sexta-feira, 27 de abril de 2012

PT e PSDB usam Prefeitura como trampolim, diz Netinho



Segundo ele, os partidos têm na campanha municipal um degrau para outros cargos


Em entrevista à rádio Estadão/ESPN na manhã desta quarta-feira (25), o pré candidato do PCdoB à Prefeitura de São Paulo, Netinho de Paula, disse que falta dedicação dos políticos à cidade. 
— Faltou à cidade de São Paulo pessoas que quisessem se candidatar para ser prefeito. Um prefeito para prefeitar de verdade. 
Segundo ele, PT e PSDB têm na campanha municipal um trampolim para outros cargos. 


— Ambos estiveram no posto nos últimos 20 anos e não resolveram os problemas crônicos da cidade. 
Para Netinho, a administração de Gilberto Kassab (PSD) e as anteriores erraram ao não investirem maciçamente no Metrô.
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— Eles (prefeitos) optaram por corredores e colocar mais ônibus nas ruas. Ônibus, ônibus, ônibus. E é isso o que estamos vivendo hoje, não vai pra frente nem pra trás. Uma cidade que parou. 
E disse que uma de suas plataformas de governo é unir o que chamou de "duas São Paulo": 


— Em uma parte a cidade tem tudo. Na outra não tem nada. Eu vim da segunda. Quero mudar isso. 
Netinho falou também do episódio que ainda hoje provoca discussões, sobretudo nas redes sociais, de espancamento de sua ex-mulher em 2004. Segundo ele, este é um episódio superado, do qual ele se arrependeu e já pediu desculpas. 
Ele atribuiu as discussões sobre o episódio nas redes sociais "ao uso político e a uma campanha orquestrada" de quem se incomoda com o seu bom desempenho na política. E lembrou de sua última votação para o senado em 2010, quando recebeu 7,8 milhões de votos. 


— Fui o negro mais votado do Brasil. Acho que isso já está superado. Uma pessoa não pode ser condenada por um erro a vida toda. Senão esse negrão aqui vai ser só coisa boa pra falar. 
Sobre essa campanha, na qual figurou em primeiro lugar nas pesquisas boa parte da tempo, ele afirmou que não se elegeu porque seu partido não acreditou nas chances reais de ele vencer o pleito e faltou dedicação. 


— Mas agora (campanha à Prefeitura de São Paulo) é diferente, eles estão envolvidos. 
Ex-vocalista do grupo de samba Negritude Jr., o pré-candidato foi questionado sobre suas propostas para cultura e educação. Para ele, a cultura é uma responsabilidade da família e a educação do Estado. 


— O que temos que fazer é a intersecção entre as duas. E elogiou um dos programas que o tucano Geraldo Alckmin já implementou no Estado, o "Escola da Família", que abre o espaço da escola para a comunidade nos finais de semana. 
—Esse foi o melhor ensaio que a gente teve de aproximação. 
Netinho afirmou que, caso seja eleito neste pleito, pretende fazer de todas as escolas um "mini CEU", em referência aos Centros de Educação Unificado, projeto que teve início na administração da petista Marta Suplicy. 


— Cada escola tem a obrigação de ter um teatro, uma quadra coberta, pode ter uma piscina, independente do espaço físico. Se você não pode esticar a escola no sentido horizontal, você pode esticá-la no sentido vertical. 
No combate às drogas, ele afirmou que incentivaria as ações das igrejas e investimento em clínicas de tratamento. Para Netinho, a ação da Prefeitura e do Estado na cracolândia foi "desastrosa". 


— Viciado é doente, não um criminoso. 
Dentre suas inspirações na política, Netinho citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano Barack Obama. 


— De um lado um ex-trabalhador que virou presidente, do outro um negro que chegou à presidência. Sou jovem na política e quero inspirar outros jovens a serem políticos. 
Netinho foi o quarto pré-candidato à Prefeitura de São Paulo a participar da série de entrevistas sobre eleições municipais, promovida pelo Grupo Estado. A primeira entrevistada foi Soninha Francine (dia 17), seguida de Fernando Haddad (dia 18) e de Russomanno (dia 20). Na sexta-feira (27) será a vez de Gabriel Chalita. O pré-candidato do PSDB, José Serra, ainda não confirmou a data de sua participação.


