sábado, 30 de julho de 2011

Mogi-Guararema: o atraso veio antes do início da obra


















A abertura de concorrência pública para as obras de melhorias na ligação rodoviária Mogi das Cruzes-Via Dutra, passando por Guararema e Jacareí (SP-66) já está atrasada. Segundo informações oficiais do DER, o edital de licitação para os serviços deverá ser publicado até o final do próximo mês. A prorrogação do prazo foi resultado da inclusão de novos elementos ao projeto executivo, que se encontra atualmente em fase de ajustes. Além do que estava prevista, a pedido do prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli (DEM), um canteiro central será implantado na saída da Cidade até o Botujuru, onde haverá duplicação do trecho inicial de 5 km. As intervenções na área urbana incluem ainda a colocação de sarjetas. A pedido do deputado estadual André do Prado (PR), o novo projeto incluirá, além de trevos de acesso a Gurarema, mais sete acessos para estradas secundárias ou bairros rurais daquele Município, segundo o parlamentar revelou, ontem, a esta coluna. Prado esteve com o superintendente do DER, Clodoaldo Pelissioni, em evento político, ontem, em Sorocaba, no Interior do Estado. Segundo as previsões do governo estadual, cerca de 48 milhões deverá ser aplicados na recuperação dos 36 km da rodovia. As intervenções serão entre os km 53 e 89, respectivamente em Mogi e Jacareí. O projeto prevê recapeamento da pista, pavimentação de acostamentos, correção de curvas, além da implantação de faixas adicionais ao longo da via. Também deverão ser feitas a remodelação da rotatória do retorno e acesso a Guararema, elevação do leito da estrada, na altura do Córrego Eroles, onde as chuvas costumam provocar enchentes e inundações, com interdição da pista. Haverá ainda muro de contenção, baias para ônibus. As obras deveriam começar no último trimestre deste ano para serem concluídas até março de 2013. Com o atraso na definição do projeto e abertura da concorrência, este prazo deverá ser estendido. Como consolação, a inclusão de obras que deixarão a rodovia mais segura.


Em Itaquá


Está prevista para a próxima quarta-feira (3), a inauguração da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), em Itaquá, com a transferência do setor que vinha operando em Mogi. Segundo o presidente da OAB de Itaquá, advogado Vagner da Costa, o prédio que receberá a Dise e também a Delegacia de Homicídios está praticamente pronto. O delegado João Carlos Moraes, responsável pela Ciretran de Itaquá, deverá responder pela nova delegacia especializada.




Esse merece!


Será no próximo dia 12, na Câmara de Mogi, a entrega do título de Cidadão Mogiano para o médico José de Moura Campos Neto. Um dos sócios-proprietários do Sancet – Laboratório de Análises Clínicas, o ex-secretário municipal de Saúde é natural da Cidade de Tietê, no Interior Paulista. O vereador Geraldo Tomaz Augusto (PMDB) foi autor da proposta de outorga do título.




Samu

Paulo Villas Bôas de Carvalho
O atual secretário municipal Paulo Villas Boas de Carvalho, de Saúde, irá presidir o Consórcio Regional de Saúde de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, autarquia que irá integrar a administração indireta dos municípios de Mogi, Biritiba Mirim e Salesópolis. Ao Cresamu caberá administrar os recursos que serão encaminhados para a operação do Samu, com sede junto ao Corpo de Bombeiros de Mogi, mas que atenderá também às outras duas cidades.




Nova empresa


A Uniplast Indústria e Comércio Ltda, fornecedora mundial de esmaltes para Avon, está trocando as proximidades da Radial Leste, em São Paulo, por uma área da Vila São Francisco, próximo à Vila Industrial, em Mogi das Cruzes. O anúncio oficial será feito, em breve, pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli.


