sábado, 4 de fevereiro de 2017

Planos: Vencedora do MasterChef quer abrir um restaurante em Mogi

Nascida na cidade, Dayse Paparoto está à espera de um investidor para firmar parceria e concretizar seu projeto
Foto: Carlos Reinis/Band.


Dayse venceu em dezembro passado a primeira edição do MasterChef Brasil Profissionais, da Bandeirantes
Quase dois meses após consagrar-se campeã do MasterChef Brasil Profissionais 2016, exibido pela Rede Bandeirantes, a mogiana Dayse Paparoto desfruta da fama e das oportunidades que estão surgindo após sua participação no talent show. Toda essa "badalação", no entanto, não alteraram os planos de abrir um restaurante em Mogi das Cruzes, onde nasceu.
"Amo a cidade, acho super tranquila. Gostaria muito de abrir um restaurante e estou à espera de um investidor para parceria. Mogi é onde eu quero criar meus filhos quando eu tiver a minha família", destacou a chef.
Embora atualmente resida na capital paulista, Dayse ainda mantém uma forte ligação com a terra natal e, sempre que possível, visita a cidade para encontrar seus amigos e familiares. "Vou a Mogi todo mês, pois meus pais ainda moram no município. Tenho muito carinho pela cidade porque foi o local onde cresci e ainda tenho muitas amizades", disse.
Formada pelo Senac Águas de São Pedro como cozinheira chef internacional, a mogiana descobriu sua paixão pela cozinha ainda criança. "Eu cozinho desde pequena, na família, e depois que iniciei o curso em São Pedro comecei a conhecer novos horizontes. Assim que entrei no curso, passei a me dedicar 100% e trabalhava mais de 17 horas por dia, inclusive como voluntária em hotel. Acabei sendo escolhida como a melhor entre 200 alunos", contou.
Até alcançar todo o reconhecimento que tem hoje, Dayse precisou superar uma série de obstáculos. Entre eles está o fato de muitas vezes ser a única mulher em meio a uma equipe inteiramente masculina.
"Passei por todas as áreas do hotel e fui considerada a melhor aluna. Com isso fui indicada para fazer um jantar com o chef Laurent Suaudeau , que depois me escolheu para fazer estágio no restaurante dele. Trabalhei com ele durante um ano na forma de estágio não remunerado. Lá encarei vários desafios, ele não gostava de mulheres na cozinha, então tive que me superar. Depois dessa experiência inicial veio o Fasano, em que fui a primeira mulher na equipe, entre outras casas. Acabou sendo uma coisa que eu gosto, não é uma profissão fácil. Acredito que o meu pai me preparou para isso desde que eu era pequena", ressaltou.

Fonte:Mogi News