quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Quadrilha é presa após lesar a Secretaria da Saúde


Quadrilha é presa após lesar a Secretaria da Saúde
QUI, 24 DE JANEIRO DE 2013 00:00
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Bando que fraudava documentos para pegar remédios: prejuízo estimado em R$ 500 mil / Foto Laércio Ribeiro


Em uma operação conjunta, o delegado Alexandre Zakir, da Corregedoria da Administração Pública, na Capital, e o delegado Deodato Rodrigues Leite, titular do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), desmantelaram ontem (23), uma quadrilha que vinha mediante fraude, lesando a Secretaria de Estado da Saúde, com a aquisição de medicamentos de alto valor. Segundo Alexandre, o prejuízo está estimado em R$ 500 mil.

Ele disse que entrou em contato com o delegado seccional Luiz Carlos Branco Júnior, em Mogi das Cruzes, o qual designou o titular do Garra para dar apoio na blitz. Pela manhã, eles detiveram Jéssica Cristiane Martins, de 24 anos, e em seu poder apreenderam 100 caixas do remédio Somatropina, avaliadas em R$ 40 mil.

Segundo o delegado Rodrigues Leite, Jéssica já tinha agido anteriormente em Mogi com  procurações falsas, portanto, ele calcula em R$ 120 mil o montante do prejuízo que ela causou ao Estado.

Mas Jéssica não agia sozinha. Ela levou os policiais civis à residência do chefe da quadrilha, identificado como Erick William Oliveira, de 31 anos, em Ribeirão Pires.“Isso não pode estar acontecendo”, afirmou o acusado. “Até eu já tomei na minha infância o medicamento, é para ajudar no crescimento”, disse Erick. Ele e o bando vendiam o remédio e outros especializados como anabolizantes.

O casal confessou que há três anos aplicava os golpes na Secretaria da Saúde. O grupo retirava remédios com receitas falsas na Farmácia Popular, na DRS-1 (Departamento Regional de Saúde), na Avenida Francisco Rodrigues Filho, no Mogilar, e nas Unidades de Saúde da cidade de Santo André e Vila Mariana, em São Paulo.

“Nós já identificamos os outros três integrantes da quadrilha, os quais devem ser presos nas próximas horas”, adiantou o delegado Rodrigues Leite. Carimbos e formulários usados na fraude foram apreendidos.

O delegado Alexandre Zakir explicou que “estamos investigando o crime há um ano e agora prendemos os dois primeiros membros do grupo”.

O casal foi autuado em flagrante, no começo da noite, por uso de documentos falsos, falsidade material e falsidade ideológica. No começo da madrugada de hoje, ele foi escoltado à Cadeia de Mogi, e Jéssica ao Presídio Feminino, em Poá. Eles não tinham antecedentes. Segundo o titular do Garra, o casal está sujeito a uma pena que ultrapassa 15 anos de reclusão.

Nesse caso, o delegado Rodrigues Leite mobilizou o investigador chefe Caio Campos e os policiais civis Fábio, Aruari e Márcio, além dos escrivães Wilson, Takeda e Eduardo, todos do Garra. (Laércio Ribeiro)

Fonte:O Diário de Mogi

Bibo e Vera querem ‘superar’ bate-boca


Bibo e Vera querem ‘superar’ bate-boca
QUI, 24 DE JANEIRO DE 2013 00:00
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Bibo Fernandes e Vera Rainho tentaram ontem evitar maiores conflitos após discussão calorosa / Foto Arquivo


A discussão entre o presidente da Câmara de Mogi, Rubens Benedito Fernandes (PR), e a vereadora Vera Rainho (PR), por causa das medidas de contenção de despesas no Legislativo, foi o principal assunto da Casa ontem (23). Mas, baixada a poeira e com os ânimos menos acirrados, os dois já deram sinais que estão dispostos a “superar” o episódio para evitar maiores conflitos não apenas no ambiente de trabalho, como também dentro do próprio partido.

A vereadora, apesar de fazer questão de comprovar a frequência nas sessões, demonstrando que não teve nenhuma falta em 2012, garantiu que não possui qualquer intenção de levar a briga adiante. Ela disse que não pretendia discutir, explicando que foi até a sala do presidente apenas para conversar sobre o novo sistema estabelecido para usar os serviços dos motoristas.

