sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Prefeito: ‘Fiscalização não muda’

SABRINA PACCA
O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) afirmou, ontem, que a fiscalização da chamada Lei do Silêncio não terá mudanças, após a Câmara Municipal ter aprovado o veto que ele deu ao projeto de autoria do vereador Protássio Ribeiro Nogueira (PSD), que queria alterar o local de medição dos decibéis. Quanto aos cinco vereadores que votaram contra a decisão do chefe do Executivo, o prefeito apenas disse que "é uma decisão da Câmara e só cabe a ela responder sobre isso".


Na sessão de anteontem, 10 dos 16 legisladores foram favoráveis ao veto: Emília Rodrigues (PT do B), Expedito Tobias (PR), Chico Bezerra (PPS), Jean Lopes (PC do B), Jolindo Rennó (PSDB), Nabil Nahi Safiti (PSD), Odete Sousa (PR), Pedro Komura (PSDB), Rubens Benedito Fernandes, o Bibo (PR), e Olímpio Tomiyama (PSC), que além de retirar o pedido de vista, atendendo as recomendações do presidente da Casa de Leis, votou sim para o que decidiu Bertaiolli.


Já cinco legisladores foram contra o veto (veja quadro nesta página). O primeiro deles foi o próprio Araújo. "Eu votei contra pela forma como foi conduzido esse processo. Acredito que poderia ter sido diferente, por parte da Prefeitura, inclusive com relação às razões para esse veto. A Administração poderia ter dito que não tinha interesse no projeto e só, mas foi falar em inconstitucionalidade e perda do poder de polícia. Não achei certo", explicou o presidente.


No entanto, Araújo admitiu que havia uma espécie de acordo entre os legisladores para que a decisão de Bertaiolli fosse mantida. "A posição que deveria ter sido adotada na sessão não era a de discussão. Existia uma situação que a gente já havia conversado. A meu ver, vereadores que iam votar a favor do veto começaram a criticar a Administração, mas, no fim, saiu tudo conforme o combinado", afirmou o presidente.


Outro vereador contrário ao veto foi Carlos Evaristo da Silva (PSD), que alegou motivos religiosos para tomar sua decisão. Em Plenário, ele se explicou: "Eu acho uma tristeza essa discussão toda por causa de um projeto tão simples. Sofro na carne por ser pastor evangélico. Não é justo o veto. Uma pessoa pode não gostar da igreja e acabar denunciando e na nossa igreja 30 a 40 pessoas juntas já ultrapassam os decibéis permitidos. Eu não posso votar favorável a uma coisa que sofro no cotidiano", justificou Evaristo.


Para Geraldão, que também votou contra, a denúncia anônima, conforme prevê a atual legislação, deveria acabar. "Eu já havia manifestado que sou contrário à denúncia anônima. Sofri na pele com pessoas que não gostam de mim e denunciam e aí vem processo. O meu coração é votar contra o veto", disse na tribuna.


Osvaldo do Mercado real contou que votou contra o veto por ser comerciante. "Não posso votar contra a minha categoria, por isso votei contra o veto", afirmou, sem dar mais explicações e, por fim, Nogueira deu seu voto contrário à posição do prefeito, por razões obvias, já que é autor do projeto. Apenas Vera Rainho (PR) não participou da votação.


Números


De janeiro a outubro deste ano, o Setor de Fiscalização da Prefeitura aplicou 28 multas por causa de excesso de volume. No mesmo período do ano passado, foram 35 autuações. As penas, para estabelecimentos comerciais ou residenciais, são de mais de R$ 3 mil, podendo ser aplicadas em dobro em caso de reincidência. Já para as igrejas e demais templos religiosos, o valor é R$ 500,00. A lei determina que entre 6 e 22 horas, o nível de ruído deve ficar em 75 decibéis. Das 22 às 6 horas, precisa baixar para 50 decibéis.


