domingo, 27 de outubro de 2019

Ashiuchi apoia projeto de ciclovia na Avenida Brasil, mas vê necessidade de recursos

Prefeito de Suzano fez declaração durante DS Entrevista. Ciclistas, comerciantes e moradores aprovam ideia
Por Daniel Marques - de Suzano26 OUT 2019 - 21h09

Declaração foi dada durante o DS Entrevista
Foto: Sabrina Silva/DS


O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL), afirmou que a Prefeitura poderá projetar uma ciclovia na Avenida Brasil, uma das principais vias de acesso à cidade de Poá. A declaração foi dada durante o DS Entrevista.

Segundo Ashiuchi, "caso haja verba, é possível fazer uma ciclovia na avenida". O chefe do Executivo suzanense, no entanto, diz que implantação seria feita com pintura e sinalização, sem a retirada do canteiro central, já que "o custo seria maior".

A Avenida Brasil passará por revitalização. Segundo o prefeito, serão usados R$ 4 milhões de emendas para a obra. O deputado estadual Estevam Galvão (DEM) já enviou R$ 1 milhão desse valor, e está trabalhando para que a cidade receba o restante. 

"Sempre que a verba chega, a gente faz a obra até concluir. É feito o cadastro, licitação e depois dá continuidade ao projeto", afirmou.

O povo

Suzano conta com uma ciclovia na Avenida Vereador João Batista Fitipaldi, além do maior bicicletário entre as estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Muitos ciclistas afirmam que a Avenida Brasil é larga e cabe uma ciclovia. 

Uma possível implantação, mesmo que seja apenas pintada, é vista com bons olhos por ciclistas, moradores e comerciantes próximos à via. Celso Santos, 44, diz que a ciclovia fará com que as pessoas usem bicicletas com maior frequência.

Ele afirma que o número de ciclistas atualmente é baixo na Avenida Brasil e que alguns deles acabam arranhando os carros da loja na qual é proprietário. "Passam e arranham às vezes, porque estão olhando para a rua, que é a maior preocupação. Com um projeto desses, os carros terão que respeitar a ciclovia", conta.

O professor Alan Soares, 26, tem medo de andar de bicicleta pela Avenida Brasil. Além de os carros andarem em alta velocidade, ele precisa andar pelo meio da rua por falta de espaço. "Os motoristas não respeitam. Já me machuquei todo perto da estação, porque o cara me derrubou e depois saiu, e eu precisei de ajuda de outras pessoas", relata. 

"Uma ciclovia ajudaria muito, porque algumas pessoas jogam o carro em cima. Eu priorizo a segurança, uso capacete e luvas, mas mesmo assim é perigoso", completa.

Paulo Sena, 34, conta que já derrubou dois ciclistas acidentalmente por andarem de bicicleta na contramão. Ele vê a implantação do projeto como "essencial" por conta dos perigos que a via oferece. "Falam que andam na contramão por conta da segurança. Quando aconteceu aquela situação (de derrubar os ciclistas), eles nem contestaram porque sabiam que estavam errados. A ciclovia pode evitar esse tipo de acidente", afirma o vendedor. 

Fonte:Diário de Suzano

Secretaria Estadual de Habitação espera entregar 1.142 títulos de propriedades na região

Ao todo, 117 títulos foram entregues no primeiro semestre desse ano, o que equivale a 11,5% do objetivo da pasta
Por da Região26 OUT 2019 - 18h33

Cidade de Poá foi a que teve mais entrega de títulos de propriedade na região, com 77
Foto: Sabrina Silva/DS


A Secretaria Estadual de Habitação espera entregar 1.142 títulos de propriedade no Alto Tietê durante o ano de 2019, por meio do programa Casa Paulista e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).

Ao todo, 117 títulos foram entregues no primeiro semestre desse ano, o que equivale a 11,5% do objetivo da pasta. Restam 1.025 a serem entregues na região no segundo semestre. 

