domingo, 18 de dezembro de 2011

Histórias do ex-prefeito Waldemar Costa Filho (XXIX)

Waldemar havia chegado ao seu quarto mandato com uma característica marcante: a de fazer as pazes com todos os seus desafetos. Inimigos mortais, como Jacob Lopes e até seu antigo compadre Rubens Nogueira Magalhães, dele se reaproximaram, por conta de ações de amigos comuns, instigados pelo próprio Waldemar. Sem o mesmo "punch" dos três outros, já ultrapassando os 70 anos, Waldemar já podia incorporar "Paz e Amor" ao seu nome, não fosse por algumas recaídas que ajudavam a lembrar os velhos tempos. Uma delas ocorreu quando o DER instalou três lombadas no trecho da Mogi-Bertioga, junto à Vila Moraes, a apenas alguns metros do Posto da Polícia Rodoviária. Alegação: a existência de uma escola nas proximidades, que exigia mais segurança para os alunos. O resultado dos obstáculos logo ficou evidente, com filas enormes na volta das praias, que se estendiam até Biritiba Ussu. As reclamações logo chegaram ao prefeito que se indignou com a história. Waldemar a falta de ação da Polícia Rodoviária e, ao ver que nada mudava, não pensou duas vezes: determinou aos funcionários municipais que fossem até lá e arrancassem as lombadas na base da marreta. A ação municipal numa rodovia estadual revoltou a diretora do DER, Ângela Treu, que ameaçou levar o prefeito às barras dos tribunais por ter danificado um patrimônio público. A reação popular favorável dos usuários se encarregou de levar o caso na direção do esquecimento. As duas lombadas retiradas não foram repostas, mas a terceira ainda permaneceu por muito tempo junto ao posto policial, até ser trocada por uma eletrônica, verdadeiro monumento à incompetência estatal paulista.


Na Veja – 1


A jornalista mogiana Thaís Oyama é um dos profissionais cotados para assumir a posição de redator-chefe da Revista Veja, a publicação de maior circulação nacional (1,2 milhão exemplares semanais). O nome que substituirá Mario Sabino, na revista há 17 anos, será anunciado nesta semana por Roberto Civita, presidente do Conselho Editorial da Abril, que publica a revista.




Na Veja – 2


Filha de Carlos e Ena Oyama, ligados ao comércio de Mogi, Thaís deixou a Cidade desde que se formou em Jornalismo. Passou por diversas publicações até chegar à Veja, onde se notabilizou pela condução das entrevistas das 'páginas amarelas'. Tida como profissional rigorosa e severa, hoje é editora executiva.


Dnit


Encontra-se no 1º Distrito Policial de Mogi um documento da Polícia Federal determinando que o ex-presidente do União FC, o mogiano Frederico Augusto Dias, o Fred, seja ouvido, por meio de carta precatória, sobre assuntos ligados à sua atuação junto ao Denit, no Ministério dos Transportes. A investigação está relacionada às denúncias de irregularidades envolvendo o órgão.




 No Japão


Santista fanático, o mogiano Fábio Malta Moreira encontrou sobre uma mesa, no hall do hotel onde está hospedado no Japão, um envelope com dois pares de ingressos para a semifinal e final do Mundial, em nome de alguém de sobrenome Lima. Ele tentou, sem sucesso, encontrar tais pessoas na lista do hotel. Decidiu, então, entrar em contato com a operadora e só então encontrou os verdadeiros donos: o pai e a mãe do craque PH Ganso.


Fonte:O Diário de Mogi

Erosão provoca desnível de pista

Júlia Guimarães


A erosão subterrânea, de oito metros de profundidade, identificada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) no km 47 da Rodovia Mogi-Dutra, provocou o desnivelamento de um trecho da pista, no sentido Capital. Todo o problema foi causado por uma mina d’água que começou a verter do meio da serra, passando por debaixo das faixas de rolamento da estrada e provocando a movimentação da terra. O afundamento do asfalto foi diagnosticado pelo presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Mogi das Cruzes, Nelson Batalha, que esteve no local na manhã desta sexta-feira a convite de O Diário. O especialista aponta que não é possível afirmar, com certeza, se a estrada corre riscos de desabamento, mas ponderou que o problema precisa ser solucionado em breve para que o período de chuvas não agrave a situação.


A Assessoria de Imprensa do Departamento de Estradas de Rodagem informou que a erosão, que tem profundidade proporcional à altura de um prédio de três pavimentos, foi identificada por meio de inspeções periódicas realizadas pelo órgão em todas as rodovias sob sua jurisdição. O DER iniciou a contenção da água da Mogi-Dutra no dia 21 de junho, mas, apesar de terem se passado quase cinco meses, o órgão parece não ter obtido sucesso. Os funcionários começaram a trabalhar aplicando uma espécie de massa de cimento na erosão para tapar os espaços vazios, enquanto, paralelamente, instalaram tubulações para drenar a mina. Porém, conforme apurado pela reportagem, eles estão tendo dificuldades para solucionar o problema e já começam a estudar outra estratégia.


