quinta-feira, 5 de abril de 2012

O desembargador, a vereadora e o decoro parlamentar


O desembargador Antonio Carlos Ribeiro dos Santos enviou à coluna a seguinte mensagem acerca dos acontecimentos envolvendo a vereadora Emília Rodrigues (PT do B) e o deputado Gondim Teixeira (PSD) na visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a Mogi: "Quero discordar da crítica ao deputado Gondim, porque foi autorizado a se manifestar e tem o direito de aproveitar o momento e dar recados mais diretos ao chefe do Executivo e mesmo para fazer política no limite da razoabilidade. Contudo, discordo do Dr. Eduardo Malta Moreira, quando defende a vereadora Emília, com base na liberdade de expressão. De qualquer modo, o que não se pode admitir é que o PSDB local nada faça, ou seja, que não apresente a representação para que o problema seja discutido na esfera própria, ou seja, que ela (vereadora) tenha de responder aos pares e à sociedade, por sua conduta no exercício do mandato. Estive na solenidade, que envolvia também a inauguração das obras de ampliação do 1º DP, e fiquei muito incomodado com a situação por ela criada. Usurpou o microfone, e estava no palanque na condição oficial de vereadora, portanto no exercício do cargo público, e só não foi retirada pela equipe de segurança e cerimonial do Palácio do Governo porque foi reconhecida como autoridade municipal e eventual atitude de força poderia ser pior. Mas a liberdade de expressão não afasta o dever das pessoas, e em especial dos agentes públicos, de observar as regras gerais de convivência e protocolo, ou mesmo a ordem dos trabalhos. Ela não tinha o direito de ocupar o microfone naquela solenidade. Poderia ter conversado com o governador pessoalmente, mas nunca fazer o que fez. Admitir sua conduta como normal é sustentar a desordem (sempre com todo o respeito à opinião contrária do ilustre advogado e professor, de quem me considero inclusive amigo), o que no estado democrático e de direito, não é cabível. E o pior não foi somente a deselegância, ou mesmo o desacato, porque ofensiva ao secretário da Saúde (nas críticas à Secretaria). O mais grave, no meu sentir, é o arraigado costume nacional de confundir o interesse público com eventuais interesses privados. A vereadora estava defendendo interesses de seu esposo e filho, ou seja, o patrimônio da família, mas no uso do mandato público. Nesse tema do Hospital do Câncer, ela deveria evitar qualquer participação, justamente por seu manifesto interesse e a falta de isenção no exame das questões."




Fonte:O Diário de Mogi

Região leva 600 pessoas ao ‘Grito’



união Grupo da indústria organizado pelo Ciesp Alto Tietê se reúne na Cidade pouco antes de seguir para Capital; Região lota 10 ônibus


SÍLVIA CHIMELLO


ESPECIAL PARA O DIÁRIO
De mãos dadas, empresários, trabalhadores, sindicalistas, estudantes e até alguns políticos se uniram ontem para dar coro a um grande manifesto contra a política econômica do Governo Federal. Os representantes do Alto Tietê se somaram as mais de 200 mil pessoas, que participaram do "Grito de Alerta em Defesa da Produção Nacional e do Emprego", denominação do protesto realizado em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo, contra o processo de desindustrialização que vem ocorrendo no País.


A Região marcou presença com a participação de cerca de 600 manifestantes, que se dirigiram para a Capital em 10 ônibus completamente lotados.


O pacote anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT) às vésperas do protesto não foi suficiente para acabar com a mobilização dos manifestantes, que querem medidas mais efetivas para tentar reverter a situação e garantir a produção industrial, que há muitos anos vem perdendo a competitividade no mercado e amargando as consequências de uma política fiscal ultrapassada.


De acordo com o gerente regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Manoel Camanho, a participação de todas as regiões foi o maior demonstrativo da força dos setores produtivos do Estado. "Isso demonstra que toda a classe acordou, que a hora é essa e não vamos mais aceitar as medidas impostas pelo governo, que estão provocando uma crise sem precedentes no setor industrial", declarou.


