sábado, 18 de junho de 2011

Relator de caso Bolsonaro quer ouvir Preta Gil e Marcelo Tas

MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA


O apresentador do programa "CQC", da TV Band, Marcelo Tas, e a cantora Preta Gil podem prestar esclarecimentos no Conselho de Ética da Câmara sobre as acusações de quebra de decoro contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O convite a ambos será feito pelo relator do caso, deputado Sérgio Brito (PSC-BA).


Conselho de Ética instaura processo contra Bolsonaro


"Assim como quero ouvir Bolsonaro, quero também ouvir todos os outros envolvidos, para poder fazer o melhor relatório. Espero que eles me ajudem", disse Brito.


Mastrangelo Reino/Sérgio Lima/Folhapress


Preta Gil deve ser convidada a depor no Conselho de Ética em processo que investiga quebra de decoro de Jair Bolsonaro (PP-RJ)
Preta Gil deve ser convidada a depor no Conselho de Ética em processo que investiga quebra de decoro de Jair Bolsonaro (PP-RJ)
O processo contra Bolsonaro foi instaurado na última quarta-feira no Conselho da Câmara. A representação, de autoria do PSOL, cita dois episódios. A primeira denúncia é pela polêmica entrevista concedida ao CQC, em março passado. Ao ser questionado por Preta Gil sobre qual seria a reação dele se seu filho se apaixonasse por uma negra, o parlamentar respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu".


O outro fato citado na representação é a briga entre Bolsonaro e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Ela também será chamada a prestar esclarecimentos. Após a retirada do projeto que criminaliza a homofobia da pauta de votação, enquanto a relatora da proposta, Marta Suplicy (PT-SP), concedia entrevista, Bolsonaro exibiu um panfleto contra a ampliação dos direitos dos homossexuais, o que irritou Marinor. Ela tentou impedir que o deputado exibisse o panfleto e o chamou de homofóbico, provocando uma discussão.

Fonte:Folha.com

Folha e UOL sabatinam Gilberto Kassab

UOL Notícias 17 de junho às 12:19 Denunciar
A Folha de S.Paulo e o UOL promovem na próxima segunda (20), às 11h, sabatina com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que recentemente fundou o PSD (Partido Social Democrático).


Você poderá participar da Sabatina (que será transmitida ao vivo pelo Twitter, Facebook e Bate-papo UOL) enviando sua pergunta para o prefeito.

Folha e UOL sabatinam Gilberto Kassab
Local: Teatro Folha
Horário: segunda, 20 de junho de 2011 11:00

Fórum de Igualdade Racial elege nova coordenação


Deputado José Candido e membros do Fórum 


O FPIR (Fórum de Promoção da Igualdade Racial do Alto Tiete), elegeu sua nova coordenação no último sábado, dia 11 de junho. Para o cargo toma posse a jovem e militante social, Alessandra Félix.


A reunião aconteceu no Pavilhão da Cultura Afro – Zumbi dos Palmares na Cidade de Suzano. Participaram da eleição membros do Fórum de várias cidades como: Arujá, Poá, Itaquá e Suzano.


O deputado José Candido participou da reunião e mais uma vez colocou seu mandato a disposição do grupo. O parlamentar é fundador da entidade Negro Sim, onde surgiu a iniciativa da criação deste Fórum.


Além da eleição da nova coordenação, foi definida a realização de um seminário regional para discutir políticas de promoção de igualdade racial para as cidades do Alto Tietê. O seminário deve acontecer entre os meses de agosto e setembro deste ano.  


Fórum de Promoção da Igualdade Racial do Alto Tiete


Criado em 2007 o Fórum tem por objetivo lutar pelo desenvolvimento e implementação de políticas públicas que visem a promoção da igualdade racial no alto Tiête, organizando-se através de movimentos reivindicatórios, debates, seminários, palestras, ações afirmativas, formação e informação com intuito de promover a igualdade racial entre os povos.Saiba mais, acesse o blog: http://promocaodaigualdade.blogspot.com/ 



Deputado José Candido e membros do Fórum

Dilma admite que 'era' a favor de abrir todos os documentos

A presidente Dilma Roussef durante o lançamento do Plano Safra 2011/2012, em Ribeirão Preto. O evento também teve as presenças do vice-presidente Michel Temer (à esq.) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
A presidente Dilma Roussef durante o lançamento do Plano Safra 2011/2012, em Ribeirão Preto. O evento também teve as presenças do vice-presidente Michel Temer (à esq.) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin


A presidente Dilma Rousseff admitiu nesta sexta-feira que "era" a favor de abrir todos os documentos ultrassecretos do governo antes das ponderações feitas pelo Itamaraty e da Defesa.


"É público e notório que eu era favor de abrir todos os documentos. No entanto, durante o processo houve uma posição do Ministério da Defesa e do Ministério das Relações Exteriores", afirmou Dilma durante entrevista após o anúncio do Plano Safra 2011/2012, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.


Para a presidente, a lei que regula essa prática abre brechas para três tipos de documentos. "Teve a ponderação da Defesa e do Itamaraty de que a gente toleraria a classificação de ultrassecreto para documentos cujo acesso possa ocasionar ameaça à soberania nacional, integridade do território nacional e grave risco às relações internacionais do país."


Dilma rechaçou a possibilidade de que documentos sobre violação dos direitos humanos sejam mantidos em sigilo e afirmou que outros documentos precisam de argumentos para não serem revelados.


"Para alguém não abrir [os documentos] depois dos 25 anos, há de ter uma justificativa e um fundamento. Agora, no que se refere a direitos humanos, não existe nenhum caso que possa ser ultrassecreto", disse.


O PROJETO


Em 2009, o governo Lula mandou projeto ao Congresso reduzindo para 25 anos o caráter sigiloso dos papéis ultrassecretos, mas manteve o dispositivo que permitia a prorrogação indefinida.


Lula, à época, arbitrou em favor do Itamaraty e da Defesa, setores que defendiam a manutenção do sigilo. Dilma, então na Casa Civil, era contra, mas foi voto vencido.
Na Câmara, com a atuação da base governista, os deputados aprovaram uma emenda acabando com o sigilo eterno. O texto, então, foi para o Senado, e a presidente determinou que a base agilizasse a votação do projeto como veio da Câmara.


Um dos relatores do projeto nas comissões do Senado, Walter Pinheiro (PT-BA), disse que trabalhará com o entendimento de que o prazo para o fim do sigilo conta a partir de quando se pede acesso ao documento, e não a partir da data do papel.


Ou seja, quando a pessoa pedir o documento, uma comissão irá analisar o pedido e poderá determinar os 25 anos de sigilo, prorrogáveis por mais 25. Assim, Pinheiro acredita ser possível convencer Sarney, Collor e outros senadores a aprovar o texto.

A presidente Dilma Rousseff admitiu nesta sexta-feira que "era" a favor de abrir todos os documentos ultrassecretos do governo antes das ponderações feitas pelo Itamaraty e da Defesa.


"É público e notório que eu era favor de abrir todos os documentos. No entanto, durante o processo houve uma posição do Ministério da Defesa e do Ministério das Relações Exteriores", afirmou Dilma durante entrevista após o anúncio do Plano Safra 2011/2012, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.