Fonte:R7.com.br


Região de Biritiba Ussu tornou-se alvo de uma mesma quadrilha



Medo em Biritiba Ussu
Uma série de assaltos violentos praticados por uma quadrilha de homens encapuzados aterroriza os moradores e sitiantes do Distrito de Biritiba Ussu. Há dez meses, a violência empregada contra famílias de agricultores rendidas em suas próprias casas e os prejuízos financeiros preocupa a comunidade. A gravidade e a repetição das ocorrências provocaram uma mobilização da população, que cobra uma ação eficaz das Polícias Civil e Militar para o esclarecimento, captura e punição dos marginais, e melhorias como a iluminação pública.

A semelhança entre os crimes leva os moradores a acreditarem que a região de Biritiba Ussu tornou-se alvo de uma mesma quadrilha, que age naquelas propriedades agrícolas por causa da facilidade de fuga pelas estradas vicinais que intercortam a região, às margens da Rodovia Mogi-Bertioga.


Com toda razão, assusta a população local a maneira violenta com que os bandidos espancam e aterrorizam crianças, adultos e idosos.


Abaixo-assinados a autoridades como o governador Geraldo Alckmin e reuniões com representantes da Polícia Militar, solicitando medidas urgentes para a prevenção à violência não têm surtido os efeitos esperados.


Apesar da promessa de reforço das rondas rurais, os moradores, na prática, colocam em dúvida as ações informadas pelo comando do 17º Batalhão da Polícia Militar. Moradores como Oriovaldo Pereira afirmam que os policiais não são vistos, e que a corporação não possui veículos apropriados para fiscalizar as precárias estradas vicinais. "Queremos gente que entre nas estradas", afirmou na edição de terça-feira última, de O Diário.


Localizada em uma extensa área interligada por estradas vicinais, a região de Biritiba Ussu carece mesmo de uma base policial, que poderia intermediar a rápida mobilização da Polícia Militar, tão logo fosse registrado um desses crimes. Solicitados, o serviço de inteligência e a manutenção de policiais a paisana são outras armas pertinentes para acabar com a onda de assaltos.


O apelo dos moradores deve ser ouvido pelas autoridades policiais e do governo municipal. Antes que uma fatalidade venha a acontecer.


Além de uma combativa atuação policial, é preciso adotar ações coadjuvantes, como a iluminação e a manutenção das estradas de terra.


Não é cabível o tormento vivido pelos moradores, que se sentem reféns em suas próprias moradias por causa de meia dúzia de bandidos.


Fonte:O Diário de Mogi

Câmara: MP pede condenação do vereador Nabil Nahi Safiti (PSD),


Nabil Nahi Safiti Júlia Guimarães


A Vara da Fazenda Pública de Mogi das Cruzes recebeu ontem a ação de responsabilidade civil em que o Ministério Público pede a condenação do vereador Nabil Nahi Safiti (PSD), além de quatro empresas e de cinco servidores públicos, por ato de improbidade, em razão de suposta manipulação do processo licitatório nº 26/09, realizado em 2009, para compra de um painel eletrônico para o Legislativo local. Embora o certame tenha sido concluído, o pagamento do equipamento não foi realizado por intervenção do próprio MP, que recomendou a anulação do contrato de R$ 143,5 mil. Mesmo assim, a Promotoria afirma que ficou "evidente que os réus violaram frontalmente todos os princípios da Administração Pública ao promoverem procedimento manifestamente dirigido e fraudulento". O MP pede que os envolvidos sejam condenados a penas que vão desde o pagamento de multa até a perda dos direitos políticos e das funções públicas, incluindo aposentadorias.


O caso se tornou público nesta semana, depois que O Diário publicou reportagens revelando que a Promotoria do Patrimônio Público solicitou autorização da Justiça para realizar uma ação de busca e apreensão na Câmara de Mogi, para recolhimento dos autos originais do processo licitatório investigado desde janeiro de 2010. Na ação cautelar, o MP já revelava os detalhes do esquema que supostamente beneficiaria as empresas Suprema Sistemas Eletrônicos, vencedora da licitação, e Eliseu Kopp & Cia. Ltda., que forneceria o painel eletrônico e não participou do certame porque estava "negativada" e, portanto, impedida de contratar com o Poder Público. Na noite de quarta-feira, o MP deu entrada na ação principal pedindo a condenação dos réus. O processo foi distribuído ontem na Vara e é assinado pelos promotores Alexandre Coelho, Adolfo Lopes e Carlos Eduardo Anapurus. A reportagem teve acesso a uma cópia da petição inicial, disponibilizada a O Diário via Assessoria de Imprensa do Ministério Público de São Paulo.

