terça-feira, 1 de maio de 2012

Desistência




Num ofício encaminhado a Geraldo Tomaz Augusto, presidente municipal do PMDB, o morador de César de Souza, Joel Avelino Ribeiro, anuncia a retirada de sua pré-candidatura a vereador pelo partido. "Respeitando a decisão de pessoas de minha inteira confiança, ficou decidido que pretendemos apoiar um candidato de reputação ilibada, boa vivência política, de preferência morador do Distrito, que esteja comprometido com propostas e projetos de trabalho em benefício de nossa comunidade", disse ele.


Fonte:O Diário de Mogi

Delta manteve contrato com Prefeitura Municipal de Poá


Fernando Cavendish, presidente da Delta ConstruçõesA empresa Delta Construções, do empresário Fernando Cavendish, cujo envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira será alvo de investigações pela CPI mista, integrada por deputados e senadores, já operou na Região do Alto Tietê. Segundo revela a mais recente edição do jornal "Notícias de Poá", do bem informado jornalista Sílvio de Carvalho Filho, a Delta foi contratada durante a administração do ex-prefeito Roberto Marques (PTB) para limpeza e conservação de ruas da Cidade no período de 31 de agosto de 2006 e 31 de dezembro de 2008. O contrato foi prorrogado por três vezes seguidas. Quando assumiu, o atual prefeito Fancisco "Testinha" Pereira (PDT) decidiu não renovar o contrato, sob o argumento de que os valores cobrados eram muito elevados. "Testinha" fez um contrato emergencial com a Transbahia e anunciou que estava pagando a metade do preço pela execução dos mesmos serviços. A Câmara de Poá achou estranho tal fato e instalou uma CEI para avaliar o assunto, mas que acabou arquivada. Diz o jornal: "A Delta tinha o faturamento mensal de R$ 247,3 mil visto que o contrato anual era de R$ 2.967.830,00. 
Comparando-se, em gastos diários, a Prefeitura de Poá pagava àquela empresa o equivalente a R$ 8.243,00 por dia, e passou a pagar à Transbahia R$ 4.416,00". Ouvido pelo "Notícias", na semana passada, o prefeito "Testinha", não quis entrar no mérito do assunto, mas garantiu que não recebeu qualquer tipo de proposta "oculta ou corruptiva" para renovação do contrato. Ao jornal, o prefeito confirmou que não renovou o contrato por considerar o preço muito elevado e que por isso, optou pela abertura de uma licitação de emergência. A Delta mantém contratos com 156 cidades brasileiras e vem perdendo contratos desde que seu nome apareceu ligado ao esquema de corrupção envolvendo o bicheiro Carlos Cachoeira.


Fonte:O Diário de Mogi

SP revê contratos com a Delta Construção


RIBEIRÃO PRETO
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que o governo paulista irá rever os contratos do Estado com a Delta Construção, empresa citada nas investigações sobre a rede de influências de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. "Tínhamos contratos (com a Delta) que se encerraram e nem são do meu mandato. Agora, temos três ou quatro de pequeno valor; é sempre bom rever e analisar, é sempre positivo", disse Alckmin, na abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).


O governador não citou valores nem quais contratos o governo paulista tem com a Delta, mas lembrou que a construtora tem atuação em São Paulo em obras federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "As obras da construtora são em nível federal, através do PAC, e no Rio de Janeiro", disse.


O governador defendeu ainda que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada no Congresso para apurar a rede de influências Cachoeira investigue os parlamentares. "Investigar é sempre bom, esclarecer é bom e se tiver algo de errado, punir", afirmou.


Na Agrishow, Alckmin sancionou o projeto que cede, por 30 anos para os organizadores, a área do Estado onde a feira é realizada há 19 anos. Com isso, a intenção é que sejam feitas obras de infraestrutura permanentes no local. Além disso, o governador anunciou a liberação de R$ 700 mil para investimentos no Centro de Cana, na cidade paulista, valor a ser utilizado em uma unidade de produção de mudas de cana, bem como a criação do Poupatempo Rural, para agilizar demandas do setor, como emissão de guias.


