terça-feira, 15 de maio de 2012

Câncer Promotor analisa a defesa de hospital


Reportagem apurou que na defesa há cópias de parte de prontuários que rebatem as acusações do governo do Estado contra o centro oncológico
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Hospital do Câncer está ameaçado de descredenciamento pela Secretaria de Estado da Saúde
Já está sob análise do promotor de Justiça, Fernando Paschoal Lupo, a defesa da direção do Centro Oncológico e Hospital do Câncer "Dr. Flávio Isaías Rodrigues" da prestação de serviços à Secretaria de Estado da Saúde, no atendimento realizado aos pacientes com câncer de Mogi e todo Alto Tietê. 
O documento, com pouco mais de 200 páginas, foi entregue pela assessoria jurídica do hospital e responde a todas as acusações apresentadas pelo governo estadual, como a de que o hospital "não tem condições" de atuar como uma Unidade de Alta Complexidade e de ter cometido fraudes.


O promotor de Justiça não quis adiantar o teor da manifestação voluntária - isto é, sem necessidade de requisição judicial - e nem estabelecer prazos para o término das investigações. Contudo, segundo apurou o Mogi News, há cópias de parte de prontuários que rebatem as acusações do governo do Estado. "Ainda aguardo as informações requisitadas à Secretaria (de Estado) da Saúde, entre as quais uma cópia do relatório da auditoria, para confrontar com este material", explicou. 
Mas o documento tido como prioritário no momento, segundo ressaltou o representante do Ministério Público, é a resposta ao ofício encaminhado por ele na semana passada ao governo do Estado e que cobra explicações das condições de atendimento dos pacientes no Hospital Luzia de Pinho Melo. "Minha prioridade, no momento, é os pacientes, é saber se realmente estão sendo atendidos e de que forma isso acontece. Eles precisam ter um serviço de qualidade", afirmou.


Outra questão que deve ser avaliada, segundo o promotor Fernando Lupo, é a denúncia apresentada na semana passada pelo Mogi News de que o governo federal, representado pelo Ministério da Saúde - que tem autonomia para descredenciar serviços do SUS -, não foi sequer informado da decisão da Secretaria de Saúde Estadual, muito menos de que os pacientes com câncer seriam remanejados para outro hospital, no caso o Luzia de Pinho Melo. 


Condemat
O prefeito de Ferraz de Vasconcelos e presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), Jorge Abissamra (PSB), se dispõe a "negociar" com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, para que seja feita a revisão do processo de descredenciamento do Hospital do Câncer.


Na avaliação dele, a transferência de pacientes para tratamento no Hospital Luzia de Pinho Melo, iniciada no início deste mês, é algo "irreversível", por conta de uma "má condução política no processo", porém, acredita que o hospital mogiano possa complementar o atendimento prestado no Luzia. "Tudo é questão de diálogo. E, neste caso, acredito, pessoalmente, que o processo foi politicamente mal conduzido. Perdeu-se o ´time´ do diálogo e causou-se uma situação de parto de fórceps, o que não pode ocorrer", afirmou Abissamra, que ontem esteve reunido na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) com o coordenador de Serviços de Saúde da Secretaria Estadual, Sebastião André de Felice e a Pró-Reitoria da instituição para tratar da firmação de um convênio entre as partes para transformar o Hospital Regional de Ferraz, Osires Coelho Filho, em um "hospital escola". Para ele, o Estado deve continuar o atendimento aos pacientes com câncer. "Se o serviço já começou, não tem como voltar. A não ser que o Hospital do Câncer de Mogi volte a atender pelo SUS como espécie de complemento. Aí tem de conversar e se o prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli, permitir, faço essas negociações, via Condemat. Afinal, tudo é questão de conversa e diálogo é algo que não me canso de fazer", disse Abissamra.


Felice, por sua vez, não falou sobre o assunto: "O atendimento de oncologia de Mogi e outros hospitais é uma questão, que no momento, está sendo tratada diretamente no gabinete da secretaria. Não posso responder a estes questionamentos", disse.