Entre as medidas de corte de gastos, que restringe as cotas de combustível, xerox, postagem, material de escritório e fim das horas extras, Bibo baixou um “Ato da Presidência”, determinando mudanças para o uso dos motoristas. Como a Casa conta com 17 profissionais para 23 vereadores, ele estabeleceu um sistema de revezamento, mantendo um motorista para atender dois vereadores, que terão de revezar os trabalhos. Vera protestou e disse que o presidente deveria tê-la consultado antes de tomar a medida, dizendo que agiu como “ditador e tirano”. Começou o bate-boca entre os dois quando o presidente ficou nervoso e reagiu argumentando que ela é uma vereadora ausente e não participa das atividades legislativas.

“Acho que ele é um bom administrador. Votei nele para presidente e não me arrependo porque somos do mesmo partido, do qual me orgulho muito. Não tenho nada contra ele, mas acho que não precisava ter sido tão agressivo. Fiquei constrangida como mulher quando começou a gritar e apontar o dedo para mim. Mesmo assim, acho que esse episódio vai ser superado porque o importante aqui, acima de tudo, é trabalhar pelo bem da população. De qualquer forma, da minha parte, este episódio termina aqui”, ponderou.

O presidente também pareceu disposto a “superar” a briga. Bibo alega que as medidas são necessárias para fazer a adequação na Câmara, que não pode contratar novos motoristas sem a realização de concurso público, um processo demorado. Ele esclarece ainda que não pode discutir as medidas com os vereadores porque nesta época de recesso parlamentar, muitos deles não comparecem à Câmara.

“Não tenho nada pessoal contra a Vera. Independentemente de qualquer coisa, estou aqui à disposição dela para ajudar e atender no que for necessário. Esse tipo de coisa acontece, mas acaba sendo superado”, salientou. O republicano informou ainda que a partir de agora vai se concentrar na reunião que acontecerá na próxima terça-feira, às 10 horas, para definir a composição das comissões permanentes da Casa para este ano.

A briga entre os dois repercutiu entre os demais vereadores. A maioria afirma que faltou “bom senso” entre as partes, que poderiam ter resolvido a questão de outra forma, com diálogo. Esta é a opinião de Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra. Entretanto, ele também acha que as medidas deveriam ter sido discutidas com todos antes de serem adotadas. O novato Caio Cunha (PV) deu total apoio ao presidente. “A forma de fazer as coisas estão mudando e muitos que estavam acostumados com o sistema antigo não concordam com as mudanças”, disse ele, informando que dispensou os serviços de motoristas. (Silvia  Chimello)

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Fonte:O Diário de Mogi

Entre 2008 e 2012, a Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo requereu e a Justiça decretou a extinção de 12.434 cargos comissionados criados ilegalmente em 78 municípios paulistas.