O governador ainda prometeu um investimento de R$ 173 milhões nas obras de ampliação do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto. "O aeroporto será o mais importante do interior paulista depois de Viracopos", concluiu.


Sorocaba


A empresa Delta Construções S/A tenta anular uma licitação de R$ 20 milhões para serviços de varrição e lavagem de ruas em Sorocaba, a 92 km de São Paulo. A empresa apresentou o menor preço, mas foi desqualificada, segundo a prefeitura, por irregularidade na comprovação do recolhimento de impostos. A Delta entrou com recurso no Tribunal de Contas do Estado (TCE) alegando ter cumprido todas as exigências do edital. O TCE deu prazo até 14 de maio para que a prefeitura apresente defesa.


Fonte:Fonte:O Diário de Mogi

Uma pressão necessária obras dos viadutos de Jundiapeba e da Vila Industrial.


Junji pede criação de agrovilasUma pressão necessária
Nas próximas semanas, interessam a Mogi das Cruzes, as respostas que serão dadas a dois questionamentos feitos pelo deputado federal Junji Abe (PSD) ao Governo Federal, sobre o novo adiamento do início das obras dos viadutos de Jundiapeba e da Vila Industrial.


Há poucos dias, O Diário confirmou que a execução do projeto esperado pela Cidade pode ter início apenas em 2013. As previsões iniciais, confirmadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), eram de que a construção dos acessos deveria começar em outubro próximo.


Para isso, na prática, são necessárias duas licitações públicas, uma para a contratação do projeto executivo e, a outra, para a fiscalização da obra. E esses dois procedimentos sequer foram lançados.


Os dois editais públicos estão praticamente parados, para a preocupação de todos que esperam pela eliminação das cancelas que param o trânsito da Cidade a cada quatro, cinco minutos, em média, durante o dia, provocando sérios prejuízos no escoamento dos veículos.


É necessário ainda buscar respostas para outras questões pendentes, como o encaminhamento da série de desapropriações, necessárias para a edificação das novas estruturas.


Logo depois da reportagem publicada por este jornal, o deputado Junji Abe requereu uma explicação oficial ao ministro dos Transportes, Sérgio Oliveira Passos, e a realização de uma audiência pública como o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Jorge Ernesto Pinto Fraxe, sobre o futuro desse projeto, suspenso há um ano, após as graves denúncias de corrupção no órgão federal.


Há um ano, pouco antes do escândalo, a direção do Dnit assinou com a Prefeitura de Mogi, a ordem de serviço para a construção dos acessos. De lá para cá, o atendimento ao pleito mogiano foi prejudicado pelos desdobramentos das necessárias investigações e por mudanças na direção do Departamento.


A Cidade precisa acompanhar com atenção esses questionamentos, sob pena de vir a perder os recursos empenhados para este fim.


Essa cobrança política iniciada pelo deputado federal, e que, esperamos, deve contar com a participação efetiva de toda a bancada que representa o Alto Tietê na Câmara Federal, será decisiva para que a Cidade não venha a perder esses dois importantes investimentos na infraestrutura viária local.


Quando aprovada, a Cidade precisa ser muito bem representada na audiência pública com o Dnit. Para que todas as dúvidas sejam esclarecidas, e os viadutos, finalmente, garantidos.


Fonte:O Diário de Mogi

LIXÃO: Vazamento de chorume no Pajoan pode levar seus diretores à prisão



Irregularidades em aterro de Itaquá podem levar à solicitação de prisão preventiva de seus representantes legais
Bras Santos
Da Região
O advogado e representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Itaquaquecetuba para o Meio Ambiente, Gustavo Ferreira, afirmou ontem que os diretores do aterro Pajoan poderão ter a prisão preventiva solicitada em razão das irregularidades ocorridas no depósito de lixo nos últimos dias.


Na tarde de domingo, centenas de litros de chorume (líquido produzido pelo lixo acumulado) vazaram dos tanques instalados ao lado da estrada do Ribeiro e atingiram o córrego Taboãzinho, que deságua no rio Paraíba do Sul. O líquido poluente vazou por cerca de três horas e a Polícia Ambiental foi chamada ao local.