A cidade de Poá foi a que teve mais entrega de títulos de propriedade na região, com 77. Outras 40 famílias receberam os títulos em Arujá. Ambas foram as únicas cidades citadas pela pasta que tiveram imóveis regularizados no primeiro semestre de 2019.

A ideia é beneficiar mais 1.025 famílias, que estão distribuídas nas cidades de Arujá, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá e Suzano.

Moradias em Suzano

No primeiro semestre de 2019, a Secretaria Estadual de Habitação entregou 500 apartamentos na cidade de Suzano. No ano de 2018, o número total de entregas foi de 2.642. Isso representa que apenas 19% do número total de moradias entregues no ano passado foram entregues nesse ano.

No total, 22.231 moradias foram entregues em todo o Alto Tietê em 2018, sendo 394 em Arujá, 10 em Biritiba-Mirim, 4.295 em Ferraz de Vasconcelos, 190 em Guararema, 7.665 em Itaquaquecetuba, 6.002 em Mogi das Cruzes, 769 em Poá, 263 em Santa Isabel e 2.642 em Suzano, além de 01 carta de crédito para compra de imóvel entregue a uma família em Salesópolis.

Fonte:Diário de Suzano

MANIFESTAÇÃO: Protesto contra instalação de pedágio na Mogi Dutra interrompe trânsito na rodovia

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Fabio Palodette
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Carreata contra medida anunciada pela Artesp congestionou a Mogi Dutra na manhã deste sábado. (Foto: Fábio Palodette)
A rodovia Mogi Dutra (SP088) ficou congestionada no sentido Mogi das Cruzes, por volta das 10h40 deste sábado (26), durante a carreata contrária à proposta da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) de instalar um pedágio no quilômetro 45 na via. O ato, segundo os organizadores, reuniu mais de 100 carros e cerca de 350 moradores dos condomínios Aruã, Brisas e EcoPark, e de bairros da divisa do município, como Piatã e Taboão. Em reflexo, o trânsito ficou congestionado por cerca de 30 minutos. O ato foi comunicado e acompanhado por sete equipes da Polícia Rodoviária, espalhadas em pontos estratégicos da via.



“Essa é apenas a primeira manifestação de muitas que estão por vir. Vamos continuar lutando até barrar completamente essa ideia”, afirmou Paulo Boccuzi, morador do condomínio Aruã e um dos lideres do movimento Pedágio Não.

Segundo ele, o pedágio afetará cerca de 50 mil pessoas que moram em bairros da divisa e utilizam a rodovia para realizar ações essenciais, como ir ao trabalho. “Afinal nós moramos em Mogi, muitas pessoas passam pela rodovia até quatro vezes por dia. A medida iria nos impactar diretamente, assim como a economia da cidade. Pois acho que muitos de nós prefeririam ir até Arujá ou Suzano para seus afazeres”, defende Boccuzi.




 PROTESTO Usando nariz de palhaço e carregando faixas e cartazes, manifestantes se posicionaram contra o plano da Artesp. (Foto: Fábio Palodette)
“A notícia do estudo sobre o pedágio nos pegou de surpresa. Eu, minha esposa e meus filhos passamos pela rodovia todos os dias, não tenho condições de pagar e já estamos considerando nos mudar”, disse o morador do condomínio Brisas, Márcio Luiz Lázaro da Rocha. “Muitas pessoas vão ser prejudicadas, por isso, vamos continuar protestando sem perder o ritmo”, prometeu.


A carreata percorreu um trajeto de aproximadamente 20 quilômetros na ida e volta da Mogi-Dutra. A concentração começou às 9 horas, no posto de combustível Quality Aruã, na estrada da Pedreira. Foram distribuídos panfletos, adesivos e até narizes de palhaços, em um gesto simbólico contra a medida. Os organizadores utilizaram um megafone para sistematizar os participantes.