Informações obtidas extra-oficialmente, na própria obra, pelo engenheiro Nelson Batalha dão conta de que o método inicial não funcionou. Isso porque os funcionários não conseguiram, até o momento, identificar a origem exata da mina, o que impossibilita a instalação correta da drenagem e mantém ativo o processo de erosão no subsolo. "Pelo que podemos observar aqui, essa água não está correndo de forma visível. Ela está vertendo do meio das rochas e isso dificulta muito o trabalho de localização do ponto de onde a água está surgindo. Por este motivo, ao que parece, os funcionários vão adotar outro método. Porém, não sabemos qual é ou se vai funcionar", explicou.


De cima da pista, onde está o canteiro de obras, é possível observar a tubulação que já foi instalada no barranco pelo DER. A grande quantidade de água caindo de dois longos tubos brancos chamou a atenção do presidente da Associação dos Engenheiros. "O volume de água é bastante grande, principalmente considerando-se que está correndo por baixo de uma rodovia. Eu considero que a situação não é simples, especialmente para essa época do ano. Minha preocupação é de que as chuvas poderão aumentar o fluxo, deixando a situação mais grave", ponderou Batalha.


O engenheiro mostrou à reportagem o desnível que a erosão provocou em parte da pista. O pavimento também está cheio de pequenas trincas, o que, segundo Batalha, significa a presença de umidade no solo. Embora não tenha grandes proporções, o afundamento do asfalto é visível e pode ser facilmente percebido por leigos. A Assessoria de Imprensa do DER encaminhou nota à Redação de O Diário em que afirma que, "caso haja necessidade, após as obras será feito o nivelamento da pista". Embora questionado pela reportagem, o órgão não informou se há risco de deslizamento do barranco onde está a pista.


No momento em que a reportagem esteve no local, um caminhão chegou na obra e descarregou grandes tubulações e estacas pretas que, possivelmente, fazem parte da nova estratégia do DER para conter a água. Nelson Batalha explicou que o material é usualmente utilizado para escoramento de obras. "Nesse caso fica difícil dizer como as estacas serão usadas. Não dá para afirmar se será para escoramento da pista porque seria preciso haver uma fundação com vigas de ferro no solo, o que não existe. Risco de deslizamento sempre existe, mas sem que o DER forneça informações mais precisas do que está ocorrendo fica realmente difícil dizer se a pista corre ou não perigo".




Prazo


O engenheiro Nelson Batalha avaliou ontem que as obras no km 47 da Mogi-Dutra não serão encerradas dentro deste mês de dezembro, como prevê o DER. Isso indica que os motoristas ainda terão de ter paciência por um bom tempo para passar no trecho que tem uma faixa interditada. "Não há mais tempo para contenção da drenagem e conserto das pistas", analisou.



Júlia Guimarães




A erosão subterrânea, de oito metros de profundidade, identificada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) no km 47 da Rodovia Mogi-Dutra, provocou o desnivelamento de um trecho da pista, no sentido Capital. Todo o problema foi causado por uma mina d’água que começou a verter do meio da serra, passando por debaixo das faixas de rolamento da estrada e provocando a movimentação da terra. O afundamento do asfalto foi diagnosticado pelo presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Mogi das Cruzes, Nelson Batalha, que esteve no local na manhã desta sexta-feira a convite de O Diário. O especialista aponta que não é possível afirmar, com certeza, se a estrada corre riscos de desabamento, mas ponderou que o problema precisa ser solucionado em breve para que o período de chuvas não agrave a situação.


A Assessoria de Imprensa do Departamento de Estradas de Rodagem informou que a erosão, que tem profundidade proporcional à altura de um prédio de três pavimentos, foi identificada por meio de inspeções periódicas realizadas pelo órgão em todas as rodovias sob sua jurisdição. O DER iniciou a contenção da água da Mogi-Dutra no dia 21 de junho, mas, apesar de terem se passado quase cinco meses, o órgão parece não ter obtido sucesso. Os funcionários começaram a trabalhar aplicando uma espécie de massa de cimento na erosão para tapar os espaços vazios, enquanto, paralelamente, instalaram tubulações para drenar a mina. Porém, conforme apurado pela reportagem, eles estão tendo dificuldades para solucionar o problema e já começam a estudar outra estratégia.


Informações obtidas extra-oficialmente, na própria obra, pelo engenheiro Nelson Batalha dão conta de que o método inicial não funcionou. Isso porque os funcionários não conseguiram, até o momento, identificar a origem exata da mina, o que impossibilita a instalação correta da drenagem e mantém ativo o processo de erosão no subsolo. "Pelo que podemos observar aqui, essa água não está correndo de forma visível. Ela está vertendo do meio das rochas e isso dificulta muito o trabalho de localização do ponto de onde a água está surgindo. Por este motivo, ao que parece, os funcionários vão adotar outro método. Porém, não sabemos qual é ou se vai funcionar", explicou.


De cima da pista, onde está o canteiro de obras, é possível observar a tubulação que já foi instalada no barranco pelo DER. A grande quantidade de água caindo de dois longos tubos brancos chamou a atenção do presidente da Associação dos Engenheiros. "O volume de água é bastante grande, principalmente considerando-se que está correndo por baixo de uma rodovia. Eu considero que a situação não é simples, especialmente para essa época do ano. Minha preocupação é de que as chuvas poderão aumentar o fluxo, deixando a situação mais grave", ponderou Batalha.