No sábado, a Polícia Ambiental já tinha apreendido um caminhão que despejava entulho na área do aterro. O motorista já havia esvaziado uma caçamba repleta de resíduos e se preparava para jogar a segunda, quando foi surpreendido pelos policiais.


Desobediência
Ferreira, que monitora as atividades do aterro Pajoan desde 2010, afirmou que o despejo de lixo de forma clandestina do sábado e a possível falha operacional que provocou o vazamento do chorume podem caracterizar mais uma desobediência judicial. "Na semana passada a Justiça determinou que a fiscalização fosse reforçada para impedir o uso clandestino do aterro. Por causa dessa determinação, decidi monitorar o local nos fins de semana. Quando o chorume começou a vazar, eu estava na região do aterro e acionei a Polícia Ambiental e a Guarda Municipal de Itaquá. Estamos avaliando se os diretores da Pajoan desobedeceram as determinações do Poder Judiciário para preparar um pedido de prisão para eles e também para o motorista do caminhão que foi flagrado no sábado", explicou o advogado, que garantiu ter o apoio da OAB para impedir que o meio ambiente continue sendo prejudicado em Itaquá.


Outro lado
A reportagem procurou o empresário José Cardoso e o diretor do aterro, Alexandre Teixeira, para que eles explicassem as últimas ocorrências e sobre o possível pedido de prisão. Até o fechamento desta edição eles não se manifestaram.  Para a Imprensa da região, Teixeira disse que houve um problema na operação, no caso do vazamento do chorume. Ele informou que o líquido que vazou seria proveniente do lixo acumulado no aterro Pajoan e no antigo aterro Cipas - que funcionou até o fim do século passado em um terreno que fica ao lado da área explorada pela Pajoan.


Fonte:Mogi News

Visul: situação indefinida


Mayara de Paula

A direção da Viação Suzano (Visul) está apostando firme na possibilidade de recuperar na Justiça as linhas do transporte coletivo na cidade. Uma prova disso é que a maioria dos funcionários da empresa ainda está com a situação indefinida: não foram comunicados sobre demissão pela ex-concessionária do serviço que teve seu contrato anulado pela prefeitura na semana passada.


Fonte:Mogi News

Mais creches Mogianos terão a oportunidade de conseguir vaga em uma das unidades e, quem sabe, deixar seus filhos em locais mais próximos de suas casas ou do trabalho



Marco Aurélio BertaiolliO prefeito Marco Bertaiolli (PSD) anunciou no fim de semana um novo pacote de creches para Mogi das Cruzes. Serão mais dez unidades para a cidade, sendo que uma delas já tem local definido: o Jardim Margarida.


A escolha do primeiro local já indica uma mudança importante para os moradores de áreas afastadas do município, especialmente os dessa região, conhecida como "divisa", que sempre passaram por dificuldades por causa dessa incerteza entre o que é e o que não é de responsabilidade de cada cidade que faz parte dessa "divisa".


Os moradores do Jardim Margarida, assim como os do Residencial Novo Horizonte, dos Jardins Piatã I e II e outros desse trecho da cidade, que é mais afastado da região central e conta com menos serviços disponíveis, merecem essa atenção especial. Eles esperam por isso há muito tempo e devem estar comemorando esses benefícios conquistados.


A construção das novas creches foi anunciada durante a inauguração de uma unidade do Programa Saúde da Família (PSF) no Novo Horizonte, no sábado, quando também foram divulgadas as obras de coleta e tratamento de esgoto dessa região da cidade. 
Os outros nove locais que receberão as creches ainda não foram definidos, segundo o prefeito. Mas o mais importante é que mais pais, seja de qual for o bairro, terão a oportunidade de conseguir uma vaga para as suas crianças e de irem trabalhar tranquilos. E aqueles que já contam com esse serviço, mas não conseguiram uma vaga em uma instituição de ensino próxima de casa ou do trabalho, até por ainda não existir, terão mais comodidade para levar e buscar seus filhos.


