segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Congresso Nacional: Senado oficializa defesa para reeleição

 Na primeira manifestação oficial sobre o assunto, o Senado defendeu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de os presidentes das duas casas do Congresso se reelegerem

Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados

Constituição veda a reeleição na mesma legislatura

Na primeira manifestação oficial sobre o assunto, o Senado defendeu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de os presidentes das duas casas do Congresso se reelegerem. O documento escancara a intenção do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) de continuar no comando do Legislativo por mais um mandato. A articulação também conta com a participação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A Constituição veda essa possibilidade na mesma legislatura, mas o Senado recorre a dois pareceres diferentes - da Mesa Diretora e da Advocacia da Casa - para sustentar a tese de que a regra pode ser flexibilizada.

Em um dos documentos, o Senado cita que a proibição de um parlamentar se reeleger do Legislativo teve como origem um ato da ditadura militar. O argumento é de que a norma foi incorporada à Constituição de 1988 na esteira do artigo que também proibiu a reeleição de presidente da República, mas que este já foi derrubado.

A manifestação cita ainda que a emenda à Constituição que autorizou a reeleição do então presidente Fernando Henrique Cardoso, aprovada em 1997, só não foi estendida aos cargos de chefe do Legislativo por uma questão política. "A análise histórica dos precedentes mostra que eles foram construídos, aparentemente, para resolver situações imediatamente contemporâneas àqueles momentos da política nacional", diz o parecer assinado pelo secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira. (E.C.)

Fonte:Mogi News

Presencial: Retorno das aulas é tema de reunião

 Representantes de escolas particulares se reuniram ontem com o Comitê da Retomada Gradativa, Diretoria Regional de Ensino e com a Secretaria Municipal de Educação para tratar sobre o possível, mas ainda não confirmado, retorno das aulas presenciais neste ano

Foto:

Representantes de escolas particulares se reuniram ontem com o Comitê da Retomada Gradativa, Diretoria Regional de Ensino e com a Secretaria Municipal de Educação para tratar sobre o possível, mas ainda não confirmado, retorno das aulas presenciais neste ano.

Com o avanço para a fase amarela do Plano São Paulo, no último dia 13, praticamente todos os setores da atividade econômica e comercial tiveram liberação para retorno, com exceção das escolas, que continuam fechadas desde março. No encontro de ontem, o comitê mogiano traçou três primordiais quesitos a serem cumpridos para que a volta das aulas presenciais ocorra em 7 de outubro, como prevê o governo do Estado. 

Será necessário que cada escola, no âmbito privado ou estadual, contate sua comunidade escolar para colher a opinião dos integrantes do sistema sobre o retorno das aulas. Após o posicionamento oficial da comunidade, as escolas precisarão entregar os resultados à Diretoria Regional. Além disso, ainda em setembro, serão finalizados os protocolos de segurança sanitária, para que, posteriormente, um terceiro item seja concluído: o treinamento do pessoal envolvido no funcionamento da rede escolar.

"Existe um plano estadual que contempla a possibilidade de retomada das aulas presenciais em 7 de outubro, mas ainda não é uma data certa", reforçou o presidente do comitê mogiano e vice-prefeito, Juliano Abe (MDB). Segundo o representante do grupo de trabalho da Prefeitura, caso as metas não sejam atingidas, o retorno em 7 de outubro está descartado. "Além destes itens, precisamos manter os indicadores referentes à pandemia estáveis. Isso é tão primordial quanto a execução deste planejamento", completou.

Inadimplência

As escolas particulares do Alto Tietê sentiram considerável aumento na inadimplência no pagamento das mensalidades durante o período de pandemia do novo coronavírus. As instituições de ensino ouvidas pela reportagem, em maio, já afirmavam estar tratando individualmente a negociação das mensalidades. (F.A.)

Fonte:Mogi News

Rodovia Mogi-Dutra: Líder de movimento contra pedágio apoia posição de Melo

Em repercussão à reportagem publicada pelo Grupo Mogi News, ontem, um dos líderes do movimento contrário ao pedágio em Mogi das Cruzes, o professor Paulo Bocuzzi, afirmou que a fala "mais incisiva" do prefeito Marcus Melo (PSDB) descartando a instalação do pedágio na rodovia Mogi-Dutra (SP-88) no município é "válida" e "animadora"

Foto: Mariana Acioli

Instalação de praça de pedágio na Mogi-Dutra virou assunto polêmico para o Estado

Em repercussão à reportagem publicada pelo Grupo Mogi News, ontem, um dos líderes do movimento contrário ao pedágio em Mogi das Cruzes, o professor Paulo Bocuzzi, afirmou que a fala "mais incisiva" do prefeito Marcus Melo (PSDB) descartando a instalação do pedágio na rodovia Mogi-Dutra (SP-88) no município é "válida" e "animadora".

"Eu me sinto muito satisfeito com a confiança do nosso principal governante contra o pedágio. Muito positivo, algo que não víamos antes", disse o organizador do movimento que, desde outubro passado, vem manifestando sua insatisfação em relação a proposta da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). "Sobretudo no início, quando o projeto foi apresentado, ele (prefeito Melo) não demonstrou exatamente sua opinião sobre o assunto. Eu vejo que ele aguardou a opinião pública para se posicionar. Agora mais incisiva, vejo com bons olhos", disse Bocuzzi.

O prefeito Melo disse nesta semana que o município não receberá o posto de cobrança pretendido pelo departamento estadual, por meio da concessão de rodovias. "Pedágio em Mogi passa longe. Não teremos, não vou deixar instalar um pedágio aqui", descartou o chefe do Executivo.