O engenheiro mostrou à reportagem o desnível que a erosão provocou em parte da pista. O pavimento também está cheio de pequenas trincas, o que, segundo Batalha, significa a presença de umidade no solo. Embora não tenha grandes proporções, o afundamento do asfalto é visível e pode ser facilmente percebido por leigos. A Assessoria de Imprensa do DER encaminhou nota à Redação de O Diário em que afirma que, "caso haja necessidade, após as obras será feito o nivelamento da pista". Embora questionado pela reportagem, o órgão não informou se há risco de deslizamento do barranco onde está a pista.


No momento em que a reportagem esteve no local, um caminhão chegou na obra e descarregou grandes tubulações e estacas pretas que, possivelmente, fazem parte da nova estratégia do DER para conter a água. Nelson Batalha explicou que o material é usualmente utilizado para escoramento de obras. "Nesse caso fica difícil dizer como as estacas serão usadas. Não dá para afirmar se será para escoramento da pista porque seria preciso haver uma fundação com vigas de ferro no solo, o que não existe. Risco de deslizamento sempre existe, mas sem que o DER forneça informações mais precisas do que está ocorrendo fica realmente difícil dizer se a pista corre ou não perigo".




Prazo


O engenheiro Nelson Batalha avaliou ontem que as obras no km 47 da Mogi-Dutra não serão encerradas dentro deste mês de dezembro, como prevê o DER. Isso indica que os motoristas ainda terão de ter paciência por um bom tempo para passar no trecho que tem uma faixa interditada. "Não há mais tempo para contenção da drenagem e conserto das pistas", analisou.


Fonte:O Diário de Mogi

Aeroporto pode gerar 20 mil vagas

Júlia Guimarães


A possível instalação de um aeroporto no Distrito Industrial do Taboão deverá significar um ganho econômico extremamente significativo para Mogi das Cruzes. Apesar de ainda não haver dados técnicos suficientes para indicar com exatidão qual deverá ser o impacto financeiro do projeto, já é possível afirmar que o empreendimento poderá gerar, sozinho, pelo menos 20 mil empregos diretos e indiretos. A estimativa foi feita pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcos Damásio, com base em levantamento realizado por O Diário sobre os números de operação dos três aeroportos federais de maior movimento no Estado de São Paulo.


O Aeroporto Internacional de Guarulhos ocupa uma área de 14 km², com duas pistas e dois terminais, e é considerado o maior complexo aeroportuário da América do Sul. Se as proporções da unidade já são espantosas, mais impressionante ainda é o número total de empregos gerados por ela. O site oficial da Prefeitura de Guarulhos informa que Cumbica gera 25 mil vagas diretas e outras 60 mil indiretas. O Aeroporto de Viracopos, em Campinas, tem apenas um terminal e uma pista e emprega atualmente cerca de 10 mil pessoas. A estimativa é de que ainda sejam criadas mais 8 mil vagas após a ampliação prevista para ocorrer em breve, com as construções de mais uma pista e um terminal.


Espremido dentro da Zona Sul da Capital, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, possui proporções físicas pequenas. Apesar do pouco espaço, no entanto, a unidade emprega um total de 8.936 pessoas. De acordo com a Assessoria de Imprensa do Terminal, apenas a Infraero tem 353 servidores diretos e mais 1.045 empregados terceirizados. Além disso, há outros 7.538 funcionários credenciados para trabalhar em todo o complexo. Não há informações oficiais que indiquem quantas vagas indiretas existem atualmente em função dos aeroportos de Congonhas e Viracopos.


Para o secretário Marcos Damásio, a semelhança entre as estatísticas de empregabilidade dos aeroportos de Congonhas (8,9 mil funcionários) e de Viracopos (10 mil vagas) é um indicativo de que o terceiro aeroporto da Região Metropolitana também deverá gerar um número parecido de empregos. "Analisando os números, podemos prever uma criação de aproximadamente 10 mil postos de trabalho também para o novo aeroporto. Caso o Governo Federal realmente acene pela viabilização do projeto, não tenho dúvidas de que Mogi das Cruzes sai na frente por possuir condições técnicas favoráveis ao seu recebimento. E todos os novos empregos terão um impacto econômico enorme na economia da Cidade".


Damásio ainda calcula que, para cada vaga direta, seja criado pelo menos mais um posto de trabalho indireto. Isso indica que, no total, a possível instalação de um aeroporto em Mogi das Cruzes significará a criação de cerca de 20 mil novos empregos. E esse número ainda pode ser maior. O secretário preferiu fazer previsões baixas em razão da falta de dados técnicos que indiquem o tamanho do empreendimento e o volume de passageiros e cargas a serem movimentadas nele. Porém, os novos empregos podem ser bem maiores já que foram obtidos a partir das realidades de Congonhas e Viracopos, que possuem apenas uma pista e um terminal.


O terceiro aeroporto da RMSP, no entanto, deverá ter pelo menos duas pistas. O dado foi revelado recentemente pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), que conseguiu do vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) a informação de que o novo aeroporto poderá ter "pistas paralelas" às de Cumbica, em uma clara evidência de que o projeto do Estado é para um empreendimento de grande porte. Isso, consequentemente, também indica que o número de empregos será alto.