Fonte:Mogi News

Assistência social "Morador de rua também é problema da região"


Mogi quer criar comitê intersetorial para discutir com outros municípios vizinhos; maior parte dos que vivem nas ruas é de outras cidades
Luana Nogueira 
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Cena é comum em Mogi: moradores se abrigam em praças e em outras áreas a qualquer hora. Cidade quer ação com outros municípios
Mogi das Cruzes quer criar um comitê intersetorial para tratar da questão dos moradores de rua na região do Alto Tietê. O assunto foi debatido ontem, no segundo dia do Fórum Municipal de Assistência Social realizado no auditório do Cemforpe. A ideia da secretária municipal de Assistência Social, Marinês Massaro Piva, é estabelecer uma relação mais próxima com os municípios vizinhos para encaminhar os moradores de rua ao seu lugar de origem.


A proposta foi criada para atender as pessoas que chegam à cidade, mas são de municípios da região. A secretária explicou que Mogi já realiza a transferência dessas pessoas para seu local de origem, no entanto, ela argumentou que o trabalho será mais eficiente se passar a contar com a participação das outras cidades. "Queremos que os municípios indiquem nomes para instalar este comitê para que possamos fazer reuniões, além de realizar estudos dentro desta proposta", afirmou.


Segundo a secretária, o principal problema enfrentado por Mogi é conseguir levar os moradores para suas cidades de origem e fazer com que eles permaneçam no local. "Este comitê facilitará o encaminhamento destas pessoas, porque nossos técnicos entrarão em contato com os responsáveis de cada cidade e poderão conversar sobre o encaminhamento deles. Não é que Mogi tenha muito morador de rua, o problema é que recebemos moradores de rua de outros municípios. Eles precisam ter o que Mogi tem como o trabalho desenvolvido nas entidades para inserção dos moradores de rua na sociedade", declarou.


Marinês destacou que a questão dos moradores de rua em Mogi é agravada pela proximidade com São Paulo. "A situação das pessoas em situação de rua é bem complexa em Mogi pela localização geográfica da cidade e por causa da linha férrea. Recebemos muita gente de fora e isso dificulta muito nosso trabalho. A proposta do fórum é instalar um comitê intersetorial envolvendo todos os municípios", destacou.


Durante o fórum, a secretária divulgou os números dos moradores de rua durante abril. "Contamos com 42 pessoas praticamente fixas com quem fazemos um trabalho e acompanhamento, já outras 126 são de outros municípios. Nesta época de inverno, intensificamos o trabalho, porque não podemos deixar as pessoas na rua com frio. Os moradores que ficam na rua não querem sair, pois já vivem muitos anos nestas condições", informou.


Fonte:Mogi News

Irregularidades Câmara conclui relatório e pede saída de chefe do Samu


Segundo vereadores, acusações foram confirmadas por meio de depoimentos de funcionários
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Marly Garcia é acusada de ofender funcionários, desviar funções de servidores e usar ambulâncias para trabalhos administrativos
Os vereadores de Mogi das Cruzes aprovaram por unanimidade, durante a sessão de ontem na Câmara Municipal, o relatório final da Comissão Permanente de Saúde que comprovou, por meio de depoimentos de funcionários, as irregularidades cometidas pela coordenadora do Consórcio Regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Cresamu), Marly Inês dos Reis Monteiro Garcia. Os vereadores encaminharam um ofício à Prefeitura que sugere a abertura de um procedimento administrativo e de um processo disciplinar para averiguar a conduta da servidora. 
A Prefeitura terá 15 dias úteis para apresentar quais medidas foram adotadas. Se nenhuma ação for adotada por parte do Executivo, os vereadores "se reservam no direito de providenciar a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), com poderes investigatórios, e de, ao final dos trabalhos, acionar o Ministério Público do Estado". 
Apesar de o relatório sugerir que a administração municipal investigue a coordenadora, o objetivo dos parlamentares é que o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) afaste Marly do cargo. 
Sete irregularidades cometidas pela coordenadora são apontadas no relatório da Comissão de Saúde, que teve como relator o vereador Mauro Araújo (PMDB). Entre as denúncias estão: ofensas de ordem moral contra os funcionários; falta de manutenção de ambulâncias e equipamentos; desvio de função de servidores que trabalham no órgão; e uso de ambulâncias de resgate para serviços administrativos.


O fato de a coordenadora não ter sido ouvida pela Comissão de Saúde foi criticada por alguns vereadores. Olímpio Tomiyama (PSC) foi um dos que defenderam o depoimento da acusada. A justificativa apresentada pelo relator, o presidente da Comissão, Francisco Moacir Bezerra (PSB), e o presidente do Legislativo, Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, foi de que o trabalho do grupo "não é um processo disciplinar, mas um documento que possa servir de subsídio para que o Executivo tome as devidas providências".