A principal preocupação dos empresários, de acordo com Camanho, refere-se ao retrocesso que vem sendo observado no setor, que pode refletir em uma grave crise no futuro. Ele explica que com as dificuldades impostas pela alta dos juros e dos tributos cobrados, as indústrias estão cada vez mais perdendo mercado e se tornando cada vez menos competitivas.


Um dos maiores concorrentes do Brasil, segundo ele, é a China, que apresenta um modelo muito mais moderno em todos os sentidos, "tanto na questão dos incentivos, dos custos de produção, dos investimentos em educação e formação de mão de obra, entre outros benefícios que contribuem com o barateamento do produto".


"A consequência disso vai ser o aumento do número do desemprego no Brasil, com previsões alarmantes para o futuro", observa, dizendo que está cada vez mais difícil contratar um trabalhador, já que em função dos valores cobrados pelo governo, o empresário gasta quase que o dobro do salário apenas com encargos trabalhistas. Isso sem falar dos impostos sobre os preços dos produtos. Na opinião do gerente, o pacote lançado pelo governo apresentou apenas soluções "paliativas", que vão causar "pouco impacto" no setor.


O presidente do Ciesp e da Fiesp, Paulo Skaf disse que mesmo tendo sido positivas, as medidas não resolvem o problema mais grave que é a falta de competitividade no Brasil. Ele disse que "ficou muito caro produzir no Brasil com a supervalorização do real, com os altos juros, com os custos da energia, dos transportes e logísticas", analisou.


Entre as principais medidas do pacote está a desoneração de alguns setores, ações para facilitar o crédito e maior acesso a linhas de créditos.


Fonte:O Diário de Mogi

Tietê vai virar piscinão na Capital


SÃO PAULO
O governo do Estado de São Paulo afirma que, até o fim do ano, o Rio Tietê voltará a ter a mesma vazão de 2005, quando foi entregue a obra de rebaixamento da calha do rio. Com a retirada de 900 mil m³ de sedimentos por obras de desassoreamento, o rio retomaria a capacidade de vazão de 1.048 m³ por segundo na altura do Cebolão. As chances de ocorrer uma chuva capaz de fazer a calha transbordar serão de 1%.


Após a construção de 29 piscinões nos últimos 16 anos, sem que o problema das enchentes fosse resolvido na cidade, o governo agora afirma que a prioridade é manter as calhas do Tietê livres para o escoamento de água de toda a cidade. "Vamos fazer do Tietê um grande piscinão", disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante evento realizado às margens do rio, com objetivo de divulgar o balanço das obras de desassoreamento, aceleradas desde o início de 2011.


De 2002 a dezembro de 2005, o rio teve a calha aprofundada em dois metros e meio, com investimento de R$ 1,7 bilhão. A obra foi feita em 40 quilômetros de extensão, da Barragem da Penha, na zona leste da capital, ao lago da Barragem Edgard de Sousa, em Santana do Parnaíba, na Região Metropolitana Foram retirados 6,8 milhões m³ de rochas e sedimentos do fundo do rio.


Nos anos seguintes, no entanto, o governo do Estado não conseguiu impedir o acúmulo de pelo menos 3 milhões de m³ de resíduos até o fim de 2010.


Atualmente, de acordo com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), a maior parte do desassoreamento já foi refeita "Estamos concentrando nossos esforços entre a ponte da Vila Guilherme e o Corinthians", diz o superintendente do departamento, Alceu Segamarchi Jr.


O Daee investiu R$ 317 milhões para desassorear três trechos que, somados, atingem 66 quilômetros. O trabalho é feito com escavadeiras. O resíduo é levado em caminhões e barcaças para aterros sanitários na Grande São Paulo.


Além do Tietê, o Rio Pinheiros e seus afluentes também passam por obras de desassoreamento. Do Pinheiros, foram retirados 882 mil m³ de resíduos e dos afluentes, 1,4 milhão de m³. Ao todo, removeu-se 4,4 milhões da bacia desde 2011. "O que tiramos de material assoreado equivale a 86% da capacidade de todos os piscinões", afirma Alckmin.


