domingo, 22 de maio de 2011

Maluf diz confiar plenamente na integridade de Palocci

Maluf diz confiar plenamente na integridade de Palocci

Deputado defendeu ministro ao chegar na convenção do PP, em São Paulo

22 de maio de 2011 | 11h 59




O deputado federal Paulo Maluf, do Partido Progressista (PP-SP) afirmou neste domingo, 22, na capital paulista que acredita na integridade do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, sobre quem pairam dúvidas a respeito do aumento do patrimônio. "Confio plenamente na integridade do ministro Palocci", disse, ao chegar na convenção estadual de seu partido. A opinião foi compartilhada pelo presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), que o acompanhava.

Ao ser questionado sobre os escândalos que envolveram seu nome - Maluf chegou a ser preso em 2005, junto com seu filho, Flávio, acusados de lavagem de dinheiro e corrupção passiva - o deputado usou sua atuação de administrador como defesa. "Sou inocente de todas as falsas acusações. Tenho 44 anos de vida pública e você não anda em São Paulo um quilômetro sem obras minhas. Quem denuncia é quem não tem coragem de fazer (obras)", declarou.
Maluf lembrou que encabeça a chapa única que concorre à presidência regional da legenda e que tem muito orgulho de ser novamente presidente do Partido Progressista em São Paulo. "Vida pública é vocação e a minha vocação é essa. Tenho paixão por tudo o que fiz e tenho a força de um homem de 18 anos", afirmou Maluf , que em 2011 completará 80 anos.
Maluf afirmou que o PP estará nas eleições de 2012 com candidatos próprios em mais de 200 municípios e que não descarta futuras coligações. Embora a legenda já tenha um pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o ex-deputado federal Celso Russomanno, o deputado não falou especificamente da disputa na capital paulista. Sobre a possibilidade um racha interno na legenda, Maluf reconheceu que, às vezes, há problemas. "Partido é sempre partido e, às vezes, acaba sendo contra o próprio partido, mas continua funcionando bem, graças a Deus."

Fonte:O Estado de S.Paulo

Pacto do PT com PMDB no Estado foca 2014

Pacto do PT com PMDB no Estado foca 201Conselho político criado por petistas em SP vai asfixiar candidaturas em nome da aliança

21 de maio de 2011 | 17h 00




Dirigentes do PT estão convencidos de que é necessário atrelar o PMDB ao projeto de 2014 - seja com a tentativa de reeleição de Dilma Rousseff ou com o lançamento de outra candidatura - e, para isso, já articulam estratégias para expandir a aliança com o partido no Estado de São Paulo em 2012. Ao contrário de estratégias eleitorais anteriores, em que aliados históricos, como o PC do B e PSB, eram o ponto de partida de alianças, a ordem agora é dar prioridade ao PMDB e, em seguida, ao PR.
Inicialmente batizado de "estado-maior" do PT, o conselho político do partido criado para organizar a eleição municipal de 2012 em São Paulo está decidido a usar a mão de ferro para fazer valer a aliança com o PMDB nas principais cidades do Estado. Isso implica asfixiar algumas candidaturas do PT em prol do fortalecimento da aliança com os peemedebistas em São Paulo.

Fonte:O Estado de S.Paulo

Temer afirma que Palocci prestará esclarecimentos sobre patrimônio

Temer afirma que Palocci prestará esclarecimentos sobre patrimônio

Vice-presidente da República disse que regras mais duras para conflitos de interesse de agentes públicos já foram e estão sendo tomadas

22 de maio de 2011 | 12h 05





Suzana Inhesta, da Agência Estado


O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), voltou neste domingo, 22, a defender o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. "Nós confiamos muito no ministro e ele vai prestar todos os esclarecimentos possíveis. Não tenho dúvida da lisura do Palocci", disse Temer ao chegar à convenção estadual do Partido Progressista (PP), que acontece na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Sobre a criação de regras mais duras para estabelecer limites nos conflitos de interesses de agentes públicos, Temer afirmou que as medidas já estão sendo e foram tomadas. "Até tentei, enquanto presidente da Câmara, regulamentar a questão do lobby, para deixar as regras mais claras", lembrou.
Sobre a presença na convenção do PP, Temer disse que o partido é um aliado na área nacional, que ajudou Dilma Rousseff nas eleições do ano passado e que tem colaborado sempre para o governo. Sobre eventuais coligações com o PP em 2012, visando as eleições municipais, o vice-presidente disse que, se o partido "estiver unido conosco, podemos nos aliar."
Temer também afirmou estar confiante que o texto do Código Florestal seja votado nesta semana em Brasília.