 Fonte:O Diário de Mogi

Mogi aposta no potencial do Taboão


O Taboão representa cerca de 70% de toda a área reservada à atividade industrial em Mogi das Cruzes e tem potencial de arrecadação tributária de R$ 110 milhões por ano a partir da próxima década. Os dados fazem parte de um documento técnico elaborado no primeiro semestre de 2011 pela Diretoria de Indústria e Comércio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social. Todas as informações foram especialmente levantadas para encaminhamento à Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos e devem servir para embasamento de parte do relatório preparado pela Prefeitura para contestar a instalação do aterro sanitário proposto pela empreiteira Queiroz Galvão.


Os levantamentos devem ser oficialmente apresentados ao prefeito Marco Bertaiolli (DEM) na próxima semana, como parte dos argumentos contra o lixão. Durante a reunião, cuja data ainda não foi divulgada, também será revelado o resultado do documento elaborado pela empresa Falcão Bauer, contratada para contra-argumentar o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do projeto. Os dados a serem apresentados pela Secretaria de Assuntos Jurídicos deverão conter indicações dos vícios de legalidade do processo de licenciamento, em trâmite no Governo do Estado, além de uma série de argumentos técnicos sobre os prejuízos econômicos e sociais que o aterro representará para Mogi.


Ontem, O Diário teve acesso ao levantamento elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento para embasar parte do relatório. Os dados indicam que a Cidade possui uma área total de 721 quilômetros quadrados, sendo que 79,28% estão comprometidos pelas áreas de proteção ambiental e apenas 3,09% são zonas aptas à atividade industrial (veja quadros). O Taboão tem 15 km² e representa 70% do território próprio à instalação de indústrias. De acordo com o diretor de Indústria e Comércio da Prefeitura, Renato Rissoni, isso indica que a eventual instalação do aterro, que deverá reduzir drasticamente a atratividade do local, fará com que Mogi sofra perdas expressivas em seu potencial de desenvolvimento econômico futuro.


As projeções da Pasta são de que, até 2021, o Taboão alcance uma arrecadação tributária de cerca de R$ 110 milhões e gere 18 mil empregos. Atualmente, o Distrito Industrial possui 29 empresas em funcionamento, que juntas contribuem com R$ 27 milhões apenas em Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Outras 12 unidades já estão sendo instaladas, em fase de projeto ou construção, e as perspectivas são de que a arrecadação do ICMS chegue a R$ 40 milhões depois que as mesmas começarem a operar.


A estimativa é de que, em 10 anos, 70 novas empresas, com área média de 50 mil m², se instalem no Taboão e gerem 15 mil empregos diretos. Atualmente, já existe uma lista de sete indústrias que adquiriram áreas e são vistas como potenciais investidoras. As novas unidades poderão elevar para R$ 90 milhões a arrecadação de ICMS no Taboão até 2021. Os outros tributos devem alcançar a marca dos R$ 20 milhões, fazendo com que a contribuição industrial chegue a R$ 110 milhões. "Atualmente, a arrecadação de ICMS gira em torno de R$ 130 milhões em Mogi. O Taboão tem condição de praticamente dobrar este número nos próximos 10 anos. Porém, a instalação do aterro pode representar, para o Município, a perda do crescimento orçamentário e de mais 15 mil empregos diretos ", disse Rissoni.




O secretário municipal de Desenvolvimento, Marcos Damásio, destacou que o potencial econômico do Taboão é um forte argumento contra o aterro. Ele afirmou que a localização privilegiada e o grande número de áreas ainda disponíveis fazem com que a região se torne de grande importância não apenas para Mogi, como para toda a Região Metropolitana de São Paulo. "Na próxima década, o Taboão pode se transformar no maior parque industrial da Região Metropolitana. Então, não tenho dúvida de que não é adequada a instalação de um aterro em uma área com uma forte vocação como é o nosso distrito", destacou.




Fonte:O Diário de Mogi

Sem recursos Mensagens prestam apoio a jornalista do MN

Márcio Siqueira
O Mogi News tem recebido diversas mensagens de apoio à recuperação do editor-chefe, Márcio Siqueira, que está internado no Hospital Paulistano, em São Paulo, tratando de um quadro de hidrocefalia. Amigos e leitores também ligam diariamente à redação para ter notícias do jornalista, que segue em estado de saúde estável.