Embora a fala animadora do chefe do Executivo municipal represente um importante apoio ao movimento resistente à proposta do posto de cobrança, Bocuzzi se mostra preocupado com o silêncio da classe política e da própria população sobre o tema, muito em razão da pandemia do coronavírus (Covid-19). "Os estudos da Artesp estão avançando. Recebo contato das pessoas falando sobre o contador de veículos em diversos pontos da Rota do Sol. Está muito claro, que o projeto continua avançando", alertou Bocuzzi, afirmando ainda que há um movimento para que o assunto não seja amplamente discutido entre a classe política.

O representante do movimento "Pedágio Não" disse que o grupo irá se manifestar novamente, ainda neste ano, respeitando as medidas de segurança contra a Covid-19 e de forma criativa. Ainda não há data para o ato.

Com o recente posicionamento categórico do prefeito Melo, a possibilidade do pedágio se afasta, podendo o posto de cobrança ser instalado em outro ponto da rodovia, em Arujá.

A possibilidade que era ventilada logo após a oficialização do cancelamento do posto de cobrança no km 45 da Mogi-Dutra foi a alteração do projeto que resultaria na colocação do pedágio nos limites da cidade vizinha.

Concessão

A Artesp possui planos concretos para a região: duplicação da estrada do Pavan, fortalecimento da Rota do Sol, com a eliminação de semáforos; implantação de oito novos viadutos; construção de cinco acessos e retornos e a instalação de dez novas passarelas. A proposta também incluía a instalação de um pedágio no km 45 da Mogi-Dutra, já descartada, entretanto, quando questionada sobre a instalação de uma praça de pedágio em outros pontos da via, a agência paulista dá poucos detalhes e informa que a prioridade é a conclusão da duplicação da Mogi-Dutra, na ligação entre as duas cidades.

Fonte:Mogi News

REDE BÁSICA: Baixa procura por consultas na rede de saúde de Mogi ainda persiste

 30 de agosto de 20205 min. - Tempo de leitura

Larissa Rodrigues

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PERFIL Unidades de saúde da cidade voltaram a ampliar o atendimento ao público, mas mantêm cuidados como limite de público em prédios. (Foto: arquivo)

Mesmo com o frio intenso nos últimos dias, a demanda nos pronto atendimentos de Mogi das Cruzes não aumentou. Na verdade, os números vêm caindo desde o início da pandemia do novo coronavírus. De maio a julho de 2019, as unidades mogianas prestaram 138.410 atendimentos de saúde, enquanto no mesmo período deste ano, esta quantidade diminuiu quase 45%, ficando com 76.377. No Pró-Criança, a queda foi de 53%, indo de 13.044 para 6.134.

A Secretaria Municipal de Saúde destaca que a procura por atendimentos de urgência e emergências caiu significativamente e que essa queda se mantém acentuada. Especificamente no caso das crianças, o período de isolamento (sem aulas e outras atividades em grupo) está contribuindo para prevenir, além do Covid-19, doenças comuns no período de inverno.

Desta forma, além do Pró-Criança, todos os outros serviços registraram queda na demanda. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Universo foram 8.435 atendimentos a menos entre maio e julho deste ano, comparado aos mesmos meses do ano passado. Já na UBS de Jundiapeba a queda foi de 4.894 assistências, indo de 20.192 para 15.298.

O Hospital Municipal, que funciona como Centro de Referência do novo coronavírus, também apresentou uma queda significativa no pronto atendimento, que tem atendido somente os casos de Covid. Em maio, de 2019 foram prestados 8.719 assistências, enquanto no mesmo mês deste ano o número caiu para 2.346. No comparativo entre junho dos dois anos a quantidade foi de 8.158 para 3.710, enquanto em julho foi de 5.511 para 4.632. No total, foram 11.700 atendimentos a menos.

Já na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Oropó, a diminuição durante os três meses foi de 49%. Em 2019, foram 27.614 atendimentos, enquanto desta vez foram 14.075. Na UPA do Rodeio a queda foi um pouco maior, de 51%, indo de 32.326 no mesmo período do ano passado, para 15.771 agora.

Consultas

Demanda em Pronto Atendimento – Mai a Jul

Unidade 2019 2020

Hospital Municipal 22.388 10.688

Pró-Criança 13.044 6.134

UBS Jardim Universo 22.846 14.411

UBS Jundiapeba 20.192 15.298

UPA Oropó 27.614 14.075

UPA Rodeio 32.326 15.771

Total 138.410 76.377

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde

Ao final de março, a Prefeitura suspendeu o agendamento de consultas pelo número 160, do Sistema Integrado de Saúde (SIS). O serviço foi retomado no dia 20 de julho e, antes disso, a Secretaria de Saúde atendeu todos aqueles que já tinham seus horários marcados mas que precisaram ser suspensos em decorrência da pandemia. Desde a retomada, mais de 6 mil agendamentos já foram realizados. A Clínica Médica e a Ginecologia têm sido as especialidades mais procuradas.

A fim de evitar aglomerações e manter o distanciamento social, as consultas têm sindo marcadas em horários mais espaçados. Além disso, os agendamentos dependem também da disponibilidade de vagas e outras especificidades. Odontologia, por exemplo, mantém apenas atendimentos de urgência e emergência.

Os pacientes que precisam passar por clínico geral, pediatra ou ginecologia, especialidades ofertadas na Rede Básica, devem entrar em contato para o agendamento das novas consultas seguindo o mesmo calendário semanal adotado antes da suspensão dos serviços: às segundas-feiras acontece o agendamento para ginecologia; às terças-feiras para clínica geral; e às quartas-feiras pediatria. Nas quintas-feiras e sextas-feiras são agendadas vagas remanescentes ou desistências.

As unidades de saúde seguem ainda todos cuidados de segurança necessários, respeitando limites de público, uso de máscaras e um planejamento especial para tentar garantir a segurança dos pacientes e profissionais, uma vez que as unidades ainda atendem eventuais demandas espontâneas suspeitas de Covid-19. Também foram alteradas as rotinas dos profissionais em suas respectivas unidades de trabalho.