Para a presidente, a lei que regula essa prática abre brechas para três tipos de documentos. "Teve a ponderação da Defesa e do Itamaraty de que a gente toleraria a classificação de ultrassecreto para documentos cujo acesso possa ocasionar ameaça à soberania nacional, integridade do território nacional e grave risco às relações internacionais do país."


Dilma rechaçou a possibilidade de que documentos sobre violação dos direitos humanos sejam mantidos em sigilo e afirmou que outros documentos precisam de argumentos para não serem revelados.


"Para alguém não abrir [os documentos] depois dos 25 anos, há de ter uma justificativa e um fundamento. Agora, no que se refere a direitos humanos, não existe nenhum caso que possa ser ultrassecreto", disse.


O PROJETO


Em 2009, o governo Lula mandou projeto ao Congresso reduzindo para 25 anos o caráter sigiloso dos papéis ultrassecretos, mas manteve o dispositivo que permitia a prorrogação indefinida.


Lula, à época, arbitrou em favor do Itamaraty e da Defesa, setores que defendiam a manutenção do sigilo. Dilma, então na Casa Civil, era contra, mas foi voto vencido.
Na Câmara, com a atuação da base governista, os deputados aprovaram uma emenda acabando com o sigilo eterno. O texto, então, foi para o Senado, e a presidente determinou que a base agilizasse a votação do projeto como veio da Câmara.


Um dos relatores do projeto nas comissões do Senado, Walter Pinheiro (PT-BA), disse que trabalhará com o entendimento de que o prazo para o fim do sigilo conta a partir de quando se pede acesso ao documento, e não a partir da data do papel.


Ou seja, quando a pessoa pedir o documento, uma comissão irá analisar o pedido e poderá determinar os 25 anos de sigilo, prorrogáveis por mais 25. Assim, Pinheiro acredita ser possível convencer Sarney, Collor e outros senadores a aprovar o texto.


Fonte:Folha.com

Deputado André do Prado participa de sanção da lei que reorganiza a Região Metropolitana de São Paulo

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Ação cria novo sistema de gestão com Conselho, Fundo e Agência de Desenvolvimento

O deputado estadual André do Prado (PR) participou, nesta quinta-feira (16), de um momento muito importante para os 39 municípios que compõem a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e, principalmente a Região do Alto Tietê, no qual o governador Geraldo Alckmin sancionou o Projeto de Lei Complementar nº 6 de 2005, que reorganiza a região e cria um novo sistema de gestão, ancorado no planejamento metropolitano e que resultará no desenvolvimento sustentável e na garantia de bem-estar para os cerca de 20 milhões de habitantes da grande São Paulo.


 André do Prado está entre os deputados que apoiou totalmente a aprovação do projeto na Casa por considerar de fundamental importância o planejamento e o trabalho integrado nesta região. Afinal, ressalvou, é de suma importância as agendas agregadas entre o governador, secretários e prefeitos. “Hoje é um dia histórico que se resume em fortalecimento do desenvolvimento regional. Com a reorganização da RMSP, será possível promover a cooperação articulada e integrada entre diferentes níveis de governo, objetivando o melhor aproveitamento dos recursos públicos, a utilização racional do território, dos recursos naturais, culturais, a proteção do meio ambiente e a redução das desigualdades regionais.”, destacou Prado.


 O parlamentar ressalvou que a reestruturação da região inaugurará uma nova fase no desenvolvimento metropolitano da grande São Paulo. Lembrou que a RMSP é a quarta maior metrópole do mundo e que o Estado de São Paulo já tem 92% de sua população vivendo nas cidades. “Questões como o Bilhete Único Metropolitano, o combate às enchentes, tratamento e destinação de resíduos sólidos, a expansão da rede de Metrô e CPTM, entre outras, terão a partir de agora um novo encaminhamento e disponibilidade de recursos”.


 A instituição da RSMP, que será dividida em cinco sub-regiões, possibilitará a criação dos instrumentos de planejamento, execução e fomento das ações metropolitanas. Depois da sanção da lei pelo governador Geraldo Alckmin, em 90 dias será criado o Conselho de Desenvolvimento, e a partir dele os Conselhos Consultivos, o Fundo e a Agência de Desenvolvimento.



“Desejo sucesso ao secretário Edson Aparecido e o progresso nas suas ações em beneficio dessa região que é tão importante. Colocamos o nosso mandato à disposição, afinal os grandes desafios só podem ser superados em parceria”, completou André do Prado.


Clarissa Johara


Assessora de Imprensa


Deputado Estadual Andre do Prado (PR)

André do Prado: Comissão de Educação e Cultura ouve secretário e discute distribuição de recursos

Clarissa Johara
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O deputado André do Prado (PR), que integra a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia, participou, nesta quarta-feira, 15/6, de uma reunião de trabalho para ouvir o secretário estadual da Cultura, Angelo Andrea Matarazzo, sobre o andamento dos programas da secretaria.





Os deputados apresentaram diversas questões ao secretário, especialmente sobre o orçamento da pasta, a distribuição dos recursos para a produção cultural, o funcionamento do Conselho Estadual de Cultura, e a fiscalização sobre os contratos com as organizações sociais (OSs) que administram programas da secretaria.





O secretário informou que recursos da ordem de R$ 80 milhões são atualmente distribuídos para produções culturais no Estado, dos quais R$ 20 milhões de forma direta. O montante é distribuído entre capital e interior via Programa de Ação Cultural (ProAc) ICMS e ProAc Editais (repasse direto aos produtores de cultura). Em relação ao orçamento, Andrea Matarazzo comemorou o fato de ser o montante deste ano, cerca de R$ 1 bilhão, o maior da história da secretaria. Em 2005, conforme suas declarações, esse orçamento era de R$ 250 milhões.





Para o deputado André do Prado, é muito importante a realização dessas reuniões entre a Comissão e o Secretário da pasta, onde o mesmo tem a oportunidade de responder às indagações dos parlamentares e dos representantes da sociedade civil, que apontaram as principais necessidades da área. “É fundamental estar alinhado às ações da secretaria, pois podemos sugerir propostas e questionar as principais necessidades. Uma boa notícia é a criação do Conselho Estadual da Cultura que será formado ainda este mês”, destacou.





Clarissa Johara


Assessora de Imprensa


Deputado André do Prado (PR)

Eremildo visita


Personagem criado pelo insuperável jornalista Elio Gaspari, da Folha de S. Paulo, Eremildo, o Idiota, passou pela região esta semana. Veio fazer investimentos variados e analisar o que se noticia por aqui. Saiu satisfeito.


Suzano news
Logo de cara, Eremildo foi pessoalmente assistir à coletiva da secretária municipal de Saúde de Suzano, Célia Bortoletto, que, de pés juntos, jurou que não houve infecção hospitalar na Santa Casa da cidade e que as 19 mortes registradas no hospital foram intrigas da Imprensa (Suzano não tem oposição).


Coisa de louco
Célia, candidata a Dilma do prefeito Marcelo Candido (PT), juntou uma contraprova para rebater laudos da Vigilância Sanitária: exames feitos em laboratório suzanense, que até há pouco pertencia ao secretário de Desenvolvimento Econômico e ex-vice-prefeito do próprio Candido, o ex-comunista Mauro Vaz.   