Quase todos também prestam solidariedade ao mau atendimento oferecido pelo Hospital Ipiranga e pelo convênio Amil Assistência Médica a Siqueira. Ele ficou dias aguardando para realizar uma ressonância magnética por falta de aparelhos e também esperando pela transferência para São Paulo.


"Tenho acompanhado o caso do meu amigo Márcio pelos jornais. Na primeira oportunidade, transmitam a ele o meu especial abraço", afirmou o amigo Julio Faro. "Interessante, sempre fui bem atendido no Ipiranga, claro, guardadas as limitações do Pronto Socorro. Todos nós somos responsáveis pelo ocorrido, panacas que somos, descompromissados com a cidadania, alienados, capachos de um sistema onde sempre reclamamos e ninguém, nem mesmo os governantes, em todos os níveis, resolvem. Por estes desaforos acontecidos com o Márcio é que opinamos que construir hospitais não regulariza o atendimento. O caso da saúde é falta de vergonha na cara mesmo", disse em e-mail o ambientalista José Arraes, que está fora da cidade.


"Gostaria que repassassem ao Márcio minha solidariedade e torcida para que dê tudo certo com sua internação e exames. O que é impossível aos homens para Deus pode ser transformado. Vai dar tudo certo. Estou na torcida. Tomo a liberdade em falar em nome de toda a equipe do deputado Gondim (Luis Carlos, PPS), porque sei que ele é querido e admirado por todos", afirmou a amiga Elaine Ferraz, que trabalhou com o deputado.


O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mogi das Cruzes e Região, Waldir Fernandes da Silva, também escreveu ao Mogi News. "Aviso neste momento colocar-me à disposição dos familiares de Márcio Siqueira, em tudo que eu puder ajudar e desejo que sua recuperação aconteça o mais rápido possível para que ele possa estar conosco", afirmou. (W.A.)


Fonte:Mogi News

Conseg Araújo participa de reunião com moradores do Aruã

Marcelo Alvarenga Cmmc

Os moradores destacaram os principais problemas da região
O presidente da Câmara de Mogi das Cruzes, Mauro Araújo (sem partido), participou ontem da reunião do Conselho de Segurança (Conseg) de Brás Cubas, que comanda a região onde está instalado o Condomínio Aruã, para tratar sobre os problemas daquela área. Moradores do local apontaram uma pauta de reivindicações para garantir a melhoria da segurança e também de outros setores na região. 
"Também é papel da Câmara estar envolvida com a população e ouvir os problemas que os moradores enfrentam diariamente. A princípio, temos somente nessa área próxima ao Condomínio Aruã, cerca de 20 mil moradores. Portanto, a região precisa de uma atenção maior. Já fizemos solicitações para melhorias no setor de transporte, iluminação no entorno e principalmente de segurança. Há anos, pleiteamos a implantação de uma base da Polícia Militar nessa área", destacou Araújo.


Os moradores reivindicaram melhorias na iluminação pública, calçada para pedestres, melhor sinalização de trânsito, transporte, soluções para os buracos no asfalto no acesso ao condomínio, entre outros pedidos


Fonte:Mogi News

Relatório do voo 447 reduz culpa de pilotos

PARIS
O novo relatório do Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA), órgão francês que apura o voo AF-447, prometia explicar as "circunstâncias exatas" do acidente, mas o que entregou foram novas dúvidas.


O documento, de mais de 120 páginas, volta a confirmar a falha inicial nos sensores eletrônicos de velocidade e completa: a tripulação do Airbus A330-300 errou ao ordenar que o avião ganhasse altitude excessiva, causando a queda três minutos depois. Mas um ponto é crucial: os investigadores não sabem por que os pilotos tomaram tal decisão.