Entre 2008 e 2012, a Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo requereu e a Justiça decretou a extinção de 12.434 cargos comissionados criados ilegalmente em 78 municípios paulistas. Por meio de ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) o Ministério Público Estadual apontou ilegalidades na edição de leis municipais que abriram caminho para apadrinhamentos e contratação de servidores pelo critério político, sem realização de concurso público.
O Tribunal de Justiça do Estado, instância que detém competência para apreciar e julgar atos normativos de prefeitos e câmaras, acolheu as impugnações e declarou inconstitucional a criação de cargos em comissão que não retratam atribuições de assessoramento, chefia e direção. Em apenas algumas situações o TJ preservou alguns quadros, julgando “parcialmente procedente” o pleito da Procuradoria.
Apaniguados foram contratados por executivos e legislativos para exercerem funções técnicas, burocráticas, operacionais e profissionais que deveriam “ser preenchidas por servidores públicos investidos em cargos de provimento efetivo”.
O Ministério Público apurou casos de prefeitos que até excluíram vagas de não concursados, mas na câmara municipal o projeto foi alterado, restabelecendo situações antigas. Muitas contratações foram realizadas em exercícios anteriores a 2008.
As ações questionaram preenchimento de cargos criados em afronta a dispositivo da Constituição Estadual que remete ao artigo 37 da Constituição Federal - investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso de provas e títulos, ressalvadas nomeações para postos em comissão.
A Procuradoria constatou que, entre os cargos criados estavam os de “agente municipal de crédito”, “chefe de serviços de cadastro único”, “chefe de serviços de gerenciamento da patrulha agrícola”, chefe de serviços de fiscalização de tributos e posturas” e “assessor de diretor”.
União
O número de vagas declaradas inconstitucionais equivale a 2,4 vezes o total de cargos de confiança no governo federal ocupados por servidores não concursados (5.926). Do total de 22.352 cargos federais do tipo DAS (Direção e Assessoramento Superior) nem todos são de livre nomeação - em 2005, um decreto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que parte das vagas fosse ocupada por funcionários concursados.
Em 2009 foram cassados 6.642 postos para comissionados de 25 municípios paulistas, como Americana (1.416 vagas questionadas) e Sumaré (996). As admissões ocorreram por ato de prefeitos ou de presidentes de câmaras. A Procuradoria-Geral revela que em 2008 foram impugnados e declarados inconstitucionais 2.085 cargos em comissão instalados pelas administrações de 19 cidades. Em 2009, as ações visaram a um quadro mais amplo de cargos, 6.642, referentes a 25 cidades.
Em 2010, o Ministério Público questionou e obteve declaração de inconstitucionalidade de 2.460 cargos, em 25 municípios. Em 2011, foram impugnadas 1.237 vagas, em 22 cidades. Em 2012, 10 cargos em comissão, no município de Itápolis.
Autonomia
Ao ingressar com Adin contra lei de Guararema, para criação de 160 cargos, o procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, advertiu: “A Constituição consagrou o município como entidade indispensável ao nosso sistema federativo, integrando-o na organização político-administrativa e garantindo-lhe plena autonomia. Mas a autonomia concedida aos municípios não tem caráter absoluto e soberano. Pelo contrário, encontra limites nos princípios emanados dos poderes públicos e dos pactos fundamentais”.
Para o chefe do Ministério Público, “por força da autonomia administrativa de que foram dotadas, entidades municipais são livres para organizar os seus próprios serviços, segundo conveniências locais”. Ele acentua que “a administração cria cargos e funções (...) estabelece vencimentos e vantagens e delimita os deveres e direitos de seus servidores”.
“Contudo, a liberdade conferida aos municípios para organizar os seus próprios serviços não é ampla e ilimitada”, acrescenta Elias Rosa. “Ela se subordina a regras fundamentais e impostergáveis, a que exige que essa organização se faça por lei, a que prevê a competência exclusiva da entidade ou poder interessado e a que impõe a observância das normas constitucionais federais pertinentes ao servidor público.”
'Legítima defesa'
Guarani D’Oeste, 1,7 mil habitantes, receita mensal na casa dos R$ 200 mil, frota inferior a 100 veículos, vive situação curiosa: a prefeitura tem 30 servidores efetivos e 110 comissionados. “Erramos, mas por uma causa justa, como alguém que mata em legítima defesa”, diz o procurador jurídico do município, Valdemir das Dores Diogo. “Quem comete um crime pode estar abrigado pelo manto das excludentes, a administração de Guarani agiu em legítima defesa da população, a máquina pública não podia parar.”
A Procuradoria-Geral questionou as contratações de Guarani, na região de São José do Rio Preto. “Temos uma questão sui generis, além de tecnicamente esdrúxula. Há mais ou menos oito anos houve concurso que foi denunciado pelo Ministério Público por causa de provas sem assinatura. Aos olhos do examinador isso é inconcebível”, relata Diogo. “A Justiça determinou que afastássemos todos os servidores. Com a debandada geral fomos obrigados a contratar cargos comissionados para não cessar a prestação de serviços. Mas não houve má fé.”
Prefeituras
Prefeituras alvo da Procuradoria-Geral de Justiça contestam as estatísticas de cargos comissionados apresentadas na ação e muitas culpam as câmaras pelo aumento da contratação de servidores não concursados.
A prefeitura de Guararema informou que o município “interpôs recurso especial com fim de reconhecimento da perda do objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN)” - no processo, a Procuradoria requereu declaração de inconstitucionalidade da lei que criou 160 cargos, em 2011. Segundo a prefeitura, a lei “foi revogada em data anterior à do julgamento da referida ação”.
O secretário de Negócios Jurídicos de Americana, Cristiano Martins de Carvalho, destacou que a lei questionada pelo Ministério Público é de 2008, da gestão do prefeito Erich Hetzl Junior. Segundo Carvalho, a lei criou 419 cargos, e não 1.416 como apontado na ação.
O prefeito Diego De Nadai (PSDB), atual mandatário, assumiu o cargo em 2009. “(De Nadai) entendeu que a Procuradoria estava correta, revogou a lei e elaborou nova legislação, mais moderna”, assinala o secretário. “Tanto que a ação foi arquivada por perda de objeto, ou seja, a ação não fazia mais sentido porque não havia mais o que julgar, já que a lei havia sido revogada.”
O ex-prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi (PV) não respondeu aos contatos da reportagem. Segundo o Ministério Público, em 2010 foi ajuizada ação contra lei municipal - gestão Volpi - que criou 344 cargos em comissão para funções técnicas e burocráticas que deveriam ser preenchidas por meio de concurso.
A assessoria do ex-prefeito de Sumaré, José Antonio Bacchin (PT), informou que ele assumiu o cargo em 2005. Na época existiam 1.600 cargos em comissão, informa a assessoria. Bachin fez um projeto de lei cortando pela metade o quadro. Depois, promoveu novas exclusões, mas a câmara promoveu alterações no texto fixando em 563 o número de vagas comissionadas.
Além das ações de inconstitucionalidade, o Ministério Público analisa a possibilidade de instaurar inquéritos civis por suspeita de atos de improbidade envolvendo administradores públicos e vereadores. “Como se trata de uma exceção à regra do concurso público, a criação de empregos em comissão pressupõe o atendimento do interesse público e só se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, em que seja necessário o estabelecimento de vínculo de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado”, sustenta o procurador-geral Márcio Elias Rosa. 