Na ação, os promotores afirmam que as supostas fraudes começaram no momento da apresentação dos orçamentos para o projeto executivo que instruiu o edital do processo licitatório. Os documentos estavam em nome do tecnólogo Rafael José Minhoto e dos engenheiros elétricos Gilberto Belchior dos Santos e Marcus Augusto Pereira. Porém, em depoimento ao MP, todos eles afirmaram que não são suas as assinaturas que constam nos papéis. Pereira revelou que foi procurado pelo promotor de vendas da empresa Eliseu Kopp & Cia. Ltda., Alexandre da Silva Campos, que encomendou a ele o projeto executivo do painel eletrônico. O engenheiro confirmou ao MP que entregou ao homem as plantas técnicas e que cedeu os dados de sua empresa, mas alegou que não sabia que estava participando de uma licitação quando realizou o serviço. Para os promotores, portanto, as assinaturas dos três profissionais foram falsificadas.


Posteriormente, a Promotoria de Mogi verificou que Alexandre Campos, funcionário da Eliseu Kopp que encomendou o projeto executivo, também foi representante da vencedora da licitação, a Suprema Sistemas Eletrônicos. As investigações apontam que a firma foi aberta por pessoa ligada à Eliseu Kopp e "que contava apenas com uma recepcionista no quadro de funcionários", não possuindo "capacidade técnica para fornecer o aparelho".


Para a Promotoria, a Suprema foi utilizada como "mero instrumento para que a Kopp fornecesse o painel eletrônico". A partir da análise dos sites das outras concorrentes - Meng Engenharia Comércio e Indústria Ltda. e Eletromidia Comercial Ltda. - a Promotoria afirma que "não se constata qualquer referência à fabricação e comércio de painéis eletrônicos", sendo que tais informações foram confirmadas pela Fazenda do Estado. Além disso, a proposta apresentada pela Eletromidia, com data de 21 de dezembro de 2009, teria sido assinada pelo diretor presidente da empresa, Alberto Badra Junior, que conforme a Promotoria apurou, faleceu em maio de 2008. A partir dessas considerações, os promotores afirmam que "há fortíssimos elementos apontando montagem do processo em benefício da Suprema Sistemas Eletrônicos e da Eliseu Kopp & Cia. Ltda.".


Outra questão apontada pela Promotoria é que a licitação não poderia ser feita na modalidade convite, que aceita compras apenas até R$ 80 mil, mas sim por "concorrência ou tomada de preço". Na ação, os promotores ainda questionam o fato de não ter havido exigência de apresentação de atestado de capacidade técnica pelas concorrentes e também de a Suprema ter sido homologada como vencedora do certame, já que o serviço seria executado pela Eliseu Kopp, apesar da proibição da terceirização do serviço.


Pedidos
Diante disso, o MP pediu a condenação de Nabil Safiti e de cinco servidores da Casa (Paulo Soares, Nilton Siqueira de Moraes, Marcelo Iwao Umeta Romeiro Tavares, Neusa Harumi Taira André e Alex Albert Morais de Souza) para pagamento de multa de até 100 vezes o valor da remuneração recebida, perda das funções públicas (incluindo aposentadorias) e dos direitos políticos de três a cinco anos. Para as firmas mencionadas (Meng Engenharia Comércio e Indústria Ltda,, Eletromidia Comercial Ltda. e Suprema Sistemas Eletrônicos e Eliseu Kopp & Cia. Ltda.), a condenação solicitada é a proibição de contratar com o Poder Público também pelo prazo de três a cinco anos, além de multa.


Nabil informou ontem que não se manifestará enquanto não for notificado. Os funcionários da Câmara também haviam informado durante a semana que não se posicionarão sobre o caso.


Fonte:O Diário de Mogi

Prevenção do câncer tem destaque


ENVOLVIMENTO Caminhada de Combate ao Câncer contou com a participação de mais de 400 pessoas, que percorreram o Centro de Mogi 


Jonny Ueda


IVAN CARVALHO


Especial para O Diário


Mais de 400 pessoas participaram da 4ª Caminhada de Combate ao Câncer, promovida na manhã de ontem pelo Grupo de Apoio às Pessoas com Câncer (GAPC), que atende gratuitamente mais de 2 mil pacientes de toda a Região do Alto Tietê. O grupo caminhou pelas ruas do Centro da Cidade, desde o Largo Bom Jesus ao Largo do Rosário, com balões coloridos, carro de som e apitos. Destaque para o parapente que sobrevoou Mogi com bandeiras e o logo da entidade durante todo o evento, que trouxe os participantes uniformizados com camisetas da campanha, que tem como foco a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.