Cidade registra 12 casos de meningite até agosto

Há tempos que a meningite deixou de ser uma doença típica de inverno, mantendo casos registrados em todos os períodos. Porém, é importante ficar atento que alguns dos sintomas se assemelham aos sintomas de doenças de frio, como a gripe. Em Mogi das Cruzes este ano, foram registrados 12 casos de meningite até agora, sendo nove bacterianas, duas meningocócicas e uma por pneumococos.

Na meningite bacteriana, os sintomas incluem início súbito de febre, dor de cabeça e rigidez do pescoço. Muitas vezes há outros sinais, como mal estar, náusea, vômito, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) e status mental alterado (confusão).

Já na meningocócica, além dos sintomas descritos acima, podem aparecer outros como fadiga, mãos e pés frios, calafrios, dores severas ou dores nos músculos, articulações, peito ou abdômen (barriga), respiração rápida, diarreia e manchas vermelhas pelo corpo. Enquanto na meningite viral os sinais também são semelhantes e podem incluir ainda irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar do sono e letargia (falta de energia).

Geralmente, a transmissão na meningite bacteriana, é de pessoa a pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções das vias aéreas superiores (do nariz e da garganta). Já na meningite viral a transmissão é fecal-oral. Devido à gravidade do quadro clínico, os casos suspeitos de meningite sempre são internados nos hospitais, por isso, ao se suspeitar de um caso, é urgente a procura por um pronto-socorro hospitalar para avaliação médica.

Fonte:O Diário de Mogi

ANÁLISE: Em avaliação sobre Mogi, prefeito Marcus Melo elege a infraestrutura e o emprego como desafios

 30 de agosto de 20209 min. - Tempo de leitura

Carla Olivo

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DUAS FACES Apesar de destacar a qualidade de vida e o potencial de desenvolvimento ofertada por Mogi das Cruzes, o prefeito Marcus Melo admite as dificuldades encontradas para atender os bairros que nasceram sem pavimentação e saneamento básico, apontados por ele, como um dos desafios da administração pública. (Foto: arquivo)

A retomada da geração de empregos e das atividades ainda paralisadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), além da ampliação de investimentos em saneamento, pavimentação, saúde, educação e segurança, e a construção de espaços públicos para atividades esportivas e de lazer, são os principais desafios de Mogi das Cruzes, que na próxima terça-feira completa 460 anos de emancipação político-administrativa. A avaliação é do prefeito e pré-candidato à reeleição Marcus Melo (PSDB) em entrevista a O Diário, a quatro meses do término do seu atual mandato.

No balanço das conquistas e principais demandas da cidade de 450 mil habitantes, o tucano aponta a falta de recursos agravada nos últimos seis meses pelos impactos da atual crise, que levou à redução de diversas despesas e revisão de contratos, impedindo a realização de projetos, a exemplo da continuidade dos trabalhos de revitalização da região central, mas enfatiza que o município conseguiu priorizar as obras já em andamento, mesmo que com alteração no cronograma de entrega, e garantir a manutenção de serviços em várias áreas. Confira a entrevista:

Conquistas dos 460 anos

A cidade tem que comemorar tudo o que tem e o que já fez nestes 460 anos. Mogi das Cruzes é um município muito bom para morar e viver, tem uma boa qualidade de vida e o melhor daqui, como sempre digo, é o povo mogiano. Temos que comemorar, por mais que neste ano não possamos ter festas, desfile cívico e eventos. Precisamos ser muito gratos pela cidade. Mogi tem sua característica própria e nos últimos anos, a Prefeitura, no que cabe a ela em seus compromissos, não só no período em que eu estou prefeito, porque temos que ser gratos aos prefeitos que um dia estiveram aqui, tem conseguido que a cidade esteja sempre em uma condição diferenciada quando se faz uma avaliação em comparação com outros municípios do Brasil e até de outros locais do mundo. Enfim, temos que comemorar tudo o que Mogi nos oferece, uma boa saúde e educação, as características que ela possui, a preservação ambiental e toda a história destes 460 anos.

História x modernização

Precisamos nos lembrar da nossa história, de que chegamos aqui antes do descobrimento dos bandeirantes e que Mogi é uma das cidades que deu origem a vários municípios. São José dos Campos pertencia a Mogi, assim como Biritiba Mirim, Salesópolis, Jacareí e Suzano. Lembrar desta história e da amizade com estas cidades é muito importante para sabermos onde estamos. Esta questão de preservar a história e a questão ambiental deve sempre ser lembrada porque precisamos deixar para as próximas gerações uma cidade melhor do que aquela que nós encontramos.

Desafios

É preciso manter tudo funcionando e atender as necessidades das pessoas, porque cada uma tem suas particularidades. O maior desafio sempre é manter a cidade funcionando com segurança, respeitando a questão ambiental, com um progresso organizado, e conseguir controlar tudo isso. O papel do poder público é manter a ordem dentro do convívio da sociedade das pessoas. Aliás, este é um desafio muito grande, não de hoje, mas da própria história da humanidade, manter a ordem e o convívio entre as pessoas para que possamos evoluir, porque o ser humano não é fácil.

A cidade do futuro

A Mogi das Cruzes do futuro vai ser uma cidade onde a gente possa crescer pessoalmente e proporcionar dias felizes. O grande desafio da vida é ter dias felizes, com tranquilidade e segurança, onde as coisas funcionem bem. Nos últimos 20 a 30 anos, estamos vivendo uma transformação da informação e de relacionamento, e a sociedade mudou muito. Precisamos construir uma sociedade através do respeito e do diálogo, respeitando as diferenças para que possamos chegar a um denominador comum, onde todos possam demonstrar seus interesses e desejos. A cidade tem que ser um local de paz, alegria e harmonia.

O que não faria?