Bertaiolli anunciou no início de seu mandato, em 2009, que entregaria 40 creches. Ele deve cumprir esta meta até setembro deste ano e ainda garantiu que vai deixar encaminhada a licitação para essas novas dez creches, que devem começar a ser construídas em 2013. Com esse número, segundo a Prefeitura, todas as pessoas inscritas na Secretaria Municipal de Educação com interesse em obter uma vaga serão atendidas.


A qualidade das creches mogianas melhorou muito, é reconhecida e fez com que muitos pais, que sacrificavam parte da renda para pagar escolas particulares, por insegurança ou porque realmente não conseguiam vagas, passassem a usar os serviços municipais gratuitos. 
Agora, é importante que o município siga as prioridades na hora de selecionar os beneficiados e que capacite os funcionários dessas unidades. A responsabilidade de cuidar dos filhos de outras pessoas á grande e não é para qualquer um. Requer paciência, gosto pelas crianças e pelo trabalho de educá-las e muito treinamento especializado. Não se consegue isso só na prática. 
Todos precisam estar muito bem-preparados para receber os pequenos mogianos e seus pais, que muitas vezes também precisam de orientação. A relação entre essas duas partes é fundamental nesse processo.


E as creches novas trouxeram outra vantagem para Mogi: a geração de empregos. Mais de 650 pessoas foram contratadas somente até o primeiro trimestre deste ano para trabalhar nessas unidades, interferindo também no setor de desenvolvimento econômico da cidade, além, claro, das melhorias na área de educação, que comprovadamente é a base sólida para o crescimento de qualquer economia.


Agora, é acompanhar de perto a prática desse bem-sucedido projeto de atender todas as crianças da cidade que precisam de cuidados nas creches municipais e manter a qualidade dos serviços, da merenda e de todas as outras fases que esse bonito trabalho inclui. É uma vitória para Mogi das Cruzes, um orgulho e um alívio para os pais que dependem desse serviço.


Fonte:Mogi News

Pedágio municipal Parlamentares querem benefícios


Vereadores avaliam que verba necessita, obrigatoriamente, ser revertida para as melhorias no sistema viário
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Mayara de Paula

Bezerra: "Igual ao Estado"
Os vereadores de Mogi avaliam que a verba arrecadada com a possível instalação de um pedágio na rodovia Mogi-Bertioga (SP-98), em Biritiba Ussú, precisa, obrigatoriamente, ser revertida para as melhorias no sistema viário. A análise foi feita com base na reportagem do Mogi News, publicada no domingo, que revelou que os moradores de Pindamonhagaba, no Vale do Paraíba, reclamam que o valor arrecadado não é revertido na infraestrutura das ruas e avenidas da cidade. O município conta com duas praças de pedágio e os veículos com placas da cidade são isentos da tarifa.


Um dos autores do anteprojeto que prevê a implantação de um pedágio em Mogi, Olímpio Osamu Tomiyama (PSC), destaca que "a população precisa entender que a cobrança é uma taxa de conservação das vias municipais": "No caso de Pinda, o objetivo foi evitar a evasão da Dutra. Em Mogi, a justificativa é que a cidade tenha o retorno dos milhões de reais investidos na construção da Via Perimetral". Segundo ele, é possível incluir no projeto de lei, caso ele venha a ser concretizado, que os recursos precisarão ser destinados às vias municipais. 
Um dos parlamentares que se posiciona contra a proposta, Expedito Ubiratan Tobias (PR), acredita que a "contrapartida é fundamental para a instalação do pedágio". 
Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, ressalta que, "assim como funciona no Estado, o valor arrecadado no pedágio municipal precisa ser revertido às estradas".


"O investimento integral no sistema viário é um dos principais empecilhos. É preciso oferecer garantias que a população mogiana terá mais benefícios", afirma Mauro Araújo (PMDB).


Fonte:Mogi News

Dia do Trabalho Mogi tem quase 100 mil trabalhadores formais


De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, maioria das pessoas com carteira assinada atua em empresas do setor de serviços
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Setor de serviços é o que mais tem pessoas empregadas com carteira assinada em Mogi
Mogi das Cruzes tem 94.660 mil trabalhadores com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O momento é considerado positivo pelos principais sindicatos e associações.