A ação foi realizada em referência ao Dia Mundial de Combate ao Câncer e arrecadou mais de 500 litros de leite. O vereador Nabil Nahi Safiti (DEM) e a secretária municipal de Assistência Social, Maria Marinês Piva, também participaram da caminhada. 


O evento teve início por volta das 9h30, quando os pacientes atendidos pelo GAPC se reuniram no Largo Bom Jesus. Lá, o vereador e a secretária se juntaram à assistente social Solange Nagy, responsável pelo atendimento na entidade, e ao médico Adriano Baeta, um dos líderes do grupo.


De acordo com Solange, a caminhada é uma forma de conscientizar a população mogiana sobre os benefícios do diagnóstico precoce da doença. "Quanto mais rapidamente ela for descoberta, maiores são as chances de tratamento e até de cura. Queremos chamar a atenção para isso, sensibilizar a discussão em busca desta consciência", diz a assistente social.


O grupo também preparou um consultório móvel. Um ônibus equipado com os aparelhos clínicos utilizados para exames de identificação do câncer bucal, ficou à disposição da população no Largo do Rosário até às 16 horas de ontem. "Queremos conscientizar toda a comunidade não só sobre a importância do diagnóstico precoce, mas em busca de novas parcerias. A entidade cuida de muitas pessoas carentes e necessita de mais equipamentos, remédios, entre outros importantes mecanismos para combater o câncer", ressaltou a secretária Maria Marinês Piva.


A aposentada Terezinha Saraiva, 61, teve câncer no ovário e encontrou no grupo de apoio forças para enfrentar o problema. "O GAPC está de parabéns, pois eles são atenciosos e fornecem um atendimento de qualidade apenas por querer ajudar o próximo", afirmou. Com balões, apitos e a camiseta da caminhada, Terezinha percorreu as ruas cantando e dançando ao lado de colegas. "Só quem tem câncer sabe da importância deste tipo de movimento", destaca.


Fonte:O Diário de Mogi

STF decide a favor de cotas raciais


BRASÍLIA
As cotas raciais nas universidades são constitucionais. Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que as políticas afirmativas não violam o princípio da igualdade e não institucionalizam, como defendeu o Democratas, autor da ação julgada, a discriminação racial.


Os 10 ministros - Dias Toffoli não participou do julgamento - deram ontem o aval para que universidades brasileiras reservem vagas para negros e índios em seus processos seletivos e afirmaram que as ações afirmativas são necessárias para diminuir as desigualdades entre brancos e negros e para compensar uma dívida do passado, resultante de séculos de escravidão no Brasil.


No caso específico julgado, o STF concluiu que a política de cotas estabelecida pela Universidade de Brasília (UnB) não viola a Constituição.


O mais aguardado dos votos foi dado pelo ministro Joaquim Barbosa, único negro a integrar o Supremo e que, na semana passada, disse ser vítima de racismo na própria Corte. "Na história não se registra na era contemporânea nenhuma nação que tenha se erguido da condição periférica a condição de potência política mantendo no plano doméstico uma política de exclusão, aberta ou dissimulada, pouco importa, em relação a uma parcela expressiva de sua população", afirmou Barbosa.


Na quarta-feira, o relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, já havia votado favoravelmente às políticas de cotas. O voto foi seguido pelos demais. "A construção de uma sociedade justa e solidária impõe a toda coletividade a reparação de danos pretéritos perpetrados por nossos antepassados", afirmou o ministro Luiz Fux, o primeiro a votar na sessão de ontem.


A ministra Rosa Weber afirmou que a disparidade racial no Brasil é flagrante e que a política de cotas não seria razoável se a realidade social brasileira fosse outra. "A pobreza tem cor no Brasil: negra, mestiça, amarela", disse Rosa Weber. "Se a quantidade de brancos e negros pobres fosse aproximada, seria plausível dizer que o fator cor é desimportante", acrescentou.


Os ministros ressaltaram, no entanto, que a política de cotas deve ser temporária, até que essas disparidades sejam corrigidas. "As ações afirmativas não são a melhor opção, mas são uma etapa O melhor seria que todos fossem iguais e livres", disse Cármen Lúcia.