Sono pesado
Eremildo saiu tão feliz da coletiva, que foi tomar um café na padaria mais badalada de Suzano, a inigualável Santa Helena. Depois, num hotel do Jardim Natal, ao som dos carros da SP-66, dormiu, até a manhã seguinte, o sono dos justos.


Divulgação



Impunidade total
Na sexta-feira, Eremildo soube pelo Diário do Alto Tietê, jornal do Grupo Mogi News, que o deputado federal e pastor Roberto de Lucena, ao anunciar uma visita à Santa Casa suzanense, disse, sem corar a face, que não quer achar culpados pelas mortes dos bebês e sim "encontrar soluções". Para Lucena e para Eremildo, não há que se punir quem matou, basta apenas melhorar o atendimento daqui para a frente.


Paz profunda
Animado, Eremildo, o Idiota, soube pelo Mogi News que, em Mogi, o Semae pode ser contemplado com uma Parceria Público-Privada. Ligou para um amigo empresário e o deixou de prontidão. Depois de tantos problemas e denúncias, a autarquia, enfim, será saneada, o que o deixou profundamente emocionado. Tudo para salvar o lado público e garantir a água, mesmo que amarelada, nas torneiras. Com os olhos marejados, Eremildo abriu um sorriso de orelha a orelha.




Megainvestidor
Por último, Eremildo ficou ainda mais radiante: a possibilidade de o Semae ter ações vendidas na Bolsa de Valores o fez sonhar como um menino. Imaginou-se no Mercado Financeiro ganhando rios de dinheiro nas valorizadas participações que comprará da viúva. Ficará rico e abastecido para todo sempre.


Bandeira 2

Depois, com a ignorância abençoada por seu criador, Elio Gaspari, Eremildo lembrou-se de uma nota num jornal da cidade em que a luminosa ideia de se colocar uma bandeira de Mogi na praça Norival Tavares, no Monte Líbano, foi defendida em tons ufanistas. Após a mobilização cidadã pelo policiamento no local, a reforma rápida e competente da praça, restou aos ex-donos de Mogi apenas implorarem para que se finque a bandeira no local, para resgatar o tempo perdido. Eremildo vai cantar o Hino a Mogi no dia da entrega do estandarte.


Sérvulo, o Imbecil
Eremildo gostou tanto da região que indicou um primo seu como representante por aqui. Consumido pelas demandas nacionais enviadas para ele por Gaspari, Eremildo quer que seu primo Sérvulo, o Imbecil, passe a representá-lo por essas bandas. Sérvulo terá farto estoque de felicidade, começando pelo trem que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse, na quinta-feira, que pode chegar até César de Souza, sem afirmar quando nem como.


Sonho juvenil
Sérvulo chegou a refletir: "Se nem o teto de tratamentos de Oncologia e Nefrologia o governo Alckmin aumenta, o que se dirá de milhões de reais a serem aplicados na linha férrea?". Imbecil como sempre, o rapaz logo desfez sua dúvida. Vai acreditar piamente na futurologia do governador. Afinal, como ele mesmo sonhou outro dia, a rodovia Mogi-Bertioga será mesmo duplicada.


Divulgação





Ex-amigos
Amigos há 15 anos e parceiros políticos, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o secretário Estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia (DEM), romperam os laços nesta semana. Segundo o IG, Kassab acusa Garcia de ter revelado à Imprensa informações sobre irregularidades na coleta de assinaturas para criação de seu novo partido, o PSD, o que ameaça o registro da legenda até o prazo final para as eleições de 2012.


Efeito Junji
O eventual não-registro do PSD pode ter reflexo direto no destino de um grão-político mogiano, o deputado federal Junji Abe. Se o PSD não vingar, Junji, que é macaco velho politicamente e não pula em galho seco, deverá se manter no DEM, preservando seu grupo político na legenda, em convivência com o time do prefeito Marco Bertaiolli (DEM).


Fonte:Mogi News

Passe de Neymar ainda pertence a dez mogianos

Moacir Teixeira, o ex-gerente do BCN, sempre foi apaixonado por futebol e, por imposição de amigos, acabou indo parar no cargo de tesoureiro do União FC, numa época em que o time era o xodó da Cidade e aspirava ascender à divisão de elite do futebol paulista. Naqueles tempos, a equipe mogiana tinha um ponta direita de nome Neymar, moreno forte e boleiro dos bons, que num domingo à tarde, literealmente arrebentou com o time do Rio Branco de Americana, num jogo no antigo estádio da Rua Casarejos. Apesar da derrota, o Rio Branco foi campeão e, logo que viram o time na Divisão Especial da Federação, seus dirigentes trataram de vir a Mogi para contratar aquele que havia sido o seu maior algoz, durante a campanha vitoriosa. A oferta do timer interiorano balançou Neymar, que àquela altura, sonhava em comprar uma casinha para a mãe, que morava precariamente, na Baixada Santista. Para impedir que o craque partisse, Moacir e um grupo de outros nove mogianos, entres eles, José Guerra e Capitão Justino, decidiram cobrir, de seus próprios bolsos, a oferta do Rio Branco, tornando-se donos do passe do atleta. Neymar não só pôde comprar a casa, como ainda lhe sobrou dinheiro para um investimento extra: uma Brasília, um tanto detonada. No primeiro fim de semana de folga, o valorizado atleta aproveitou para fazer uma visita à mãe, na Baixada. Logo no começo da Rodovia Anchieta, um caminhão desgovernado acertou em cheio o carro, onde estavam Neymar e sua família. Um filho do jogador do União FC, de nome Neymar Jr., foi retirado ensanguentado das ferragens do veículo. Por sorte, todos sobreviveram. O velho Neymar, entretanto, teve de colocar pinos na perna, nunca mais foi o mesmo craque e logo parou com o futebol. Quase uma década depois, Moacir e seus companheiros, já distantes do clube mogiano, recebiam notícias sobre um moleque bom de bola que despontava no Santos FC, com fama de ser um novo Robinho ou Pelé. Era Neymar Jr., o filho do jogador do União, nascido em Mogi, que hoje é considerado o maior craque do País. Para Moacir e amigos, restaram cópias do contrato de gaveta feito com Neymar pai, de 110 mil cruzeiros – ou cruzados –, valor que nenhum deles jamais conseguirá resgatar. "Apostei no cara errado", brinca Moacir, prometendo que ainda irá achar, entre os seus pertences, o papel que, garante ele, ainda existe.




Cultura


Pobre de qualquer cidade que, num espaço de alguns meses, perde duas livrarias. Mogi perdeu. Primeiro a Nobel do Centro. E, mais recentemente, a da Praça Norival Tavares.




 OAB


Marcada, a princípio, para 17 de julho, vem aí mais uma edição do polêmico Exame da OAB, que garante aos aprovados o acesso à profissão de advogado. O número de 100 questões será reduzido para 80 e o passaporte para a segunda fase estará garantido a quem acertar 50% delas. As inscrições ainda não foram abertas. Em Mogi, em média, 400 bacharéis prestam cada uma das quatro edições anuais da prova.