A maior parcela integra o setor de serviços, com 42.416 carteiras assinadas. A indústria da transformação está em segundo no ranking dos geradores de vagas, com 20.267. Comércio aparece na terceira posição, com 19.365. A construção civil está na quarta colocação, com 7.272 trabalhadores formais. 
O balanço é correspondente ao último levantamento intitulado "informações para o sistema público de emprego e renda - dados do município", um estudo mais completo divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que revela que o perfil responsável pela maior fatia do mercado formal está entre os homens de 30 a 39 anos de idade. 
O sexo masculino, dos 18 aos 24 anos, aparece na segunda posição. As mulheres, dos 30 aos 39 anos, ocupam o terceiro lugar do ranking, seguidas pelos homens entre os 25 e os 29 anos.
A maior remuneração média, revelada pelo Ministério, está associada ao homem que atua no setor dos serviços industriais de utilidade pública, que corresponde a R$ 5,4 mil. As mulheres do mesmo setor ocupam a segunda posição - R$ 3,5 mil. 
O único setor que o sexo feminino tem um rendimento maior que o masculino é administração pública, respectivamente, R$ 2.964 e R$ 2.924.


Diferentemente de outros aspectos, uma maior remuneração está associada aos mais velhos. Homens de 50 a 64 anos estão no topo da lista em Mogi das Cruzes, com uma renda média de R$ 2,2 mil. A mesma faixa etária também é responsável pelo maior contra-cheque entre as mulheres, mas com um salário menor - R$ 1,5 mil. 


Avaliação
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi das Cruzes e Região, Silvio Bernardo, avaliou como positivo o momento para o setor. "As indústrias estão migrando de São Paulo para o Alto Tietê e esta situação impulsiona a geração de emprego e renda", disse. "Nosso segmento oferece as melhores condições, tanto no aspecto salarial quanto em relação aos outros benefícios". 
Ele apontou que o pro-cesso de desindustrializa-ção identificada no restante do País é algo a ser combatido. "Nossa luta é para que 60% de tudo que é consumido no Brasil seja produzido em território nacional", afirmou o sindicalista, que também acredita ser necessário desenvolver programas de qualificação.


O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Mogi e Região, Josemar Bernardes André, ressaltou que, após um período de recessão, o setor voltou a crescer, porém, ainda de forma moderada. "Nós tivemos uma queda devido à mudança de alguns profissionais para outros setores. Isso fez com que a nossa área, que requer prática e técnica, ficasse escassa. Esperamos que, dentro de um ano, o mercado esteja com uma boa quantidade de colaboradores", avaliou. "As empresas estão formando profissionais e esta tendência também deve contribuir com o aumento de funcionários na construção civil", disse. 


Comércio
Tânia Fukusen, presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), disse que o segmento trabalha com "boas expectativas, consequência da baixa dos juros e do aumento do crédito", mas é preciso colocar em prática ações contra a "internacionalização dos produtos", uma análise semelhante à feita pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.


Fonte:Mogi News

1,2 e 3 
O Diretório Municipal do PSDB de Mogi trabalha com a possibilidade de fazer até três vereadores nas eleições de outubro deste ano. A expectativa é que, com um número maior de candidatos disputando as eleições, o número de votos para eleger um vereador e fazer uma cadeira na Câmara Municipal seja de aproximadamente três mil votos.
Jorge Moraes

Retrospectiva
O vereador Pedro Komura (PSDB) está montando uma retrospectiva dos 20 anos de seu mandato para apresentar ao eleitorado. Todo o material de campanha vai explorar o trabalho do tucano na melhoria da arrecadação municipal depois que houve um trabalho político para que grandes redes recolhessem o Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na cidade.
Sola de sapato
A maioria dos vereadores que tenta a reeleição chegou à seguinte conclusão: precisa gastar muita sola de sapato para ganhar a simpatia do eleitor, ao contrário das eleições para prefeito, que promete movimentar a cidade. Por enquanto, o cenário eleitoral está bem frio, quase congelado. Enquanto a dos vereadores está atrelada a uma boa andança, a dos pré-candidatos a prefeito está conectada diretamente à televisão. 
Salas cheias
Um movimento começa a ser notado na Câmara de Mogi com o aumento da procura a vereadores e assessores do gabinete: é o efeito eleitoral. Pelos corredores do prédio do Legislativo já é possível notar um acúmulo de candidatos a cabos eleitorais, pré-candidatos e pessoas em busca de ajuda dos vereadores.


