sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ex-presidente Lula vira réu acusado de tentar obstruir a Justiça

Além dele, também tornaram-se réus outros cinco, incluindo o ex-senador Delcídio Amaral

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 postado em 29/07/2016 15:56 / atualizado em 29/07/2016 16:10
 Agência Brasil
Nelson Almeida - 28/03/2016
Nelson Almeida - 28/03/2016
Os envolvidos são acusados de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras de assinar um acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato

A Justiça Federal aceitou, nesta sexta-feira (29/7)), denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal no DF contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral, e mais cinco acusados por crime de obstrução das investigações da Operação Lava-Jato.

Com a decisão, Lula e Delcídio passam à condição de réus na ação penal, além do ex-controlador do Banco BTG André Esteves, Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio; o empresário José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, e o advogado Edson Ribeiro.

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Todos os envolvidos são acusados de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato.

Na semana passada, o MPF reiterou a denúncia contra os acusados, que já haviam sido denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No entanto, no dia 24 de junho, o ministro Teori Zavascki remeteu o processo para a Justiça Federal em Brasília, por entender que a suposta tentativa de embaraçar as investigações ocorreu na capital federal. Além disso, com a cassação do mandato de Delcídio do Amaral, nenhum dos envolvidos permaneceu com foro privilegiado na Corte.

Fonte:Correio Braziliense

Justiça aceita denúncia contra quatro por ataques racistas à jornalista Maju

29/07/2016 21h08 - Atualizado em 29/07/2016 21h11
Ela foi vítima de ataques na internet em julho do ano passado.
Grupo virou réu por racismo, injúria, falsidade ideológica e outros crimes.
Do G1 São Paulo
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 Maria Júlia Coutinho, a Maju, em participação no programa 'Altas Horas' (Foto: Globo/Reinaldo Marques)
Maria Júlia Coutinho, a Maju, em participação no programa 'Altas Horas' (Foto: Globo/Reinaldo Marques)

A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra quatro homens acusados de planejar e executar ataques racistas em redes sociais à jornalista Maria Julia Coutinho, a Maju, em julho do ano passado, informou o Jornal Nacional.
O grupo virou réu pelos crimes de racismo, injúria, falsidade ideológica, corrupção de menores e associação criminosa na internet. Se condenados, suas penas podem chegar a 20 anos de prisão. Eles negam os crimes.
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MP de São Paulo denuncia quatro por crimes de racismo contra Maju
MP diz que operação sobre racismo contra Maju é 'ponta de iceberg'
Maria Júlia Coutinho, a Maju, é vítima de comentários racistas no Facebook
#SomosTodosMajuCoutinho chega ao topo dos trending topics do Twitter
MP requer investigação sobre ofensas racistas a Maria Júlia Coutinho
'Eu me comporto igual no ar e fora do ar', diz Maria Júlia Coutinho
Em 18 páginas, a denúncia do MP conta como os acusados planejaram e executaram os ataques contra a jornalista, ocorrido no dia 3 de julho do ano passado. Érico Monteiro dos Santos, Rogério Wagner Sales e Kaique Batista marcaram o dia e os horários e tiveram a ajuda do profissional de informática Luis Carlos de Araujo (assista, abaixo, a reportagem sobre a investigação da Promotoria). Eles induziram outras pessoas a praticar os crimes, entre elas menores de idade.
Em dezembro, a polícia apreendeu o computador de Kaique. Na época ele negou que tivesse publicado ataques contra Maju. Érico Monteiro dos Santos, chefe do grupo, também negou participação nos crimes contra a jornalista, mas admitiu em depoimento que promovia ofensas na internet.
Quatro menores que confirmaram também ter feito as ofensas são considerados coautores e vítimas de corrupção de menores. A Promotoria da Infância e Juventude vai analisar a participação deles. O G1 não localizou a defesa dos quatro réus para comentar a decisão da Justiça.

Fonte:G1.COM

CIDADES: Luiz Gondim anuncia Marcelo Braz como vice

Passos, ao lado do Gondim, cumprimenta Braz. (Foto: Eisner Soares)
 28 de julho de 2016  Comentários (0)  Cidades, DESTAQUE  Like
Passos, ao lado do Gondim, cumprimenta Braz. (Foto: Eisner Soares)

SILVIA CHIMELLO
O advogado Marcelo Braz, do PTB, é o candidato a vice-prefeito na chapa do deputado Luiz Carlos Gondim, candidato a prefeito de Mogi das Cruzes pelo Solidariedade, siglas que integram a coligação “Mogi Pode Mais”, com propostas de mais investimentos na área social e implementação de política públicas para ampliar o atendimento em todos os setores, priorizando especialmente os bairros da Cidade.

O nome dele foi anunciado na tarde desta quarta-feira (27), durante encontro promovido na casa do deputado, na Vila Oliveira, que contou com a presença de cerca de 100 pessoas – entre candidatos a vereador, lideranças políticas e simpatizantes da chapa.

O candidato a vice tem 44 anos e é ligado a movimentos religiosos da Igreja Católica e está estreando na política neste ano. Braz também realiza há muitos anos um trabalho nos bairros da Cidade prestando assistência jurídica. Ele foi capitão de mastro da Festa do Divino de 2015 e também festeiro da Festa de Santana.

O candidato a vice, por sua vez, ao falar sobre sua escolha não escondeu o entusiasmo diante do novo desafio de encarar uma disputa para chegar a Prefeitura de Mogi com Gondim e declarou: “Em 2014 o povo saiu às ruas pedindo mudanças. O povo quer mudança e estamos aqui com o objetivo de propor essa mudança”. ,

Braz conta que antes de tomar a decisão analisou o projeto político do candidato do Solidariedade para Mogi e aprovou, especialmente a proposta de promover um governo aberto ao diálogo, disposto a ouvir a população para ajudar a construir um governo para Cidade. “Sempre estive em contato com a população e sentia a necessidade e dificuldades de cada região e dos bairros. Sou do povo e sei quais as carências. Hoje existe muita coisa feita no Centro, mas agora é o momento de dar mais atenção aos bairros. Sinto-me confortável para participar dessa chapa para fazer de Mogi uma cidade melhor ao lado do deputado”, declarou Braz.

O representante do PTB de Mogi, o advogado Paulo Passos explica que a escolha foi feita em consenso pelo grupo de apoio do Gondim “e não empurrada goela abaixo, como fazem por aí em outras situações”.

Passos explica que foram avaliados aspectos, como o conhecimento e o vínculo dele com a Cidade, especialmente com a população dos bairros e de regiões mais afastadas. “Além disso, decidimos apresentar aquilo que falta a Mogi e ao Brasil, que é uma liderança nova, que conhece bem os problemas dos bairros e da população mais carente da Cidade. Não estamos aqui em busca de medalhões e de figurões da política, mas sim em uma nova liderança, interessada no bem da Cidade”, destacou Passos.

Gondim explica que foi mantido o compromisso de formar uma chapa com o PTB nas eleições e reforçou o argumento sobre nomes novos na política, com ideias e projetos inovadores para a Cidade. “Também pensamos muito no trabalho social e em uma pessoa que conheça bem a Cidade e seus problemas, que saiba quais as necessidades dos bairros e distritos mais distantes e que entenda os problemas sociais do Município. O Marcelo é esse homem, além de ser uma pessoa de família, dedicado e interessado em ajudar a melhorar e humanizar a Cidade, que é o que população de Mogi precisa”, enfatizou Gondim.

Fonte:O Diário de Mogi