Fizemos tanta coisa que é difícil falar em deixar de fazer algo. A gente aprende com tudo o que faz ou deixa de fazer. Tudo é aprendizado, quando faz e quando não se faz, porque aprendemos também errando. Um dos erros que cometi foi a questão do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que não teria feito, mas foi um aprendizado. Confesso que gostaria de ter feito mais pela cidade e temos vários projetos e ideias que não conseguimos tirar do papel por causa do momento econômico que estamos vivendo. Queria fazer mais em todas as áreas, investir mais em saúde, educação, segurança, infraestrutura, para proporcionar mais qualidade de vida às pessoas em geral, na cidade inteira.

Cortes de despesas

Tivemos uma diminuição dentro daquilo que é possível, suspendemos as aquisições de compras e tudo aquilo que pode ser postergado. Naturalmente, tivemos que reduzir despesas em todas as áreas, o que foi feito por todos os colaboradores, e reavaliamos contratos. Mas, por outro lado, também tivemos a preocupação de manter tudo funcionando. Nas escolas, por exemplo, houve a diminuição do funcionamento, mas com a manutenção dos empregos, inclusive das organizações sociais. Não tivemos despesas em eventos na cultura, lazer e turismo, por conta da própria pandemia e, consequentemente, houve uma redução natural de despesas nestas áreas. Outra preocupação foi manter as obras que já tinham sido iniciadas, porque quando há paralisação, a retomada dos trabalhos se torna muito mais cara, então, apertamos o cinto e estamos dando continuidade a estas obras, com readequação do cronograma. Se havia a previsão de terminar um trabalho em um determinado mês, estamos postergando isso para que possamos cumprir com estas entregas.

Deficiência

Falta recurso de uma maneira geral para podermos fazer tudo o que as pessoas precisam. Mogi ainda hoje tem bairros sem pavimentação, mas são locais em que isso não existe desde a criação. Temos locais que precisam de investimentos em saneamento básico e existe uma necessidade grande de ofertar mais espaços públicos destinados ao lazer e às atividades esportivas, principalmente aos finais de semana, a fim de melhorar ainda mais a qualidade de vida das pessoas. Mas tudo isso não foi implementado por conta da falta de recursos de uma maneira geral.

Final de mandato

O centro das atenções é manter tudo funcionamento no meio de toda esta crise causada pela pandemia. Precisamos todos nos unir para a retomada dos empregos e das atividades que ainda estão paralisadas. A Prefeitura depende que as coisas funcionem corretamente para que as pessoas possam retomar o dia a dia e os empresários consigam empreender. Não tenho a preocupação de entregar ou não obras. Quero que as coisas funcionem, que as pessoas consigam tocar suas vidas e todos possamos chegar ao final de 2020 com saúde e vivos. O desafio agora é a retomada para os próximos anos, mas sou muito otimista e entendo que o ser humano, o brasileiro e o mogiano têm uma grande capacidade de retomada, de querer trabalhar, empreender e retornar à normalidade.

Mogi +Ecotietê

Este é um projeto que foi discutido por mais de um ano entre os técnicos da Prefeitura, representantes da Associação de Engenheiros e Arquitetos e a sociedade em geral. A cidade se desenvolve muito e este grupo de trabalho identificou que esta região leste, de César de Souza, precisa de mais investimentos para poder acompanhar o crescimento do município nos próximos 50 anos. Temos alguns gargalos, principalmente nas áreas de mobilidade e saneamento. O rio Tietê, por exemplo, que ajudou a cidade a começar a crescer no passado, começa a ser poluído naquela região. E, simplesmente, quando ele foi poluído, a cidade virou as costas. Queremos, em um futuro próximo, devolver e inserir o rio na cidade, como já é feito em outros países do mundo todo. Mogi tem uma legislação ambiental bastante rígida, mas precisamos salvar o Tietê. Este é um projeto ambiental, de mobilidade e de criação de parques e áreas de lazer. Durante a análise realizada pela Prefeitura, ouvindo a população, as pessoas nos pediram mais áreas de lazer e cultura e, quando se pede isso em primeiro lugar, é porque se entende que a saúde e a educação estão bem. Há um lado muito positivo nisso. Queremos tornar Mogi uma cidade que tenha atendimento em todas as áreas. A saúde é muito bem avaliada pela população, mas não é obra pronta e sempre pode ser melhorada. A educação em Mogi recebe investimentos há muitos anos e temos um ensino de excelência, mas manter tudo isso em ordem na cidade é desafiador, principalmente diante das atuais dificuldades que todos nós estamos enfrentando.

Revitalização do centro

Temos conversado bastante com a Associação Comercial de Mogi das Cruzes sobre o projeto de revitalização da região central e, atualmente, estamos realizando a troca de toda a iluminação antiga por lâmpadas de LED. Desenvolvemos projetos internos para dar continuidade à esta revitalização no centro, mas não conseguimos recursos para isso. Na hora em que houver capacidade, devemos retomá-los.

Disputa eleitoral

Sou pré-candidato à reeleição, agora estamos no período da pré-campanha, começando a conversar com os pré-candidatos e a preparar as convenções, que o meu partido, o PSDB, realizará no próximo dia 5 de setembro.

Coligações partidárias

Estou conversado com vários partidos que já me apoiaram há quatro anos, quando me elegi prefeito, e que estão conosco no mesmo projeto. Mas prefiro aguardar as convenções para tornar oficial este número de coligações e dizer quais são os partidos que estão nos apoiando.

Apoio BertaiolliEstamos conversando com todos os partidos e tenho falado também com o deputado federal Marco Bertaiolli, que foi o meu apoiador nas últimas eleições, trabalhamos juntos e espero contar com o apoio dele por conta da preocupação que ele tem com a cidade e pelo projeto que tenho, que é de continuidade da administração dele. Estive presente em tudo o que ele implementou e meu compromisso é que possamos sempre melhorar. Então, estamos conversando e espero contar com o apoio dele também nas eleições deste ano.