Deficientes


Os vereadores Expedito Tobias (PR) e Emília Rodrigues (PT do B) assinam sugestão para que a Prefeitura instale nas praças e parques de Mogi equipamentos especialmente desenvolvidos para lazer e recreação de crianças portadoras de necessidades especiais.


Prova


Quem passar pelo Largo do Rosário, hoje pela manhã, poderá dizer, por meio de uma eleição simulada, se aprova a elevação de 16 para 23 no número atual de vereadores, determinada esta semana para a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes. Como ninguém foi consultado previamente sobre tal aumento, será a oportunidade de se avaliar a decisão dos nobres edis.


Fonte:O Diário de Mogi

Socorro concentra investimentos


PROJETO Lumière Lifetime Home, uma torre com 56 apartamentos de quatro dormitórios, terá opções de plantas flexíveis, no Socorro


A J.Bianchi Construtora anunciou a concentração de investimentos imobiliários em área estratégica do Bairro do Socorro, em Mogi das Cruzes. O endereço, na proximidade das Avenidas Miguel Gemma e João XXIII, foi escolhido pela facilidade de acesso e por estar perto dos principais pontos de comércio e serviços da Cidade. Em três anos, áreas que somam juntas 70 mil metros quadrados ganharão oito empreendimentos, entre residenciais e comerciais, que totalizam 76 mil m² de construção.


O projeto começa a ser executado imediatamente. O primeiro edifício a ser construído, a partir de janeiro de 2012, será o Lumière Lifetime Home, uma torre com 56 apartamentos de quatro dormitórios com opções de plantas flexíveis. Na sequência, virão outros quatro residenciais de médio e alto padrões; dois centros comerciais, com espaço para lojas e supermercado; e um prédio comercial, com salas para consultórios e escritórios.


"Trata-se de um dos maiores complexos imobiliários e de intervenção urbanística que Mogi já teve", sintetiza o engenheiro civil Fabio Bianchi, diretor da J.Bianchi. Ele acredita que, ao fim da execução do projeto, a região e o Bairro do Socorro ficarão ainda mais valorizados. "É o negócio ideal para pessoas interessadas em investir ou morar bem", completa.


A J.Bianchi já entregou alguns empreendimentos no Socorro. Um deles se transformou em um dos maiores sucessos de vendas da construtora. Trata-se do Odeon Lifetime Home, localizado a três quadras dos futuros empreendimentos, que foi totalmente comercializado em 15 dias após o lançamento. Atualmente, o metro quadrado do edifício já está sendo negociado a R$ 5 mil; Para se ter uma ideia da valorização, a média de valor praticada na cidade atinge R$ 4 mil o m².


O Socorro, tradicional bairro residencial mogiano, é conhecido pela tranquilidade conferida aos moradores e por estar perto das principais escolas, shopping, hipermercados e universidades. A região possui topografia plana, com largas vias de circulação e uma bela vista da Serra do Itapeti.


Um outra novidade da construtora para o Socorro é a inauguração da Central de Vendas J.Bianchi, que funcionará na esquina da Avenida João XXIII com a Rua Julio Perotti. "Em um único local, o cliente poderá ter informações sobre esses e todos os lançamentos da empresa realizados na Cidade e Região", finaliza Bianchi.



Um outra novidade da construtora para o Socorro é a inauguração da Central de Vendas J.Bianchi, que funcionará na esquina da Avenida João XXIII com a Rua Julio Perotti. "Em um único local, o cliente poderá ter informações sobre esses e todos os lançamentos da empresa realizados na Cidade e Região", finaliza Bianchi.

Fonte:O Diário de Mogi

CNBB pede marcha antimaconha

BRASÍLIA


O presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Raymundo Damasceno, defendeu ontem que a parte da sociedade que é contra o uso de drogas se mobilize e promova "marchas contra a maconha". Marcado anteriormente, o evento "Louco pela Vida! Drogas Tô Fora" reuniu 3 mil pessoas ontem, em Curitiba, e serviu, na prática, como o primeiro evento contrário à maconha, contando com líderes religiosos, ONGs, polícia e Exército.


O cardeal preferiu não questionar diretamente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na quarta-feira, liberou as manifestações a favor do consumo da maconha em todo o País. Segundo ele, o STF "não fez nenhuma apologia ao uso da maconha", mas apenas permitiu a manifestação em favor da "descriminalização do dependente".


No entanto, ele ponderou que muitas famílias podem ter visto a decisão com surpresa. "Não sei como um pai de família, a pessoa que está vivendo um problema de drogas em sua família, recebeu essa decisão do STF."


Para o cardeal, a sociedade deve estar "atenta" e não pode se deixar levar pela posição de apenas uma parte. "As pessoas que se opõem ao uso da droga devem ter também uma posição clara e se manifestarem."


Ele ainda incentivou as "muitas vítimas na nossa sociedade" a organizarem as marchas contra as drogas. "É isso que queremos", afirmou. "Não queremos jovens anestesiados, indiferentes a situações que vivemos e não concordamos", prosseguiu, incentivando sobretudo a juventude a se levantar não só contra o uso da maconha, mas também contra a corrupção.


Depois de ressalvar que o dependente de drogas não deve ser criminalizado, mas tratado, como a própria Igreja faz em diversos centros, o cardeal Damasceno reiterou que "não se pode permitir de qualquer forma o tráfico, a produção e a comercialização das drogas". Ele insistiu que "a Igreja se opõe ao uso de qualquer tipo de droga, a não ser em casos terapêuticos, quando cabe ao médico decidir se usa ou não determinada droga".


A capital paulista tem sido palco de marchas, paradas e encontros que a cada fim de semana levam às ruas manifestantes com bandeiras políticas e também pessoas que querem apenas se divertir. Após o churrasco da "gente diferenciada" em Higienópolis e a Marcha das Vadias, hoje é a vez de a Avenida Paulista receber a segunda edição da Marcha da Liberdade e a inusitada Marcha dos Bons Drink. Amanhã skatistas farão seu protesto.


A Marcha da Liberdade ocorre em segunda edição, a primeira em âmbito nacional. Ela se originou após a repressão policial à Marcha da Maconha, em maio. Será a primeira após o Supremo Tribunal Federal (STF) liberar os protestos pela legalização da maconha e vai reunir diversos grupos, como o que pede transporte gratuito em São Paulo.


Também na Avenida Paulista, na Praça dos Arcos, a Marcha dos Bons Drink deverá atrair os festeiros. O nome no singular é igual à expressão usada pela travesti Luisa Marilac que virou celebridade com no vídeo que gravou na piscina de sua casa na Espanha e que já teve mais de 1,5 milhão de acessos na internet.


Fonte:O Diário de Mogi

Dilma admite recuo na lei do sigilo


POSIÇÃO A presidente Dilma admite que antes era a favor da abertura de todo e qualquer arquivo


RIBEIRÃO PRETO
A presidente Dilma Rousseff admitiu ontem que recuou na defesa do fim do sigilo eterno para todos os documentos oficiais. Dilma, que pela primeira vez falou publicamente sobre o tema, admitiu que era a favor da abertura de todo e qualquer arquivo, mas acatou ponderações do Ministério da Defesa e do Itamaraty para que, em certos casos, os documentos permaneçam secretos.


