentado Helio Moribe, o fato de a curva ser, agora, utilizada apenas pelos veículos que seguem no sentido do Conjunto Santo Ângelo torna a possibilidade de abuso e de acidente maior. 
"A curva é muito acentuada e, com a entrada para o Jardim Lair, acho que são grandes as chances de os veículos passarem direto (varando o guard-rail). Acho que umas ´tartaruguinhas´ antes da curva seriam uma boa opção para o motorista ser obrigado a reduzir a velocidade. Um radar seria melhor ainda, porque mexeria no bolso do condutor", disse.


Já para o pedreiro Jino Avelino de Souza, a intervenção feita pela Secretaria Municipal de Transportes melhorou a situação no local. "Deixou de ser perigoso. Ficou ótima a pista. Hoje, não tem mais como haver acidentes na curva, porque quem sobe segue por uma pista separada", afirmou.


Garagem
O aposentado José Augusto Ferreira Filho é proprietário da única residência localizada no trecho da curva. Ele pede à Prefeitura que parte do guard-rail existente no local seja aberta para que ele possa guardar o automóvel que possui na garagem. 
Hoje, a entrada é impedida pelo equipamento de segurança. Em nota, o secretário municipal de Transportes, Carlos Nakaharada, afirmou que vai analisar a situação com base na segurança "dos usuários e do imóvel". 
(W.A.)


Fonte:Mogi News

Natureza Parque Municipal revela sua beleza também nos pequenos detalhes

Trilhas, borboletas, pássaros e bichos de várias espécies convivem em perfeita harmonia na natureza mogiana
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya

Quando o Parque Municipal reabrir, a população poderá conferir as belezas naturais nas trilhas
Mogi das Cruzes é cortada pela Serra do Itapeti. Do centro da cidade é possível vê-la exuberantemente, verde e robusta, contornando o horizonte do município. O que nem todos mogianos sabem é que a sensação de fazer uma trilha pela mata nativa é uma experiência incrível. O Mogi News percorreu duas trilhas do Parque Municipal Francisco Affonso de Mello, "Chiquinho Veríssimo", que será reaberto para visitação pública a partir do dia 6 de novembro, mês em que o parque completa 41 anos.


 No Caminho das Águas e no Caminho da Bromélia" é possível encontrar os encantadores sapos dourados, que possuem menos de 2 centímetros, os gigantescos girinos da rã-toro, as tocas das cobras, e o antigo reservatório de captação de água Ribeirão Cruz do Século, que abastecia Mogi das Cruzes na década de 50. Mas o parque reserva belezas muito além destas que só visitantes sortudos podem encontrar, como um casal de tucanos, o astuto pica-pau que até faz pose para fotos, além do lagarto teuí, que troca de pele nesta época do ano, deixando seu rastro pelas trilhas. 
É preciso estar preparado para a ventura. O local é fresco e silencioso, e para que se tenha uma experiência única na trilha, é preciso ter um ouvido sensível. Dá para ouvir o canto de diversos pássaros, mas os sapos, cigarras e até mamíferos de médio porte também fazem ruídos. Também é preciso manter os olhos atentos e as máquinas fotográficas no jeito para flagrar pegadas no chão e as rápidas aparições de animais silvestres como o veado catingueiro, ameaçado de extinção. 
Após a conclusão do Plano de Manejo, elaborado pelo Instituto Eco Futuro, foram liberadas para passeio público monitorado cinco trilhas: Caminho do Pau Jacaré, que leva esse nome por abrigar grande parte das árvores desta espécie, possui 750 metros de extensão e proporciona observação da fauna nativa. Caminho do Palmito, que reserva a palmeira Jussara, matéria-prima do Palmito Jussara, em extinção. O caminho ganha brilho e destaque por ser o habitat dos sapinhos dourados. Já o Caminho da Bromélia tem 980 metros de extensão e também possui grau de dificuldade fácil e termina em uma das estações de captação de água antiga. Por último, e apresentando grau de dificuldade médio, o visitante pode percorrer a Trilha do Martim Pescador, com 570 metros de extensão. Destacam-se trechos de mata em estágio médio de recuperação, e inclui travessias precárias sobre lagos. O final da trilha dá acesso a uma grande jabuticabeira. 
O Parque Municipal reserva ainda a trilha até o córrego Cruz do Século, além de exibir aos visitante os vestígios históricos da ocupação pré-colonial e os antigos sistemas de captação de água da cidade. 