Fonte:O Diário de Mogi

ATUALIZADO: Pioneiro do ensino superior em Mogi, Mauricio Chermann morre aos 93 anos de Covid-19

8 horas atrás2 min. - Tempo de leitura

Silvia Chimello

PERDA Mauricio Chermann

estava internado com Covid-19. (Foto: arquivo)

A morte de um dos fundadores e ex-reitor do Centro Universitário Braz Cubas, Mauricio Chermann, teve muita repercussão na cidade. Entidades ligadas ao setor de educação, lideranças, amigos e muitos admiradores do professor lamentaram a perda e destacaram a participação dele no desenvolvimento tecnológico e inovação no processo de introdução da educação a distância (EAD) nas universidades.

O educador, de 93 anos, que dedicou sua vida ao ensino, faleceu no último domingo (30), vítima de Covid-19, após 21 dias internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. A filha, Eliane, disse que o pai deixa um grande legado para o ensino a distância, “um dos métodos de ensino que hoje tem sido fundamental por causa da pandemia”, destaca. Ele deixa outros dois filhos: Davi e Débora, e também netos e bisnetos.

A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), além de destacar o entusiasmo para introdução do sistema EAD no ensino superior brasileiro, enumera outras contribuições do professor Chermann para a educação, como a implantação do Núcleo de Arqueologia e do Centro de Computação Gráfica da Braz Cubas, a informatização de museus em Salvador e a atuação na Comissão Mista do Crédito Educativo junto ao Ministério da Educação (MEC), na Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) e no Conselho dos Reitores das Universidades Brasileiras (Crub).

O prefeito Marcus Melo (PSDB) afirma que a história do professor Mauricio está diretamente ligada à educação mogiana. “Ele foi o pioneiro na instalação de um curso superior em Mogi, como conta uma reportagem publicada há algum tempo pelo jornal O Diário. Hoje, nossa cidade desponta como um dos polos universitários mais importantes do País, mas tudo começou pelas mãos de Mauricio Chermann há quase 60 anos. É uma perda dolorosa para Mogi, uma mente brilhante que dedicou sua vida à educação”, comentou.

“Ele era um homem à frente do seu tempo, um visionário”, enfatiza a pesquisadora Luci Bonini, que acompanhou todo o processo para implantação do sistema EAD na Braz Cubas. “Sempre visitava outros países para trazer novas tecnologias. O nome dele está gravado na memória histórica sobre a mudança de políticas educacionais do ensino superior no nosso país”, enfatizou.

Veja mais detalhes da história de Chermann, na Entrevista de Domingo, que ele concedeu a O Diário em 2017.

Fonte:O Diário de Mogi

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Governo de SP dá autonomia a municípios para seguir plano de volta às aulas

Decreto estadual vai detalhar normas sanitárias e epidemiológicas para que prefeituras avaliem reabertura opcional em setembro

Por da Região19 AGO 2020 - 17h15

Governo de SP dá autonomia a municípios para seguir plano de volta às aulas

Foto: Arquivo/DS


 O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), confirmou nesta quarta-feira (19) que as 645 prefeituras de São Paulo terão autonomia para decidir se vão ou não acompanhar o cronograma previsto pelo Estado para o retorno presencial às aulas nas redes pública e privada. A previsão é que as escolas possam reabrir parcialmente para aulas de recuperação a partir de 8 de setembro.

 “O decreto vai definir critérios objetivos para a volta opcional as aulas, lembrando também o papel e a autonomia das prefeituras, com base nas Vigilâncias Sanitárias locais, para a definição de normas mais restritivas”, explicou o Vice-Governador. “Há o compartilhamento de responsabilidade com os municípios. Desde o primeiro dia, o Plano São Paulo tem essa previsão e administração conjunta da pandemia”, acrescentou Garcia, que também é Secretário de Governo.

 A Secretária de Estado da Educação autorizou a abertura gradual das escolas nas cidades que estão na fase amarela do Plano São Paulo em duas datas distintas. A partir do dia 8 de setembro, a retomada atenderia apenas alunos com mais dificuldade de aprendizado em atividades de reforço. A retomada efetiva, mas ainda gradual e restrita do calendário letivo, é prevista para 7 de outubro.

 Mas o Secretário de Educação Rossieli Soares destacou que os prefeitos podem criar calendários próprios e planos mais restritivos, com base nos dados epidemiológicos regionais. Se uma eventual decisão municipal diferir do calendário proposto pelo Estado, a medida local valerá para todas as escolas públicas e privadas daquela cidade.

 “Os municípios têm a possibilidade de fazer vetos por questões de saúde, mas todo o processo desenhado pelo Estado está mantido. Eles não podem autorizar a abertura das escolas antes do dia 8 de setembro”, disse. “Continuamos trabalhando em conjunto com os municípios e os protocolos anunciados nas últimas semanas”, reforçou.

 Calendário previsto

 Para retomar atividades presenciais a partir de 8 de setembro, as escolas devem estar em regiões que estão há 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo. As unidades podem receber alunos para aulas de reforço, recuperação e atividades opcionais. 

 Nesta primeira etapa, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, o limite máximo é de até 35% dos alunos em atividades presenciais. Para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, o limite máximo é de 20%.

 O retorno oficial das aulas é previsto para 7 de outubro, o que só ocorrerá se 80% das regiões estiverem por 28 dias seguidos na fase amarela do Plano São Paulo. A retomada será gradual e, na primeira etapa, vai atingir até 35% dos alunos.