O coordenador da área sanitária ambiental do Instituto de Engenharia, Júlio Cerqueira Cesar Neto questiona a eficácia do plano do governo estadual e afirma que o aumento da capacidade de escoamento do Tietê chegará já defasado. Segundo o engenheiro, a vazão do rio deveria atingir aproximadamente de 2 mil m³. "Em 1998, já se verificou que a vazão estava ultrapassada em cerca de 25%", afirma o engenheiro.


Para o especialista, não há soluções fáceis para o problema. Uma delas seria um novo rebaixamento de toda a calha do rio. O Daee, no entanto, alega que esse tipo de obra seria cara demais e os estudos demonstram que seria inviável.


De acordo com o governador, a segunda prioridade na luta contra as enchentes é manter os piscinões limpos. Em dezembro de 2011, o governo estadual passou a responsabilizar-se pela limpeza dos reservatórios, antes um encargo das prefeituras. Depois disso, sete piscinões tiveram um total de 90 mil m³ de sujeira recolhida.


Fonte:O Diário de Mogi

Perillo refuta elo com Cachoeira


GOIÂNIA
O governador de Goiás, Marconi Perillo, defendeu ontem seu governo de um suposto envolvimento com o empresário Carlos Augusto, o Carlinhos Cachoeira, preso pela PF, no mês de fevereiro, durante a operação Monte Carlo, que investiga a exploração de jogos ilegais em Goiás.


"Não há qualquer envolvimento do governo de Goiás com a contravenção", disse o governador Marconi Perillo (PSDB), durante entrevista ao Jornal Anhanguera (1ª. Edição), da TV Anhanguera, filiada à Globo.


Perillo disse, ainda, que determinou ao secretário de Segurança Pública, João Furtado, levantamento das operações de apreensão e destruição de máquinas caça-níqueis, desde janeiro do ano passado, quando assumiu o governo de Goiás. "Desde o início (do governo) determinei o combate duro e efetivo à contravenção no Estado", disse Perillo.


Ele disse que está tranquilo sobre o desfecho das investigações e afirmou que policiais, civis e militares, presos sob suspeita de envolvimento com "ilícitos" no Estado acabaram soltos pela Justiça.


O governador revelou ter recebido apoio de seu partido e, em especial dos senadores. Citou o nome de Álvaro Dias (PR) e sua determinação em defendê-lo da tribuna. Também relembrou o relacionamento com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM), ex-Procurador de Justiça de Goiás, no governo do PMDB, depois senador pelo PFL e em aliança do DEM com o PSDB nas últimas eleições.


Marconi Perillo surpreendeu, no entanto, ao revelar que teve acesso ao relatório dos delegados da PF, sobre as investigações da Operação Monte Carlo. O governador frisou que pretende imprimir uma reforma administrativa, nos próximos dias, mas evitou entrar em detalhes sobre o pedido de demissão da chefe de seu gabinete, Eliane Pinheiro.


Nesta terça, Eliane Gonçalves Pinheiro pediu demissão do cargo. De acordo com a PF, ela teria obtido informações sigilosas sobre operações policiais direcionadas ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.


"Não tenho a temer", escreveu Eliane na carta de demissão. "Injustamente também fui vítima de um grande equívoco, pela coincidência de meu nome com o de outra Eliane, que desconheço, e que protagoniza conversas telefônicas grampeadas na investigação", se defendeu.


Fonte:O Diário de Mogi

Retorno duplo


Divulgação



O vereador pastor Carlos Evaristo da Silva (PSD) sugeriu à Prefeitura de Mogi a realização de estudos para a implantação de um retorno duplo na avenida Manoel Bezerra de Lima Filho, no bairro Nova Mogilar, sentido bairro-centro, logo após a passagem de nível. O objetivo é facilitar a vida de quem acessa a rua Professor Álvaro Pavan e a portaria do Mogi Shopping. A proposta ainda deverá ser analisada pela Prefeitura.