Postos de trabalho


A criação de milhares de vagas no interior dos aeroportos federais pode ser explicada por vários fatores como, por exemplo, a necessidade de instituição de vários turnos de trabalho para garantir o funcionamento dos empreendimentos em tempo quase integral. Outra questão importante é que os empregos não se resumem apenas aos postos da Infraero e das companhias aéreas, mas também envolvem vários outros órgãos públicos.


Os três aeroportos analisados nesta reportagem possuem postos da Receita Federal, polícias Federal, Militar e Civil, Correios, Juizado Especial, Comando da Aeronáutica, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre outros. As estatísticas incluem os funcionários dos pontos comerciais como drogarias, lojas, restaurantes e outros serviços, como no caso de Cumbica, que tem até uma clínica dentária em seu interior (confira quadro nesta página).


Fonte:O Diário de Mogi

Evento Mais de R$ 35 milhões em investimentos

Erick Paiatto






Alvino: "Cidade melhorada"
O prefeito de Guararema, Márcio Alvino (PR), revelou que a administração municipal investiu mais de R$ 35 milhões recentemente na cidade. Todas as áreas foram contempladas. Entre as melhorias, está a inauguração do Corpo de Bombeiros, que será realizada na próxima terça-feira.


Essa conquista é um marco não apenas para a cidade, segundo Alvino, mas também para todo o Estado. "Guararema é uma cidade com 25 mil habitantes que vai ter um Corpo de Bombeiros. Isso é muito difícil no Estado", disse.


Na área da Educação, a prefeitura está com sete escolas sendo construídas em diversos bairros: "A cidade se transformou em um canteiro de obras. Estamos pavimentando muitos bairros e também reformamos todas as praças."
Na área da Habitação, o prefeito revelou que serão construídas 610 casas pelo programa "Minha Casa, Minha Vida". Segundo ele, está sendo aguardada apenas a assinatura do contrato com a Caixa Econômica Federal.


Para evitar as enchentes que castigaram a cidade nos últimos anos, Alvino providenciou o desassoreamento do córrego Ipiranga e já solicitou ao deputado estadual André do Prado (PR) que seja construída uma barragem nessa área. "Precisamos dessa obra para segurar a água. Tudo o que podíamos fazer por aqui, já demos andamento", argumentou. (V.T.)


Fonte:Mogi News

Evento Prefeitura de Guararema investe R$ 800 mil em decoração de Natal

Árvores natalinas e mais de três mil enfeites produzidos com 2 milhões de garrafas pet surpreendem pela beleza
Vivian Turcato
De Guararema
Erick Paiatto

Praças e ruas ficam lotadas de moradores e visitantes de outros municípios que vão conferir de perto a decoração e a programação do Guararema Cidade Natal
A terceira edição do Guararema Cidade Natal segue até o dia 30. A programação do evento, que foi iniciada na noite de sexta-feira e que é realizado pela administração municipal, conta com várias atrações para entreter o público. A banda Família Lima agitou a noite guararemense na abertura da festividade. O investimento da prefeitura foi de aproximadamente R$ 800 mil. 
A decoração natalina surpreendeu. Os mais de três mil enfeites foram produzidos com mais de dois milhões de garrafas pets, coletadas pelas escolas e sociedade. O tema "Neve" foi escolhido pessoalmente pelo prefeito Márcio Alvino (PR). A cidade iniciou os trabalhos de decoração em março. 
A árvore de Natal maior está na entrada da cidade, no trevo do bairro Ipiranga. São 22 metros de altura e 200 mil garrafas. Em diversos pontos turísticos estão distribuídas as outras árvores, de 12 e 8 metros de altura, todas de garrafa pet com sinos, festões e estrelas.


Nos postes das principais avenidas foram colocadas bengalas, estrelas, sinos, velas e bolas gigantes. Na praça 9 de julho, além da árvore de garrafa pet, fica o presépio gigante com os personagens de mais de dois metros de altura. Demonstrando muita ansiedade para conferir a iluminação da cidade, o casal Valdecir e Regina dos Reis revelou que já se tornou tradição esperar o início da festividade: "Todos os anos a gente vem prestigiar. Esse ano, a decoração está linda. A prefeitura sempre inova e surpreende." 




Programação
A atração mais esperada para hoje é a apresentação da Banda Municipal que fará seu espetáculo no coreto da praça central, às 20 horas. Na terça-feira, as crianças contarão com sessões especiais de cinema. Às 13h30 será exibido "Um Natal Brilhante" e, às 19h30, "O Expresso Polar". 
Já na quinta-feira, às 20 horas está marcada a apresentação de dança do grupo da Secretaria de Esporte e Lazer. No dia seguinte, os visitantes poderão acompanhar, às 19 horas, o espetáculo da Humanidhas Trupe, nomeado de "Auto de Natal". Entre os dias 27 e 30, das 16 às 19h30, serão exibidos os filmes; "Enrolados", "Smurfs", "Capitão América" e "Thor".