Fonte:O Estado de S.Paulo

Alckmin comete gafe ao falar de orçamento do Itaquerão

2/05/2011 - 12h03

Alckmin comete gafe ao falar de orçamento do Itaquerão


Ao comentar o orçamento de R$ 1,07 bilhão para construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, o governador Geraldo Alckmin cometeu uma gafe ao sugerir que fosse feita uma licitação numa tentativa de reduzir o valor da obra. Em seguida, interlocutores explicaram ao governador que trata-se de uma obra da iniciativa privada e que a empreiteira já foi definida.
A informação é da coluna Painel FC, assinada por Bernardo Itri e Eduardo Ohata e publicada na edição deste domingo na Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
O futuro estádio do Corinthians, candidato a receber a abertura da Copa-2014, enfrenta um impasse por conta do orçamento divulgado na última semana pela Odebrecht. Inicialmente o custo era estimado em R$ 650 milhões. O clube já sinalizou que não teria condições de arcar com o valor de R$ 1 bilhão.
No sábado, o presidente Andres Sanchez chegou a afirmar que o valor da obra será inferior à R$ 1 bi e que prometeu o início, no mais tardar, para a próxima quarta-feira.
Werner Sobek Engineering & Design/Divulgação
Imagem da fachada do projeto do estádio do Itaquerão
Imagem da fachada do projeto do estádio do Itaquerão


Fonte:
Folha .com

Crise encerra 'lua de mel' do governo Dilma





Crise encerra 'lua de mel' do governo Dilma



A revelação do crescimento vertiginoso do patrimônio do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) pela Folha, há uma semana, encerrou abruptamente a lua de mel do governo Dilma Rousseff com uma opinião pública condescendente e favorável.
Todos os governos passam pela lua de mel, mas Dilma contou com dois fatores a mais: é a primeira mulher presidente e sucessora do campeão de popularidade Luiz Inácio Lula da Silva.
Nem assim ela é, ou poderia ser capaz de passar incólume por um escândalo envolvendo Palocci, que não é um ministro qualquer.
Palocci é o centro da articulação política (que Dilma desdenha), avalista para os investidores internacionais, interlocutor do grande capital e da oposição, diplomata junto à grande imprensa.
É, ainda, chefe da Casa Civil, motor da máquina burocrática que move todas as áreas de governo.
Médico, Palocci transformou-se no homem forte da economia no governo Lula e caiu ao ser flagrado frequentando uma casa suspeita em bairro rico da capital.
Mentiu sobre suas idas lá e, enfim, articulou ou permitiu a quebra ilegal e imoral do sigilo do caseiro Francenildo, testemunha-chave.
Já seria temerário resgatar Palocci para o novo governo, ainda mais com tanto e tão disseminado poder. Agora, Dilma corre atrás do prejuízo, enquanto avolumam-se os valores dos negócios, as suspeitas sobre os clientes e as dúvidas sobre Palocci.
Desde a posse, Dilma vinha sendo elogiada pela discrição, seriedade e capacidade gerencial, com uma confortável maioria no Congresso e uma oposição fragilizada pela falta de discurso para se contrapor ao governo.
Com o escândalo, faz-se o caminho inverso. As qualidades passam num piscar de olhos a soar como defeitos.
A discrição vira silêncio, a capacidade gerencial é trocada por manobras de bastidor contra a crise, a maioria se alvoroça para plantar dificuldades e colher facilidades. E a oposição ganha não apenas discurso, mas formas de ação. Ao pedir uma CPI, no mínimo ganha holofotes.
Diz a regra política que, enquanto a economia vai bem, o resto se ajeita. Mas há também dúvidas quanto à própria economia. A previsão de crescimento acaba de cair de 5% para 4,5% neste ano, enquanto a inflação dá uma boa e uma má notícia.
A boa é que houve uma ligeira recuperação de abril para maio. A má é que, em 12 meses, de maio a maio, ela está em 6,51%, bem acima do centro da meta e um pouco até do teto de 6,5%.
Lula vem a Brasília nesta semana. Ou Dilma assume a reação, o governo e o contato com a opinião pública, ou ele volta para o campo de batalha --e para a ribalta.