O ministro Marco Aurélio Mello afirmou que a neutralidade estatal ao longo dos anos resultou em um fracasso. Ele lembrou que quando presidiu o STF implementou um sistema de cotas para contratação de funcionários terceirizados.


Apesar de votar favoravelmente às cotas, o ministro Gilmar Mendes ressaltou que a reserva de vagas para afrodescendentes pode gerar situações controversas. Na opinião do ministro, o ideal seria que a ação afirmativa fosse baseada em critérios sócio-econômicos.


"Aqui permite-se uma possível distorção. Pessoas que tiveram um desenvolvimento educacional adequado sejam convidadas a trilhar caminho facilitário das cotas", disse. "Ricos que se aproveitam da cota, pervertendo, portanto, o sistema", completou.


Fonte:O Diário de Mogi

Bancada quer proibir aborto


BRASÍLIA
Em mais uma reação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que liberou o aborto de fetos anencéfalos, a bancada evangélica vai apresentar na próxima quarta-feira uma proposta de emenda constitucional para incluir na Carta Magna o termo "desde a concepção" no artigo que trata da inviolabilidade do direito à vida. Se aprovada pelo Congresso, a mudança poderia tornar ilegais toda forma de aborto. Hoje é permitido interromper a gravidez em caso de estupro ou de risco de morte da mulher, além de gravidez em caso de fetos anencéfalos (sem cérebro).


Autor da PEC, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vê na medida uma forma de inverter o debate. Os projetos hoje em tramitação no Congresso têm o objetivo de liberar a prática do aborto em alguns casos ou até mesmo de forma geral. "Essa nossa PEC é contra o aborto. É para ser mais difícil no futuro se fazer qualquer concessão nessa área", diz Cunha.


O deputado entende que os casos já previstos em lei podem ser considerados válidos, mas reconhece que a aprovação levantaria questionamentos. "É para ser polêmico mesmo", diz o parlamentar. Sua proposta alcançou quinta-feira a marca de 175 assinaturas, 4 além do necessário para o protocolo, mas o deputado continuará a coleta de apoios para ter uma margem de segurança.


O deputado João Campos (PSDB-GO), coordenador da frente parlamentar evangélica, foi quem teve a ideia de fazer um ato da bancada para marcar o protocolo da proposta.


Para o tucano, a mudança tornaria qualquer aborto ilegal. Campos admite que na tramitação é possível fazer alguma negociação para se permitir a interrupção da gravidez se a mulher estiver sob risco de morte. Esta não é a primeira tentativa de parlamentares contrários ao aborto de tentar tornar a Constituição mais rígida nesse ponto. Ex-presidente da Casa, o deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) apresentou em 2003 proposta idêntica.


Fonte:O Diário de Mogi

Tribuna Livre "Desabé" le chateau ... Dirceu Do Valle



Pensavam todos que Nicolas Sarkozy, presidente da França e marido da belíssima atriz Carla Bruni, tinha como certa sua reeleição e, consequentemente, permanência no Palais de l´Élysée. Com a máquina na mão, valendo de passagem das mais felizes do ex-prefeito Waldemar Costa Filho, só se fosse perturbado perderia o pleito. Nas pesquisas, inclusive, era o favorito.

Apurados os votos, François Hollande, seu adversário, surpreendeu e saiu na frente, ficando a definição entre um e outro para um 2º turno.


O "x" da questão é que na bipolarização instala-se um cenário completamente diferente do primeiro escrutínio, aniquilando as previsões antes feitas e a lufa-lufa que comumente contagia a claque.


Em parêntese que se faz, apresentando os candidatos uma maior paridade de condições, tem-se que, em regra, portas antes fechadas se abrem. Entre nós, por exemplo, o tempo no horário eleitoral gratuito divide-se, na mesma proporção, entre os candidatos, pouco importando as siglas cooptadas por cada um dos disputantes - normalmente, a preço alto, e, ainda mais normalmente, pagas com o dinheiro da viúva.


Fechado o parêntese, tornando ao berço da tríade Liberté, Egalité e Fraternité, confirmando o quanto aqui se argumenta, noticia a Imprensa que, segundo pesquisas, a oposição desponta como favorita à sucessão. 
Mais que isso, justificando o título que leva o artigo, divulgaram as redes de notícia que Sarkozy, às vésperas da votação, quando passava em espécie de corredor polonês com seus correligionários que ali estavam somente para vê-lo, retirou do pulso seu relógio Patek Philippe, joia caríssima avaliada em aproximadamente R$ 150 reais, temeroso, ao que se imagina, pudesse alguém da multidão arrancá-lo. O gesto, óbvio, pegou mal. Custou-lhe, é certo, muitos votos.