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Tribuna Livre Estupro Paulo Passos


Tribuna Livre
Estupro
Paulo Passos

Uma garota, que com o namorado acabara de assistir à sessão de cinema, e a bordo de um coletivo voltava para casa, foi agredida e estuprada por uma turba de covardes, que, no ignominioso ato, usaram de violência acima da normal. Saciada a voracidade, aplacado o nefasto instinto, atirou-se o casal para fora do ônibus e prosseguiu-se, quiçá, cada um, contando vantagens sobre sua performance.

A cena que se passou na Índia confunde-se com tantas outras que têm lugar em solo pátrio e dão noção das agressões a que estão expostas as mulheres, na maioria das vezes, sob a ótica contemplativa de uma sociedade leniente.

Aos que acompanharam os noticiários ficou evidente que naquele país, mercê do segundo plano reservado a elas, concordava-se, até agora, com atitudes que tais, que, pesem serem passíveis de punições, se arraigavam nos usos e costumes, eram entendidas como toleradas.

Exemplo disso, ao ser alardeada a triste cena, autoridade local de primeiro escalão, em vez de condenar a atitude e seus autores, limitou-se a atacar o proceder da vítima, que, sendo mulher, não deveria estar fora de casa à noite.

Outro: deputados eram conhecidos descumpridores das normas que elaboraram - outro fenômeno que nos é próximo -, notabilizando-se pelos abusos sexuais a que davam causa. 
Mas, dizia-se acima, "concordava-se", eis que, num movimento inusitado, inconformada com a morte da infeliz seviciada a população resolveu demonstrar sua justa revolta, indo às ruas, propiciando embates com a polícia, exigindo mudanças, protestando por Justiça.

Feito o registro da maldade ensejada - fato que, repito, conhecemos tão bem -, cabe um pequeno lamento em relação a ponto que se constitui em barbárie, tão grosseira como a torpe ação. Num jogo de cena; procurando unir-se aos anseios populares; a ordem dos advogados local, concordou com a abominável "justiça instantânea", com a pena de morte sem julgamento justo, a partir do instante que proclamou que nenhum advogado defenderia os réus.

E a repercussão da recomendação alcançou tal estágio, que, fiel ao juramento prestado ao se formar - e que deve pautar a instituição -; não se conformando com simulacros de Direito; bastou que um causídico se prestasse a afrontar a infeliz manifestação e se propor à defesa dos pretensos vilões, para que os seus colegas procurassem agredi-lo.