Fonte:O Diário de Mogi

Blitz orienta sobre Lei Antiálcool

Mariana Leal
Bares e comércios de Mogi das Cruzes participarão hoje da última megablitz promovida pela Secretaria do Estado da Saúde. O objetivo é educar os proprietários sobre a Lei Antiálcool, que proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes no interior dos estabelecimentos. A fiscalização é a última realizada antes da vistoria com aplicação de multas, marcada para começar à zero hora de amanhã.


A ação será estadual, com a atuação de 500 fiscais da Vigilância Sanitária do Estado e do Procon-SP, percorrendo estabelecimentos comerciais na Capital, Interior e Litoral. Hoje, a partir das 12 horas, eles visitarão locais previamente relacionados na Cidade, fornecendo informações e distribuindo materiais.


Além de não vender, os comerciantes não poderão permitir o consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes no interior dos estabelecimentos, mesmo que acompanhados dos pais ou responsáveis maiores de idade. Antes, se um adulto comprasse a bebida e repassasse a um menor de idade dentro do bar, o dono não tinha qualquer responsabilidade, mas a legislação mudou isso.


Os agentes foram especialmente capacitados pela Secretaria para realizar a blitz. Eles receberam materiais informativos e treinamento sobre a Lei Antiálcool, suas atribuições, aspectos jurídicos, formas de abordagem dos proprietários e responsáveis e procedimentos para aplicação das penalidades previstas em caso de descumprimento. Até o final do ano, 4 mil agentes municipais serão capacitados para realizar as demais fiscalizações com aplicação de multa.


Mais informações sobre a lei para menores, que é um dos principais pontos do Programa Estadual de Combate ao Álcool na Infância e Juventude, estão no site www.alcoolparamenoreseproibido.sp.gov.br. O aviso obrigatório da nova legislação pode ser baixado no portal, além da íntegra do novo código. Denúncias podem ser feitas pelo 0800 771 3541.


Fonte:O Diário de Mogi

Mogiano conquista ouro no Parapan


EMOÇÃO Fábio diz que treinou muito para conquistar a de ouro
Em uma decisão tensa, o mogiano Fábio Moraes Dornelles venceu o canadense Marco Dispaltro, por 4 a 1, e ganhou a medalha de ouro na classe BC4 da bocha paraolímpica, anteontem, em Guadalajara. "Não esperava que fosse conquistar o ouro, mas com muito treino, ajuda dos meus companheiros e fé em Deus eu consegui", disse Fabinho, estreante em Jogos Parapan-Americanos. O esporte é praticado por atletas com severas deficiências causadas por paralisia cerebral e, nesta categoria, não podem ser receber auxílio.


Ele não é o único brasileiro da modalidade a voltar para casa com uma medalha na bagagem. Jose Carlos Chagas (BC1) e Clodoaldo Massardi (BC3) chegaram ao bronze após vencerem Maurício Ibarbure (ARG) e Martin Dubois (CAN), respectivamente. "Esse resultado é fruto de muita dedicação", disse o treinador Arthur Crus, com os olhos cheios d’água. "É nessas horas que vemos que todo o trabalho vale a pena".


Fabio já havia vencido na segunda-feira o compatriota Eliseu dos Santos na estreia. O segundo desafio vez foi contra Charles Brown, e a vitória veio por 7 a 2. "Treino há três anos para estar aqui e estou bastante confiante de que o Brasil conquistará as três medalhas na categoria", disse o atleta, após a boa partida em Guadalajara.


Presente em todas as conquistas e na cerimônia de entrega das medalhas, o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, elogiou a equipe brasileira. "Há tempos que a bocha vem dando resultados e isto é devido ao trabalho muito sério que está sendo feito."


Com um ouro e dois bronzes, o Brasil terminou em segundo no quadro de medalhas da modalidade, atrás apenas do Canadá (dois ouros, uma prata e dois bronzes).


Fonte:O Diário de Mogi




Lei do Silêncio Número de multas cai 20% em Mogi

Redução foi constatada no período entre janeiro e outubro deste ano, em relação ao mesmo período de 2010
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Nepomuceno diz que queda é um reflexo da conscientização
Mogi está menos barulhenta, pelo menos é o que indica o balanço da Prefeitura de Mogi das Cruzes em relação à Lei do Silêncio. De acordo com a administração municipal, entre janeiro e outubro deste ano, 28 multas foram emitidas e, no mesmo período do ano passado, foram 35, ou seja, uma queda de 20%
O secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, explicou que a queda se deve, em boa parte, à conscientização da população e à adequação de casas e bares noturnos em Mogi.