Entretanto, todos - ou, melhor, quase todos - os políticos são um pouco Nicolas Sarkozy. Têm nojo do povo. Lá, acolá e, também, aqui.


João Figueiredo, embora militar e não político, quando no exercício da presidência disse preferir o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo. 
José Serra, por sua vez, famoso por lavar a mão com álcool após cumprimentar a patuleia, foi fotografado em bisonha atitude beijando a própria mão ao invés da mão da eleitora que lhe tietava. 
Do evento acontecido em França, em especial no cair da máscara de Nicolas Sarkozy, nota-se que por mais que o sujeito se porte como um boneco de vitrine ou uma caixa de sabão, engessado e com um discurso falso na ponta da língua como se um produto e não um homem, impossível enganar a todos por todo o tempo. Um dia a casa cai. Ou, no esculacho, "desabé" le chateau.


Dirceu do Valle
advogado e professor de 
pós-graduação da PUC/SP

conselho metropolitano: Estudos vão comprovar necessidade de aeroporto



Jorge Moraes
Bertaiolli e Edson Aparecido se reuniram ontem na capital
O governo estadual em parceria com as prefeituras que integram o Conselho de Desenvolvimento Metropolitano vão elaborar estudos técnicos que comprovem a necessidade de construção de um terceiro aeroporto em São Paulo. 
A decisão foi tomada durante a primeira reunião da câmara temática do conselho, formada para discutir o assunto, realizada na capital, na tarde de ontem. O chefe do Executivo mogiano, Marco Bertaiolli (PSD), é o relator do grupo. 
Um cronograma de ati-vidades também foi defi-nido. O encontro contou com a participação do secretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, e dos prefeitos Luiz Marinho (PT), de São Bernardo do Campo, coordenador da câmara, e Gilberto Kassab (PSD), de São Paulo, presidente do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano.

Edson Aparecido revelou, minutos após a reunião, que "os estudos técnicos visam a convencer o gover-no federal sobre a impor-tância da construção de mais um aeroporto no Estado de São Paulo". "Nós vamos trabalhar para entregar a documentação em Brasília logo após as eleições municipais (que ocorrerão em outubro)", disse. 
"Em maio, deveremos ter uma nova reunião da câmara técnica e vamos definir como este estudo será realizado. Algumas propostas já foram apresentadas, como a organização de um grande seminário internacional sobre o tema", contou Aparecido. 
O próximo encontro do grupo terá a participação de técnicos do setor de aviação civil. Eles vão esclarecer as dúvidas dos prefeitos e iniciarão, a partir da reunião, o levantamento que será encaminhado à União. 
"O estudo não vai revelar o local nem o modelo de aeroporto. Ele apontará que São Paulo precisa e comporta mais um aeroporto. As outras questões serão definidas pelo próprio governo federal", explicou o secretário.


O prefeito Marco Bertaiolli frisou que a reunião "uniu Estado e prefeituras". "O governo federal é contra a proposta do terceiro aeroporto e, antes de especular sobre o local, precisamos que a União mude de ideia e reconheça a nossa necessidade", salientou o mogiano. 
"Nós queremos definir esta questão antes do fim do ano", complementou Bertaiolli. (C.L.)


Fonte:Mogi News

Esquadrão



Divulgação
Amanhã, o Esquadrão da Moda - programa que dá dicas de como as pessoas devem se vestir de maneira elegante - terá a empresária e comerciante Sílvia, que é moradora de Mogi das Cruzes e esposa do presidente do Diretório Municipal do PT, Clodoaldo Aparecido de Moraes.
Curtas e coladas
Ela recebeu dicas de como se vestir corretamente e deu adeus às minissaias e roupas coladas, segundo o próprio marido, para adotar, após a assessoria do programa, um estilo mais moderninho e fino. 
Na cidade
Algumas gravações foram feitas em pontos conhecidos da cidade, como numa praça no Alto de Santana: "Eu acho que vai ser muito divertido", afirmou Clodoaldo à coluna. Ele só conseguiu ver alguns flashes das gravações, mas a grande curiosidade será a matéria final.



