sábado, 8 de setembro de 2012

DIÁRIO DO ALTO TIETÊ,Tarda, mas não falha?


DIÁRIO DO ALTO TIETÊ

Editorial

Matéria publicada em 08/09/12

DIÁRIO DO ALTO TIETÊ

Editorial

Matéria publicada em 08/09/12
Tarda, mas não falha?
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) perdeu na quinta-feira a oportunidade de encerrar mais um capítulo do imbróglio que envolve dois candidatos a prefeito de Suzano que tiveram seus registros indeferidos em primeira instância e aguardam decisão dos recursos para saber se continuarão fora da disputa. Está certo que mesmo que houvesse um posicionamento do órgão estadual, ainda assim, haveria a possibilidade de recorrerem em instância acima, no caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, seria mais uma etapa superada, não para benefício dos demais concorrentes ou algo negativo para os dois políticos em questão, mas em nome do eleitorado suzanense, que terá de escolher, a menos de um mês do pleito, o novo prefeito de sua cidade.

Muitas pessoas em Suzano ainda não sabem que José Augusto Cardoso Filho (PSDB), o Zé Cardoso, e Jorge Abissamra Filho (PSB), o Jorginho, estão praticamente fora da eleição. No entanto, entre as duas candidaturas é a do tucano que mais se torna negativa e perigosa nesse momento e que poderá ser decisiva quando os eleitores forem às urnas. A indefinição sobre Jorginho não causa tanto impacto como a de Zé Cardoso. Isso porque o PSDB tem um candidato a prefeito já ratificado pela Justiça Eleitoral e pelas altas esferas da legenda, mas a sombra constante do prefeiturável barrado ainda confunde uma parcela considerável do eleitorado. Até mesmo porque há campanhas feitas nas ruas com a intenção de confundir, como se Zé Cardoso estivesse participando normalmente da eleição. Carros de som levando desinformação.

Até poucas semanas atrás, Zé Cardoso espalhava centenas de cavaletes que, além de emporcalharem a cidade, faziam uma parte considerável do eleitorado crer que ele ainda era o candidato do PSDB. E essa situação não apenas acaba atrapalhando o prefeiturável tucano oficial, que é Paulo Tokuzumi, como também os demais. Sim, porque são duas campanhas realizadas para a mesma legenda. Votando em um ou em outro o número na urna é o mesmo.

O fato é que se esperava logo uma postura do TRE-SP neste assunto. Ainda mais sabendo que haverá prazo para recurso no TSE. Ou seja, da maneira como tudo está caminhando, é possível que uma definição saia às vésperas da eleição, no momento derradeiro. Põe em xeque, inclusive, a maneira como os trâmites são conduzidos na Justiça Eleitoral, que nada mais são do que reflexo do que ocorre no Judiciário brasileiro. A situação toda mostra que isso tem que mudar, não se pode mais tolerar possibilidades de recursos que geram tantas indefinições e prejuízos. Claro, há o direito constitucional de recorrer, porém é necessário que as decisões sejam mais céleres e ocorram antes do ápice das campanhas eleitorais, que é justamente agora.

Embora as motivações para os recursos sejam distintas, o objetivo é o mesmo e a demora decorrente causa muitos impactos. Enquanto Jorginho teve o registro indeferido porque dois anos atrás infringiu uma lei que limitava a quantia para doações financeiras a campanhas eleitorais, Zé Cardoso trava um embate com seu próprio partido para que seja ele o candidato, sob a alegação de que uma convenção foi realizada pelo diretório municipal e que o seu nome foi escolhido.

A decisão sobre o mérito de quem está com a razão e qual o candidato do PSDB vai seguir em frente, não importa qual seja, caberá unicamente à Justiça Eleitoral. Assim como se o fato de ter infringido uma lei realmente impossibilita Jorginho de ser candidato. O que mais os suzanenses estão fazendo neste momento é aguardar, mesmo aqueles eleitores de outros partidos. Mas que, pelo menos, a Justiça seja feita. E a tempo.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) perdeu na quinta-feira a oportunidade de encerrar mais um capítulo do imbróglio que envolve dois candidatos a prefeito de Suzano que tiveram seus registros indeferidos em primeira instância e aguardam decisão dos recursos para saber se continuarão fora da disputa. Está certo que mesmo que houvesse um posicionamento do órgão estadual, ainda assim, haveria a possibilidade de recorrerem em instância acima, no caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, seria mais uma etapa superada, não para benefício dos demais concorrentes ou algo negativo para os dois políticos em questão, mas em nome do eleitorado suzanense, que terá de escolher, a menos de um mês do pleito, o novo prefeito de sua cidade.

Muitas pessoas em Suzano ainda não sabem que José Augusto Cardoso Filho (PSDB), o Zé Cardoso, e Jorge Abissamra Filho (PSB), o Jorginho, estão praticamente fora da eleição. No entanto, entre as duas candidaturas é a do tucano que mais se torna negativa e perigosa nesse momento e que poderá ser decisiva quando os eleitores forem às urnas. A indefinição sobre Jorginho não causa tanto impacto como a de Zé Cardoso. Isso porque o PSDB tem um candidato a prefeito já ratificado pela Justiça Eleitoral e pelas altas esferas da legenda, mas a sombra constante do prefeiturável barrado ainda confunde uma parcela considerável do eleitorado. Até mesmo porque há campanhas feitas nas ruas com a intenção de confundir, como se Zé Cardoso estivesse participando normalmente da eleição. Carros de som levando desinformação.

Até poucas semanas atrás, Zé Cardoso espalhava centenas de cavaletes que, além de emporcalharem a cidade, faziam uma parte considerável do eleitorado crer que ele ainda era o candidato do PSDB. E essa situação não apenas acaba atrapalhando o prefeiturável tucano oficial, que é Paulo Tokuzumi, como também os demais. Sim, porque são duas campanhas realizadas para a mesma legenda. Votando em um ou em outro o número na urna é o mesmo.

O fato é que se esperava logo uma postura do TRE-SP neste assunto. Ainda mais sabendo que haverá prazo para recurso no TSE. Ou seja, da maneira como tudo está caminhando, é possível que uma definição saia às vésperas da eleição, no momento derradeiro. Põe em xeque, inclusive, a maneira como os trâmites são conduzidos na Justiça Eleitoral, que nada mais são do que reflexo do que ocorre no Judiciário brasileiro. A situação toda mostra que isso tem que mudar, não se pode mais tolerar possibilidades de recursos que geram tantas indefinições e prejuízos. Claro, há o direito constitucional de recorrer, porém é necessário que as decisões sejam mais céleres e ocorram antes do ápice das campanhas eleitorais, que é justamente agora.

Embora as motivações para os recursos sejam distintas, o objetivo é o mesmo e a demora decorrente causa muitos impactos. Enquanto Jorginho teve o registro indeferido porque dois anos atrás infringiu uma lei que limitava a quantia para doações financeiras a campanhas eleitorais, Zé Cardoso trava um embate com seu próprio partido para que seja ele o candidato, sob a alegação de que uma convenção foi realizada pelo diretório municipal e que o seu nome foi escolhido.

A decisão sobre o mérito de quem está com a razão e qual o candidato do PSDB vai seguir em frente, não importa qual seja, caberá unicamente à Justiça Eleitoral. Assim como se o fato de ter infringido uma lei realmente impossibilita Jorginho de ser candidato. O que mais os suzanenses estão fazendo neste momento é aguardar, mesmo aqueles eleitores de outros partidos. Mas que, pelo menos, a Justiça seja feita. E a tempo.

Fonte:Gustavo Ferreira Ferreira