A Lei do Silêncio prevê que a pessoa que fizer barulho superior a 75 decibéis entre 6 e 22 horas e acima de 50 decibéis das 22 às 6 horas está sujeito a uma autuação no valor de 30 Unidades Fiscais do Município (UFMs). "A multa é de R$ 3.083,10 e, em caso de reincidência, esse valor dobra", orientou Nepomuceno. Ele afirmou que o esclarecimento da população tem ajudado a reduzir os problemas na cidade. "O valor da multa é pesado e as pessoas estão se conscientizando. Isso faz com que o número de reclamações caia", garantiu.


O secretário contou que grande parte das denúncias que chegam à Prefeitura é anônima. "É muito raro as pessoas se identificarem, por causa do medo de represálias. Em alguns casos, são os nossos próprios fiscais que constatam o problema. Temos ainda pontos mais sujeitos a problemas, como praças e centros comerciais, que concentram bastante pessoas que acabam cometendo excessos. Esse locais são visitados rotineiramente". Ele informou que o problema com casas e bares da cidade diminuiu. "Podemos garantir que as casas noturnas e os bares com música ao vivo foram se adequando, mas isso não quer dizer que não possa haver problemas".


Boa parte das reclamações que chega à administração é de festas particulares. "Nosso principal problema é com as festas de aniversário e as de fim de semana. Os vizinhos se sentem incomodados e nos comunicam". Ele contou que a medição é realizada por meio de um aparelho que capta a intensidade do som. 
"Usamos os decibelímetros a dois metros de distância de onde o som está sendo produzido. Nossos fiscais são orientados a fazer a medição quando não estejam passando carros e não haja outros ruídos que possam atrapalhar a aferição".


Fonte:Mogi News

Não ao Lixão Movimento critica a decisão do Estado de liberar audiência pública

Grupo contra o Lixão pretende retomar ações para também pressionar o secretário estadual Bruno Covas
Bras Santos
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Movimento promete novos protestos como enterro simbólico do secretário estadual Bruno Covas
Representantes do Movimento Aterro Não reagiram com críticas às informações da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, divulgadas na edição de ontem do Mogi News, de que a Queiroz Galvão já pode solicitar, na secretaria e no Conselho Estadual do Meio Ambiente, data para a realização da audiência pública para a apresentação do projeto do aterro sanitário que a empreiteira quer instalar no Taboão. 
A secretaria, comandada por Bruno Covas, informou também que o relatório elaborado pela empresa Falcão Bauer, com vários argumentos técnicos contra a implantação do Lixão, foi anexado ao processo de licenciamento e que o parecer da Companhia Ambiental (Cetesb) sobre o documento só deve sair após a realização da audiência pública. Essa audiência chegou a ser marcada para julho desse ano, mas a Prefeitura de Mogi conseguiu suspendê-la por 90 dias (completados anteontem) exatamente para que a Secretaria Ambiental fizesse a análise e apresentasse um parecer para o estudo da Falcão Bauer. A administração do prefeito Marco Bertaiolli (PSD) esperava que, após a análise do documento, a Secretaria do Meio Ambiente decidisse pelo arquivamento em definitivo do licenciamento, o que sepultaria de vez a audiência. 
O advogado e ativista ambiental Gustavo Ferreira lembrou que o secretário Covas empenhou sua palavra ao prefeito de Mogi: "O secretário de Meio Ambiente se comprometeu em apresentar um parecer após a análise do relatório da Falcão Bauer e isso deve acontecer antes da audiência pública", argumentou Ferreira. 
"O estudo é bastante limitado e não contemplou aspectos importantes, como o risco que o aterro poderá causar à aviação. Já esperava que esse relatório não seria suficiente para arquivar o licenciamento ou barrar a audiência pública. Por outro lado, o nosso movimento está preparando um relatório mais consistente, que será usado no momento em que a cidade efetivamente tiver de barrar esse empreendimento", completou o advogado. 
Ele não descartou a possibilidade de voltar a promover enterros simbólicos de Bruno Covas como forma de forçar o Estado a manter a palavra 
Os ativistas Mário Berti e Silvio Marques também prometeram agitar. "O secretário deu a palavra de que o documento receberia um parecer antes da audiência pública. E o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse à Imprensa que Mogi não terá um aterro", lembrou Berti. De acordo com Marques, a Secretaria Ambiental não poderá voltar atrás com a palavra dada sob pena de ter a imparcialidade e a isenção questionadas pela sociedade mogiana.


