terça-feira, 5 de abril de 2011

Itaquá terá mais trens e Bom Prato

Itaquá terá mais trens e Bom Prato


PRISCILA RIBEIRO
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) repassou ontem R$ 11,7 milhões para obras de melhorias em Itaquaquecetuba. O recurso, proveniente do Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (Fumefi), será utilizado em obras de pavimentação e drenagem de diversos bairros. Em visita à cidade do Alto Tietê, na manhã de ontem, o tucano anunciou ainda a instalação de um restaurante Bom Prato, atendendo antiga reivindicação dos moradores.
"A Prefeitura deverá providenciar um espaço para isso. A intenção é que esteja localizado próximo à estação de trem para atender as pessoas em trânsito, que estão longe de casa e precisam de alimentação de qualidade por R$ 1,00. Já autorizamos o restaurante. Assim que for definido o local, o processo (de instalação) será rápido", garante. Ontem, durante o evento, inclusive, antes do anúncio do restaurante popular, uma moradora de Itaquá gritou ao governador pedindo o empreendimento. "Vamos caprichar, será ‘aquele’ Bom Prato", respondeu Alckmin.
Acompanhado de políticos de toda a Região, ele assinou o repasse de R$ 11,7 milhões para Itaquaquecetuba. Segundo o prefeito daquele município, Armando Tavares Filho (PR), o recurso será destinado para melhorias na infraestrutura de diversos bairros da Cidade. Do total, R$ 2,3 milhões irão para obras de ligação dos bairros Quinta da Boa Vista e Una, com a abertura de um prolongamento de 500 metros na Travessa Flor de Acaraí. Para isso, serão executados serviços como terraplanagem, drenagem, pavimentação e colocação de guias e sarjetas. Outros R$ 4,6 milhões viabilizarão a pavimentação das ruas de acesso aos bairros Jardim Amazonas e Jardim Rio Negro. "Também serão beneficiados moradores do Jardim Marcelo e Estância do Paraíso, que contarão com a pavimentação de algumas ruas, garantindo mais conforto e qualidade de vida", frisa o prefeito.
Segundo o governador, o recurso liberado por meio do Fumefi, irá garantir melhoria significativa ao município. "Isso é refletido na saúde, saneamento, acesso de ônibus e, inclusive, fortalece o comércio local. O Fumefi é inversamente proporcional à riqueza do município. Itaquá é uma das cidades mais populosas da Região Metropolitana e possui a renda per capita mais baixa. Mas também estão previstos recursos deste Fundo para as cidades de menor renda, como Biritiba Mirim e Ferraz de Vasconcelos", adianta.
Reforma
Em visita a Itaquá, o governador anunciou, ainda, a reforma da estação ferroviária do município. "O processo de licitação para isso já está pronto. Agora, é só assinar o contrato e começar. Isso é rápido. Já a reforma, geralmente, é feita dentro de 12 a 18 meses", pontua.
Este prazo, acrescenta ele, coincidirá com a chegada de nove trens na linha 12 - Safira, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que deve acontecer no próximo ano. "Serão nove trens zero quilômetro. Cada um possui oito carros, portanto, serão 72 novas unidades equipadas com ar-condicionado e câmeras de vídeo. Esta linha é hoje uma das piores da CPTM e passará a ser uma das melhores da estatal", garante.
No palanque do evento, o governador esteve acompanhado de políticos regionais, como os deputados federais Valdemar Costa Neto (PR), Junji Abe (DEM) e Roberto de Lucena (PV), além dos estaduais André do Prado (PR), Estevam Galvão (DEM), Luiz Carlos Gondim (PPS) e Heroilma Tavares (PTB), e dos prefeitos de Mogi, Marco Bertaiolli (DEM), de Arujá, Abel Larini (PR), de Biritiba Mirim, Carlos Alberto Taino Junior (PSDB), e de Poá, Francisco Pereira de Sousa (PDT).

Fonte: Diário de Mogi

Advogado condena demora do júri popular

Advogado condena demora do júri popular
Paulo Passos, que defende as vítimas, tentará sensibilizar o juiz a manter a data para o próximo dia 3, mas reconhece que chances são mínimas
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho


O advogado Paulo Passos, que defende os jovens mogianos atacados por três skinheads em 2003, entrou ontem com um ofício pedindo que a data do julgamento, marcada até então para o próximo dia 3, não seja alterada para maio de 2012, conforme havia adiantado o Mogi News. No entanto, ele acredita que as chances de obter êxito no pedido são pequenas, uma vez que a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) foi tomada em função do artigo 429, parágrafos 1, 2 e 3 do Código de Processo Penal (CPP), que determina que sejam julgados com prioridade os casos para os quais os réus estejam presos.
O objetivo do advogado é tentar sensibilizar o juiz Alberto Alonso, responsável pelo caso. "Vou tomar essa providência mesmo não tendo o que fazer de ordem legal. Quero sensibilizar o magistrado, levar ao conhecimento a gravidade do caso. O objetivo é mostrar o inconformismo e dizer claramente que a comunidade não aguenta mais esperar. Há uma sensação grande de impunidade para a comunidade", afirmou. "Vou também fazer uma informação à presidência e à corregedoria do Tribunal de Justiça para que saibam o que está acontecendo neste caso e que tomem as providências necessárias para que se realize o julgamento", concluiu.

Juliano Aparecido de Freitas, o Dumbão, e Vinícius Parizzato são dois dos três skinheads acusados de obrigar os mogianos Flávio Augusto do Nascimento e Cleiton da Silva Leite a pular de um trem em movimento na estação Brás Cubas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 2003. Ainda não há previsão para o julgamento do terceiro acusado. Esta é a quarta vez que o júri é adiado.
Segundo informações da Assessoria de Imprensa do TJ, os julgamentos de Dumbão e Capeta vão ser realizados nos dias 25 e 15 de maio do próximo ano, respectivamente. Este é o quarto adiamento na data. Três deles em um ano. O crime cometido ocorreu há sete anos, na noite de 7 de dezembro. Nenhum dos acusados está preso e, de acordo com o TJ-SP, o processo do terceiro skinhead, Danilo Gimenez Ramos, está em fase de recurso e, por isso, ainda não tem data para julgamento.

Fonte:Mogi News

Alckmin pode ajudar contra Lixão

Alckmin pode ajudar contra Lixão
Governador visitou Itaquá ontem e acenou com apoio a Mogi na luta contra a instalação de um aterro
BRAS SANTOS
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Políticos receberam Alckmin em cerimônia para a liberação de verbas para Itaquá. Evento não teve nenhum anúncio novo para Mogi
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário do Estado de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, acenaram ontem com a possibilidade de o governo estadual intervir na gestão dos resíduos sólidos na região metropolitana de São Paulo, onde estão Mogi das Cruzes e outros 38 municípios.


Por meio dessa intervenção, que ainda está em gestação, Mogi poderia se livrar da ameaça de implantação, pela empreiteira Queiroz Galvão, de um aterro regional no distrito industrial do Taboão. Alckmin falou sobre o assunto ao final de uma cerimônia realizada em Itaquá de liberação de recursos.


Edson Aparecido disse que quatro secretarias estaduais vão discutir soluções para o tratamento de lixo domiciliar produzido nas três regiões metropolitanas do Estado: São Paulo, Campinas e Litoral. Entre outras coisas, o estudo, que ainda será iniciado, poderá indicar a necessidade de se utilizar novas tecnologias para o tratamento dos resíduos, em vez da técnica convencional que privilegia o aterramento diário de toneladas de lixo.
O governador e o secretário deixaram bem claro que o estudo ainda será desenvolvido (sem prazo para conclusão) e que nesse momento não existe, por parte do governo paulista, nenhuma proposta alternativa aos aterros convencionais.


Alckmin e o secretário de Desenvolvimento ressaltaram ainda que é responsabilidade dos municípios a destinação final dos resíduos. O governo do Estado, entretanto, não está alheio aos problemas que os processos de coleta e tratamento acarretam, disse o governador: "A responsabilidade de destinação é dos municípios, mas o governo estadual pode apoiar (os municípios) em questões referentes ao meio ambiente e à legislação".


Edson Aparecido preferiu não entrar no mérito sobre o projeto da Queiroz Galvão, que é rejeitado pelas lideranças políticas e da sociedade civil de Mogi: "Sabemos que não existe mais espaço para a disposição de lixo nos aterros existentes e se alguém tiver alguma outra solução, ela será avaliada", disse o secretário. Ele deverá reunir-se com os prefeitos do Alto Tietê até o fim desse mês para saber dos principais projetos da região.
Nada menos do que oito deputados, quatro federais e quatro estaduais, participaram da recepção ao governador em Itaquá, entre eles os mogianos Junji Abe (DEM) e Valdemar Costa Neto (PR). Os prefeitos de Mogi, Marco Bertaiolli (DEM); de Arujá, Abel Larini (PR), e de Biritiba Mirim, Carlos Taino (PSDB), também marcaram presença.