A fila de veículos seguiu em ritmo lento em direção à Mogi das Cruzes. Quando alcançou o Km 45, os carros que estavam a frente interromperam, por cerca de 10 minutos, o trânsito nas três faixas da rodovia. Após isso, os veículos se concentraram em duas pistas, deixando uma livre para o trânsito dos demais condutores.

Já a volta foi mais tranquila e os motoristas se concentraram no estacionamento da Casa do Queijo, também no km 45. O trânsito na via não foi interrompido. Os manifestantes ergueram faixas e placas contra o pedágio.

Aos gritos de “pedágio Não” os manifestantes permaneceram no local por cerca de 30 minutos. O ato foi encerrado às 12 horas, sem grandes complicações e intervenções da Polícia Rodoviária. Os motoristas se dispersaram de forma fracionada para não gerar transtornos na rodovia.

A proposta de instalar uma praça de pedágio na Mogi Dutra foi anunciada na última segunda-feira, durante a primeira audiência pública realizada pela Artesp para discutir o pacote de lote de concessão das rodovias do Litoral Norte. Também foi anunciado que a Mogi-Bertioga será duplicado apenas em um trecho de 7,8 km em território mogiano. Os projetos provocaram indignação de moradores e lideranças políticas da cidade.

Fonte:O Diário de Mogi

ORIENTAÇÃO: Ruas centrais de Mogi das Cruzes fecham durante Marcha para Jesus

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Natan Lira
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ITINERÁRIO Participantes seguirão pela passagem subterrânea da Olegário Paiva rumo ao Mogilar. (Foto: arquivo)
Milhares de pessoas deverão participar, na tarde deste sábado, da edição 2019 da Marcha para Jesus. O evento percorrerá algumas das principais ruas e avenidas de Mogi das Cruzes e os motoristas que necessitarem passar pela região central deverão estar atentos.

A concentração para o evento começa ao meio-dia, na praça da Bíblia. As interdições no trânsito da região estão previstas para serem feitas pelas equipes da Secretaria Municipal de Transportes por volta das 14h.

A Marcha para Jesus passará pela rua Tenente Manoel Alves dos Anjos, avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, rua Senador Dantas, rua Doutor Correa, rua Otto Unger, rua Dom Antônio Cândido de Alvarenga, avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, rua Olegário Paiva, passagem subterrânea Engenheiro Osvaldo Crespo de Abreu e avenida Prefeito Carlos Ferreira Lopes, até chegar ao espaço Pró-Hiper.

Durante todo o percurso, agentes municipais de trânsito acompanharão a movimentação dos fiéis. As vias serão interditadas durante a passagem da Marcha e liberadas na sequência. A orientação da Secretaria Municipal de Transportes é que os motoristas evitem as vias durante o evento.

Transporte Coletivo

Os ônibus que passam pela praça da Bíblia terão o itinerário alterado durante o período de interdição do local para a concentração da Marcha para Jesus. Os veículos utilizarão as ruas Santana e Ipiranga, voltando ao itinerário normal.

A Secretaria Municipal de Transportes deixará disponível orientação nos pontos de parada existentes nas proximidades.

Marcha para Jesus

O tema da Marcha para Jesus 2019 é “O Senhor é a nossa Bandeira”. No espaço do Pró-Hiper, será realizada uma programação de shows. Entre os artistas que se apresentarão estão Ministério Zoe Dance, Templo Soul, Ao Cubo, Rodrigo Luzap, Banda Apogeu, Adriano Senna, Natan Tchaker & Ministério IBB, Maurício Dias, Armagedom, Aline Sabino, Marcus Fernando, Jonathan Weslley e Edy Lucas.