Aplaudir-se a atitude da sociedade indiana ao, demonstrando que o poder lhe pertence exigir dos gestores que elegeu atitudes coerentes com os tempos atuais, é ato indiscutível.

Recriminar-se a associação de advogados pela infeliz posição, que remete aos tempos remotos da humanidade, também obrigatório. Venerar-se o solitário advogado agredido, ato de fé nos homens de bem! 

Paulo Passos, é advogado, mestre e doutor em Direito pela PUC/SP


Fonte:Mogi News

Dia do aposentado Dia do aposentado deve ser comemorado com reflexão


Dia do aposentado
Dia do aposentado deve ser comemorado com reflexão
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Divulgação

Com mais qualidade de vida, idosos podem trabalhar mais
O dia do aposentado é comemorado hoje em todo país. Porém, segundo lideranças, esta data é para reflexão. De acordo com dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), existem atualmente 49.004 aposentados em Mogi. O montante repassado para estas pessoas em dezembro do ano passado foi de pouco mais de R$ 53 milhões. Se dividir apenas este valor pelo número de beneficiários, o pagamento médio feito pelo órgão no município é de R$ 1.082,71. No entanto, nem todos os aposentados recebem este salário.

Para a vice-presidente do Conselho Estadual do Idoso, Juraci Fernandes, o padrão de vida cai depois que as pessoas se aposentam. "As pessoas que sempre tiveram um salário maior, depois da aposentadoria, veem o rendimento cair drasticamente. Muitas pessoas recolhem mais com a promessa que receberão mais dinheiro na aposentadoria, mas não é o que está acontecendo", destacou. Muitas pessoas optam por previdências privadas para reforçar o orçamento familiar depois da aposentadoria.

Boa parte das pessoas que estão aposentadas é formada por idosos. Nesta idade, se gasta mais com remédios e outras despesas. "Quando o sujeito está na atividade ele não vive apenas do seu salário, mas faz alguns bicos e consegue viver razoavelmente. Depois que ele se aposenta, fica mais difícil encontrar serviços, porque as portas do mercado de trabalho se fecham. Essa realidade vem mudando aos poucos, mas a dificuldade ainda é grande", ressaltou a vice-presidente.

Para ela, o reajuste dos valores pagos pela Previdência Social deve ser aprovado com mais rapidez. "O que vemos é que muitos projetos importante estão perdidos nas gavetas. É preciso recuperar as perdas dos aposentados e pensionistas", avaliou. 
Juraci afirmou ainda que a aposentadoria poderia começar a ser repensada. "A qualidade de vida está melhorando. Chegamos tranquilamente à velhice com saúde, penso que protelar a idade da aposentadoria seria bom, pois deixaria o idoso no mercado de trabalho e ainda manteria seu o convívio social", argumentou.

Fonte:Mogi News

Itaquá Secretário quer acabar com lixo clandestino


Itaquá
Secretário quer acabar com lixo clandestino
Secretário de Meio Ambiente de Itaquá não permitirá que cidades do Alto Tietê e de outras regiões enviam entulhos de forma irregular para a cidade
Bras Santos
De Itaquá
Erick Paiatto

Gurgel: "Estamos aqui para acabar com a bagunça instalada na área ambiental da cidade"
O secretário de Meio Ambiente de Itaquaquecetuba, Júlio Alexandre Vasconcelos Gurgel, afirmou ontem que a cidade não será mais uma "privada" que recebe, de forma irregular e clandestina, lixo e entulhos enviados por empresas privadas e públicas da Zona Leste da cidade de São Paulo, além de Garulhos e de outros municípios do Alto Tietê. 
Formado em Engenharia Civil, com Pós-graduação em Administração para engenharia e especializado em desenvolvimento de tecnologia para tratamento de resíduos sólidos, Gurgel recebeu o Mogi News para falar das ações que pretende desenvolver em parceria com outras secretarias. Além de tomar providências para acabar com a farra de aterros clandestinos e com o envio indiscriminado de resíduos produzidos em outros municípios, o secretário adiantou que pretende desenvolver projetos viáveis e sustentáveis para tratar e produzir renda com a separação do lixo domiciliar em uma área de transbordo, que também cuidará dos restos da construção civil. "Amanhã (hoje) vou vistoriar uma área que poderá receber a estação de transbordo. Nesse local, máquinas vão separar o lixo que será enviado para o aterro e o material que poderá ser reciclado. A separação será feita com o auxílio de máquinas", destacou.