As novas revelações do BEA confirmam a complexidade do acidente do AF-447, causado - como de praxe na aviação civil - por múltiplos fatores. Em seu documento, o escritório afirma, sem citar nomes, que o copiloto Pierre-Cedric Bonin, de 32 anos, então com o comando da aeronave, ao receber a indicação de "erro da velocidade aferida", fruto da pane dos sensores, assumiu o controle manual da aeronave. Às 2h10min16s da madrugada de 1º de junho de 2009, ele passou a elevar a altitude do avião acima do limite recomendável, cinco graus.


Esse procedimento é exagerado, mas Bonin o manteve até instantes antes da queda. "A incidência registrada, de cerca de 6 graus no disparo do alarme de perda de sustentação, continua a aumentar. O estabilizador horizontal regulável passou de três graus para 13 graus ao levantar o nariz durante um minuto", diz o documento.


O relatório completa: "Em menos de um minuto após o desligamento do piloto automático, o avião saiu de seu domínio de voo em razão das ações de pilotagem manual, majoritariamente para ganhar altitude".


Às 2h10min51s, por perder rapidamente velocidade, o avião já estava em queda, com o bico inclinado para cima. Segundo o BEA, durante o incidente, o alarme de perda de sustentação disparou, mas se apagou, antes de voltar a disparar - em um comportamento errático. Além disso, nada indica que os pilotos haviam compreendido a perda de altitude, nem a perda de sustentação. "A incidência do avião não é apresentada diretamente aos pilotos", diz o texto.


O resultado é que o avião aprofundou sua queda, mas os dois copilotos, Bonin e David Robert, de 37 anos, não entenderam o que estava acontecendo. Às 2h11min45s, um minuto e 30 segundos após a desativação do piloto automático, o comandante do voo - então em período de descanso - ingressou na cabine, mas não pôde fazer nada para recuperar o controle do avião.


As evidências apresentadas pelo BEA confirmam que as decisões tomadas pelo copiloto em função foram determinantes para a queda. Mas ele não é conclusivo sobre por que Bonin tomou tais decisões, se o procedimento para evitar a perda de sustentação - inclinar o nariz do avião para baixo - é banal e ensinado nas escolas de aviação.


A questão continua em aberto porque as caixas-pretas não registraram as informações disponíveis nas telas de David Robert, o que poderiam explicar o comando para ganhar altitude. "Não se conhece as razões pelas quais o piloto em função empinou a aeronave", respondeu ao Grupo Estado Alain Bouillard.


O investigador-chefe ainda completou: "Se foi falha humana ou se foi algo que foi apresentado aos pilotos, ou se houve elementos exteriores ou outra coisa que contribuiu para uma representação errada da situação, a investigação vai dizer".


Sem poder contar com as caixas-pretas para obter tais informações, os técnicos do BEA anunciaram a criação de um grupo de trabalho "Fatores Humanos" para estudar o comportamento dos pilotos, e planejam ainda explorar os "calculadores" do avião, o sistema eletrônico que foi retirado do mar nas operações de busca.


Sobre a possível falha humana, Gérard Feldzer, ex-piloto de A330-300, ex-diretor do Museu Aeronáutico da França e um dos consultores mais respeitados do país, disse ao Grupo Estado que "os pilotos aplicaram o procedimento, mas o fizeram em excesso".


Fonte:O Diário de Mogi

Para governo, ritmo é adequado

O balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mostra que 76% das ações monitoradas pelo governo estão em ritmo adequado. Porém, essa eficiência toda é apenas aparente. Obras que estouraram completamente o cronograma foram classificada como adequadas. Foram fixadas novas datas para a conclusão dessas obras, sem menção aos prazos estabelecidos anteriormente.


É o caso do trem-bala, que deveria ter sido licitado em abril, segundo meta estabelecida no último balanço do PAC no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, divulgado em dezembro passado. Num primeiro momento, o leilão foi adiado para julho. No dia 11 passado, as empresas interessadas deveriam apresentar suas propostas, mas nenhuma candidata apareceu.