"É público e notório que eu era a favor de abrir todos os documentos. No entanto, neste processo houve uma posição do Ministério da Defesa e do Ministério das Relações Exteriores (.. ) Qual foi a ponderação? Que a gente toleraria a classificação de ‘ultrassecretos’ para documentos cujo acesso possa ocasionar ameaça à soberania nacional, à integridade do território nacional ou grave risco às relações internacionais do país", afirmou a presidente, em Ribeirão Preto, após lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012.


Dilma lembrou que as demandas dos dois ministérios foram contempladas quando o projeto da Lei de Acesso à Informação que regulamenta a divulgação de documentos públicos - popularmente chamado de "Lei do Sigilo" - foi enviado ao Congresso, em 2009. À época, a presidente era ministra-chefe da Casa Civil.


No texto original do projeto, o governo propunha reduzir de 30 para 25 anos o sigilo dos documentos classificados como "ultrassecretos". Mas os casos que se encaixassem em uma das três exceções pedidas pela Defesa e pelo Itamaraty seriam levados a uma comissão, que poderia renovar o sigilo indefinidamente.


No ano passado, a Câmara aprovou o texto com uma mudança: limitava a uma única vez a possibilidade de renovação do sigilo, o que faria com que os papéis ficassem sob segredo por um prazo máximo de 50 anos.


Dilma, no entanto, foi contundente na defesa de que, pelo texto em tramitação no Congresso, os documentos que envolverem violações de direitos humanos não poderão ser renovados. "Para alguém não abrir depois de 25 anos há que fazer uma justificativa a uma comissão, tem de fundamentar e ainda ser aceito. No que se refere a direitos humanos, nem com fundamentação", enfatizou a presidente.


Dilma questionou ainda ao nome pelo qual a lei é conhecida. "É simplesmente procurar no que vocês chamam de Lei do Sigilo e olhar que não é lei do sigilo. É uma lei que tenta disciplinar as condições em que se abre e como se abre o que antes era sigilo absoluto."


A polêmica sobre o sigilo eterno começou a partir de reportagem publicada no jornal "O Estado de S. Paulo", na segunda-feira, em que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmara que o governo cederia a pedidos dos ex-presidentes e senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL) para derrubar a mudança feita pela Câmara.


Fonte:O Diário de Mogi

Transporte ferroviário: Dossiê pede extensão de trens até César de Souza

Documento foi entregue ontem pelo presidente da Associação de Moradores do Jardim São Pedro ao secretário de Estado de Transportes
Bras Santos
Da Reportagem Local
Amilson Ribeiro

Governo do Estado estaria disposto a discutir a viabilidade técnica e financeira do projeto
O agente ferroviário e presidente da Associação de Moradores do Jardim São Pedro, Adalberto Andrade Santana, aproveitou ontem a participação do secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, no seminário "Desenvolvimento e Ferrovias" para entregar um ´dossiê´ que pede a extensão das viagens dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para o distrito de César de Souza. O seminário ocorreu ontem na Assembleia Legislativa do Estado e reuniu integrantes da Frente Parlamentar das Ferrovias (deputados federais) e representantes de várias empresas ferroviárias especializadas no transporte de cargas e de passageiros. Além de Adalberto Santana, o deputado federal Junji Abe (DEM) participou do evento que atraiu mais de cem especialistas em transporte ferroviário e convidados.


O presidente da Associação de Moradores do Jardim São Pedro, que é um bairro de César de Souza, disse que não perdeu a oportunidade de reforçar ao secretário dos Transportes do Estado a reivindicação de diversos setores da sociedade mogiana para que os trens da CPTM façam o retorno em César e não na estação Estudantes, no centro da cidade. "O secretário Jurandir Fernandes recebeu o nosso documento que tem mais de 180 páginas. Reunimos nesse dossiê todas as informações publicadas na Imprensa, ofícios encaminhados pela Câmara de Mogi e outros materiais relacionados a esse projeto. Ele não prometeu executar as obras nesse momento, mas disse que o governo estadual está disposto a discutir a viabilidade técnica e financeira do projeto", argumentou Santana. Ele ressaltou que nas próximas semanas o Legislativo deverá promover uma audiência pública que servirá de prévia para uma conversa mais definitiva que as lideranças políticas e da sociedade civil pretendem manter com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o próprio secretário Fernandes.


Andrade disse também que a MRS Logística teria informado que o governo federal já teria concedido as licenças ambientais para a realização da obra de segregação dos trilhos para transporte de cargas e passageiros no trecho entre Suzano e Itaquaquecetuba. 


Fonte:Mogi News

Saúde: Projeto disputa prêmio internacional

Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo
Um projeto desenvolvido no Hospital Luzia de Pinho Melo está concorrendo ao prêmio de 50 mil euros em uma iniciativa que faz parte da campanha global apoiada pela Boehringer Ingelheim 1 Mission 1 Million - Getting to the Heart of Stroke (1 Missão 1 Milhão - No Coração do AVC). 
A proposta do médico Samuel Minucci Camargo é de prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC) em pacientes com fibrilação atrial. O objetivo é de conscientizar a população sobre a arritmia cardíaca mais comum e a importância da prevenção do AVC, a principal causa de morte no Brasil. 
O projeto já é realizado no Centro de Anticoagulação do hospital. Atualmente, são realizados exames de eletrocardiograma nos pacientes que passam em consulta pelo cardiologista. Os que são diagnosticados com arritmia são encaminhados para o Centro de Anticoagulação do hospital para tratamento.


"Eles recebem um medicamento que deixa o sangue mais fino, erradicando os coágulos, impedindo que cheguem ao cérebro, causando o AVC. A proposta é realizar o eletrocardiograma em todos os pacientes que procurarem atendimento no hospital, independente da especialidade em que serão atendidos". 
Se campeão, o projeto mogiano poderá ser implantado de forma fixa no Hospital Luizia de Pinho Melo. "O prêmio é de 50 mil euros, e se ganharmos este dinheiro , ele será investido na compra de mais aparelhos de eletrocardiograma, além da contratação de funcionários para aumentar a equipe responsável pelo diagnóstico. Enfim, o atendimento será ampliado", destacou. (J.S.)


Fonte:Mogi News

Quase pronto Plano do parque entra na reta final de elaboração

Guilherme Berti
Estudo tratará de visitação, melhorias na infraestrutura e necessidade de oferecer novas atrações
A elaboração do Plano de Manejo do Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello - Chiquinho Veríssimo, mais conhecido como Parque da Serra do Itapeti, entrou na reta final. Uma oficina que ocorrerá no início de julho e uma audiência pública em agosto deverão encerrar o trabalho, que está sendo desenvolvido pelo Instituto Ecofuturo, contratado pela Prefeitura de Mogi das Cruzes. 
Espera-se que o novo Plano de Manejo permita um número maior de visitantes ao parque, que tem 350 quilômetros quadrados de área preservada, e indique os investimentos necessários para que o aumento de turistas não prejudique a reserva natural, criada em 1971. Atualmente apenas 120 pessoas podem visitar diariamente o parque. Essas visitas, entretanto, têm de ser agendadas com antecedência. 
Ontem, o jornal visitou o parque e conversou com a secretária municipal do Verde e Meio Ambiente, Maria Inês Soares Costa Neves, e com técnicos da Secretaria do Meio Ambiente de Mogi. Eles explicaram que o novo Plano de Manejo começou a ser preparado em agosto de 2010. Nos últimos meses foram realizadas reuniões e oficinas com a participação de ambientalistas do Ecofuturo e de representantes da Prefeitura de Mogi, entre outras atividades.

