terça-feira, 1 de maio de 2012

Reversão de áreas


Daniel Carvalho



A Prefeitura de Mogi tem obtido alguns resultados positivos em processos de reversão de áreas que foram doadas às empresas que manifestaram o interesse de se instalar ou expandir a produção e acabaram não honrando este compromisso dando prejuízo ao município. Um destes acordos amigáveis é o da Placo, que vai resultar na cessão de parte de área para a construção do novo Fórum de Brás Cubas.
Núcleo Industrial
Outra área licitada no Núcleo Industrial Vereador Alcides Celestino Filho, em César de Souza, também foi revertida novamente ao município. Foram ao todo quatro áreas neste processo de reversão amigável.


Vila Industrial
Mas, nem tudo são flores e existem outras seis ações do município na Justiça em andamento no momento. A maior destas áreas de 450 mil metros quadrados fica entre a Vila Industrial e a Vila São Francisco e pertence a um grupo de investidores judeus da capital. Fica hoje ao lado do Shibatta, da NGK Rinnai e da Bimbo, em uma região considerada privilegiada.


Brasília
A pendenga com o município já dura 16 anos e está no Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Este grupo de investidores adquiriu a empresa a um preço simbólico na década de 80 e já se estudou de tudo para estas áreas: shopping, condomínio industrial, dentre outros empreendimentos. Nada vingou. 
Entulhos e ratos
Hoje, a área está abandonada, cheia de entulhos e de ratos e é utilizada como especulação imobiliária, mas a administração municipal aguarda o desfecho na Justiça: "Apesar disso, o nosso parque industrial está se desenvolvendo", afirmou à coluna o secretário de Desenvolvimento, Marcos Damásio.


Guarulhos
Recentemente, representantes da Prefeitura de Mogi estiveram reunidos com empresários de Guarulhos que possuem duas fábricas e estão à procura de uma área de 40 mil metros quadrados para se instalar. Além do endereço mogiano, o grupo procura áreas na Zona Leste e também no ABC.
Divulgação


Ouro
A "galinha de ovos de ouro" continua sendo o distrito industrial do Taboão, que é a possibilidade do município se expandir. Atualmente, esta região tem 31 indústrias funcionando, sete em fase de construção e outras dez empresas que já adquiriram áreas.
Fábrica da Gerdau
A expectativa para o início deste mês é a inauguração do novo Centro de Distribuição (CD) da Gerdau no Taboão. Além deste investimento que está prestes a ser inaugurado, o bairro Chácara Guanabara terá o maior núcleo industrial de Mogi das Cruzes. 
Investimentos
Ao longo dos próximos cinco anos, o local receberá investimentos de R$ 600 milhões. O terreno de 500 mil metros quadrados, 273 mil deles de construção, está localizado às margens da rodovia Presidente Dutra, no limite com a cidade de Guararema, e terá capacidade de receber até 20 indústrias. 
Documentação
Toda a infraestrutura necessária ficará a cargo do Grupo Gozzi Participações Ltda., proprietário da área, adquirida em 2000. O proprietário do grupo pegou há cerca de dez dias o último documento que faltava junto à Prefeitura de Mogi para iniciar a construção do condomínio industrial nesta região. 
Fábrica de colheitadeira
A nova fábrica de colheitadeira da Valtra que poderia ser em Mogi das Cruzes será no interior ou no Sul do País. A direção da fábrica mogiana teve dificuldades com a expansão de novas áreas porque existem poucas ofertas disponíveis no município. 


Fonte:Mogi News