Fonte:Diário de Suzano

Cidades: Competição de empreendedorismo tem inscrições abertas para alunos do Ensino Médio

Promovida pela Unicamp, competição online é totalmente gratuita

Por da Região19 AGO 2020 - 15h38

Competição de empreendedorismo tem inscrições abertas para alunos do Ensino Médio

Foto: Reprodução/ Google

Alunos do Ensino Médio do ensino público e privado podem se inscrever, até 27 de agosto, na competição de empreendedorismo Inova Jovem 2020 promovida pela Agência de Inovação Inova da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A competição online é totalmente gratuita.

 Para participar, os estudantes devem formar equipes de três a cinco alunos e inserir uma ideia de um projeto inovador, seja um produto, serviço ou processo. As inscrições devem ser feitas pela internet.

 No Inova Jovem, os alunos participarão de atividades capacitadoras com o objetivo de desenvolver modelos de negócio com impacto social. A novidade desta edição é a realização totalmente online, que facilita o acesso de equipes de todos os cantos do Brasil.

 Conteúdos

 Com o foco no desenvolvimento modelos de negócio que se sustentem financeiramente e ao mesmo tempo produzam benefícios para a sociedade, o projeto tem que estar baseado em um dos cinco Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), selecionados para a competição: Saúde e Bem-Estar; Educação de Qualidade; Energia Limpa e Acessível; Cidades e Comunidades Sustentáveis, e Consumo e Produção Responsáveis.

 Para a transformação dos projetos em modelos de negócios, os estudantes receberão as capacitações necessárias para empreender: workshop de inovação, canvas e negócios sociais; treinamentos de pitch e mentorias com profissionais de vasta experiência no mercado.

 Avaliação

 Após a capacitação, as equipes devem entregar os canvas para serem avaliados e concorrerem a uma vaga para a final online. As finalistas competirão com apresentações em forma de pitch no dia 23 de outubro, às 15h.

 As seis equipes com os melhores modelos de negócio avaliados irão para a final e poderão concorrer a até R$ 5 mil reais por equipe, mais certificados. Mais informações podem ser conferidas no regulamento e os interessados devem tirar dúvidas pelo e-mail inovajovem@inovaunicamp.org.

 Sobre o Inova Jovem

 O Inova Jovem foi criado em 2014, com o objetivo de apresentar o empreendedorismo como opção de carreira para jovens do Ensino Médio, além de suprir a falta desse tipo de cultura nas escolas. A competição, que já capacitou mais de 2.100 alunos, no ano passado bateu seu recorde de participação: 173 equipes inscritas, 681 alunos dispostos em sete estados brasileiros e o Distrito Federal.

 Fonte:Diário de Suzano

Alto Tietê: Greve paralisa 70% dos Correios

Os funcionários dos Correios entraram em greve nacional e, pelo menos, 420 dos 600 trabalhadores do setor que atuam no Alto Tietê estão paralisados. O número representa 70% de adesão ao movimento. Os dados foram fornecidos pelo Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios de São Paulo (SINTECT-SP).
A greve começou anteontem e não tem prazo para término.
A paralisação, coordenada pelo sindicato da categoria, reivindica o cumprimento de um Acordo Coletivo firmado em 2019, por meio de arbítrio do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Segundo o sindicato, a direção dos Correios retirou 70 das 79 cláusulas firmadas e cancelou o reajuste salarial.
O acordo trata de uma série de reivindicações negociadas ao longo de décadas pela categoria. A maioria delas é em relação a compensações de salários e outros direitos trabalhistas. Atualmente, a média salarial de um funcionário dos correios é de R$ 1,7 mil. "Não estamos fazendo greve para exigir nenhum aumento salarial ou novo benefício. Queremos apenas a manutenção do Acordo Coletivo que foi julgado pelo TST", declarou Douglas Melo, diretor de comunicação do SINTECT-SP.
Melo informou, ainda, que o corte das cláusulas do acordo por parte da direção dos Correios significa a redução de vários direitos básicos dos trabalhadores como, vale alimentação, licença-maternidade, indenização por morte, pagamentos de adicional noturno e horas extras. "Pedimos o apoio da população, pois nossa causa é justa. Estamos falando da retirada do sustento de nossas famílias em um momento que enfrentamos, na linha de frente, a maior pandemia do último século", disse o diretor de comunicação, informando também que a categoria está sobrecarregada e não consegue dar conta de todo o trabalho sozinha, uma vez que, desde 2011 não são realizadas novas contratações para repor mais de 30 mil vagas.
Os Correios emitiram um posicionamento sobre a greve e informaram que a paralisação dos empregados é parcial - 83% do efetivo total no Brasil está trabalhando regularmente. Sobre as negociações, a empresa informou que nenhum direito foi retirado, apenas foram adequados os benefícios que extrapolavam a CLT e outras legislações, de modo a alinhar a estatal ao que é praticado no mercado e a zelar pelo reequilíbrio do caixa financeiro da empresa.
Segundo o sindicato que defende os trabalhadores dos Correios, "é sorrateira e lamentável a nota distribuída à imprensa pela direção da empresa sobre a greve da categoria. Ela traz inúmeras inverdades, com a afirmação de que "os Correios não pretendem suprimir direitos", e distorções grotescas da realidade, como a afirmação de que está "resguardando os vencimentos dos empregados".
*Texto supervisionado pelo editor.
 
Fonte:Mogi News

Educação: Após 5 meses, MEC dará internet para aluno pobre

 Programa atende 400 mil alunos com renda mensal familiar inferior a 1,5 salário (R$ 522,50)

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Benefício do aporte de internet vai até 31 de dezembro e custará R$ 24 milhões

Depois de cinco meses da suspensão das aulas presenciais em decorrência da Covid-19, o Ministério da Educação (MEC) anunciou ontem programa de fornecimento de dados de internet para que estudantes de baixa renda de universidades e institutos federais acompanhem o ensino a distância.