Maria Inês e assessores explicaram que a oficina prevista para o mês que vem vai tratar especificamente do zoneamento do território do parque. "Essa reunião deverá acontecer no dia 6. O horário não está definido ainda. Será muito importante a participação de representantes da sociedade, pois a oficina tratará da utilização do solo do parque", destacou. (B.S.)

Fonte:Mogi News

Técnica agrícola é herança oriental

Agricultura foi um dos setores de Mogi mais beneficiados pela influência dos imigrantes japoneses
Daniel Carvalho

Os japoneses trouxeram de seu país de origem técnicas de agricultura que, até então, eram desconhecidas dos brasileiros
A agricultura foi um dos campos que mais foram beneficiados pela influência dos imigrantes japoneses em Mogi das Cruzes. As técnicas agrícolas trazidas por eles ajudaram na consolidação de produtos e bens na cidade. As famílias que chegavam ao município se estabeleciam em sítios e começavam o cultivo de legumes e frutas. 
A criação de galinhas também ajudou a sustentar a economia mogiana. "Os imigrantes tiveram uma grande importância para a cidade e para a comunidade, inserindo a cultura japonesa na agricultura, no esporte e em outras áreas. Foi deixado ainda um ensinamento disciplinar muito importante para a agricultura, que foi o carro-chefe da cidade. As técnicas de cultivo têm tido importante resultado para o Brasil", declarou o secretário de Agricultura de Mogi, Oswaldo Nagao. 
Nagao contou que a família veio para Mogi depois de analisar o clima e a localização. "Na época, meu pai começou a avaliar o clima, a temperatura e a umidade. Ele percebeu ainda que logisticamente a cidade estava entre dois grandes polos, que era o Rio de Janeiro e São Paulo. Existia ainda a estrada de ferro, por onde poderiam ser escoadas as mercadorias. Era uma visão diferente e tecnológica", detalhou. 
O secretário disse ainda que, quando chegou a Mogi, a família adquiriu um terreno de 4,5 alqueires e iniciou a plantação de tomate e couve-flor e, em seguida, expandiu para ovos e pintinhos.


A policultura foi uma das heranças deixadas pelos primeiros imigrantes. "Eles fundamentalmente mudaram um processo de agricultura que até hoje é modelo. Tinham pequenas propriedades altamente produtivas com policultura. Eram frutas, verduras e legumes, que até agora continuam fortes. Oitenta por cento dos atuais produtores da cidade já foram empregados de japoneses", ressaltou o deputado federal e ex-prefeito de Mogi Junji Abe (DEM). 
Junji acredita que a lição deixada pelos imigrantes é de extrema importância: "Os imigrantes nos premiaram com a policultura e com a lição de reforma agrária. Todos vieram com uma mão na frente e outra atrás e com uma vontade imensa de voltar para a pátria, mas nenhum deles invadiu a terra de alguém". (L.N.)


Fonte:Mogi News

Jornal de Taiaçupeba: Heródoto Barbeiro




Festival de Inverno





O Festival de Inverno da Serra de Taiaçupeba tem, além de suas finalidades culturais, regionais e folclóricas, o objetivo de gerar renda para a comunidade dos bairros do distrito. Várias atividades econômicas são possíveis e para isso é necessário entrar em contato com a Ana ou o Valdir no telefone 4724-4248. Quem tiver uma área pode, por exemplo, transformá-la em estacionamento. Isto vai gerar fluxo de visitantes também na praça e ruas que dão acesso à festa.


Show de Sérgio Reis
O festival organizado pela SAT - Sociedade Ambiental (Amigos) de Taiaçupeba tem o apoio da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Entre várias atrações musicais destaca-se o show de Sérgio Reis. Muitos outros artistas regionais vão se apresentar. Não se esqueça de avisar aos amigos que o festival deste ano vai de 23 a 31 de julho e começa às 9 horas com atividades gastronômicas e esportivas durante o dia todo.


Estacionamento
Durante o festival, muito turista vai precisar de local para estacionar. Se você tem uma área de estacionamento, ligue para 4724-4248 e aproveite para prestar serviço ao visitante e ganhar algum dinheiro com esta atividade. É importante uma faixa indicando o local do estacionamento.


Encontro dos Mananciais
O encontro ocorreu na última quarta-feira na sede da Sabesp, na Ponte Pequena, em São Paulo. Durante todo o dia foram debatidas soluções para a preservação dos mananciais. No distrito foram destacadas as ameaças à represa do Jundiaí, a produção e a comercialização de carvão ilegal e como a comunidade pode movimentar as autoridades, entre elas a Polícia Ambiental, para combater essas atividades ilegais. 

Heródoto Barbeiro
É escritor e jornalista da Record News TV, colabora todo sábado com esta coluna.

Fonte:Mogi News

Economia: Vários setores são beneficiados

Divulgação

A família Fukusen é de imigrantes japoneses e mantém uma tradicional loja de roupas na cidade
Parte dos imigrantes que vieram para Mogi abriu vários comércios, como lojas de roupas, sapatos e tinturarias. A família da presidente-interina da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Tânia Fukusen, não fugiu à regra. Mas o pai dela, Mitsuharu Fukusen, exerceu durante um tempo um cargo especial: o de técnico da Seleção Brasileira de Beisebol.


Esse era um dos esportes praticados pelos imigrantes japoneses que chegavam ao Brasil. "Meu pai veio da cidade de Yanai. Ele chegou à cidade de Santos (litoral paulista) em 1956, foi para o Paraná e, alguns anos depois, veio pra Mogi. Como era um bom jogador de beisebol, a empresa de máquinas têxteis Howa o trouxe para trabalhar e ele jogava em um campo dentro da própria empresa", contou Tânia.


Em 1980, a família montou uma confecção e, em 1986, lançou a própria marca. "Minha mãe nasceu no Brasil, mas é descendente de japoneses. Sentimos uma grande responsabilidade de carregar a história dos imigrantes. Eles vieram para o Brasil sem dinheiro, fizeram a vida e temos de continuar. É um grande orgulho. São mais de cem anos de história de imigrantes que conseguiram se estabelecer e crescer, mesmo que, no início, nem sequer falassem o português".


Parte dos comerciantes mogianos é formada por descendentes. "Há muitas pessoas da colônia em lojas tradicionais de Mogi", contou Tânia, que mantém há décadas com a família uma loja de roupas na rua Flaviano de Melo. (L.N.)