Fonte:Mogi News

ESTE "ATERRO" É O PADRÂO QUEIROZ GALVÂO DE QUALIDADE AMBIENTAL

  DIÁRIO DO GRANDE ABC


Sábado, 17 de dezembro de 2011 7:00


Morador do Zaíra reclama de mau cheiro que sai de aterro


Lukas Kenji
Especial para o Diário


O Centro de Tratamento de Resíduos Leste foi inaugurado em novembro de 2010 no bairro de São Mateus, na Capital. Apesar de atender São Paulo, o aterro tem interferido no dia a dia de moradores de Mauá. Quem vive no Jardim Zaíra não suporta mais o cheiro forte causado pelo aterro.


A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo informa que o cheiro é causado pela emissão de gases comuns em aterros, como o enxofre.


Morador do bairro há 17 anos, o auxiliar de enfermagem Sebastião Moreno, 50, diz que cansou de reclamar à Prefeitura de Mauá. Os transtornos para ele e sua família são tantos que as duas filhas menores foram morar com a irmã mais velha, em Santo André.


"As meninas ficavam com irritações na pele e tinham problema para dormir. Elas não aguentavam mais. É ruim viver longe delas, mas foi a única solução." Moreno comenta ainda que já tentou vender sua casa várias vezes para viver perto das filhas, mas ninguém quis comprar.


É a mesma situação da moradora Josefa da Costa, 28 anos. Na porta de sua casa está uma placa com anúncio de venda, colocado há alguns anos. Ela espera mudar o quanto antes, porque se preocupa com a saúde da filha de 7 anos, que tem bronquite. "Ninguém quer morar aqui. Quando a gente fala com um comprador e ele fica sabendo que moramos ao lado de um lixão fedido como esse, eles não querem fechar negócio."


De acordo com a professora de toxicologia da Faculdade de Medicina do ABC Irene Videira de Lima, a inalação de qualquer tipo de gás tóxico já é prejudicial à saúde. "O caso desses moradores é pior ainda, uma vez que inalam diariamente o odor do aterro." Ela comenta ainda que problemas respiratórios e cardiovasculares são intensificados, assim como irritações alérgicas são mais frequentes.


Apesar dos relatos, a Prefeitura de Mauá afirma que não foram registrados problemas de saúde com relação ao aterro nos postos médicos do bairro. Quem também desconhece os problemas é a concessionária administradora do aterro. A Eco Urbis afirma que suas instalações são ambientalmente seguras. Apesar das reclamações, a companhia informa que mantém contato com os moradores regulamente.


A Cetesb informa que aterros não devem emitir qualquer tipo de odor, e que o problema pode ser resolvido com simples processo de cobrir o lixo com terra no fim de cada dia. A companhia afirma também que são feitos estudos periódicos de qualidade do ar no entorno do aterro e não foram constatados problemas. Na presença de irregularidades, a companhia pode multar e autuar a operadora do local


Fonte:Gustavo ferreira TATAU

Presidente do PTB confirma aliança tripartidária para 2012

ALIANÇA No Mogilar, Gustavo e Ana, do PP, Soares (PT), Alabarce, Machado, Moro (PTB), Clodoaldo e Bianguli (PT): unidos até quando? 


A visita do deputado Campos Machado (PT) a Mogi para um encontro com os virtuais candidatos do partido serviu também para reforçar a aliança tripartidária firmada entre seu partido, o PT e o PP para as eleições municipais na Cidade. Dirigentes e virtuais candidatos a prefeito dessas agremiações estiveram presentes no encontro, no Bairro do Mogilar, onde o destaque ficou para o primeiro pronunciamento público de Ronaldo Alabarce que, conforme esta coluna antecipou, é o nome do PTB para disputar a Prefeitura no próximo ano. A reunião contou com as presenças do advogado Gustavo Ferreira e Ana Cláudia, esposa do ex-vereador Austelino Mattos, pelo PP; o pré-candidato a prefeito Marco Soares, Clodoaldo de Moraes e Pedro Bianguli, pelo PT. Segundo o presidente municipal do PTB, Gilberto Moro, os pronunciamentos feitos durante o encontro serviram para confirmar a união entre os três partidos que, no decorrer da campanha, deverão escolher quais serão o candidato a prefeito e o seu vice. A aliança visa ainda o fortalecimento das legendas para a disputa de vagas na Câmara Municipal. Um acordo que foi incentivado e devidamente avalizado por Campos Machado, presidente regional do PTB. Moro se diz confiante no entendimento entre partidos e elogia o pronunciamento "com posições firmes" feito pelo seu virtual candidato a prefeito, Ronaldo Alabarce. Resta saber, entretanto, se tal acordo sobreviverá ao momento da escolha do cabeça de chapa do grupo. Afinal, o PT abrirá mão de Marco Soares para ser vice de Alabarce? E o PTB: concordará que Alabarce seja o vice de Soares? A proximidade das eleições se encarregará de dar resposta a essas perguntas.




Desrespeito


Aos 78 anos, o coordenador da equipe suzanense vice-campeã de futebol feminino dos Jogos Abertos deste ano, José Pierucetti, o Peru, figura ímpar do esporte na Região, foi demitido do cargo que ocupava havia 12 anos, pelo secretário de Esportes de Suzano, Fausto Pizzolatto. Este, entretanto, nem sequer se dignou a comunicar-lhe pessoalmente sobre a dispensa. Limitou-se a mandar recado por um subalterno. Decididamente, o velho Peru merecia um pouco mais de respeito e consideração.