Fonte:Mogi News

Ainda melhor É possível que agora, com a presidente Dilma diretamente engajada em ver as coisas ocorrerem para valer em seu governo, essas novas creches saíam rapidamente do papel



Aeducação infantil em Mogi das Cruzes deu um salto enorme nesses últimos anos com os investimentos que possibilitaram a abertura de creches melhor estruturadas, além daquelas planejadas e que serão entregues até o fim deste ano. Mas o segmento tem motivo de sobra para apostar que irá melhorar ainda mais com a construção, já programada, de outros 15 prédios para proporcionar o atendimento às crianças enquanto mães ou responsáveis trabalham, além de dar-lhes a oportunidade do convívio com outros pequenos e, ainda na tenra idade, os primeiros ensinamentos.


Isso porque o município firmou um convênio nessa semana com o governo federal que prevê o novo pacote de creches. Estas unidades serão somadas à construção de mais dez centros educacionais, nove concretizados com recursos municipais, e um com verba estadual. Do governo federal sairão pouco mais de R$ 18 milhões para 15 unidades, entre as centenas que a presidente Dilma Rousseff está prometendo para diversos municípios brasileiros. Investir em educação, na criança, no bem-estar desses pequeninos cidadãos, nunca é demais. E os recursos, não importam de onde venham, de que governo, de que bandeira partidária, se do PT, se do PSDB, se do PSD, entre outros, são sempre necessários e muito bem recebidos, sem cerimônia. 
Com as novas creches projetadas para serem entregues até o ano que vem, Mogi das Cruzes passará a atender todas as crianças residentes aqui que estarão em fase de frequentar o ensino infantil. Isso, vale lembrar, já a partir de 2013, independentemente das eleições, do resultado das urnas. 
A construção das creches faz parte de um amplo programa de ações voltado ao atendimento das crianças no País, apresentado como Brasil Carinhoso pela presidente Dilma. As cidades interessadas em participar da iniciativa já haviam solicitado verbas. Todas as solicitações de Mogi foram atendidas. Aliás, foi o único município do Estado que conseguiu este volume de investimento e, de São Paulo, apenas 30 cidades foram atendidas.


O repasse total do governo federal será de R$ 18,9 milhões; como contrapartida, a Prefeitura fará a desapropriação e a adaptação dos terrenos. Os bairros que receberão 13, das 15 instituições de ensino, já foram definidos. Além de Jundiapeba, que ficará com quatro, até porque é a região da cidade que mais precisa de vagas, as outras áreas contempladas são: Parque Olímpico, Jardim Santos Dumont, Santo Ângelo, Vila Nova Aparecida, Jardim Maricá, Chácaras Guanabara, Jardim Araci, Parque Morumbi e Ponte Grande. O prazo de construção será de nove meses, a partir do início das obras. A licitação deverá ser aberta até o fim deste ano. 
Educação não é brincadeira. E, se a presidente Dilma juntou prefeitos do País todo lá para assinar a papelada com o compromisso por escrito, não há motivo para duvidar que, mais à frente, ela vá "dar para trás". Tudo bem que nem todos os projetos do governo federal andam com a celeridade que os brasileiros esperam. 
Veja uma comparação simples: somente em Mogi das Cruzes, em pouco mais de três anos, 30 creches foram planejadas, orçadas, licitadas, construídas e entregues, do pacote de 40 previsto para conclusão até o fim de 2012. Do governo federal, desde o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, nenhuma saiu para Mogi. Aliás, o programa de creches, pelo que a mídia nacional tem divulgado, anda devagar quase parando. Ou andava. É possível que agora, com a presidente Dilma diretamente engajada em ver as coisas ocorrerem para valer em seu governo, essas obras saíam mais rapidamente do papel. Mas o que passou, é passado. É preciso apostar no futuro e ter boas perspectivas, ou melhor, esperança. É preciso acreditar e confiar.