Fonte:Mogi News

Não ao Lixão Diretor do Ciesp reprova degradação ambiental

Daniel Carvalho

Werner: apoio aos mogianos na luta contra o Lixão
O diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e representante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (por meio do Departamento de Ação Regional -Depar), Werner Stripecke, respondeu ontem aos questionamentos do pelo Mogi News sobre os danos ambientais causados no distrito industrial do Taboão pelas empresas de mineração ligadas ao empresário Raul Lerário, que é diretor-adjunto de Meio Ambiente da Fiesp em São Paulo. Lerário cedeu à empreiteira Queiroz Galvão uma área com dois milhões de metros quadrados para a implantação de um aterro sanitário regional, rechaçado pela população de Mogi.


"A direção do Ciesp Alto Tietê deixa claro, mais uma vez, que está irmanada com Mogi das Cruzes no movimento ´Aterro, Não!´. A entidade também não aprova qualquer forma de degradação ambiental e entende que quaisquer aspectos relacionados a esse assunto devem ser encaminhados às autoridades competentes nas emissões das licenças e nas fiscalizações", disse o diretor regional, por meio da Assessoria de Imprensa. Ainda de acordo com a assessoria, o novo diretor do Ciesp na região não pode se manifestar em nome da Fiesp e por esse motivo o comando da federação das indústrias na capital seria a entidade mais indicada para falar da contraditória situação de Lerário, que, ao mesmo tempo, é diretor de Meio Ambiente da Fiesp e promove a degradação ambiental na região do Taboão. 


São Paulo
A direção da Fiesp na capital já havia sido procurada pelo jornal. A Assessoria de Imprensa do presidente do sistema Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf, informou apenas que Raul Lerário, e não a entidade, deveria se manifestar. Em rápida conversa por telefone na semana passada, Lerário se recusou a falar dos danos ambientais e das ações para a recuperação das áreas degradadas no Taboão: "Não tenho nada a declarar", disse o empresário. (B.S.)


Fonte:Mogi News

Justiça Chacareiros ganham posse de terras

Na época do processo de regularização, as terras pertencentes a Jacob Lopes estavam avaliadas em R$ 2 milhões
Daniel Carvalho

Gondim: paz para famílias
A Advocacia Geral da União (AGU) informou ao deputado estadual Luiz Carlos Gondim (PPS) que a Justiça Federal determinará a posse definitiva das terras da Fazenda Várgea do Rio Jundiaí, em Mogi, de propriedade do Jacob Lopes, aos 48 produtos rurais que moram naquela localidade. 
A regularização fundiária de 133 hectares da fazenda foi autorizada no ano passado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 23 de junho do ano passado. Na época, as terras pertencentes a Jacob Lopes estavam avaliadas em R$ 2 milhões. Com esta regularização, os 48 chacareiros serão os primeiros assentados. 
Agora, a Justiça Federal determinará o dia que passará a documentação para o Incra, que posteriormente passará as escrituras aos proprietários. O deputado Luiz Carlos Gondim recebeu com alegria a notícia. "É uma grande vitória, que permitirá que as famílias que estão morando naquela localidade possam seguir a vida mais tranquila e continuar trabalhando em paz", informou. 
Segundo o parlamentar, além da terra, os assentados poderão usufruir dos benefícios da política da reforma agrária, que incluem ajuda financeira e de créditos para compra de equipamento e insumos. 
Na última quarta-feira, o deputado Gondim esteve em Brasília para uma reunião no Ministério do Desenvolvimento Agrário para tratar sobre a questão envolvendo os chacareiros e a indústria de extração de minérios Itaquareia. Em outubro, os moradores voltaram a receber ações de despejo emitidas pela empresa.