"Houve uma frustração por causa de atores do mercado que preferiram forçar uma situação mais confortável", explicou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. O governo refez a modelagem da licitação, dividindo-a em duas: uma para a empresa que operará os trens e outra para quem construirá a infraestrutura. Não há previsão para a nova data do leilão, disse o diretor.


As obras de duplicação da BR 101 no Nordeste são outro exemplo. O trecho na Paraíba, do município de Lucena até a divisa com Pernambuco, deveria ter sido concluído em 31 de março. No balanço divulgado ontem, a entrega da obra foi empurrada para 20 de dezembro. O mesmo ocorreu com o trecho pernambucano, entre Igarassu e a divisa com a Paraíba. De 30 de março, a conclusão foi adiada para 30 de dezembro.


O Comperj, complexo petroquímico no Rio de Janeiro, tinha sua conclusão prevista para 31 de dezembro de 2013. A nova previsão é 31 de março 2015.


A usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, é mais um exemplo. Ela deveria ser concluída em 20 de dezembro próximo. A nova data passou a ser 30 de novembro de 2015. Mesmo com o adiamento de quatro anos, o ritmo foi considerado adequado.


Os dados apresentados ontem dificultam a comparação com as informações disponíveis no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que podem ser acessados pelo público. Pelos dados do Siafi, o total disponível para o PAC este ano é de R$ 40,2 bilhões, dos quais foram pagos até agora R$ 13,6 bilhões. Ou seja, a execução é de 32,6%.


Os números divulgados ontem, porém, expurgaram os gastos com o programa Minha Casa Minha Vida, o que resultou num índice de realização melhor. O disponível é de R$ 27,5 bilhões, para uma execução de R$ 10,3 bilhões, ou 37,5%.


Fonte:O Diário de Mogi

Água e esgoto Semae investe R$ 1,5 mi em frota

Novos veículos foram adquiridos para, segundo a direção da autarquia, melhorar a qualidade dos serviços
Daniel Carvalho

Semae comprou novos veículos para a prestação de serviços à população e parte deles já está em operação pela cidade
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) vem investindo, há três meses, cerca de R$ 1,5 milhão na modernização de sua frota, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população mogiana. Foram adquiridos motocicletas e veículos leves, médios e pesados - parte já está em operações por todo o município. Dentro do processo de modernização da frota, o Semae também está realizando uma licitação pública para a compra de um caminhão limpa-fossa e um caminhão-pipa, que serão usados para atender situações de emergência e também para reduzir o tempo de resposta em ações já programadas pela autarquia.






O diretor-geral do Semae, Marcus Melo, explicou que este investimento vem sendo feito para melhorar a capacidade operacional do Semae e oferecer mais agilidade na solução dos diversos tipos de serviços prestados. "A compra destes veículos é feita com base nos levantamentos técnicos que realizamos, de forma a atender às principais demandas da população. Mogi se desenvolve de forma rápida e nós estamos acompanhando este processo de crescimento", afirmou.


Foram adquiridas três caminhonetes cabine dupla, que acomodam mais funcionários e equipamentos, além de dois modelos menores, que proporcionam agilidade nos atendimentos urbanos. Além disso, cinco motocicletas foram incorporadas à frota para fazer a verificação de vazamentos de água e esgoto. Para completar, uma retroescavadeira zero-quilômetro já está no pátio da autarquia e aguarda apenas o emplacamento para ser deslocada para obras de maior porte.


O Semae ainda está realizando uma licitação pública para a compra de um caminhão limpa-fossa e um caminhão-pipa, além de mais três furgões, duas caminhonetes pequenas e cinco carros. Todos serão incorporados ao atendimento diário assim que a concorrência for encerrada.


Melo lembrou que os veículos aumentam a mobilidade das equipes do Semae e beneficiam, principalmente, os bairros mais afastados da área central. As motos, por exemplo, são importantes para permitir o rápido deslocamento e a solução de casos de baixa pressão, falta de água, além de verificação em hidrômetros, entre outros. "A atenção permanente com os bairros é uma determinação do prefeito Marco Bertaiolli (DEM) que estamos cumprindo", frisou Melo. 