Caminhando


A ação movida pelo presidente do PPS de Mogi, Delmiro Goveia, com objetivo de cassar o mandato do vereador Osvaldo Ferreira dos Santos, o "Osvaldo do Mercado", por suposta infidelidade partidária foi recebida anteontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A próxima etapa do processo será a convocação de Osvaldo para responder à ação, apresentando sua defesa. O caso será relatado pelo desembargador Alceu Penteado Navarro.




 Apressado – 1


Contramão da Capital, que baixou o limite de velocidade de diversas vias públicas, o vereador Jean Lopes (PC do B) está sugerindo ao prefeito Marco Bertaiolli (PSD) que a velocidade máxima permitida nas lombadas eletrônicas e radares móveis do Município seja elevada de 50 km/h para 60 km/h.




Apressado – 2


Para os jornalistas, Jean explicou que sua indicação se baseava num estudo da Secretaria Municipal de Transportes indicando que o aumento da velocidade poderia melhorar o trânsito da Cidade. Faltou explicar: se a Secretaria realmente chegou a esta conclusão, por que tal medida não foi colocada em prática por ela própria?


Fonte:O Diário de Mogi



Prefeito volta a exigir mais policiais

MARA FLÔRES

Marco Bertaiolli
O aumento dos índices de violência na Cidade levou o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) a explicitar ontem, publicamente, o seu descontentamento com a atenção dada pelos comandos das Polícias Civil e Militar para Mogi das Cruzes e a cobrar um maior apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública para as unidades locais no que se refere a uma solução para o déficit de policiais e para o número reduzido de viaturas, que compromete principalmente a atuação da Polícia Civil. O chefe do Executivo afirmou que a falta de policiais está comprometendo a segurança da Cidade, assim como a ausência de mogianos no comando das unidades. Bertaiolli declarou, ainda, que a onda de assaltos no Bairro da Vila Oliveira poderia ser facilmente contornada pelas Polícias Militar e Civil.
"Mogi tem dado a sua contribuição. Agora faltam os comandos da PM e da Civil fazerem a parte deles. Chegou a hora de cobrar tudo o que temos feito pelas polícias e ter a atenção do Governo, do comando, em dois pontos: primeiro é a ausência de policiais que moram na Cidade nas administrações e, a segunda, a questão do número de policiais, militares e civis. No caso da civil, até o número de viaturas está reduzido", criticou o prefeito.
O chefe do Executivo argumentou que esses problemas já são de conhecimento do comando das Polícias e a falta de solução para eles está refletindo diretamente no aumento dos índices de violência da Cidade. A última estatística da Secretaria de Estado de Segurança Pública, referente ao mês de outubro, contabilizou um acréscimo superior a 30% nos casos de roubos, mais de 20% em lesões corporais e de 100% em homicídios.
"A Polícia Militar, depois da saída do tenente-coronel Sales (o coronel Paulo Roberto Madureira Sales), que comandava a PM na Região, teve uma baixa muito grande e o quadro de policiais de Mogi está, em muito, defasado. O coronel Camilo (Álvaro Camilo, comandante da PM no Estado) se comprometeu comigo que até o final do ano esse quadro será completado, mas isso ainda não aconteceu. Portanto, o déficit de policiais está comprometendo a qualidade do serviço da PM", argumentou Bertaiolli.
Não bastasse isso, o prefeito sustenta que a dificuldade em ter policiais de Mogi nas unidades locais agrava ainda mais as condições de trabalho da Polícia Militar e, consequentemente, facilita a ação dos bandidos. Um exemplo disso, são as seguidas ocorrências de roubos registradas no Bairro da Vila Oliveira nos últimos 30 dias.
"A Vila Oliveira está sendo alvo dos bandidos e como é uma ação localizada, entendo que deveria ser muito fácil para a Civil e PM descobrir o que está acontecendo lá porque é uma ação muito localizada", ressaltou Bertaiolli. "Mas a minha preocupação é com a cidade de Mogi inteira. Os números da violência estão crescendo na Cidade inteira e nesse ponto temos feito a nossa parte e falei isso para o coronel Camilo. Mogi é uma das poucas cidades que paga pró-labore aos policiais, tem Atividade Delegada - aliás Mogi é a única cidade que ajuda os policiais na hora de folga a fazer bico oficial -, constrói sede da polícia, paga a reforma e ampliação de delegacias... O problema é o número menor de policiais do que o necessário e a falta de mogianos trabalhando aqui. A maioria dos policiais que está comandando a PM não é de Mogi e, portanto, não está em Mogi nos finais de semana, não vive na Cidade. Os policiais mogianos foram transferidos para outras unidades e aqui foram colocados profissionais de distância. Isso compromete o trabalho porque os policiais acabam não tendo vínculo", justifica o prefeito.
Bertaiolli explicou que as deficiências no setor de segurança pública têm sido discutidas frequentemente com o Governo do Estado e, no caso específico da PM, o déficit de policiais e a ausência de mogianos nos cargos de comando foram os assuntos de três reuniões com a cúpula da corporação só neste semestre, a última delas em novembro. "Nas três ocasiões eles se comprometeram a rever essa falta enorme de policiais até o final do ano, então, tenho que acreditar nisso. Mas a imprensa pode ajudar a lembrar o coronel de que existe um compromisso dele com Mogi. Primeiro, de trazer os policiais de Mogi que estão distantes. Segundo, de cobrir o déficit existente. Precisamos expor publicamente o que está acontecendo com a PM e cobrar que a Cidade seja contemplada com a estrutura que realmente necessita", declarou Bertaiolli.
Valores
Números apurados junto à Prefeitura mostram que a Prefeitura investe R$ 3,7 milhões anuais com as Polícias Militar e Civil. Só com a PM, é R$ 1,9 milhão, mais R$ 250 mil com o Corpo de Bombeiros, que também faz parte da corporação.