Fonte:Folha.com

Cerca de 70 mil são esperados para beatificação de Irmã Dulce

Cerca de 70 mil são esperados para beatificação de Irmã Dulce


A missa de beatificação de Irmã Dulce, que será celebrada hoje, em Salvador, é um dos momentos mais esperados do catolicismo brasileiro.
A presidente Dilma Rousseff assistirá à celebração, para a qual são esperadas cerca de 70 mil pessoas.
A cerimônia será presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, que representará o papa Bento 16, no parque de exposições da capital baiana.
Nascida Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes em 1914, a religiosa tornou-se Irmã Dulce após se formar na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, onde ingressou aos 18 anos.
Um dos episódios mais marcantes de sua vida ocorreu em 1949, quando invadiu um galinheiro em Salvador para abrigar 70 doentes.
A ação deu origem ao que é hoje uma organização assistencial responsável por 5,5 milhões de atendimentos gratuitos em saúde.
BEATA
O decreto de beatificação de Irmã Dulce foi assinado pelo papa Bento 16 no dia 10 de dezembro de 2010, após reconhecimento de um milagre da freira. Ela é a primeira baiana a se tornar beata.
Formalizada essa condição, ganhará outro nome, Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, em alusão ao trabalho de caridade ao qual dedicou a sua vida.
Já o título de santa só é dado após a comprovação de mais um milagre atribuído à religiosa e reconhecido pelo Vaticano.
Divulgação
Imagem de Irmã Dulce distribuída em santinhos pela Igreja Católica
Imagem de Irmã Dulce distribuída em santinhos pela Igreja Católica



Fonte:Folha.com

Social: Wilson Toledo

Covas mogiano

Márcio Siqueira
Oswaldo Birke
Covas mogiano
O boletim informativo on-line distribuído na sexta-feira passada pelo secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas, trouxe uma série de pessoas e assuntos relacionados a Mogi e região, direta ou indiretamente. 
Divulgação
Amigo da Onça
Na contagem regressiva para a audiência em que Covas pretende, num ritual "democrático", enfiar goela abaixo de Mogi o famigerado Lixão da Construtora Queiroz Galvão, parece haver a intenção de plantar notícias tão próximas do Alto Tietê que sua assessoria procura demonstrar uma franciscana boa vontade com a região.
Navarro amigo
Pelo informativo de Bruno Covas, era possível ver o secretário recebendo o ex-manda-chuva do Comando de Policiamento de Área Metropolitano - 12, coronel José Luís Navarro, hoje comandante do Corpo de Bombeiros do Estado, para a discussão do Sistema Estadual de Prevenção e Combate a incêndios.
Avô amigo
Em outra nota, Covas recebe os prefeitos de Arujá, Abel Larini (PR), e de Santa Isabel, Hélio Buscarioli (PSDB), além da deputada estadual Heroilma Tavares (PTB), que em vez de discutir soluções para o aterro interditado da Pajoan, foi sugerir a Bruno Covas que o Estado denomine a Fatec da cidade com o nome do avô da autoridade, o ex-governador Mario Covas.
Versão light
Por último, a tensa audiência da terça-feira passada, em que Bruno Covas recebeu o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) e outras autoridades mogianas, graças à insistência do deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira (DEM), é contada em prosa e verso.

Tudo de novo
Eis as explicações estilo Poliana da assessoria de Covas: "Durante a audiência, o prefeito solicitou ao secretário que prorrogasse, novamente, por mais 90 dias, a audiência pública sobre o licenciamento do aterro da Queiroz Galvão, em Mogi das Cruzes".

Viagem no tempo
E prossegue: "No mês de março, dia 1, o prefeito foi recebido pelo secretário, que concedeu prazo de 90 dias para que a municipalidade tivesse mais tempo para analisar o projeto do aterro. A nova solicitação foi encaminhado ao Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), que decidirá se o novo pedido entrará na pauta da próxima reunião, marcada para o dia 21 de junho".