Fonte:Mogi News

Transporte: Linhas de Jundiapeba ampliam atendimento


Prefeitura divulgou que haverá aumento no número de viagens dos ônibus e diminuição do intervalo entre os veículos para beneficiar usuários
Daniel Carvalho

Nakaharada: conforto maior para os usuários das linhas
A Prefeitura de Mogi ampliará, a partir de amanhã, o atendimento do sistema de transporte coletivo no distrito de Jundiapeba, com aumento no número de viagens dos ônibus e diminuição do intervalo entre os veículos. A medida será possível com a readequação dos itinerários das linhas E103 (Terminal Estudantes - Jundiapeba) e E104 (Terminal Estudantes - Jundiapeba via CDHU). 
As mudanças, que foram apresentadas aos moradores e aprovadas em reunião, prevêem a setorização do atendimento aos passageiros. Assim, a linha E103 fará o atendimento da região entre a Vila Nova Jundiapeba e a avenida Altino Arantes, enquanto a E104 ficará responsável pelos passageiros da região entre a avenida e as proximidades da divisa com Suzano.


As duas linhas também passam a ser circulares, ou seja, não farão ponto final no distrito. Assim, os horários terão itinerários intercalados, ou seja, um ônibus no sentido horário e outro no sentido oposto. Com as medidas, a linha E103 passará de 51 para 103 viagens em dias úteis. Em conseqüência, o intervalo entre os coletivos que hoje é de 20 minutos, em média, passará para 10 minutos. Já a linha E104 terá a ampliação de 52 para 57 partidas diárias, com diminuição do intervalo entre os ônibus de 25 para 20 minutos, em média.


"A melhoria do atendimento do sistema de transporte coletivo na cidade é um trabalho contínuo, que a Prefeitura vem buscando e tendo resultados. No caso de Jundiapeba, está sendo ampliada a oferta, com diminuição dos intervalos. Assim, o número de passageiros em cada coletivo também deve diminuir, aumentando o conforto dos usuários", explicou o secretário municipal de Transportes, Carlos Nakaharada.


O secretário lembrou ainda que os passageiros das linhas, além de poderem participar das discussões, já estão recebendo informativos explicando as adequações e os novos horários que os veículos passarão a cumprir.


A Secretaria Municipal de Transportes também irá ampliar, a partir desta sexta-feira, o atendimento da linha E105 (Terminal Estudantes - Rio Abaixo). O itinerário ganhará mais horários aos sábados e domingo.


Fonte:Mogi News

Santa Casa Defensoria Pública pretende cobrar Estado para solucionar superlotação


Em reunião, defensor público lembrou que a Santa Casa é um patrimônio regional e precisa ser preservada
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Mayara de Paula

Participação da Defensoria Publica foi definida durante uma reunião no hospital, que está com a UTI para bebês ainda lotada
A Defensoria Pública deve cobrar o governo estadual medidas para solucionar a superlotação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes. Até a tarde de ontem, 14 bebês estavam internados no setor, que possuiu apenas nove leitos. Cinco recém-nascidos estão na área de isolamento, que precisou ser adaptada.


A participação da Defensoria foi definida durante uma reunião na tarde de ontem no hospital. O encontro contou com a presença do provedor da Santa Casa, Mário Calderaro, do diretor assistência Paulo Toledo, e do coordenador regional da Defensoria Pública no Alto Tietê, Gediel Claudino de Araújo Júnior. Os vereadores Mauro Araújo (PMDB), Emília Letícia Rossi Rodrigues (PT do B) e Odete Rodrigues Sousa (PR) também acompanharam a reunião. 
"Vou conversar com o Núcleo de Direito Humanos da Defensoria Pública para definir a melhor maneira de atuarmos", disse Araújo Junior. "Como a Santa Casa é uma entidade filantrópica sem fins lucrativos poderemos prestar assistência jurídica de forma gratuita", destacou.