Fonte:O Diário de Mogi

RELIGIÃO: Marcha para Jesus de Mogi das Cruzes pede paz para a cidade

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Heitor Herruso
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Evento reuniu milhares de fiéis pelas ruas centrais de Mogi das Cruzes. (Foto: Elton Ishikawa)
Respeito, fé, paz e esperança foram algumas das palavras mais proferidas durante a 19ª edição da Marcha para Jesus, neste sábado (26), no Centro da cidade. O cortejo que saiu às 15 horas da Praça da Bíblia e cortou diversas ruas, culminando em atrações musicais gospel de renome nacional no espaço Pró-Hiper, reuniu milhares de pessoas de todas as idades, com o objetivo de “trazer paz à Mogi”.

Foi o presidente do Conselho de Pastores de Mogi das Cruzes (Copomc), pastor José Miraídes da Penha, 58, quem contou a O Diário qual era missão do evento, sob o tema “O Senhor é a nossa Bandeira”. “Todos tem bandeiras políticas e sexuais, e a nossa continua sendo a de Jesus. Mas respeitamos todas as outras, e a marcha não tem cor religiosa. Todas as religiões são bem-vindas, afinal queremos trazer a paz, alegria e esperança para a cidade”.

Exemplo da diversidade na marcha deste ano é presença do Tiro de Guerra, que pela primeira vez levou aproximadamente 40 soldados para o percurso que cortou as ruas Tenente Manoel Alves dos Anjos, avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, rua Senador Dantas, rua Doutor Correa, rua Otto Unger, rua Dom Antônio Cândido de Alvarenga, avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, rua Olegário Paiva e passagem subterrânea Engenheiro Osvaldo Crespo de Abreu, com destino à avenida Prefeito Carlos Ferreira Lopes, onde as atividades terminaram na faixa das 22 horas.

Entre músicas, louvores e mensagens de paz e afeto, os dizeres “Mogi das Bençãos” foram repetidos muitas vezes ainda durante a concentração na praça da Bíblia, inclusive pelo prefeito Marcus Melo (PSDB), que demonstrou “muita alegria” e aproveitou para “reafirmar o compromisso com todas as igrejas e religiões”.

Frases como esta arrancaram aplausos de representantes de diferentes gerações, como as amigas Natasha de Souza, 26 e Júlia Pereira, 14, que afirmaram que participar da marcha “significa tudo”. Esse sentimento talvez seja reflexo dos ensinamentos dos mais experientes, como Manoel Marcelino, 78, que é natural de João Pessoa, na Paraíba, e considera importante “sempre estar disponível para Jesus”, ou ainda Renata Cristina, 39, cujo foco era “agradecer pela saúde, pelo alimento e por estar viva”.

Fonte:O Diário de Mogi

Itaquá: Zona Azul começa a funcionar a partir do dia 4 de novembro

Segundo a prefeitura, 39 ruas do centro e dos bairros Vila Virgínia e Vila Zeferina terão 700 vagas para o serviço
Foto: Osvaldo Birke/AIPMI