Profecia - I
O repórter Cleber Lazo pediu, na semana passada, um parecer ao secretário municipal de Planejamento, João Francisco Chavedar: "O que vai ficar pronto primeiro, os dois viadutos sobre a linha férrea ou os estádios para a Copa do Mundo de 2014?".
Divulgação
Profecia - II
Chavedar respondeu: "O deputado Valdemar (Costa Neto - PR) vem inaugurar os viadutos aqui, no mesmo dia em que a Dilma e o Lula irão cortar a fita do novo estádio do Corinthians, o Fielzão. Pode escrever".
Sabedoria popular
A série de mortes registradas na UTI Neonatal da Santa Casa da Suzano coloca em prática um postulado da sabedoria popular: "É possível enganar a todos algum tempo; alguns, todo o tempo; mas nunca todos o tempo todo".

Só fachada
A intervenção branca feita pelo prefeito de Suzano, Marcelo Candido (PT), deu uma estabilidade de fachada ao hospital. Na semana passada, vieram à tona quatro mortes mais recentes, por superlotação, motivo idêntico àquele pelo qual se interditou a maternidade de outra Santa Casa, a de Mogi, no fim de 2009.
Oswaldo Birke
Dupla dinâmica
Na sexta-feira, o interventor Marco Antônio Grandini Izzo, em coletiva, ao lado da secretária de Saúde de Suzano, Célia Bortoletto, teve de admitir que o número de óbitos chega a 17 nos últimos cinco meses. 
Imagem do dia
Maurício Sumiya
Estátua viva
Criança brinca com estátua viva no largo do Rosário, na região central, ontem. O artista chamou a atenção dos mogianos.
Titanic
Como se fossem músicos do Titanic, Izzo e Célia fizeram um concerto enquanto o navio da saúde pública suzanense afundava de vez e disseram que não houve negligência. Para Célia, só uma "fatalidade" explica o caso.
Petistas ou tucanos?
É grave o fato de o interventor e a secretária terem escondido, debaixo da saia da administração Candido, durante tanto tempo, 13 óbitos. Mais grave ainda:dizer que não houve negligência, quando bebês eram empilhados na UTI. Pior: chamar de "fatalidade" as mortes em série e achar, com isso, que as famílias enlutadas devem se conformar e que ninguém deve ser punido.
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Editorial
Gostaria de expressar minha opinião sobre o editorial do dia 20 de maio. É triste realmente ver o MEC cometer tamanhas atrocidades, nossa língua portuguesa deve ser defendida a ferro e fogo do modo mais pragmático possível, tal qual uma fé religiosa. E esse deveria ter sido o foco principal da matéria, que ficou carregada, poluída, por trazer em seu teor tanto simbolismo, que tenha-se de passagem, é mais que batido... comparar o ministro com Stalin e falar em "genocídio soviético"? Foi completamente desnecessária essa comparação. Não podemos nos esquecer que a sociedade civil é a maior responsável por tudo que está acontecendo. Esse ministro é um elo perdido desse erro todo e tenho certeza, sem querer soar pretensioso, de que ele vai durar pouco tempo como ministro. Agora, eu lhes pergunto, em um cenário soviético, bolchevique, de um povo com uma literatura popular recém-inaugural, herdeiros de Púchkin, Gogol, Turgeniev, será que esse tipo de ´sacanagem´ aconteceria nessa época pré-stalinitas? Que mesmo com tantos abalos conseguiram formar sua cultura? de Maiakóvski a Andrei Tarkovsky em diante? E sinceramente, bater tanto no Palocci e nas "PTistadas" da vida, é apenas uma maneira de desviar o foco do debate principal, que é apenas um: o brasileiro está sofrendo uma grande crise ética. Somos uma sociedade sem profundidade, do país maravilha, como diz o Jabor... que por ouro e por pouco glamour promove massacres no Paraguai em nome de interesses ingleses, a troco do quê? Chega de desviar o debate. Por fim, é muito bom ver o repúdio a um material tão absurdo como parece ser esse livro distribuído pelo MEC. Parabéns ao MN!
Heitor Bera
hlrbera@gmail.com

Fonte:Mogi News