Fonte:Mogi News
Atrativos
Museu das Águas e um laboratório serão construídos ainda este ano
Verba de compensação ambiental garantirá pesquisa técnica das espécies e a interatividade dos visitantes
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya

O Parque Municipal Francisco Affonso de Mello "Chiquinho Veríssimo", em Mogi das Cruzes, reserva nascentes e antigos tanques de encher os olhos dos visitantes
O Parque Municipal Francisco Affonso de Mello "Chiquinho Veríssimo", na Serra do Itapeti será contemplado com dois museus e um laboratório que devem começar a ser construídos ainda este ano. Com verbas de R$ 486 mil de compensação ambiental pagas pelas empresas Petrobrás e Furnas, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente dará início às obras de construção do Museu das Águas, que deve recontar a história da compensação de água que era feita na cidade a partir das nascentes do parque, o Museu de Anatomia e Morfologia Vegetal, que deve ajudar a catalogar as espécies botânicas existentes na mata, e o laboratório de análise das águas, que propõe pesquisa técnica e interatividade dos visitantes. 
O Museu das Águas deve contar a história da família Perna, a primeira a morar no local e ficar responsável pelo monitoramento da captação da água em algumas nascentes conhecidas como "do Veríssimo" e "do Muniz". 
"Era no parque que funcionavam os sistemas de captação de água que abasteciam a cidade", contou a secretária verde Maria Inês da Costa Neves. "O parque ainda reserva manilhas, antigos tanques que são de encher os olhos dos visitantes", detalhou Arlene Usier Leite Pinto, gestora do parque. 
Já no Museu de Anatomia e Morfologia Vegetal, os pesquisadores devem catalogar as diferentes espécies da flora nativa.




Desafio
A partir da concretização do Plano de Manejo do Parque Municipal Francisco Affonso de Mello, outro desafio que deve ser enfrentando pela Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente é a preservação das nascentes existentes dentro da área de conservação da mata.


Um mapa hídrico simples mostra pelo menos 20 nascentes dentro do parque que não são "reconhecidas oficialmente" pelos órgãos ambientais do município, e por isso sofrem até a captação de água irregular de ocupações feitas no bairro do Rodeio, por exemplo.


A secretária Maria Inês da Costa Neves já está estudando as formas jurídicas de acionar estas famílias e fechar os registros clandestinos.


Fonte:Mogi News

arrecadação: Teleton gera mais de mil ligações por minuto

A empresa mogiana Vidax foi a responsável por receber as doações por meio do 0800 774 2011; foram 11 mil telefonemas a cada meia hora
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

O prefeito Marco Bertaiolli visitou ontem as dependências da Vidax para acompanhar os trabalhos e conversou com os funcionários
A empresa mogiana de telemarketing Vidax, responsável por atender às ligações de todo o Brasil feitas ao Teleton, recebeu uma média de 11 mil ligações a cada meia hora, durante a programação exibida pelo SBT. A transmissão teve início na noite de sexta-feira e se encerrou na noite de ontem. Os picos foram de mil telefonemas por minuto, nos momentos em que o apresentador Silvio Santos surgia no palco pedindo a colaboração dos brasileiros. 
A meta da campanha deste ano é arrecadar R$ 25 milhões. A expectativa era que em torno de R$ 8 milhões teriam como origem os telefonemas para o call center da cidade.


Cerca de quatro mil funcionários, sendo 3,5 mil somente atendentes, se revezaram para receber as doações de valores maiores que R$ 30 feitas pelo número 0800 774 2011. As ligações ao 0500 (para doar R$ 5 ou R$ 10) eram confirmadas por uma central automática, que não necessitava da orientação do atendente.


Na manhã de ontem, o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) foi conhecer a estrutura da Vidax e como o atendimento era realizado. Além de o importante trabalho ser desenvolvido por uma empresa mogiana, o chefe do Executivo teve um motivo especial para verificar como todo o processo de arrecadação de recursos em prol da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) é feito. O município foi contemplado no Teleton do ano passado com um centro de reabilitação da AACD, que está em obras e será inaugurado em breve. 
Como prova de gratidão, a cidade se mobilizou durante todo o ano e, por meio da Corrente do Bem, arrecadou R$ 300 mil que foram doados à campanha na noite de ontem. Assim como fez quando recebeu a notícia que Mogi seria a escolhida para receber a 13ª unidade da AACD, Bertaiolli foi até os estúdios do SBT, na capital, para entregar, pessoalmente, a doação feita pelos mogianos. 
Mogi disputou o equipamento com 40 municípios brasileiros e foi contemplada graças a diferenciais como possuir a frota de ônibus 100% adaptada para o transporte de cadeirantes e possuir a Santa Casa como referência para a realização de cirurgias ortopédicas, dentre outros. 
Durante a visita na manhã de ontem à Vidax, o prefeito conversou com funcionários e diretores da empresa e se encontrou com os apresentadores do SBT, Yudi e Priscila. O call center mogiana recebeu, ainda, a visita de diversos artistas. O repórter Rodrigo Rodrigues, permaneceu na empresa e, ao vivo, mostrava a chegada dos famosos.


O diretor comercial da Vidax, Marcelo Amaro, informou que a preparação para atuar no programa começou a ser feita três meses antes. "Mudamos as escalas e contratamos quase 700 novos funcionários. Tudo para que o serviço fosse o mais rápido e correto possível", contou o diretor. "Começamos o atendimento com 300 pessoas e com o passar das horas atingimos o patamar de 1.000 atendentes", disse.