A reunião foi agendada pelo deputado federal Junji Abe (PSD) e contou com as presenças de Carlos Zambotto, advogado da Associação de Produtores Rurais de Jundiapeba (Aprojur), Nilson Santos de Godoy, advogado da Itaquareia, e Josemir Barbosa, presidente da Aprojur. O grupo mogiano foi recebido pelo coordenador de Obtenção de Terras do Incra, Emerson Luis Schimidt. Esta é a segunda reunião que acontece em Brasília para tratar a questão; a primeira aconteceu no dia 27 de outubro. Segundo Gondim, durante a reunião, Schimidt pediu ao advogado da Itaquareia um documento de comum acordo para que o governo federal possa fazer o pagamento através de lei de interesse social.


Fonte:Mogi News

Grupo Destaque Jaime Oliveira será Cidadão Mogiano

Homenagem ao empresário do setor automotivo será prestada hoje, às 20 horas, na Câmara Municipal
Paula Moura

Em família: o filho Fabrício, Jaime da Silva Oliveira, que receberá o título de Cidadão Mogiano hoje à noite, na Câmara, a esposa Regina e os filhos Fabiana e Fábio
O empresário Jaime da Silva Oliveira, proprietário do Grupo Destaque, recebe hoje na Câmara Municipal o título de Cidadão Mogiano. O projeto foi apresentado pelo presidente do Legislativo, Mauro Araújo (PMDB), para marcar a trajetória de sucesso deste paulistano que nasceu no bairro de Sapopemba, na Capital, dia 4 de dezembro de 1946. A cerimônia de entrega terá início às 20 horas.


O agora mogiano passou os primeiros oito anos de vida em uma chácara vivendo com os pais, Anacleto da Silva Oliveira e Ricardina dos Anjos Ferreira, e outros cinco irmãos. A família trabalhava na agricultura. No ano de 1954, se muda para Santo André, no ABC paulista, onde passa a trabalhar com frutaria.


Oliveira estudou em escolas públicas. Sempre muito sério e preocupado com o futuro, era de poucos, mas fiéis amigos, que o acompanham até hoje. A relação com Mogi está ligada aos estudos. Ele cursou Direito em uma das primeiras turmas da Universidade Braz Cubas. Formou-se em 1971. Na época, já trabalhava no Escritório Contábil Oliveira, aberto em 1967. O empresário passou, então, a diversificar as atividades de atuação e investiu em locação de imóveis próprios, postos de gasolina e empreendimentos imobiliários à frente da construtora Giant do Brasil, todos em plena atividade até hoje.


Por volta de 1972, conheceu, em Santo André, a professora mineira recém-chegada da cidade de Passos, Regina Fátima Lins Oliveira, que lhe foi apresentada por familiares. Dez meses depois eles já estavam casados. Desta união nasceram três filhos: Fabrício, Fabiana e Fábio. Em 1985, Jaime adquire a primeira fazenda e entra no ramo da agropecuária e reflorestamento. Em 1993, surge a oportunidade de investir em um novo segmento, ou seja, na primeira concessionária em Mogi, a antiga VP Fiat.


Da pequena VP nasce a Destaque Fiat com uma brilhante trajetória de prêmios e reconhecimento popular, o que lhe deu mais ânimo para investir em outras concessionárias e novas marcas criando assim o Grupo Destaque, que passou a contar com a colaboração dos filhos. Na época da aquisição da antiga VP FIAT, apenas 28 pessoas trabalhavam na loja. Atualmente, o Grupo conta com 400 colaboradores diretos e 100 indiretos. 
Em 2011, o Grupo Destaque completa 18 anos de funcionamento, com muito sucesso e reconhecimento. Além da Fiat, a empresa trabalha com as marcas Fiat, Renault, Peugeot, Nissan, Kia, Lifan, Suzuki e Yamaha. Além da concessionária, Oliveira possui 20 empresas que atuam nas áreas de corretora de seguros, consórcios, construção civil, incorporação de imóveis, prestação de serviços contábeis, postos de gasolina, e agropecuária e reflorestamento.