Fonte:Mogi News

Sem problema


Luiz Carlos Gondim IIO deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) ligou logo cedo para a redação ontem para descartar qualquer tipo de problema ou mal estar no partido por causa da eventual pré-candidatura de sua esposa, Jane Hallage, a vereadora: "Isso não existe, o que pode ter acontecido foram manifestações individuais de algumas pessoas", afirmou, acrescentando que não são apenas três pré-candidatas mulheres pelo partido, mas sim 13.
Eleitorado
A coluna deu que o anúncio da pré-candidatura de Jane teria causado certa insatisfação de outros pré-candidatos do partido que temem que ela possa ter algum tipo de privilégio por ser a esposa do deputado e do pré-candidato a prefeito: "Chegamos à conclusão de que ela, que dirige a Ong Mão Amiga, pode ter votos de uma parte do eleitorado que o PPS não dispõe hoje", disse Gondim.


Fonte:Mogi News




O deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) ligou logo cedo para a redação ontem para descartar qualquer tipo de problema ou mal estar no partido por causa da eventual pré-candidatura de sua esposa, Jane Hallage, a vereadora: "Isso não existe, o que pode ter acontecido foram manifestações individuais de algumas pessoas", afirmou, acrescentando que não são apenas três pré-candidatas mulheres pelo partido, mas sim 13. 
Eleitorado
A coluna deu que o anúncio da pré-candidatura de Jane teria causado certa insatisfação de outros pré-candidatos do partido que temem que ela possa ter algum tipo de privilégio por ser a esposa do deputado e do pré-candidato a prefeito: "Chegamos à conclusão de que ela, que dirige a Ong Mão Amiga, pode ter votos de uma parte do eleitorado que o PPS não dispõe hoje", disse Gondim.


O deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) ligou logo cedo para a redação ontem para descartar qualquer tipo de problema ou mal estar no partido por causa da eventual pré-candidatura de sua esposa, Jane Hallage, a vereadora: "Isso não existe, o que pode ter acontecido foram manifestações individuais de algumas pessoas", afirmou, acrescentando que não são apenas três pré-candidatas mulheres pelo partido, mas sim 13. 
Eleitorado
A coluna deu que o anúncio da pré-candidatura de Jane teria causado certa insatisfação de outros pré-candidatos do partido que temem que ela possa ter algum tipo de privilégio por ser a esposa do deputado e do pré-candidato a prefeito: "Chegamos à conclusão de que ela, que dirige a Ong Mão Amiga, pode ter votos de uma parte do eleitorado que o PPS não dispõe hoje", disse Gondim.


Fonte:Mogi News


Pedágio urbano
A discussão em Mogi sobre a instalação de um pedágio na rodovia Mogi-Bertioga (SP-98), no trecho de Biritiba Ussu, deverá ganhar mais força com a polêmica iniciada nesta semana na Câmara Municipal de São Paulo.
Divulgação

Versão paulista
Lá, o vereador paulista Carlos Apolinário (DEM) é autor de um projeto de lei que autoriza o prefeito Gilberto Kassab (PSD) a adotar o Pedágio Urbano na capital, que funcionaria uma vez ao dia e daria isenção a sábados, domingos e feriados.

Arrecadação
Pelos cálculos do democrata, o pedágio em São Paulo poderia gerar até R$ 2 bilhões anuais de receita com uma tarifa em torno de R$ 4. Mas o próprio vereador Apolinário reconhece que a medida é antipática perante a população, sem contar a falta de aval prévio do prefeito Kassab.


Veículos
Apesar disso, o secretário do Verde e Meio Ambiente da capital, Eduardo Jorge, é um dos entusiastas da ideia e já chegou a divulgar, inclusive, que a implantação deste tipo de pedágio urbano em cidades como Londres e Cingapura reduziu 15% na circulação dos veículos.


Anteprojeto
No município mogiano, um anteprojeto similar, que é de autoria dos vereadores Protássio Ribeiro Nogueira (PSD) e Olímpio Tomiyama (PTB), sugerindo à Prefeitura de Mogi das Cruzes a adoção de um pedágio municipal para taxar veículos de fora, trouxe novamente bate-boca no Legislativo nesta semana.


Polêmica
A medida, apenas na fase embrionária, já causou certa polêmica em função das opiniões divididas entre os vereadores favoráveis e os contrários. Mas o assunto promete render muito pano para manga.


Fonte:Mogi News

Associação de Moradores da Vila Industrial, Sônia Perereca, pré-candidata a vereadora também pelo PR de Bubu e Tiririca.