Fonte: Mogi News

Turismo Começa construção do hotel Ibis


Mayara de Paula

Empresa responsável pelas obras já deu início aos trabalhos, que devem ser concluídos em 12 meses
As obras de construção do Hotel Ibis, do Grupo Accor, em Mogi das Cruzes, tiveram início. O canteiro de obras foi montado no terreno de 2.350 metros quadrados localizado ao lado do hipermercado D´Avó - esquina da avenida Vereador Narciso Yague Guimarães com a rua Roberto Andrade Balhester. 
Máquinas trabalham no local desde a segunda quinzena de abril. A sondagem da área foi finalizada. Placas da construção foram instaladas. A previsão é de que em no máximo em dois meses a primeira laje esteja concluída, estágio em que os trabalhos podem ser acelerados. O prazo para a conclusão do projeto é de 12 meses, contados a partir de abril. 
O hotel terá 140 quartos, distribuídos em oito andares. Dois deles serão para garagens. Uma área comercial, com seis lojas, será construída no piso térreo. 
Inicialmente, a construção teria início em 2010. O adiamento ocorreu devido à alteração do projeto, que previa 120 apartamentos, separados em seis andares. O investimento do Grupo Accor (que, além da bandeira Ibis, mantém as redes Sofitel, Novotel, Mercure e Formule1), será de algo em torno de R$ 15 milhões.


A previsão é de que o hotel crie um total de 200 empregos, sendo 150 diretos, na fase da construção, e mais 50 (diretos e indiretos) na etapa de operação. 
O hotel funcionará em sistema 24 horas, com a possibilidade de o hóspede fazer o check-in a qualquer momento. Os apartamentos terão acomodações e-conômicas, com qualida-de entre três e quatro estrelas. O padrão é o modelo seguido em todos os hotéis do grupo.


O secretário-adjunto de Desenvolvimento de Mogi, Osvaldo Bolanho, avaliou que o empreendimento vai atender ao déficit do setor hoteleiro existente na cidade. "Mogi tem um potencial muito grande para o setor de turismo de negócios. E o hotel, que estava com o projeto aprovado, vai se transformar em referência regional", afirmou. (C.L.)


Fonte:Mogi News

Fórum social Comunidade negra terá conselho



Cidade já conta com a comissão provisória que irá definir as regras e o estatuto do conselho no município
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Oswaldo Birke

Apresentação de dança africana foi um dos destaques ontem
A Secretaria de Assistência Social de Mogi instituiu uma comissão provisória para implantar na cidade o Conselho Municipal da Comunidade Negra de Mogi durante a primeira noite do Fórum Municipal de Assistência Social, realizado no auditório do Cemforpe. O local ficou lotado durante o evento e os participantes discutiram, animados, as políticas públicas para a raça negra que, hoje, representa 6% do número de habitantes da cidade. O fórum foi aberto com a apresentação do grupo paulista Projeto "Já é", que, ao som de batuques africanos, vestimenta e dança africana, encantou o público.


Por meio do decreto 12.446/2012, foi implantada a comissão provisória que irá definir as regras e o estatuto do conselho no município. A secretária municipal de Assistência Social, Maria Marinês Piva, é a presidente da comissão. Na primeira noite de fórum, o presidente do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo, Marco Antônio Zito Alvarenga, fez uma palestra sobre o tema. "É muito importante que uma cidade desenvolvida e tão próxima da região metropolitana de São Paulo, como é o caso de Mogi, discuta ações específicas em favor da igualdade racial. Tivemos uma recém discussão da criação de cotas nas universidades, e acredito que estas ações ganham mais importância, quando começam de baixo para cima, ou seja, dos municípios para os grandes governos", destacou. 
O presidente do Núcleo Afro do PMDB, vereador Geraldo Tomaz Augusto, comemorou a criação da comissão. Após a criação do conselho é que podemos pensar na instituição de uma coordenadoria, e, assim, poderemos destinar, de forma efetiva, verbas públicas em favor da igualdade racial", discursou. Hoje, também no Cemforpe, o fórum discute a criação do Conselho Municipal da Juventude, além das ações voltadas para moradores de rua.

Fonte:Mogi News

Capacitação Hospital Santana realiza Semana de Enfermagem



Amilson Ribeiro

Atividade tem como objetivo valorizar os profissionais do Santana
A importância da manutenção de uma alimentação saudável é o tema de hoje, segundo dia do ciclo de palestras da Semana de Enfermagem promovida pelo Hospital Santana, com o objetivo constante de aperfeiçoamento e integração de seus profissionais. Na abertura, ontem, a administração do tempo foi o assunto da manhã, além de um concurso de culinária, que vai estimular o grupo a trabalhar em equipe. As ações ocorrem no período da tarde, nos dois primeiros dias do evento.