"Fiquei contente embora, num primeiro momento, pudesse entender que foi um pouquinho tarde para tomarmos essa iniciativa", disse o ministro da Pasta, Milton Ribeiro, durante coletiva de imprensa. Ele atribuiu a demora ao percurso administrativo público e à burocracia interna.

Inicialmente, o programa vai atender 400 mil alunos com renda mensal familiar por pessoa até 0,5 salário mínimo (R$ 522,50), em duas modalidades. Para aqueles que já têm pacote de dados móveis, será oferecido bônus. Para os que não têm, serão entregues chips com pacotes de dados.

A instituição de ensino ficará encarregada de entregar as informações dos estudantes para as operadoras. Segundo o MEC, o programa vai entrar em vigência em agosto para estudantes das 25 universidades e 15 institutos federais que já retomaram o ensino de forma remota. As demais vão receber o benefício conforme retomarem as aulas a distância.

Os planos vão de 5 GB a 40 GB, capacidades com base em uma média mensal de uso de 20 GB, considerada pelo ministério e pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) na elaboração do programa. Com orçamento de R$ 24 milhões, o benefício vai se estender até 31 de dezembro, duração do estado de calamidade pública decretado pela Câmara dos Deputados. Segundo a Pasta, a continuidade pode ser revista, a depender da evolução da pandemia.

Alunos que não residirem nos municípios em que existem campus das instituições federais deverão ser avaliados caso a caso. "Onde nenhuma das operadoras (envolvidas no programa) atender, a universidade vai tratar de forma específica", disse o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza.

Por meio de programa suplementar, as universidades podem atender com recursos próprios alunos com renda familiar per capita mensal de 0,5 até 1,5 salário mínimo

(R$ 1.567,50) - perfil considerado de vulnerabilidade social. São 900 mil alunos na rede federal que correspondem a esse intervalo de renda. De acordo com o diretor-geral da RNP, Nelson Simões, esse programa lança as bases para inclusão de banda larga também nos domicílios dos alunos, facilitando a implementação de um modelo que mescle educação a distância e presencial no futuro.

No dia 4, o MEC publicou portaria que autoriza as instituições federais de educação profissional técnica de ensino médio a suspenderem as aulas presenciais ou substituí-las por aulas a distância até 31 de dezembro, por causa da Covid-19.

Fonte:Mogi News

COVID-19: Dez respiradores estão sem uso no hospital Dr. Arnaldo Pezzuti

 16 horas atrás3 min. - Tempo de leitura

Eliane José

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SONHO A ocupação de ala do Centro de Reabilitação Dr. Arnaldo, em Jundiapeba, é esperada desde 2017. (Foto: arquivo)

Recebidos no mês passado, os dez respiradores encaminhados para o Centro Especializado em Reabilitação Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, no distrito de Jundiapeba, estão guardados. Representantes da Associação Hospitalar Beneficente do Brasil (AHBB) Rede Santa Casa, que iniciaram alguns contatos com o Governo do Estado para operar os 60 novos leitos para o tratamento da Covid-19, deixaram a unidade alguns dias atrás, para surpresa dos funcionários que chegaram a se animar com a possibilidade de abertura das vagas, sobretudo as da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O antigo hospital-colônia completou 92 anos neste mês, e é tombado como patrimônio histórico.

Questionada, a Secretaria de Estado da Saúde não responde sobre o processo de instalação dos leitos anunciados em maio passado e repete que a unidade poderá suprir “eventuais necessidades de ampliação de leitos para assistência aos pacientes com a doença”. Procurada, a AHBB não retornou à reportagem.

O Diário acompanha os desdobramentos do anúncio sobre a ativação desses leitos há anos. Primeiro, a ala foi reformada para se dedicar ao tratamento da dependência química e psiquiatria. Os quartos foram mobiliados com camas, as paredes ganharam nova pintura. Essa história já dura algum tempo, quando a demanda por atendimento a dependentes químicos cresceu, pressionando o poder público a receber esses pacientes.


Em 2017, por exemplo, o Governo do Estado anunciou um investimento de R$ 2,2 milhões para a instalação de 60 leitos para internações breves. O setor passaria a ter 82 vagas.

Com o tempo, o lugar continuou contando com os 22 leitos iniciais. O plano foi sendo esquecido. Até maio último quando uma das apostas para o enfrentamento da Covid-19 passou a ser a abertura de 60 vagas, sendo uma parte delas, de UTI.

Com o recuo da curva de internação nos hospitais públicos, o projeto para o Dr. Arnaldo foi minguando, apesar de alguns passos terem sido dados. Os dez respiradores chegaram à unidade e uma organização social, a Rede Santa Casa, que atua em UTIs em diversas cidades, confirmou a possibilidade de assumir a empreitada.

Inclusive, foram feitos contatos para a seleção dos profissionais que poderiam trabalhar na nova ala. Dias atrás, no entanto, essas pessoas receberam a informação de que o plano não seria mais tocado em frente.

Outro complicador foi um erro no dimensionamento dos espaços existentes no prédio que iria receber os leitos de UTI, o que exigiria uma metragem maior para acomodar os equipamentos.

Essas informações, O Diário reuniu por meio de fontes da área da saúde. Oficialmente, a Secretaria de Estado da Saúde repete que segue monitorando o tratamento à Covid-19 e destaca o conforto existente com o quadro hospitalar atual do Alto Tietê – que possui 636 leitos SUS voltados para Covid-19, sendo 453 de UTI, e a demanda registrada neste momento da pandemia.

No domingo, a taxa de ocupação das vagas regional era de 57%, e de enfermaria 41%. Indagada pontualmente sobre o futuro dos respiradores, a secretaria não respondeu.

E o futuro dessa ala no Dr. Arnaldo? Boa pergunta. De concreto segue o sonho de colaboradores do tradicional hospital mogiano de potencializar a capacidade física do Centro de Reabilitação considerado como uma unidade de retaguarda para pacientes crônicos, e responsável por serviços reconhecidos por serem altamente específicos. Um exemplo: o atendimento a crianças e adultos que dependem da estrutura hospitalar para viver e são assistidos no programa “Quando a UTI é uma Casa”, aberto há 13 anos.