Fonte:Mogi News

Grupo Destaque "Mogi precisa de pessoas iguais ao senhor Jaime"

Daniel Carvalho

Araújo: "Jaime de Oliveira investiu muito na cidade"
O presidente da Câmara Municipal, Mauro Araújo (PMDB), autor do projeto de entrega de título de Cidadão Mogiano ao empresário paulistano Jaime da Silva Oliveira, proprietário do Grupo Destaque, o classificou como "alguém que tem o perfil que a cidade precisa". "Mogi das Cruzes necessita de empreendedores, usem o senhor Jaime como exemplo. Em uma época em que Mogi não estava no mapa do desenvolvimento, ele investiu na cidade e hoje gera renda e trabalho a 500 pessoas, sendo um dos principais empregadores do município", afirmou. 
"Ele tinha a conveniência de investir em Santo André (região onde Oliveira morou por décadas), mas como visionário, notou em Mogi a oportunidade de um futuro promissor e hoje colhe os frutos da coragem e competência", destacou. "O senhor Jaime e o filho Fabrício, com quem tenho mais contato, pertencem ao seleto grupo de pessoas que não fazem parte história, mas fazem a história acontecer", afirmou o presidente.


Fonte:Mogi News

Brás Cubas Prazo para conclusão de hospital está mantido

Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Obras foram vistoriadas ontem. Os trabalhos estão dentro do cronograma da Prefeitura
O Hospital Municipal Waldemar Costa Filho, em Brás Cubas, deve ter a estrutura física concluída no início do segundo semestre de 2012. Mesmo com a temporada de chuva que costuma atingir a cidade entre o fim e o começo do ano, não está sendo cogitado atraso no término da obra, que está 22% concluída. 
As informações são do secretário municipal de Planejamento João Francisco Chavedar. Ontem à tarde, a Comissão de Obras, Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente da Câmara de Mogi das Cruzes vistoriou o local para verificar o andamento da construção. 
Atualmente, trabalham na obra 120 pessoas e esse número pode chegar a 200 homens quando o empreendimento estiver na fase de instalação e acabamento. O engenheiro responsável pelo projeto, Gustavo Pintor, informou que a mão de obra foi recrutada em Mogi das Cruzes e região. O hospital conta com 7.900 metros quadrados de área construída. A obra se encontra na fase da construção da superestrutura que compreende as três lajes que foram erguidas. O hospital terá sete pavimentos.


Chavedar garantiu que, além da obra física ser concluída no próximo ano, a expectativa é de que a população já tenha o atendimento também. "Não teremos o funcionamento pleno, mas ele vai funcionar. A previsão é de que as obras terminem em julho ou no mais tardar em agosto de 2012. Depois vamos entregar o prédio para a Secretaria de Saúde equipá-lo", esclareceu. Ele afirmou que não está cogitado nenhum tipo de atraso na entrega: "A parte mais crítica, que é a fundação, já passou".


Bom
O presidente da comissão da Câmara, Jolindo Rennó Costa (PSDB), disse que o cronograma do projeto executivo foi bem elaborado. "Com esse projeto realizado é possível equacionar muitos problemas. A obra segue com mais rapidez e está atendendo perfeitamente as expectativas. Podemos verificar a questão de segurança e limpeza da obra está dentro da conformidade", avaliou. 
Hoje, o senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB) irá vir a Mogi para visitar as obras do hospital municipal, às 11 horas. Em seguida, o político vai participar de um almoço com o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) no restaurante Fornatta Di Napoli em companhia de outras autoridades da cidade. 