As atividades são realizadas na Sala de Eventos da unidade hospitalar em dois horários, às 10 e às 15 horas, proporcionando, desta maneira, que todos os colaboradores tenham a oportunidade de receber informações transmitidas por especialistas.


"Temos a preocupação permanente de aperfeiçoar a cada ano esta atividade, valorizando os profissionais e dando a eles a oportunidade de acesso a novidades importantes no desenvolvimento de suas profissões", disse a gerente-administrativa do hospital, Suzana Zobaran.


As atividades serão retomadas na quinta-feira, com atualização em RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) nos dois horários estabelecidos pela coordenação das atividades.


No dia seguinte, sexta-feira, marcando o encerramento da iniciativa do Hospital Santana, dois assuntos serão abordados: gerenciamento do estresse, pela manhã, e motivação e autoestima, às 15 horas.


Para a gerente-administrativa, a participação em grande número dos colaboradores é a demonstração do êxito esperado em relação ao evento. "Estamos muito satisfeitos, porque as metas de integração e de reciclagem profissional estão sendo cumpridas. A humanização do atendimento é uma prioridade do Hospital Santana e percebemos a dedicação dos enfermeiros e de todos para intensificar cada vez mais esse conceito que é um dos diferenciais da nossa unidade", concluiu Suzana.


Fonte:Mogi News

"Atropelo"Conduta estadual contra hospital de Mogi é criticada


Conduta estadual contra hospital de Mogi é criticada
Para parlamentares, Estado agiu de forma precipitada ao tirar pacientes do centro oncológico
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Gondim: "Era preciso que a vistoria seguisse as normas e não foi"
Vereadores e deputados estaduais que representam Mogi das Cruzes na Câmara e na Assembleia Legislativa criticaram a conduta da Secretaria Estado da Saúde contra o Centro Oncológico e Hospital do Câncer de Mogi. Para eles, trata-se de uma conduta "imoral" e "desrespeitosa" praticada pelo governo do Estado aos pacientes com câncer de Mogi e todo Alto Tietê ao bloquear os recursos e o atendimento no hospital mogiano e transferir os serviços ao Luzia de Pinho Melo, um hospital que não é habilitado pelo governo federal para realizar diversos procedimentos ambulatoriais e de quimioterapia. 
E mais: os entrevistados pelo Mogi News ontem disseram estar surpresos com o fato de as medidas terem sido adotadas pelo Estado sem conhecimento prévio do Ministério da Saúde - autoridade máxima para definir sobre credenciamento ou descredenciamento de unidades hospitalares no país.


A notícia de que o governo federal está alheio ao que acontece em Mogi e, até então considerava o Centro Oncológico e Hospital do Câncer da cidade como referência em atendimento ambulatorial, de radioterapia e quimioterapia, foi divulgada com exclusividade pelo Mogi News no fim de semana. 
"Informamos que não houve pedido de descredenciamento do Centro Oncológico e Hospital Dr. Flávio Isaías Rodrigues, localizado no município de Mogi das Cruzes, por parte da SES-SP, e nem foi informado para onde os pacientes estão sendo referenciados. Ressaltamos que, quando um estabelecimento de saúde habilitado na Alta Complexidade em Oncologia é descredenciado, o Estado deve solicitar a habilitação de outro serviço, para que os pacientes sejam referenciados", diz a nota encaminhada ao jornal pela Assessoria de Imprensa do ministro Alexandre Padilha.