Fonte:Mogi News

Reversão de áreas


Daniel Carvalho



A Prefeitura de Mogi tem obtido alguns resultados positivos em processos de reversão de áreas que foram doadas às empresas que manifestaram o interesse de se instalar ou expandir a produção e acabaram não honrando este compromisso dando prejuízo ao município. Um destes acordos amigáveis é o da Placo, que vai resultar na cessão de parte de área para a construção do novo Fórum de Brás Cubas.
Núcleo Industrial
Outra área licitada no Núcleo Industrial Vereador Alcides Celestino Filho, em César de Souza, também foi revertida novamente ao município. Foram ao todo quatro áreas neste processo de reversão amigável.


Vila Industrial
Mas, nem tudo são flores e existem outras seis ações do município na Justiça em andamento no momento. A maior destas áreas de 450 mil metros quadrados fica entre a Vila Industrial e a Vila São Francisco e pertence a um grupo de investidores judeus da capital. Fica hoje ao lado do Shibatta, da NGK Rinnai e da Bimbo, em uma região considerada privilegiada.


Brasília
A pendenga com o município já dura 16 anos e está no Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Este grupo de investidores adquiriu a empresa a um preço simbólico na década de 80 e já se estudou de tudo para estas áreas: shopping, condomínio industrial, dentre outros empreendimentos. Nada vingou. 
Entulhos e ratos
Hoje, a área está abandonada, cheia de entulhos e de ratos e é utilizada como especulação imobiliária, mas a administração municipal aguarda o desfecho na Justiça: "Apesar disso, o nosso parque industrial está se desenvolvendo", afirmou à coluna o secretário de Desenvolvimento, Marcos Damásio.


Guarulhos
Recentemente, representantes da Prefeitura de Mogi estiveram reunidos com empresários de Guarulhos que possuem duas fábricas e estão à procura de uma área de 40 mil metros quadrados para se instalar. Além do endereço mogiano, o grupo procura áreas na Zona Leste e também no ABC.
Divulgação


Ouro
A "galinha de ovos de ouro" continua sendo o distrito industrial do Taboão, que é a possibilidade do município se expandir. Atualmente, esta região tem 31 indústrias funcionando, sete em fase de construção e outras dez empresas que já adquiriram áreas.
Fábrica da Gerdau
A expectativa para o início deste mês é a inauguração do novo Centro de Distribuição (CD) da Gerdau no Taboão. Além deste investimento que está prestes a ser inaugurado, o bairro Chácara Guanabara terá o maior núcleo industrial de Mogi das Cruzes. 
Investimentos
Ao longo dos próximos cinco anos, o local receberá investimentos de R$ 600 milhões. O terreno de 500 mil metros quadrados, 273 mil deles de construção, está localizado às margens da rodovia Presidente Dutra, no limite com a cidade de Guararema, e terá capacidade de receber até 20 indústrias. 
Documentação
Toda a infraestrutura necessária ficará a cargo do Grupo Gozzi Participações Ltda., proprietário da área, adquirida em 2000. O proprietário do grupo pegou há cerca de dez dias o último documento que faltava junto à Prefeitura de Mogi para iniciar a construção do condomínio industrial nesta região. 
Fábrica de colheitadeira
A nova fábrica de colheitadeira da Valtra que poderia ser em Mogi das Cruzes será no interior ou no Sul do País. A direção da fábrica mogiana teve dificuldades com a expansão de novas áreas porque existem poucas ofertas disponíveis no município. 


Fonte:Mogi News