Zoan azuk
O sistema de estacionamento rotativo, conhecido como Zona Azul, começa a funcionar no dia 4 de novembro em Itaquaquecetuba. Ao todo serão aproximadamente 700 vagas distribuídas em 39 ruas do centro e dos bairros Vila Virgínia e Vila Zeferina.
O sistema de pagamento oferece opções via parquímetro, aplicativo Digipare para smartphones nas lojas oficiais, pontos fixos de venda como comércios e a sede da empresa, SMS, via telefone 0800-941-3444, site (digipare.com.br) e cartão pré-pago.
Os valores estabelecidos são de R$ 1 para 30 minutos, R$ 2 para uma hora, R$ 3 para uma hora e meia e R$ 4 para duas horas. Também haverá o "aviso de pós-uso" para pagamento de R$ 4 até duas horas após o vencimento da hora final e o "aviso de irregularidade" com o valor de R$ 20 para o pagamento em até três dias úteis. Caso não seja regularizado no prazo será aplicada multa de R$ 195,30 e mais cinco pontos na CNH.
Estão sujeitos a penalidades aqueles que estacionarem sem ter adquirido o tíquete eletrônico, quem ocupar mais de uma vaga demarcada e ultrapassar o período máximo de duas horas no mesmo local.
De acordo com o secretário de Transportes, Rosinaldo Castro, o sistema irá organizar o trânsito da cidade. "Esse sistema de Zona Azul será bom para os motoristas e para o comércio da cidade, gerando opções de estacionamento em locais que hoje ficam praticamente ocupados o dia inteiro por um carro", comentou Castro.
Na terça-feira passada começaram a ser instalados os parquímetros e também foram concluídas as pinturas das vagas, além das placas de identificação. O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira das 9 às 18 horas e aos sábados das 9 às 13 horas.
A administração e a empresa concessionária irão divulgar durante as próximas duas semanas material impresso e nas redes sociais explicando e orientando sobre o funcionamento da zona azul. 
Vias que vão receber Zona Azul
Av. Emancipação
Rua Capitão José Leite
Rua Sebastião Ferreira dos Santos
Praça Padre João Álvares
Rua Vicente Leporace
Rua Amaury Ribeiro
Rua MMDC
Rua Benedito Fernandes Cruz
Rua Oscar Ferreira dos Santos
Rua João Vagnotti
Rua Rosa Deliberato
Rua Pedro Américo
Rua Padre Anchieta
Rua Dom Pedro II
Rua Manoel Garcia
Rua Maria Barbosa de Araújo
Rua José Bonifácio
Rua Guilhermina M. da Conceição
Rua Benedito Barbosa Rocha
Rua Ver. Benedito Marcos Ribeiro
Rua Cônego Matheus Deriske
Rua Guilherme Almeida
Rua Brigadeiro José V. Faria Lima
Rua Vênus
Rua Oscar Ferreira dos Santos
Avenida Ítalo Adami
Av. Ver. João Fernandes da Silva
Av. Ver. José Barbosa de Araújo
Av. Uberaba
Rua Uberlândia
Rua Caxambu
Rua Araxá
Rua Evangelho Quadrangular
Av. Ver. Maurício Braz
Rua Juiz de Fora
Rua Itajubá
Av. Brasil
Rua Araguari
Rua Diamantina

Fonte:Mogi News

Contra o pedágio: Moradores fazem protesto na SP-88

Os moradores dos condomínios Aruã, Brisas e EcoPark, e dos bairros Jardim Margarida, Jardim Piatã e Novo Horizonte, organizaram ontem um protesto pacífico contra a instalação da praça de pedágio, no km 45 da rodovia Mogi-Dutra (SP-88)
Foto: Mariana Acioli

Protesto também passou perto da entrada do Aruã
Os moradores dos condomínios Aruã, Brisas e EcoPark, e dos bairros Jardim Margarida, Jardim Piatã e Novo Horizonte, organizaram ontem um protesto pacífico contra a instalação da praça de pedágio, no km 45 da rodovia Mogi-Dutra (SP-88). A carreata se concentrou na faixa do meio e, segundo os organizadores, cerca 200 carros participaram da ação.
O presidente da Associação dos Moradores do Aruã, Luiz Bonora, afirmou que entrará com um pedido na Justiça contra a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
A manifestação começou às 9h30, no posto de gasolina em frente ao condomínio Aruã. Com cartazes e nariz de palhaço, os moradores gritaram que são contra a implementação do pedágio. A carreata, até a entrada de Mogi das Cruzes, na altura da estátua do Homem de Lata (no bairro Ponte Grande), levou cerca de uma hora, com tráfego lento, e recebeu apoio das Polícias Militar e Rodoviária. O encerramento da mobilização foi no km 45 da SP-88, em frente à Casa do Queijo, onde os motoristas permaneceram por aproximadamente dez minutos.
Para o vereador Mauro Araújo (MDB), que participou da manifestação, o pedágio na principal porta de entrada da cidade é um erro. "Se o governo Estadual quer fazer obras de melhoria na Mogi-Bertioga, o Estado inteiro deve pagar, e não somente Mogi das Cruzes. Colocar pedágio nessa região é penalizar os mogianos".
*Texto supervisionado pelo editor.