"Se não é ilegal é, no mínimo, imoral o que a Secretaria Estadual da Saúde está fazendo com o Hospital do Câncer. Porque, contratualmente, há um protocolo a ser seguido e prazos quando acontecem indícios de irregularidades", afirmou o médico e vereador Francisco Moacir Bezerra (PSB), o Chico Bezerra, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal. Na avaliação dele, a decisão e a divulgação pública de descredenciamento do Centro Oncológico foram "precipitadas". 
"Todos que conhecem um mínimo de gestão sabem que um descredenciamento de serviço público não pode ocorrer da noite para o dia. Se o Estado descobriu irregularidades, então, tem de abrir processo administrativo, comunicar ao Ministério da Saúde e aplicar uma advertência ou o que for compatível com a infração para mais tarde definir sobre a necessidade ou não de transferência de pacientes. E, para isso, precisa ter anuência do governo federal", destacou ele, que avalia a possibilidade de encaminhar um ofício ao Estado cobrando explicações. 
Integrante da Comissão de Saúde na Assembleia Legislativa e da Frente Parlamentar do Alto Tietê, o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) tem a mesma opinião. "O governo do Estado, ao que parece, passou não só por cima do Ministério (da Saúde), mas também do Colegiado (comissão bipartite e tripartite) formado por secretários municipais. Foi uma decisão única, quando deveria ser consenso", afirmou Gondim. "Pessoalmente, acho que o Estado até poderia ter dado uma advertência e manter o tratamento humanizado no hospital do Dr. Flávio Isaías até preparar outro local caso o processo de descredenciamento seja mesmo irreversível". 
O parlamentar, aliás, está confiante nos resultados da nova auditoria, também divulgada com exclusividade pelo Mogi News na quinta-feira passada: "Confio bastante no Flávio Isaias. Não acredito que tenha havido alguma falha no tratamento de pacientes de rádio e quimioterapia. Ainda mais porque há seis ou oito meses, o Hospital do Câncer recebeu nota 9,4 dos pacientes, só perdia para o Icesp. Nós insistimos em uma nova auditoria porque, na anterior, tinha um ex-funcionário envolvido na equipe de fiscalização e poderia ter saído insatisfeito. Era preciso que a vistoria seguisse as normas do SUS e do Inca e não foi. Por isso, tem que ser feito uma nova auditória. Precisa obedecer algumas normas. Tudo precisa ser verificado", disse.


Fonte:Mogi News

Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes que nasceu Neymar


Amilson Ribeiro
Foi na Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes que nasceu Neymar, a grande estrela do Santos Futebol Clube. Que o campeão é mogiano, todo mundo já sabia, mas por causa do tricampeonato paulista, conquistado no último domingo, as notícias sobre o craque só aumentaram.
Ginecologista
Neymar nasceu no dia 5 de fevereiro de 1992 pelas mãos da equipe médica do ginecologista e obstetra já falecido Luiz Carlos Bacci, pai do jornalista e âncora da Record no Rio de Janeiro, Luiz Fernando Bacci. Os jornais ressaltaram nos últimos dias a simplicidade da família Silva Santos, de Neymar, que morava em um conjunto habitacional no Rodeio, longe do centro, mas no pé da Serra do Itapeti. 
Rodeio
O pai de Neymar é que tem mais laços com Mogi, pois foi ponta direita do União por um período até se mudar para Mato Grosso. Por causa de sua passagem por Mogi, políticos já se organizam no movimento pró-Neymar para tentar trazer o craque para a cidade para receber uma homenagem. 
Pró-Neymar
Se os santistas locais não aproveitarem este período de boom-Santos-Neymar, depois o sonho vai ficar ainda mais distante de ser concretizado.


Fonte:Mogi News

Coordenador


Daniel Carvalho

O coronel Paulo Roberto Madureira Sales, que comandou o 17º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, é o cotado para assumir a coordenação do Consórcio Regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Cresamu), que hoje tem à frente Marly Inês dos Reis Monteiro Garcia.
Relatório final
Os vereadores da Comissão de Saúde deverão apresentar hoje, em plenário, o relatório final recomendando ao prefeito Marco Bertaiolli (PSD) o afastamento de Marly das funções pela acusação de prática de assédio moral contra motoristas e a utilização de ambulâncias para serviços particulares. 

Carta
Ontem à tarde, os 16 vereadores receberam uma carta de Marly pedindo que fosse dada a ela a oportunidade de ser ouvida sobre o caso. Os vereadores ainda vão definir se vão ouvi-la ou encaminham o relatório do jeito que está.


Funcionários
A comissão teria ouvido 10 funcionários e todos teriam confirmado as denúncias. A expectativa é de que o prefeito acate a sugestão da comissão. 
Currículo
Sales é o nome mais bem avaliado pela função por já ter passado pelo Corpo de Bombeiros e ter atuado muito tempo na área de segurança pública, além de ser bem relacionado politicamente com a Câmara de Mogi. 
Xerife
O apelido de Sales é xerife. Coincidência ou não, de seu nome estar em alta, ele tem sido visto com bastante frequência, nos últimos dias, na administração municipal.



Fonte:Mogi News