Locação
Paralelamente à compra dos novos equipamentos, o Semae também reforçou sua frota com o aluguel de um caminhão limpa-fossa e de dois caminhões-pipa, usados em situações emergenciais.




Fonte:Mogi News

ATENDIMENTO RUIM Advogado faz nova queixa contra Ipiranga

Ele enfrentou uma hora e meia de espera para que a cirurgia da esposa fosse liberada, o que só aconteceu depois que fez contrato particular
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

Advogado faz nova queixa contra Ipiranga

Simas: "Minha esposa poderia ter morrido por conta de um fax"
O advogado Fábio Simas entrou em contato com o Mogi News na tarde de ontem para fazer uma reclamação ao setor administrativo do Hospital Ipiranga. Ele passou por um problema com a esposa na unidade hospitalar e ao ler no jornal as reportagens sobre mau atendimento prestado ao editor-chefe do Grupo Mogi News, Márcio Siqueira, e à jornalista Ana Cláudia Venâncio, resolveu procurar a redação.


Segundo Simas, a esposa passou mal no feriado de Corpus Christi, no mês passado, e foi levada ao Pronto Socorro nos dias 23, 24 e 25. Sem que o mal-estar passasse, retornou na segunda-feira, dia 27.


"Na segunda-feira, ela foi muito bem atendida e constatou-se que estava com hemorragia e precisaria passar por uma cirurgia. Eu me lembro muito bem que era por volta das 11 horas. Eles já sabiam que ela tinha convênio (Linha DIX) e eu fiquei uma hora e meia, com ela tendo hemorragia, esperando a liberação da cirurgia. Vendo aquela demora, deixei o plano de saúde e disse que faria um contrato particular naquela hora, como se não tivesse convênio. Somente aí é que imprimiram um papel e ela pôde fazer a cirurgia. Achei uma intransigência do hospital. Minha esposa poderia ter morrido por conta de um fax, de um carimbo", disse o advogado, revoltado.




Resposta
O convênio DIX respondeu, em nota, informando que o procedimento solicitado pela cliente foi autorizado e realizado em 27 de junho. O Hospital Ipiranga, também em nota por meio da Assessoria de Imprensa, informou, assim como o advogado, que a paciente deu entrada na instituição no dia 27 de junho, quando recebeu atendimento médico, passou por exames e, internada, passou por cirurgia autorizada pelo seu plano de saúde.


Em relação à reportagem publicada na edição de ontem, em que a jornalista Cláudia Venâncio criticou o atendimento médico do hospital, a assessoria respondeu que ela passou pela triagem às 18h47 de 19 de julho e que no prontuário médico está indicado o horário de 19h48 como término do atendimento.


Cláudia disse ter chegado às 18h40 e o atendimento se estendido até às 20h. "Infelizmente, a senhora Ana Cláudia optou por não aguardar o prazo previsto para a realização do exame indicado e optou por deixar a instituição", afirmou a assessoria.


O caso de Cláudia foi mostrado ontem pelo jornal. Ela tem problemas neurológicos que causam fortes e frequentes dores de cabeça. Disse que estava há 15 dias sentindo dores e que resolveu procurar o Pronto Socorro do Ipiranga na última sexta-feira. No hospital, enfrentou demora e disse que funcionários prestaram mau atendimento. "A médica me pediu um exame de sangue por conta do surto de meningite. Eu estava com muitas dores, mal me aguentava em pé. Também estava com o pescoço endurecido. Fui fazer o exame e tinha umas dez pessoas na minha frente. Perguntei ao enfermeiro se meu pai poderia ficar na fila em meu lugar e ele respondeu que não porque eu era a paciente", contou. Ela disse ter sido tratada de forma mal educada uma série de vezes. "Realmente o atendimento é péssimo desde as enfermeiras. Eles precisam saber que as pessoas que chegam lá para ser atendidas estão acabadas e precisam ser bem tratadas", disse.


Fonte:Mogi News