segunda-feira, 12 de março de 2012

Uma tentativa para concluir a Perimetral


A conclusão das obras do trecho final da Avenida Perimetral para ligar a Mogi-Bertioga, na altura da Vila Moraes, à Mogi-Guararema, em César de Souza, que daria origem a um anel viário de circulação, capaz de retirar a maior parte do trânsito pesado da área central da Cidade, pode acabar se transformando num objeto de permuta entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes e o Governo do Estado de São Paulo. Segundo apurou a coluna, se houver disposição de parte do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) estaria disposto a abrir mão das obras destinadas a Mogi na Agenda Metropolitana pela etapa final que ligaria o atual trecho final da Perimetral ao seu ponto inicial, junto ao trevo de César, cortando também a Mogi-Salesópolis. Ao todo, seriam 5 km de extensão, cortando os bairros de Cidade Jardim, Vila da Prata, Parque Morumbi e fundos do Real Park. Depois de chegar à Mogi-Salesópolis, haverá a complicada transposição do Rio Tietê, nos fundos da Gerdau, até chegar à Avenida Castello Branco, caminho que a levaria até o trevo de César. Tudo isso custaria em torno de R$ 270 milhões, o que torna difícil acreditar que o governador aceite tal permuta. Por via das dúvidas, Bertaiolli já tratou de encaminhar seu pleito a Alckmin, via secretário Edson Aparecido, de Desenvolvimento Metropolitano. Agora é só torcer para dar tudo certo.



Fonte:O Diário de Mogi

Perimetral da Copa pode ser a solução


O grave problema do excesso de veículos no trecho urbano da SP-66 só deverá ser solucionado com a construção de uma nova via, que se transforme em uma alternativa para a circulação dos motoristas. Esse é um conceito que já não se discute. E justamente em razão desse consenso, é que as lideranças locais vêm se mobilizando em torno da viabilização do projeto viário, que pode ligar os municípios de Mogi, Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e São Paulo. Com custo estimado em cerca de R$ 400 milhões, a proposta vem sendo chamada de "Perimetral da Copa" e já foi apresentada ao Governo do Estado.


Caso seja construída, a futura avenida deverá ter um total 24 quilômetros e será paralela à linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O projeto deve ser iniciado em Mogi das Cruzes, com a implantação do tão esperado prolongamento da Avenida Guilherme Giorgi. Apenas o trecho mogiano, nos 4km entre Jundiapeba e Braz Cubas, está orçado em R$ 68 milhões. O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) também vem tentando viabilizar a obra por meio de financiamentos federais.


Porém, a esperança do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) é de que o projeto completo seja aprovado pelo Estado, por meio da Agenda Metropolitana do Alto Tietê, que consiste em um amplo pacote de investimentos que deverá ser anunciado oficialmente no dia 30 deste mês pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Apenas neste dia, em evento que será realizado no Paradise Resort, em Jundiapeba, é que a Região saberá se terá o pleito atendido.


O presidente do Condemat, prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Jorge Abissamra (PSB), tem dado declarações bastante otimistas sobre a aprovação da obra. Segundo ele, o projeto é "estruturante" e tem caráter metropolitano já que significará uma interligação entre os municípios da Região e a Capital. (J.G.)


Fonte:O Diário de Mogi

Base do PSD é atalho para alianças de Serra


SÃO PAULO
A boa relação do prefeito Gilberto Kassab (PSD) com sua base aliada em São Paulo será um atalho para a construção de alianças em torno da candidatura de José Serra (PSDB) no município. Kassab disse aos tucanos que vai trabalhar para levar o maior número de siglas que apoiam seu governo na Câmara Municipal para a chapa do ex-governador, o que pode facilitar as negociações com o PV, o PPS e o PSB.


O prefeito tem como trunfo o apoio tanto de partidos historicamente alinhados aos tucanos - o DEM e o PPS - quanto de siglas que integram o governo da presidente Dilma Rousseff - como o PSB e o PP. Na Câmara, Kassab só enfrenta resistência do PT, do PR e de parte do PTB.


O esforço de Kassab soma-se ao poder do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem oferecido espaço a legendas amigas em seu secretariado.


A influência do prefeito sobre sua base rendeu sinais públicos de apoio a Serra por parte dos líderes municipais desses partidos. Vereadores do PV, do PPS, do PSB e do PP estiveram em um ato de apoio ao ex-governador na Câmara. . Com os trabalhistas, Kassab tem como arma seu bom trânsito com o presidente do partido, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que frequenta o gabinete do prefeito.