Entre as possibilidades listadas pelo defensor público estão: pedido de liminar para que o Estado ou o município arque com as despesas geradas com a transferência de bebê e/ou gestantes para leitos de UTI em hospitais particulares (dois bebês estão nestas situações, um em um clínica de Arujá e outro em Mogi, e uma gestante aguarda uma vaga na rede particular ou pública); uma ação contra o governo estadual para que a central de regulação, órgão responsável por localizar os leitos existentes em todo o Estado e autorizar as transferências, encontre imediatamente vagas para a quantidade de bebês que excedam a capacidade máxima da Santa Casa; e atuação individual em nome dos pacientes. 
"Se a família da grávida que não está sendo atendida ou os pais do bebê que está no setor de isolamento nos procurasse, nossa atuação seria mais imediata, porque é dever do Estado garantir atendimento", salientou o defensor público. Novas reuniões serão realizadas na próxima semana. "A Santa Casa é um patrimônio regional e precisa ser preservada", destacou Araújo Junior.


Sem previsão 
O provedor informou que não há previsão de quando a UTI Neonatal eliminará a superlotação. "Temos bebês que estão com apenas 500 gramas de peso e que poderão levar até 45 dias para apresentar condições de deixar o hospital. A situação pode ficar ainda mais crítica, porque a gestante que aguarda transferência possui uma gravidez de risco e o bebê, provavelmente, precisará de internação na UTI, e, ainda, somos um hospital de porta aberta, ou seja, se chegar uma grávida em trabalho de parto teremos que atender", alertou Calderaro. "O apoio dado pela Defensoria, MP, Prefeitura e Câmara mostra que a preocupação com a Santa Casa ocorre em todas as esferas", destacou o provedor.


Fonte:Mogi News

periódica: Projeto prevê vistoria em prédios

Mayara de Paula

Empreendimentos com três andares ou mais serão vistoriados
O vereador Jolindo Rennó Costa (PSDB) apresentou durante a sessão de ontem na Câmara Municipal um anteprojeto de lei que estabelece vistorias periódicas em prédios que tenham três andares ou mais. A proposta foi elaborada em parceria com a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes.


Segundo o documento, que será encaminhado para a aprovação do prefeito Marco Bertaiolli (PSD), todos os imóveis que se encaixam no perfil indicado no projeto (os com idade de conclusão das obras de até 30 anos terão de realizar uma vistoria técnica a cada dez anos; já os que ultrapassarem 30 anos de construção, terão de passar por análise técnica a cada cinco anos) serão examinados.


Caso o laudo não seja elaborado no tempo determinado (de cinco em cinco anos, por exemplo) e sua apresentação não ocorra durante a visita de um fiscal da Prefeitura, o responsável pelo local poderá ser multado em quase R$ 6 mil (50 Unidades Fiscais do Município - UFMs). A multa dobra a cada 30 dias do não atendimento à proposta. "A qualquer tempo, a administração poderá interditar o prédio, caso o laudo não seja apresentado à autoridade fiscal".


A "idade" dos prédios, de acordo com o vereador, será identificada por meio do Habite-se ou do Ocupe-se. "Caso estes documentos não sejam localizados, o tempo será avaliado pelas condições aparentes da edificação".


Fonte:  Mogi News

Cobrança Gondim critica saúde estadual: "R$ 10 milhões são insuficientes"


Ele confirmou ainda que no próximo dia 13 irá acompanhar o secretário estadual de Saúde em visita a hospitais
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Gondim: "Um centro de tratamento de câncer de qualidade ficaria muito mais caro. É preciso mais"
A implantação de um centro de tratamento de pacientes com câncer no Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi, nos próximos cem dias, é uma promessa impossível de ser cumprida pelo governo do Estado, segundo o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS). Ele, que é médico ginecologista, mas que cursou um ano de Oncologia no Hospital AC Camargo, informou que são necessários ao menos 12 meses para a conclusão de todos os serviços de adequação no prédio, compra de equipamentos e autorização de órgãos competentes para funcionamento da radioterapia. Gondim também disse que os R$ 10 milhões são insuficientes para tais finalidades. 
"Um centro de tratamento de câncer de qualidade ficaria muito mais caro. Só o aparelho de radioterapia, por exemplo, custa pouco mais de R$ 3 milhões, e tem ainda o sistema simulador, de braquiterapia. É preciso muito mais", declarou Gondim, em entrevista ao Mogi News. 
O deputado estadual fez duras críticas ao governo estadual durante solenidade na última sexta-feira quando foi inaugurado o Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Segundo Gondim, o que ele fez foi um desabafo. Ele confirmou ainda que no próximo dia 13 irá acompanhar o secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, em visita a hospitais de Mogi e região a convite do próprio secretário. Confira a entrevista:


Mogi News: Durante a inauguração do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), na última sexta-feira, o senhor fez duras críticas ao sistema de saúde regional. Isso significa que o senhor, agora, faz parte da oposição ao governo do Estado?
Luiz Carlos Gondim Teixeira: De maneira alguma. Na verdade, foi mais um desabafo de uma situação real em que se encontra a saúde de Mogi das Cruzes e dos demais municípios do Alto Tietê. Sou amigo do governador Geraldo Alckmin (PSDB), é verdade, mas, antes, sou um representante do povo na Assembleia Legislativa. Fui eleito graças ao voto de cidadãos do Alto Tietê e de outros municípios do Estado e, portanto, sou a voz do que eles pensam e necessitam. E, no momento, pedir mais atenção do governo do Estado para os problemas na saúde era o que eles desejavam e que o governador Geraldo Alckmin precisava saber. Afinal, há meses envio ofícios para a Secretaria de Saúde e também para a Casa Civil relatando problemas de superlotação no hospital de Ferraz de Vasconcelos, falta de especialista no Santa Marcelina, em Itaquá, além do Luzia de Pinho Melo e até a Santa Casa de Mogi. A resposta sempre foi a mesma, que estava tudo bem e que essas reclamações eram infundadas. E se estava tudo "tão bem" e nada de o governador se pronunciar, significava que o Alckmin não sabia o que estava acontecendo, de que não tinha ciência da situação da saúde em Mogi e região. Na chegada dele, no dia da inauguração do AME, e pouco antes de eu fazer o discurso, avisei que faria algumas reclamações e pedidos. E por sermos também amigos é que precisei dizer a verdade. O pior cego é aquele que não quer ver. E amigo verdadeiro não é aquele que te aplaude sempre e dá tapinha nas costas, mas sim aquele que faz isso, mas também te aponta a realidade, por mais dura que ela seja. 


MN: O senhor não achou que isso pudesse prejudicá-lo politicamente?
Gondim: De maneira alguma. Afinal, quem vota em mim é a população e não o governador. Ainda mais porque, depois daquela situação, o Alckmin determinou que o secretário de Saúde (Giovani Guido Cerri) me recebesse com urgência, em São Paulo. Nos reunimos ontem (anteontem) justamente para tratar dessas questões.


MN: E qual foi o resultado desta reunião?
Gondim: O secretário (Giovanni Guido Cerri) confirmou a existência de problemas nos hospitais do Alto Tietê e prometeu realizar uma reformulação na saúde da região, a começar pela realização de um processo seletivo para contratação de 120 médicos para o Hospital Osires Coelho, em Ferraz de Vasconcelos, além de ajudar nas obras de implantação do Pronto Atendimento em Itaquaquecetuba e também adotar medidas para levar mais especialistas ao Hospital Santa Marcelina. O problema que temos enfrentado, segundo o secretário, vem da falta de investimentos das prefeituras do Alto Tietê em Pronto-Atendimento. Com isso, os hospitais da região, que deveriam atender casos de alta e média complexidade, ficam superlotados porque atendem casos de baixa complexidade. Isso precisa mudar e é necessário para que os hospitais possam retomar as cirurgias.


MN: E os hospitais de Mogi, Luzia de Pinho Melo e Arnaldo Pezzutti Cavalcante, em Jundiapeba, terão melhorias?
Gondim: Vão receber os investimentos para ampliação, conforme anunciou o governado Geraldo Alckmin, na última sexta-feira. Isto é, R$ 10 milhões para implantação de um centro de câncer no Luzia de Pinho Melo e outros R$ 17 milhões para o Dr. Arnaldo Pezzutti. 