Fonte:O Diário de Mogi

Mogianos vão de jipe ao Atacama

EXPECTATIVA Famílias Gama e Brandão cuidam dos preparativos
IVAN CARVALHO
Especial para O Diário
Esta não é primeira e nem a última aventura da família de Altanir de Campos Gama. Mas, desta vez, o roteiro pode ser considerado, no mínimo, diferente. Acompanhado da mulher, Marjori Lotufo, e dos dois filhos Ian e Taina Gama, o gestor de compras seguirá viagem de jipe para um dos lugares mais altos e áridos do mundo, o deserto de Atacama, no Chile.
Os mogianos, que praticarão o off-road, devem encontrar artefatos arqueológicos e históricos, além de salinas, gêiseres, vulcões, lagoas coloridas, vales verdejantes e canyons de água cristalina. Por lá também há múmias com mais de mil anos deixadas pelos Chinchorros (antigos habitantes da área).
A princípio, a viagem seria apenas com a família, mas um grupo de amigos de Suzano teve a mesma ideia. Assim, a equipe formada por quatro famílias partirá no próximo dia 26, com previsão de volta em 14 de janeiro. No total, devem ser percorridos 10,5 mil quilômetros. "Viajaremos uma média de mil quilômetros por dia", disse Altanir.
O roteiro foi montado pelo médico e amigo Adyr Ghiorzi Brandão. No blog www.familiaaventura4x4.blogspot.com há mais detalhes sobre a aventura. "A viagem começa antes mesmo de botar o pé na estrada. Alguns detalhes são importantes para não cometer erros e comprometer o passeio", explicou Marjori.
A água é uma das principais preocupações do grupo, já que em San Pedro, está proibido bebê-la diretamente da torneira, por causa do risco de contaminação por traços de arsênico. Por outro lado, o líquido ajudará a equipe nos locais mais altos. "Por causa da pressão causada pela altitude é necessário beber muita água, a fim de evitar enjoo, fadiga, sonolência, vertigem e respiração ofegante. Em hipótese alguma devem ser ingeridos remédios e bom descansar bastante", destacou Altanir.
A alta incidência de luz UV obriga as famílias a levarem protetor solar, camisas longas e chapéus. Os óculos escuros também são utensílios obrigatórios. Outra preocupação é variação de temperatura por conta da altitude. "Apesar de ser um deserto, à noite a temperatura cai muito", destacou o gestor de compras.
Há mais um detalhe que chama a atenção: a exigência feita pela Polícia Argentina de que o grupo leve lençóis brancos. "Este é um item obrigatório e serve para cobrir o corpo em caso de óbito", explicou Marjori.
Aliás, a Polícia merece um capítulo à parte no roteiro. De acordo com a família, os policiais são corruptos e tentam extorquir dinheiro de todos os estrangeiros que atravessam o país. "Além disso, há locais perigosos e com altos índices de assalto. Para isso, usaremos em nosso carro adesivos de ‘reportagem’ para inibir um pouco a ação dos bandidos", ressaltou Altanir.
Roteiro
As quatro famílias partirão de São Paulo sentido Foz do Iguaçu na madrugada do dia 26. O percurso de 1066 km seguirá pela Rodovia Castelo Branco e passará por Ourinhos, Londrina, Maringá e Cascavel até chegar à divisa de Foz. No dia 27, o grupo seguirá para Saens Peña, na Argentina, onde atravessará El Dorado, Posadas, Corrientes, Resistencia e Presidente Saens Peña, em um percurso de 810 km. Depois, conhecerão Pampa del Infierno (ARG), Salta (ARG) e San Antonio de Los Cobres (ARG). Já no Chile, passarão por Paso Sico, El Laco, Laguna Mineques, Toconau, Socaire, São Pedro de Atacama, Calama e Chiu-Chiu. Um pulo até a Bolívia, em Laguna Verde, e a volta para o Chile para visitar o Geiser de El Tatio, o Vulcão Apagado e Vulcão Lincancabur. Na última parada, em território chileno, fica Paso Jama e, na sequência, San Salvador de Jujui, já na Argentina. Por fim, chegarão em Foz do Iguaçu para o retorno a Mogi das Cruzes.
"Na ida, iremos a maior parte do caminho por estradas de asfalto para não prejudicar demais o carro e evitar problemas mecânicos no início da viagem. Mas na volta, estão programadas as trilhas e os locais mais inóspitos do caminho", explicou Altanir.
Livro
Marjori é psicóloga e além de dividir o volante com o marido ficará responsável por descrever tudo o que a família passar durante os dias de viagem. "Será uma espécie de diário. Cada um tem o seu, mas quero transformar esta trip em um livro", comentou. Em seu blog, caminhorealportuguesmarjoriealtanir.blogspot.com, ela contará um pouco desta aventura, com postagem de fotos e histórias mais divertidas. "Não sei se haverá internet para enviar as informações todos os dias, mas quero dividir as aventuras com todos", disse Marjori.