Divulgação

Dercy Gonçalves
"Se o Tiririca vier para Mogi fazer campanha só para o Bubu, eu quero que a Dercy Gonçalves saia do túmulo e cante para a minha campanha. Por que o Bubu é melhor do que eu? Onde?". É o que afirmou ontem a presidente da Associação de Moradores da Vila Industrial, Sônia Perereca, pré-candidata a vereadora também pelo PR de Bubu e Tiririca.


Sem privilégio
Segundo ela, que comentou a nota dada anteontem, Tiririca deve vir para Mogi para fazer campanha para todos os pré-candidatos e não para um em especial. Sonia acrescentou que não tem nada pessoal contra o palhaço mogiano, mas acha que não deve haver privilégios para ninguém. 
Pró-Criança
Sonia aproveitou para comentar o atendimento no Pró-Criança reformado. Ela precisou levar a neta, que é alérgica, na unidade e se impressionou com o que viu: "Fui muito bem atendida, me explicaram tudo direitinho e o melhor de tudo é que fui atendida e também levei os medicamentos já na hora", afirmou, elogiando o empenho da pediatra Maria Cecília Costa. 
Encontro regional


Fonte:Mogi News

Licitação irregular MP propõe ação contra Nabil Safiti e servidores


Motivo da ação é uma suposta licitação irregular para a contratação de um painel eletrônico em 2009, quando Nabil presidia a Câmara Municipal
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Amilson Ribeiro

Vereador é acusado de participar de um suposto processo de licitação fraudulento em 2009, quando ele presidia a Câmara
O Ministério Público (MP) de Mogi das Cruzes propôs uma ação de improbidade administrativa contra o vereador Nabil Nahi Safiti (PSD) e servidores municipais, por envolvimento em uma suposta licitação fraudulenta para a contratação de um painel eletrônico de votação, no valor de R$ 143,5 mil. As empresas participantes do certame também integram a ação. A concorrência pública foi realizada em 2009, quando Safiti presidia a Câmara Municipal. Ela não chegou a ser concretizada por recomendação do próprio MP. 
A licitação teria sido elaborada de forma direcionada, para beneficiar a Suprema Sistemas Eletrônicos, que recebia apoio da Eliseu Kopp & Cia. Ltda., que está negativada e, por isso, foi impedida de participar de concorrências públicas, mas, segundo o Ministério Público, seria a responsável por fornecer o equipamento. A denúncia chegou ao MP por meio de representantes da Imply Tecnologia Ltda., que alega ter sido impedida de participar do certame.


O valor ofertado pela vencedora também foi considerado abusivo. A Imply informou que forneceria equipamento semelhante por cerca de R$ 80 mil.


Os promotores de Justiça Alexandre Coelho, Adolfo Sakamoto e Carlos Eduardo Anapurus exigem, ainda, que os envolvidos paguem "multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelos agentes públicos; proibição de contratar com o poder público; perda das funções públicas (ou eventuais aposentadorias); e a suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos". A solicitação do MP foi consequência da busca e apreensão realizadas pelos próprios promotores na Câmara. Diversos documentos foram apreendidos. 
Além de Nabil Safiti, participam da ação o secretário-geral da Câmara, Paulo Soares, o chefe do Departamento Jurídico do Legislativo, Nilton Siqueira de Moraes, e os membros da Comissão de Licitação: Marcelo Iwao Umeta Romeiro, Neusa Harumi Taira André e Alex Albert Morais de Souza. As empresas integrantes do processo são: Suprema Sistemas Eletrônicos Ltda. (vencedora da concorrência), Eliseu Kopp & Cia. Ltda., Meng Engenharia Comércio e Indústria Ltda. e Eletromídia Comercial Ltda. 
Segundo as investigações da promotoria, a proposta apresentada por uma das concorrentes, a Eletromídia, contou com a assinatura de um funcionário morto um ano antes do processo licitatório ser aberto.


Outro lado
Safiti disse na tarde de ontem que "não havia visto o processo, porém, estava com a consciência tranquila". "Não tenho nada a temer e posso garantir que a Câmara não fez nada de errado. Todos temos o direito à defesa e vou provar que não existe nenhum tipo de irregularidade", afirmou o parlamentar.


Já o presidente da Câmara, Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, informou que só vai se pronunciar após a notificação oficial. "O que a Justiça determinar será cumprido, mas, para um posicionamento mais correto, é preciso conhecer o teor da ação", frisou.


Fonte:Mogi News