Fonte:Mogi News

Segurança em xeque Comandante da PM diz que a Vila Oliveira "já foi pior"

Para o chefe do batalhão mogiano, "a sensação de segurança dos mogianos aumentou"
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya

Vila Oliveira: série de crimes assustou a população. Para a PM, bairro já teve fases piores
Um dia depois do sistema de segurança pública em Mogi das Cruzes ser duramente criticado pelos vereadores em sessão na Câmara em razão da série de crimes recentes na Vila Oliveira, os comandantes da Polícia Militar do município rebateram os parlamentares, que prometeram reunir representantes da PM, Polícia Civil e Secretaria Municipal de Segurança para cobrar ações concretas para coibir a criminalidade. 
O presidente do Legislativo, Mauro Araújo (PMDB), afirmou que a reunião deverá ser realizada na próxima semana. Ele chegou a questionar se o convênio firmado com a administração municipal deveria ser mantido. Por ano, a Prefeitura repassa cerca de R$ 3 milhões aos policiais militares. 
O comandante do 17º Batalhão, coronel José Francisco Braga, disse que, ao contrário das reclamações dos integrantes do Legislativo, "os índices daquela região registram queda" e, ainda, "que a Vila Oliveira já viveu fases piores". Já o responsável pelo Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPA/M-12), coronel Antonio Carlos Imperatriz, disse que não iria comentar as críticas sem antes ouvir o que foi dito na Câmara Municipal, na quarta-feira desta semana. "Já requisitei o áudio da sessão e antes de ouvi-lo não posso me pronunciar", garantiu. 
Sem levar em conta o levantamento feito pelo Mogi News, o qual relembrou uma série de crimes ocorridos na Vila Oliveira somente neste ano, Braga avalia que "a sensação de segurança dos mogianos aumentou". "Recebi com surpresa a manifestação do presidente da Câmara, porque depois que iniciamos o Programa Bairro mais Seguro, só temos recebido elogios. Inclusive, após o envio de 29 policiais, desloquei cinco homens para ampliar esta iniciativa de sucesso", garantiu. 
"O vereador tem um sentimento que não se explica quando analisadas as estatísticas. Estou à disposição para participar de quantas reuniões forem necessárias, desde que o assunto a ser debatido seja a solução dos problemas e não discutir os pontos de vista", disse.


Imperatriz frisou que o policiamento será reforçado em dezembro, quando novos policiais chegarão à cidade. "Dia 11 de dezembro, uma nova turma será formada os militares que chegarem ao Alto Tietê estarão prontos", afirmou.




Câmeras
Ainda durante a sessão desta semana, o peemedebista afirmou que a Vila Oliveira "não contava com nenhuma câmera de monitoramento". O secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, explicou que o bairro, na verdade, tem dois equipamentos, instalados nas praças Norival Tavares e Laurinda Mello Freire. "Reconheço que o número é insuficiente, mas, neste momento, não há expectativas de ampliarmos o monitoramento na região da Vila Oliveira, porque acabamos de passar por uma reforma no sistema de vídeo-monitoramento e uma nova ampliação deverá ser feita somente em 2012", projetou.


Fonte:Mogi News

Partidos

Divulgação



Depois de ser anunciado como o candidato do PR às eleições da presidência da Câmara de Mogi, o vereador Rubens Benedito Fernandes corre contra o tempo para levar seu nome a um consenso. Conversas com PSDB, PSD e PMDB serão os próximos passos. 


Câmara maior
A avaliação é que 2012 será um ano difícil não apenas por ser um ano de eleições municipais, mas porque várias medidas precisam ser tomadas para receber em 2013 um Legislativo maior, com 23 parlamentares.


Regimento Interno
Uma das medidas a ser estudada pelo futuro presidente é a mudança no Regimento Interno, que hoje prevê até 10 minutos para a fala de cada vereador. Com 23 vereadores, as coisas se tornarão mais difíceis e se não houver mudanças praticamente o trabalho ficará inviabilizado: "Onde vamos colocar 23 vereadores, mais carros e assessores?", indagou o próprio Bibo. 


Mais cargos
Outra alteração a ser estudada é a própria formação da Mesa Diretiva, que para fazer jus a um número maior de parlamentares, também deve ter os cargos ampliados - dois vice-presidentes, dois secretários e por aí vai. 