Fonte:Mogi News

Mogi no Estadão

Márcio Siqueira
Reprodução


Mogi no Estadão
Deu no Estadão de domingo: "Capital já ´exporta´ prédios para os extremos da Região Metropolitana". Segue a notícia: "A partir da metade do século passado, os bairros em torno do centro de São Paulo viram o número de prédios explodir. Depois, o boom imobiliário migrou para áreas mais distantes e até para cidades vizinhas, como o ABC, em busca de terrenos disponíveis e baratos. Agora, o mercado imobiliário bate recorde histórico de crescimento na Grande São Paulo, apoiando-se também em municípios mais extremos e antes ´ignorados´, como Suzano e Mogi".


Mogi-Suzano
Continua: "Em Mogi das Cruzes foram 5.068 unidades nos últimos cinco anos. Em período semelhante, no fim da década de 1990, foram lançadas apenas 57. Foi a sexta cidade que mais cresceu em 2010 entre as 39 da região. Na vizinha Suzano, a diferença também foi gigantesca: subiu de 256 para mais de 2.700". 
Adriano Vaccari


Radiografia
Prossegue: "Esse crescimento se reflete na paisagem urbana. A Mogi das Cruzes marcada pela agricultura praticada por imigrantes japoneses hoje vê edifícios se multiplicarem em bairros como Nova Mogilar. Os condomínios-clubes, comuns na capital, estão entre os novos atrativos. No tradicional bairro industrial de César de Souza há condomínios com loteamentos para erguer casas".


Minha Casa
Quanto ao município vizinho a Mogi: "Já Suzano sempre teve vocação industrial e ainda atrai esse segmento, enquanto vê o crescimento de bairros residenciais e a atração de novos moradores, que podem pagar menos pelos apartamentos por causa da verba do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal".




Mercado imobiliário
Mais: "Em comparação com São Paulo, um apartamento em Mogi das Cruzes de dois quartos saiu nos últimos cinco anos em média por R$ 110 mil. O valor é muito menor do que a média de uma área nobre de São Paulo, como Moema, onde uma unidade semelhante vale
R$ 387 mil, mas não difere tanto do de Itaquera (zona leste): R$ 97 mil".
Adriano Vaccari / Guilherme Bertti/ Maurício Sumiya


Kassab na Folha
Um artigo de autoria do prefeito da capital, Gilberto Kassab, intitulado "O PSD, críticas e crenças" serve como desabafo diante das pressões sofridas por ele diante da fundação do novo partido, que deverá contar com o prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli (DEM), e com o deputado federal mogiano Junji Abe. 


"Meu mundo caiu"
Na primeira frase, Kassab confirma que virou tiro ao alvo da opinião pública desde que resolveu abandonar o DEM. "O mundo caiu na minha cabeça", reclama. Depois, explica os objetivos do novo partido. "Não é hora de falar dos feitos, nem de ficar olhando para trás, mas, sim, de pensar no futuro", desfecha uma espécie de manifesto em nome dos companheiros que saltaram do barco democrata.


Praga do DEM
No Estadão, no entanto, há o outro lado, o do traído presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, que aposta no fracasso de Kassab e seus amigos. Cita que de oito deputados federais do DEM, o prefeito paulistano só levou dois (um deles, Junji Abe); dos oito estaduais de SP, ele carregou apenas um (o suzanense Estevam Galvão de Oliveira, mesmo convidado para compor o PSD, ficou no DEM). Dos 76 prefeitos, no máximo, leva 14, segundo Agripino (um deles, Bertaiolli).


Contra o tempo
Em Mogi, o grupo de Bertaiolli corre atrás de assinaturas para a fundação do PSD. No nível nacional, são necessárias 500 mil adesões em pelo menos nove Estados da federação. O mogiano se comprometeu com Kassab a reunir nada menos que 70 mil assinaturas no Alto Tietê e Vale do Paraíba. Pessoas de sua confiança foram às ruas já há algumas semanas para isso.


Comissão de frente
O ex-vereador e atual consultor Antonio Lino da Silva faz parte da comissão de pessoas de confiança de Bertaiolli para obter adesões. Ele disse que a meta é juntar o número nos próximos meses e entregar toda documentação de fundação até julho.




Amigos do prefeito
Os vereadores Pastor Carlos Evaristo, Nabil e Protássio Nogueira aguardam a aprovação legal da nova legenda para compô-la. Evaristo afirmou que está em compasso de espera e que, por enquanto, prossegue no DEM. Nabil já havia dado declarações neste sentido. Os dois seguirão os passos do prefeito.




Água de poço
Protássio, por sua vez, foi enfático: "Estou bem no DEM. Não vou me transferir para um partido que ainda não existe. Estou, então, mais parado que água de poço. Quando houver a fundação, aí decidirei".

Fonte:Mogi News