Fonte:Mogi News

Férias: Prefeitura lança as atrações do Festival de Inverno

Na programação, além das apresentações musicais, o público poderá participar de várias oficinas artísticas
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Prefeito Bertaiolli ganhou um retrato do artista Victor Wuo ontem
A Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes lançou ontem a programação do Festival de Inverno - Serra do Itapeti 2011 que prevê dezenas de atrações para o público com apresentações na área central da cidade, Sabaúna e Taiaçupeba. Esta edição também marca o retorno das Oficinas de Inverno, com 20 modalidades diferentes.


O prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) ressaltou que o festival pode se tornar tradicional na cidade. A secretaria também divulgou as atrações para o aniversário de Mogi das Cruzes, a Expo Mogi. Elba Ramalho, Jorge Ben Jor, Família Lima e Jair Rodrigues são nomes confirmados. 
As atrações do Festival de Inverno começam no dia 1º de julho e terminam no dia 30. O maestro Zezinho deve encantar o público na praça Oswaldo Cruz, a partir das 15 horas do sábado, dia 1º.


Já no dia 22, sexta-feira, acontece a abertura oficial do Festival, em Taiaçupeba, a partir das 19 horas. No distrito, os organizadores do evento esperam receber um público de 15 mil pessoas. Entre as atrações, o destaque é o cantor sertanejo Sérgio Reis, que irá se apresentar no distrito montanhoso no domingo, dia 24 de julho, às 19 horas. O festival também irá compor a Rota do Cambuci, com exposição e venda de alimentos e bebidas derivadas da fruta. 
"Queremos tornar o Festival de Inverno de Mogi das Cruzes um evento tradicional. Durante as férias de julho, quem não tiver a oportunidade de ir para Campos do Jordão, poderá conferir a programação da cidade, que está bem recheada", destacou o secretário municipal de Cultura, José Luiz Freire de Almeida. 
Também estão abertas as inscrições para as Oficinas de Inverno com atividades em todas as expressões artísticas, como dança, teatro, música, artes plásticas, circo, fotografia e muito mais. Ao todo, 20 oficinas serão oferecidas gratuitamente no Ciarte, Casarão do Carmo, Theatro Vasques e Museu dos Expedicionários Mogianos. 






Os interessados 
Os interessados deverão fazer suas inscrições no Ciarte, que fica na rua doutor Ricardo Vilela, 69, no centro, no período de 20 a 30 de junho, das 8 às 18 horas. Para mais informações sobre as oficinas, basta ligar para 4725 3341 ou 4799 4040.


Fonte:Mogi News

convênio: Santa Casa recebe repasse maior

Guilherme Berti

Cusatis: "Demanda maior"
Com o aumento dos atendimentos na Santa Casa de Mogi das Cruzes, a Prefeitura prorrogou o convênio com o Pronto-Socorro do hospital por mais 12 meses e aumentou o repasse mensal para R$ 690 mil. No ano passado, esse valor era de R$ 570 mil. O valor total da prorrogação do convênio por mais um ano é de R$ 8,28 milhões.


De acordo com o secretário-adjunto de Saúde, Marcello Cusatis, a parceria tem dado certo e o aumento no atendimento, que em 2010 estava entre 9 e 10 mil pessoas por mês e hoje é de 13 mil por mês, ocorreu porque a Santa Casa incorporou ao seu quadro de médicos mais um clínico-geral e um pediatra. 
Em relação à Pediatria, o secretário-adjunto informou que a Santa Casa está auxiliando o Hospital Luzia de Pinho Melo, que, segundo Cusatis, enfrenta problemas nesta área. 
A dificuldade em conseguir médicos pediatras vem sendo citada regularmente pelo prefeito Mar-co Aurélio Bertaiolli (DEM) nas visitas que tem feito às unidades de saúde do município.


Cusatis enfatizou que, mesmo com o aumento do repasse, a verba ainda é pequena perto da demanda de atendimentos, mas ele explicou que, dentro do Orçamento municipal, esse foi o valor que foi possível destinar ao hospital.




Equipamentos 
O secretário-adjunto de Saúde comentou que a Prefeitura colocou aparelhos na Santa Casa que são capazes de realizar exames complexos. 
A máquina de densiometria óssea é uma das novidades. A unidade também tem equipamentos de ultrassonografia, mamografia e tomografia. (L.A.)


Fonte:Mogi News

Aniversário: Imigração japonesa faz 103 anos

Mogi das Cruzes comemora a vinda da colônia que influenciou em sua formação social, cultural e econômica
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

O médico Nobolo Mori, fundador do Hospital Ipiranga, foi a inspiração do artista plástico que fez a escultura da praça do Imigrante
Há exatamente 103 anos, chegava ao Brasil o primeiro grupo de imigrantes japoneses. Eles desembarcaram do navio Kasato Maru, no Porto de Santos, e, em julho 1919, a primeira família japonesa se instalava em solo mogiano. A formação da sociedade e da identidade cultural de Mogi das Cruzes teve grande participação dos imigrantes japoneses.


Os primeiros que chegaram à cidade trouxeram na bagagem experiências e hábitos que, aos poucos, foram introduzidos na cidade. A dificuldade de se adaptar ao idioma e aos costumes brasileiros foi um dos desafios dos recém-chegados. O empreendedorismo e o sentimento de união deste povo ajudaram a construir a cidade e a modernizar a agricultura.


No início do século 20, a situação econômica do Japão não era propícia para o crescimento igualitário. Em contrapartida, o Brasil tinha abolido a escravidão e precisava de mão de obra para cultivar as plantações de café, que na época era o principal produto de exportação. 
Por causa do clima ameno e o bom solo, Mogi foi escolhida por muitos imigrantes como reduto. "Mogi era uma cidade pobre e pacata, na periferia de São Paulo, ponto apenas de tropeiros. A imigração japonesa vitalizou as zonas urbanas e rurais, por meio de um modelo especial de desenvolvimento. No Brasil, existia o latifúndio e os japoneses trouxeram o minifúndio. Havia a monocultura e eles trouxeram a policultura. Tinha uma mão de obra escrava e foi trazida a familiar. A vinda dos imigrantes é um virar de página na história de Mogi", afirmou o historiador Mário Sérgio de Moraes.


Segundo Moraes, grande parte dos imigrantes que chegavam dos navios da ilha oriental não era da área agrícola. "Existiam muitos desempregados, pessoas que eram vistas sem qualificação no Japão, mas que viram aqui uma oportunidade imensa de desenvolvimento. Elas chegavam com uma mão na frente e outra atrás, mas eram portadoras de relação exemplar com o campo. Se fôssemos comparar o Brasil daquela época com o Japão, estaríamos como pelo menos 50% a mais de riqueza que eles", explicou.




Economia
A terra adquirida por um preço mais em conta que a do oeste paulista, terra do café, fez com que os imigrantes japoneses buscassem Mogi como destino. "Os imigrantes chegavam e trabalhavam, faziam economia e em seguida compravam uma propriedade. Eles começaram a plantar e a abastecer o mercado com produtos diferentes, como tomate e verduras que ninguém conhecia. Os italianos conheciam o tomate, por isso, os japoneses passaram a vender os produtos para o mercado de São Paulo. Eles começaram a se fortalecer e fundaram o Sindicato Agrícola de Mogi das Cruzes", esclareceu o historiador.