Comissões
As comissões permanentes também preocupam. Se 15 vereadores quiserem disputar um cargo para a Comissão de Justiça e Redação, por exemplo, uma das mais cobiçadas, como será feita a definição? Pela composição partidária? 


Folha de pagamento
"Vamos precisar mudar muita coisa, verificar a folha de pagamento, enfim, por isso que seria importante a união da Câmara para estas definições", afirmou Bibo, que não conversou ainda com o colega Nabil Nahi Safiti (PSD) para verificar como fica a disputa, já que Nabil vinha trabalhando nos bastidores para firmar o seu nome. 


INSS
Segundo Bibo, a ideia é uma definição em consenso. Ele já se afastou de um dos empregos como médico na Prefeitura de São Paulo e vai também pedir licença do segundo emprego como perito no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 


Tribunal de Contas
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo recomenda que presidentes de Câmaras não ocupem outras funções públicas porque entende que ser presidente é 24 horas do dia e não num período somente: "Me preparei para isso durante três anos", disse Bibo.


Reunião
O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o Boy, estará em Mogi neste sábado para um café da manhã com pré-candidatos do partido. Será na rua Gaspar Conqueiro, 925, e o encontro tratará do estatuto do partido, financiamento das campanhas e regras para candidatos. 


Mais polêmica
As discussões sobre as mudanças propostas na Lei do Silêncio não terão um ponto final com o veto do prefeito Marco Aurélio Bertaiolli aprovado na sessão da última quarta-feira pela Câmara de Mogi.


Barulho
De acordo com o vereador Jolindo Rennó Costa (PSDB), os parlamentares, reunidos na sala anexa ao plenário, chegaram à conclusão da necessidade de discutir melhor adiante mudanças mais completas para a legislação que tenta proteger a cidade do barulho excessivo. 


Polícia
"Vamos aprofundar mais o assunto e, quem sabe, propor outras modificações e um projeto mais completo", afirmou o parlamentar. Sobre o veto, ele acredita que prevaleceu o bom senso porque da forma como se pretendia, com as alterações propostas pelo vereador Protássio Nogueira (PSD), estava tirando o poder de polícia do município em fiscalizar o cumprimento da lei.


Sem candidato
O vereador Osvaldo Ferreira dos Santos (PP), o Osvaldo do Mercado Real, entrou em contato com a coluna ontem e afirmou que, sobre a matéria feita pelo repórter Cléber Lazo, de que o apoio dele estava garantido a Bibo, a história não seria bem essa: "Meu voto para a futura presidência foi mencionado como já certo para o nobre vereador Bibo, porém, não é verdade, não sei de onde foi tirada essa informação, respeito e gosto muito do meu amigo vereador Bibo, porém, nada foi decidido e conversado, continuando eu sem candidato à presidência da Câmara".


Ligação viária
A notícia parece boa: até a Copa de 2014, São Paulo vai ganhar uma ligação direta entre a Zona leste e o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. É a avenida José Alencar, que vai começar na avenida Papa João Paulo, cruzará a via Dutra e chegará até o trevo da rodovia Ayrton Senna com a Jacu-Pêssego. 


Melhorias
Para quem segue de São José dos Campos ou Arujá, por exemplo, até Guarulhos, vai ser possível desviar de um dos piores trechos da Dutra, entre os quilômetros 213 e 219. Na rodovia Ayrton Senna, a nova via vai criar uma segunda opção para os motoristas. 
Divulgação

Nova marginal
O congestionamento na Dutra entre Guarulhos e Arujá, a 40 quilômetros de São Paulo, também poderá ter uma melhora, segundo matéria publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo. As prefeituras de Guarulhos e de Arujá apresentaram ao governo do Estado o projeto de uma marginal do rio Baquiviru, ligando a avenida Mário Covas, em Arujá, até a rua Jamil João Zarif, em Guarulhos. 


Edital
O Estado lançou um edital no mês passado e as empresas terão 21 meses para elaborar projeto de acordo com as regras estipuladas nesta licitação.


Fonte: Mogi News