Estratégias
A definição de critérios para o funcionamento de depósitos para o recebimento dos resíduos, incluindo a implantação de dezenas de pontos onde os moradores poderão entregar, sem custos, os restos da construção e tranqueiras, além da criação da área de transbordo, representará uma mudança na postura da população em relação ao tema, segundo Gurgel. 
Ele garantiu ter total apoio do prefeito Mamoru Nakashima (PTN) para acabar com a "bagunça e as irregularidades" decorrentes da falta de fiscalização e de interesses comerciais que transformaram partes de Itaquá "em lixões". "Ainda é cedo para falarmos em prazos e custos. Primeiro, estamos definindo o que precisa e deve ser feito e depois vamos buscar recursos dos governos federal e estadual", ressaltou, dizendo que a área de transbordo é uma prioridade e que terá seu modelo definido ainda neste ano. "A instalação de usinas para queima de lixo deverá ser definida com outros municípios por meio de consórcio. O fato é que Itaquá precisa agir e marcar posição para ser respeitada, e é isso que vamos fazer", acrescentou Gurgel.  
"Sobre o aterro Pajoan, a interdição foi estabelecida pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) por causa de diversas irregularidades, a prefeitura só vai avaliar e autorizar um novo projeto (de aterro) caso todas as exigências da Cetesb sejam cumpridas. Quero ressaltar que estamos aqui para fiscalizar e acabar com a bagunça instalada na área ambiental da cidade, mas isso será feito sem truculência, com bom senso e interesse público", completou Gurgel.

Fonte:Mogi News

Brás Cubas Moradores denunciam uso de drogas


Brás Cubas
Moradores denunciam uso de drogas
Usuários estariam consumindo entorpecentes entre as avenidas Canudos e Paulista, onde também há tráfico
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Divulgação

Usuários e traficantes estariam usando área pública próxima ao Córrego dos Canudos para comprar e vender entorpecentes
O consumo de drogas, até mesmo em plena luz do dia, tem causado transtornos e preocupação aos moradores do trecho entre as avenidas dos Canudos e Paulista, em Brás Cubas. Eles contam que muitas casas e comércios já foram invadidos por pessoas que ficam rondando a região e consumindo drogas. A comunidade pede que o policiamento seja reforçado na área para inibir o consumo e a venda de entorpecentes.

"Droga aqui tem toda hora, seja dia ou noite", disse um comerciante, que não quis se identificar. O medo das pessoas que vivem na região é visível. Elas aceitaram falar com o Mogi News com a condição de não terem os nomes revelados. Uma moradora que vive perto do cruzamento das duas avenidas contou que o consumo de drogas é comum na área. "Eles ficam fazendo muito barulho, principalmente à noite, mas durante o dia eles também se drogam sem se preocupar", disse.

Ela afirmou que a casa de sua vizinha também já foi furtada. "Eles pularam o muro e levaram materiais de construção, além de portas e janelas. E eles vendem isso por preço de droga mesmo. A polícia faz ronda, os viciados saem, mas logo estão de volta. Deveriam prender todos, assim, acabava com o problema", destacou.

Outra comerciante do trecho confirmou que muitos jovens usam drogas em um terreno vazio ao lado do Córrego dos Canudos. "Agora, que ficou mais aberto, por causa das obras, o número de pessoas que usam drogas, até durante o dia, aumentou bastante". Ela acrescentou que muitos comércios e residências estão sendo assaltados. "Algumas pessoas já fecharam as portas. Eu já fui assaltada. Dois jovens entraram com uma faca e levaram todo o dinheiro, sei que é por causa das drogas".

Por meio de nota, o 17° Batalhão da Polícia Militar informou que o comandante da 2ª companhia intensificará o policiamento no local dos fatos para dar atendimento à demanda dos moradores da região, com o intuito de se prevenir contra a ocorrência de crimes.

A nota diz ainda que a Polícia Militar conta com os moradores da região para receber uma resposta da eficácia do policiamento.

Fonte:Mogi News