A época mais próspera para os imigrantes foi entre a metade dos anos 1950 e o início da década de 1980. "Com a superinflação, muitos produtores faliram", justificou Moraes. "Nós não somos mogianos, mas mogiponeses. Não há na cidade nenhum aspecto que não tenha tido a influência positiva dos japoneses. Nossa culinária japonesa é respeitada e o comércio também foi muito beneficiado com a participação deles, por exemplo. Mogi não seria exatamente o que é se não fosse a colônia japonesa. Ela frutificou em todos os sentidos".


Fonte:Mogi News

Política: Colônia também participa da vida pública da cidade

O primeiro vereador da colônia japonesa em Mogi das Cruzes foi Taro Konno. Depois dele, muitos outros vieram. O atual deputado federal Junji Abe (DEM) foi o primeiro descendente a se eleger prefeito da cidade. 
"A eleição dessas pessoas acabou acontecendo pela necessidade de lutar pelas melhorias na zona rural e nas estradas, para o escoamento da produção", apontou o vereador Pedro Komura (PSDB).


Para Junji, a gratificação de poder representar os interesses tanto da colônia quanto de outras pessoas é a sua principal motivação. (L.N.)


Fonte:Mogi News

Ampliação: Air Products anuncia nova fábrica e mais 400 empregos

Investimento planejado para ampliação é de R$ 110 milhões e obras começam em três meses
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Reprodução

Parque fabril da Air Products: empresa decidiu permanecer em Mogi e construir nova fábrica, que deve ficar pronta até janeiro de 2013
A Air Products, empresa de produtos químicos, anunciou a construção de uma nova fábrica em Mogi das Cruzes. A unidade vai ser construída no mesmo endereço onde está instalada a fábrica atual, na Vila Industrial. A diretoria da empresa acredita que a obra deva gerar aproximadamente 400 empregos, dos quais 150 para trabalhar após a instalação, prevista para ocorrer em janeiro de 2013. As vagas restantes serão preenchidas durante a parte civil da construção. O anúncio ocorreu na tarde de ontem na Prefeitura.


O investimento na segunda fábrica está estimado em R$ 110 milhões. Após entrar em operação, irá substituir a unidade atual. Com isso, a empresa acredita que vai melhorar a eficiência para atender o mercado de gases industriais de São Paulo. Em Mogi, a Air Products produz oxigênio, nitrogênio e argônio. Os gases são vendidos para o mercado de processamento de metais, vidros, alimentos, indústrias de papel e siderúrgicas. Além disso, os produtos também são utilizados em hospitais.


Durante o anúncio, o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) comemorou o investimento da empresa, que corria o risco de deixar a cidade. Bertaiolli aproveitou para criticar o que chamou de guerra fiscal, em que cidades e Estados brigam para atrair indústrias de grande porte. "Nós estamos sempre buscando investimentos para a cidade. Estamos há seis meses, sem fazer alarde, tratando com a Air Products para que a fábrica não saia de Mogi. Os impostos não podem servir como instrumentos de guerra", disse o prefeito, ao comentar também que a empresa terá direito à isenção por tempo a ser definido, e que não pode ser superior a 15 anos, do Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Serviços (ISS). A diferença entre a isenção e a situação apresentada por Bertaiolli é que a isenção dos dois impostos municipais é prevista pela lei 5.926, de 26 de outubro de 2006.


A isenção dos impostos foi um dos motivos para a permanência da fábrica na cidade. Segundo o diretor de operações da Air Products, José Roberto Indalecio, a matriz americana, localizada na Pensilvânia, pretendia retirar a unidade de Mogi. "A isenção foi uma das causas. Mas entrou também o sentimento porque, conforme eu disse anteriormente, me sinto um mogiano. Além disso, aqui também temos um bom relacionamento e o apoio do poder público", disse.


O projeto de lei que autoriza a isenção dos impostos à fábrica vai ser encaminhado em breve à Câmara. Segundo o presidente da Casa de Leis, Mauro Araújo (PSDB), o projeto não deverá encontrar problemas para ser aprovado. "Posso dizer que vamos acelerar a análise desse projeto e contribuir para que esse importante investimento seja aplicado na cidade", disse.


Boa parte das 150 contratações a serem feitas a partir de janeiro de 2013, quando a nova unidade entrar em operação, será destinada a caminhoneiros e ajudantes. Estas contratações só vão ocorrer quando a fábrica estiver pronta. Estima-se que a arrecadação atual de R$ 70 milhões/ano com o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dobre com a nova fábrica.


Fonte:Mogi News

Maus-tratos

90% dos casos de violência aos idosos ocorrem em casa
Maurício Sumiya

Juraci Fernandes faz alerta sobre a violência contra o idoso
Um índice alarmante engrossa as estatísticas de casos de violência contra a pessoa idosa em Mogi das Cruzes: 90% das ocorrências acontecem na família, justamente no lugar onde deveria haver amparo e proteção. Para a presidente do Conselho Municipal do Idoso, Juraci Fernandes de Almeida, esses casos correspondem tanto a agressões verbais quanto físicas e incluem até maus-tratos no cuidado básico com os idosos, como falta de higiene e de alimentação.


O alerta foi feito nesta semana, quando se comemorou o Dia Mundial de Combate à Violência Contra a Pessoa Idosa (CMI), celebrado no dia 15 de junho. "É uma data para refletirmos sobre o que temos feito para diminuir os índices de violência contra os nossos idosos. Os maus-tratos começam em casa e se estendem nos hospitais, casas de repouso e nas ruas", alertou Juraci, que é membro da Comissão de Notificação de Violência em Mogi, representando o segmento idoso.


Para aqueles que consideram que a violência se restringe apenas a agressões físicas ou verbais, Juraci lembra que ocupar indevidamente a vaga de estacionamento de um idoso ou de mantê-lo sem possibilidade de se locomover na sua própria casa ou ainda de tirar a sua prioridade no atendimento são formas de violência contra os seus direitos e à sua dignidade como pessoa. 
"Idosos que são cadeirantes e moram em locais não adaptados para a sua condição são vítimas de uma violência camuflada. Ele não pode se locomover pelos cômodos da residência e acaba isolado, sem poder participar das atividades diárias da família. Na hora do banho, por falta de uma cadeira especial ou de adaptações no banheiro, ele sofre a humilhação de outra pessoa ajudá-lo nesta tarefa", alerta Juraci. 
Outro problema gerado com casas sem adaptação especial para o idoso é o aumento do número de quedas nesta faixa etária, que faz engrossar as filas nos consultórios médicos. "A nossa sociedade tem de começar a pensar nestas questões que, aparentemente podem ser simples, mas que são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos idosos".




Auxílio
Para a presidente do CMI, uma das formas de tentar reduzir os índices de violência contra o idoso é denunciar os casos de abusos e violação dos seus direitos. A maioria das pessoas, segundo Juraci, desconhece os órgãos que podem ajudá-las, como a Delegacia de Proteção à Pessoa Idosa, o Centro de Referência do Idoso de Mogi das Cruzes (Cerim), o Ministério Público e o próprio CMI. "Só assim, os casos poderão ser investigados e solucionados". (M.R.A.)


Fonte:Mogi News