Fonte:Mogi News

Trânsito Com a avenida Japão revitalizada, motoristas abusam da velocidade

Com a via sem buracos e desníveis e melhor sinalizada, condutores correm e fazem ultrapassagens perigosas
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Fernanda Geggus

Avenida foi revitalizada em quase toda a sua extensão, que também teve a sinalização reforçada
As obras realizadas na avenida Japão, uma das maiores de Mogi das Cruzes, deixaram a via totalmente revitalizada. Os motoristas sentiram a diferença, principalmente porque os buracos foram embora e novos equipamentos, como rotatória, além de sinalização reforçada, aumentaram a segurança. 
Para verificar como ficou de fato a avenida após a reforma, a reportagem do Mogi News percorreu o trecho recapeado e verificou o comportamento dos condutores diante da "nova" pista. Assim como antes da obra, a parte que gera maior preocupação continua sendo a chamada "curva da morte", na região do Oropó.


O que se percebe em alguns trechos da via é o comum abuso de alguns motoristas quanto ao limite de velocidade permitido, de 40 quilômetros por hora. A parte da via recuperada começa na região da Escola Estadual Pedro Malozze, partindo sentido Conjunto Santo Ângelo. Este trecho inicial é ocupado por vários estabelecimentos comerciais, em meio a residências, e não foi visto pelo MN no período em que a equipe de reportagem esteve lá nenhum tipo de irregularidade praticada por motoristas.


Alguns abusos foram identificados na região do Jardim Universo, próximo à padaria Bairro Alto. Na descida, em direção ao Jardim Esperança e à Vila Municipal, é comum ver motoristas forçando a velocidade e fazendo ultrapassagens perigosas. No período em que permaneceu na via, a reportagem constatou diversos motoristas se aproveitando da boa situação da avenida para andar em alta velocidade.


O ponto mais crítico é o da curva da morte. Agora, usada apenas por motoristas que seguem no sentido Santo Ângelo, ela é alvo de preocupação. No local, é quase obrigatória a redução da velocidade por dois motivos: a curva em si é acentuada e é acesso ao retorno e à entrada para a região do Jardim Lair. 
Como existem três faixas, alguns motoristas foram flagrados saindo da esquerda para a direita, atravessando a via em plena curva, para escapar da entrada do retorno.


Questionado sobre a sinalização no trecho, o secretário municipal de Transportes, Carlos Nakaharada, disse em nota que a implantação é um trabalho em andamento. "Falta sinalizar algumas baias de paradas de ônibus e também complementar a sinalização horizontal no cruzamento com a rua Francelino Rodrigues e no acesso à rua João da Cruz Braga, próximo à curva da morte".

Com a via sem buracos e desníveis e melhor sinalizada, condutores correm e fazem ultrapassagens perigosas
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Fernanda Geggus


Avenida foi revitalizada em quase toda a sua extensão, que também teve a sinalização reforçada
As obras realizadas na avenida Japão, uma das maiores de Mogi das Cruzes, deixaram a via totalmente revitalizada. Os motoristas sentiram a diferença, principalmente porque os buracos foram embora e novos equipamentos, como rotatória, além de sinalização reforçada, aumentaram a segurança. 
Para verificar como ficou de fato a avenida após a reforma, a reportagem do Mogi News percorreu o trecho recapeado e verificou o comportamento dos condutores diante da "nova" pista. Assim como antes da obra, a parte que gera maior preocupação continua sendo a chamada "curva da morte", na região do Oropó.


O que se percebe em alguns trechos da via é o comum abuso de alguns motoristas quanto ao limite de velocidade permitido, de 40 quilômetros por hora. A parte da via recuperada começa na região da Escola Estadual Pedro Malozze, partindo sentido Conjunto Santo Ângelo. Este trecho inicial é ocupado por vários estabelecimentos comerciais, em meio a residências, e não foi visto pelo MN no período em que a equipe de reportagem esteve lá nenhum tipo de irregularidade praticada por motoristas.


Alguns abusos foram identificados na região do Jardim Universo, próximo à padaria Bairro Alto. Na descida, em direção ao Jardim Esperança e à Vila Municipal, é comum ver motoristas forçando a velocidade e fazendo ultrapassagens perigosas. No período em que permaneceu na via, a reportagem constatou diversos motoristas se aproveitando da boa situação da avenida para andar em alta velocidade.


O ponto mais crítico é o da curva da morte. Agora, usada apenas por motoristas que seguem no sentido Santo Ângelo, ela é alvo de preocupação. No local, é quase obrigatória a redução da velocidade por dois motivos: a curva em si é acentuada e é acesso ao retorno e à entrada para a região do Jardim Lair. 
Como existem três faixas, alguns motoristas foram flagrados saindo da esquerda para a direita, atravessando a via em plena curva, para escapar da entrada do retorno.


Questionado sobre a sinalização no trecho, o secretário municipal de Transportes, Carlos Nakaharada, disse em nota que a implantação é um trabalho em andamento. "Falta sinalizar algumas baias de paradas de ônibus e também complementar a sinalização horizontal no cruzamento com a rua Francelino Rodrigues e no acesso à rua João da Cruz Braga, próximo à curva da morte". 


Fonte:Mogi News