Fonte:Mogi News

Concessão: Estado apresenta futuras mudanças na malha viária

Artesp divulgou as obras que propõe para melhorar o trânsito rumo ao litoral; trecho urbano será afetado
Foto: Amilson Ribeiro


Obras têm previsão para iniciar em 2 anos e fazem parte da concessão das rodovias
A consulta pública do lote de concessão de rodovias paulistas que dão acesso ao litoral está disponível no site da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) desde a noite da última sexta-feira, com detalhes dos pontos específicos que sofrerão grandes mudanças nos próximos anos.
O que certamente chama mais atenção é a construção de sete "travessias, viadutos ou pontes" (como sugere o edital da concessão) em regiões urbanas de Mogi das Cruzes, como por exemplo, na descida da avenida Japão, onde atualmente está localizado o supermercado Alabarce, sobrepondo a avenida Henrique Peres. Ainda nas redondezas, a avenida Henrique Peres também sofrerá outra grande intervenção, já que o departamento estadual planeja criar uma ligação da avenida com a rua Santa Dionizia, no Jardim Universo.
Obras de tal magnitude também poderão ser observadas em outros trechos da cidade, como por exemplo no cruzamento entre a avenida Valentina Mello Freire Borenstein com a rua David Bobrow, na qual haverá um dispositivo de interligação entre as vias, com o intuito de fortalecer a Rota do Sol, como almeja a Artesp.
Dispositivos de acesso nas interligações entre as avenidas David Bobrow e Henrique Peres e entre as avenidas Joaquim Pereira de Carvalho no acesso a avenida Valentina Mello Freire Borenstein também estão previstos. Vale ressaltar que, de acordo com o cronograma do Artesp, essas últimas intervenções citadas devem começar apenas em 2024.
Mogi-Dutra
No trecho da Mogi-Dutra haverá a implantação de dois dispositivos chamados de trombeta, quando há desnível na pista para rotatórias, instaladas nos quilômetros 32 e 48,2. Na Mogi-Bertioga, o sistema instalado para acesso será no estilo diamante, nos quilômetros 57,6; 60,5 e 62,9, que devem ser implantadas a partir de 2027.
Trecho de serra
Além da já anunciada duplicação da estrada do Evangelho Pleno, conhecida como estrada do Pavan - em um trecho de 1,4 quilômetros - e do trecho de 6,4 quilômetros da Mogi-Bertioga, entre Taiaçupeba e Biritiba Ussú, a Artesp também revelou as adequações e instalação do sistema multifaixas do quilômetro 56,9 ao 63, da rodovia, que deve ser realizada a partir de 2026.
Ponte Rio Guacá
Na semana passada, a Artesp detalhou como serão as obras na ponte do rio Guacá, na rodovia Mogi-Bertioga. Na última sexta-feira, o departamento indicou que tais obras devem começar apenas em 2023.
Acostamento
Estão previstos 22,3 quilômetros de acostamento na Mogi-Bertioga, partindo do quilômetro 98,1 ao 75,8, sentido litoral paulista, a serem desenvolvidos a partir de 2026.
Passarelas
Ao todo, serão dez passarelas instaladas em Mogi, sendo que três destas, na Mogi-Bertioga, já possuem locais exatos: km 59,8; km 60,3 e km 68,3, com obras programadas para começar em 2026. As outras sete travessias do tipo ainda não possuem local determinado em edital, mas serão construídas na Rota do Sol, a partir de 2024.
Rampas
Em resumo, três grandes caixas de brita (área adjacente às pistas) serão instaladas no trecho de serra da Mogi-Bertioga, com previsão de instalação a partir de 2023.

Fonte:Mogi News