MN: Na avaliação do senhor, esses recursos são suficientes? 
Gondim: De maneira alguma. Ainda mais em se tratando de equipamentos para tratamento de câncer. Só o aparelho de radioterapia, sem contar a sala de braquiterapia ou simulador (que é obrigatório), tem necessidade de R$ 3 milhões. Isto sem contar nas obras de adequação, cirurgia, leitos. Aliás, cem dias para realizar todas as adequações necessárias e obter autorização de órgãos competentes, como Ministério da Saúde e Vigilância, mesmo em se tratando do governo do Estado, é um prazo impossível de se cumprir. Fiz um ano de Oncologia no AC Camargo e sei que essas coisas não são se resolvem da noite para o dia. É um ano, no mínimo. E até lá, muitos pacientes irão morrer, infelizmente. O tratamento, na minha opinião, até lá, deveria ocorrer no Centro Oncológico e Hospital do Dr. Flávio Isaías. Mas o secretário está irredutível, vai realizar o descredenciamento do SUS, o que, na minha opinião, é uma atitude muito enérgica. Esse caso não deveria ser levado a ferro e fogo.


Fonte:Mogi News

Vereadores farão vistoria no Caic hoje


Mayara de Paula

A Comissão de Obras, Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente da Câmara vai vistoriar hoje, a partir das 10 horas, a Escola Municipal Benedito Ferreira Lopes, o Caic, na Vila Lavínia. O objetivo é verificar as telhas, frequentemente danificadas com os temporais.


Fonte:Mogi News

Denúncia Pedro Komura é acusado de manter funcionário fantasma

Presidente do Bunkyo, Kiyoji Nakayama, estaria recebendo salário do Legislativo sem trabalhar
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Komura: "Ele atende a comunidade rural e não é dentro do gabinete que se conhece os problemas"
O vereador Pedro Hideki Komura (PSDB) é acusado de ter um funcionário fantasma na Câmara Municipal. O colaborador, que estaria recebendo salário como assessor sem nunca ter trabalhado no Legislativo, seria o presidente da Associação Cultural de Mogi das Cruzes (Bunkyo), Kiyoji Nakayama.


Segundo uma representação protocolada na tarde de ontem na Câmara pelo advogado Delmiro Aparecido Goveia, Nakayama teria sido contratado "de forma simulada, ou seja, o suposto assessor é apenas um funcionário fantasma, pois ninguém o conhece no Legislativo, até porque ele continua exercendo diariamente a presidência da associação, não tendo tempo para exercer outra função". O representante do Bunkyo foi contratado em dezembro do ano passado.
"Vale ressaltar que houve um conluio entre Komura e Nakayama, para que os vencimentos pagos pelo poder público fiquem com o presidente do Bunkyo, que, em troca, o apoia na colônia japonesa em Mogi, a fim de obter votos para a reeleição ao cargo de vereador", indica a representação assinada por Goveia, que é presidente do Diretório Municipal do PPS e pede nesta representação a cassação do mandato do parlamentar.


De acordo com o documento, "o ardil (esquema) montado entre a dupla tem como finalidade garantir mais uma eleição do tucano, enquanto Nakayama continua lesando os cofres públicos". "Oportuno esclarecer", destaca o texto da representação, "que não se trata de servidor contratado para fazer apenas serviços externos, pois a Câmara Municipal não possui esta função. Todos os assessores do Legislativo são contratados para prestar serviços no gabinete e raramente acompanham vereadores em atividades externas".


Komura
Pedro Komura confirmou que Nakayama é assessor e que exerce, prioritariamente, funções externas. "Ele atende a comunidade rural e não é dentro do gabinete que se conhece os problemas e se tenta resolver as dificuldades", disse. O tucano justificou a contratação afirmando que o presidente do Bunkyo tem "domínio da língua japonesa e conhece muito bem a zona rural". "Ela (contratação) não está condicionada ao fato de ele ser presidente da associação. Essa representação indica que a campanha já começou para alguns partidos", frisou.


Fonte:Mogi News