Fonte:O Diário de Mogi

Edital do trem-bala ficará para janeiro

BRASÍLIA

Após sucessivos adiamentos, a nova proposta de edital para o leilão do trem-bala brasileiro - que ligará Campinas a São Paulo e Rio - será publicada no dia 10 de janeiro de 2012. A promessa foi feita ontem pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, que acrescentou que, após um período de consulta pública, o edital definitivo deve ser publicado até o dia 10 de março, com o leilão previsto para acontecer seis meses depois.


"O modelo final do Trem de Alta Velocidade (TAV) já está fechado na ANTT, mas ainda precisa ser validado pelos ministros que coordenam o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)", afirmou Figueiredo.


Depois de várias tentativas fracassadas de leilão, o governo decidiu dividir em duas partes o processo de licitação do trem-bala. Na primeira fase, será escolhida a tecnologia empregada na operação dos trens. Posteriormente, após a conclusão do projeto executivo pelo consórcio vencedor, a ANTT vai leiloar lotes para as obras civis do trajeto, com a esperada participação de diversas empreiteiras.


Figueiredo garantiu também que a Valec - estatal que cuida do setor de ferrovias - deve retomar as obras nos principais eixos ferroviários do País no início de 2012.


Os projetos da estatal foram paralisados por causa das denúncias que envolveram o Ministério dos Transportes neste ano, mas, segundo ele, a companhia está em negociação com as empresas contratadas para o atendimento de todas as recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU).


A intenção é dar finalmente continuidade a cerca de 6 mil quilômetros de obras. De acordo com Figueiredo, os principais projetos que devem ser retomados são a ferrovia Transnordestina, a conclusão da ferrovia Norte-Sul até São Paulo e a sua extensão até Dourados (MT), além da Oeste-Leste na Bahia, entre outros.


Fonte:O Diário de Mogi

Dilma já espera PIB de 5%


CONFIANÇA Mesmo com crescimento zero do PIB no trimestre, Dilma demonstrou otimismo com o crescimento da economia em 2012


BRASÍLIA
Mesmo com o crescimento zero do PIB no terceiro trimestre, a presidente Dilma Rousseff demonstrou ontem otimismo com o crescimento da economia em 2012, apostando numa taxa entre 4,5% e 5%, com inflação controlada. Dilma reconheceu, porém, que a crise internacional será de "longo prazo" e "com picos críticos". A presidente fez questão de ressaltar, no entanto, a "boa situação fiscal" do Brasil deu "bom fôlego" ao país e nos permitiu estar agora em situação melhor para enfrentar a crise do que em 2009.


"Temos mais recursos próprios do que antes. Temos margem de manobra na política monetária", disse ela durante entrevista com jornalista no Planalto, acrescentando que o Brasil tem "capacidade de investimento, tanto do ponto de vista do governo, quanto da iniciativa privada".


Mais tarde, em outra cerimônia, de balanço do Plano Brasil sem Miséria, Dilma foi ainda mais otimista: "posso assegurar para você que, naquilo que depender de mim, 2012 será um dos melhores anos deste país".


Depois de lembrar que os problemas se avolumam porque a China está crescendo menos e Europa está enfrentando muitos problemas, com um aperto fiscal em vários países, a presidente citou que o Brasil sempre teve uma posição de ajuda, de solidariedade e nunca de "soberba".


"Até porque sabemos perfeitamente o que é um ajuste fiscal sem luz no fim do túnel. Ficamos 20 anos no ajuste fiscal sem luz no fim do túnel e sabemos onde ele vai dar", justificou, se referindo à cartilha imposta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) seguida pelo Brasil nos anos 80. "Fomos bastante enfáticos ao dizer que eles deviam procurar combinar as duas coisas, como forma de sair da crise com maior rapidez. Quanto mais a economia está crescendo, é que nem andar de bicicleta, parou, caiu", ensinou.


Durante a conversa, a presidente fez questão de assegurar que a inflação ficará sob controle, "com uma curva suave". Em seguida, emendou: "ela não está descontrolada". Dilma anunciou também que o governo vai atingir, sem nenhum problema, a meta de superávit primário deste ano. "Faremos esse superávit cheio. A expectativa é para fechar este ano em R$ 91,7 bilhões. Vamos atingir sem nenhum problema", afirmou.


Para ela, isso sinaliza que o país, a partir do fim dos anos 1990, "entrou numa trajetória de estabilidade".


A presidente classificou o Brasil como um país de "oportunidades de investimento porque temos uma economia em expansão". Após dizer que "confia muito na iniciativa privada", Dilma acentuou que é preciso "olhar a crise como uma oportunidade de acelerar o nosso crescimento".


Fonte:O Diário de Mogi