Secretariado


Kassab também amarrou o PV a seus movimentos graças à relação com seu secretário de Meio Ambiente, Eduardo Jorge, filiado à sigla. Ele é um quadros mais elogiados pelo prefeito e o único nome fora do PSD que Kassab cogita oferecer como vice para Serra.


Até o PCdoB entrou na órbita de Kassab, que ofereceu à sigla uma secretaria especial da Copa de 2014, no ano passado.Nas negociações por apoio dos partidos amigos, os tucanos esperam que Kassab distribua os cargos que devem ser abertos até o fim do mês com a saída de cinco secretários que serão indicados para o posto de vice: além de Eduardo Jorge, a vice-prefeita Alda Marco Antônio (Assistência Social), Alexandre Schneider (Educação), Miguel Bucalem (Desenvolvimento Urbano) e Marcelo Branco (Transportes).


Somados, os partidos da base de Kassab representam um tempo de propaganda eleitoral de 7min39s. Sozinho, o PSDB teria cerca de 3min. Em 2008, quando Alckmin se candidatou à Prefeitura, sua coligação teve 4min27s a cada programa de TV, contra 6min40 de Marta Suplicy (PT) e 8min44s de Kassab.


Parte das legendas aliadas de Kassab, no entanto, estudam lançar candidaturas próprias, como o PPS e o PDT. Outras, como PSB e PCdoB, ainda negociam com PT e o PMDB.


Fonte:O Diário de Mogi

Secretários do PMDB negam apoio a Chalita


SÃO PAULO


Os dois peemedebistas secretários municipais da Prefeitura de São Paulo recusam-se a deixar a gestão para apoiar o deputado federal e presidente municipal do PMDB, Gabriel Chalita, pré-candidato à sucessão de Gilberto Kassab (PSD). Uebe Rezeck (Participação e Parceria) e Bebetto Haddad (Esportes) querem seguir no cargo até o fim do ano.


Rezeck disse a interlocutores que, se depender dele, ficará no comando da pasta e entregará o cargo somente em 31 de dezembro. Bebetto Haddad planeja continuar à frente da secretaria "por compromisso com Kassab".


Ambos assumiram há menos de um ano. Rezeck, ex-prefeito de Barretos, era suplente na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Bebetto Haddad era presidente municipal do PMDB, mas teve de abrir espaço para que Chalita assumisse o posto e, assim, sua pré-candidatura ganhasse corpo.


À época da posse na Prefeitura, em maio do ano passado, eles estavam acompanhados do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que agora pediu aos secretários que "reflitam" sobre seu futuro político dele - "em jogo" de acordo com o sucesso ou o fracasso eleitoral de Chalita.


Temer quer ainda que Bebetto saia candidato a vereador para fortalecer a campanha de Chalita e a sigla no Legislativo. Com a criação do PSD de Kassab, o PMDB ficou sem nenhuma vaga na Câmara Municipal.


O vice-presidente veio pessoalmente ao encontro Rezeck e Bebetto na semana passada pedir a ambos que avaliem abandonar os cargos em prol da campanha que Chalita começou a fazer - com ataques diretos a José Serra e críticas à falta de projetos da administração Kassab. Assim, não haveria desconforto nem desgaste do PMDB em questionar publicamente uma gestão que peemedebistas ajudam a fazer na capital paulista.


Lealdade


O PMDB apoiou a reeleição de Kassab em 2008 e, em contrapartida, pôde indicar Alda Marco Antonio ao cargo de vice-prefeita. Mas, mesmo com a pressão da direção nacional, Rezeck e Bebetto querem manter lealdade ao prefeito.


Procurados pela reportagem, os secretários disseram que só vão comentar a decisão final depois de oficializarem a vontade de ficar ao prefeito. Kassab deve recebê-los ainda esta semana, depois de retornar de viagem à Espanha e Portugal.


O prefeito disse que deixará Rezeck e Bebetto livres para decidir se ficam ou não, sem forçar escolhas. E nega que pretende usar os cargos de ambos em negociações com outros partidos, como o PSB, em troca de apoio ao pré-candidato tucano José Serra. Os secretários, por sua vez, aguardam um posicionamento de Kassab.


Fonte:O Diário de Mogi