Fonte:O Diário de Mogi

PESQUISA: Estudo aponta áreas de risco em Mogi das Cruzes

15 horas atrás9 min. - Tempo de leitura

Natan Lira

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COMPLICADO Rua Alexandre Andreotti, em Jundiapeba, ficou alagada em uma das fortes chuvas que atingiram a cidade no inicio de 2020. (Foto: arquivo)

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente entregou às prefeituras do Alto Tietê os resultados do Mapeamento de Riscos de Movimentos de Massa e Inundações, que aponta as áreas que oferecem algum tipo de risco (R) e a classificação pela gravidade, que vai de 1 a 4. Em Mogi das Cruzes foram pontuados 374 setores (pontos) que requerem atenção. Com o estudo, a administração municipal pode elencar quais demandas mais simples consegue resolver e, nos casos mais graves, o material repassado pelo Governo do Estado serve como pré-projeto para busca de financiamento a fim de solucionar os problemas.

O relatório separa as ocorrências em dois grandes grupos. No primeiro, os riscos de escorregamento e movimentos em massa nas áreas urbanas. Dos 63 setores verificados, as classificações “nulo ou quase nulo”, “muito baixo e baixo” e “médio” ficaram com 15 áreas cada uma. Em risco “alto” estavam 16 setores, além de 2 em muito “alto”.

Quando verificado o risco de inundação e processos correlatos, o total de áreas que pontuaram para demandas foi de 311, das quais 94 estavam com risco “baixo”, 159 em “moderado”, 40 para “alto” e 18 em “muito alto”.


Em entrevista a O Diário, Claudio José Ferreira, pesquisador científico do Instituto Geológico – órgão vinculado à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, explicou que o trabalho teve abordagem inovadora ao utilizar diferentes escalas. Primeiro, o levantamento mapeia todo o território dos municípios. Depois, em uma escala menor, foram observadas as áreas críticas para a fase dos estudos locais.


“Esses setores derivaram de áreas-alvo que efetivamente a equipe foi a campo para uma escala em que constatou algum risco. Eles foram classificados entre R1 a R4, e essa classificação vai do menor risco (1) a questões mais críticas (4). Para cada setor há uma ficha de campo específica com toda a caracterização do que foi identificado. Às vezes, a Prefeitura não consegue resolver um problema mais grave sem financiamento. Mas, às vezes, um ‘R1’ pode ser sanado com mais rapidez, até para não virar um ‘R2’”, pontua Ferreira.


Paulo César Fernandes da Silva, pesquisador científico do IG e que junto com Ferreira integra o Núcleo de Geologia de Engenharia Ambiental, pontuou que para se chegar à classificação de risco do local são verificados tanto o perigo quanto a vulnerabilidade. O primeiro verificou a incidência das inundações, por exemplo, o volume de água acumulado, enquanto o segundo avaliou a infraestrutura do local como a situação do solo e das casas daquele perímetro.


“Em caso de inundação, o perigo mostra a declividade do terreno e a ocorrência dos registros. Em campo, a gente percebe se tem trinca no chão, nas casas ou o histórico de outros escorregamentos. Esses elementos determinam o perigo e a vulnerabilidade e, consequentemente, o risco que representam”, destacou.


Os pesquisadores pontuaram que esses riscos nem sempre são iminentes. Há casos em que eles dependem ainda de outros fatores, como o climático.


Além de enviar os relatórios às prefeituras, a equipe técnica vai agendar com cada administração uma apresentação mais detalhada a fim de pontuar, com maior abrangência, o que as cidades podem usar em cada escala de trabalho. O interesse, neste caso, parte do poder público verificar se o estudo vai nortear novas ações, o Plano Diretor, ou se pretende criar um planejamento de resiliência para as questões climáticas.


“A Prefeitura vai saber se pode atuar em determinado setor com recursos próprios, mas também verificar um setor muito crítico, em que precisa da ajuda dos governos estadual ou federal. Ela já tem estudo para mostrar e comprovar a necessidade. O documento serve até mesmo para a Secretaria de Habitação verificar as moradias que realmente precisam ser demolidas e realocadas”, detalhou Ferreira.


Pesquisa teve início após deslizamento


O Mapeamento de Riscos de Movimentos de Massa e Inundações surgiu após o Governo do Estado contratar financiamento junto ao Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD), via Departamento de Estradas de Rodagem (DER), para mapeamento geográfico da rodovia Mogi-Bertioga (SP-98), que em 2018 sofria uma série de deslizamentos de terra.

Na ocasião, no entanto, o empréstimo oferecia o fortalecimento institucional. Então, o Instituto Geológico propôs um componente de gestão de risco e verificou que todos os mapeamentos feitos na Região Metropolitana de São Paulo estavam desatualizados. Portanto, foi proposta e aceita pelo Banco Mundial a realização do mapeamento dos 38 municípios que integram a área.


Dentro de dois ou três meses, o mapeamento da Mogi-Bertioga será finalizado e apresentado pelos técnicos. Ontem, eles divulgaram apenas que o estudo considerou a rodovia inteira, quilômetro por quilômetro. Atualmente, está sendo concluída a análise em campo.

Com investimento de quase R$ 2,9 milhões, a pesquisa teve início em maio de 2018 e está prevista para ser concluída no final deste ano com a entrega da análise de riscos voltada às rodovias.

Nessa primeira etapa está prevista ainda a entrega da integração do gerenciamento de risco de desastres no setor de Logística e Transportes, onde o enfoque é a infraestrutura rodoviária. Já a segunda etapa do estudo vai entregar outros 27 levantamentos de municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

Problemas estão localizados em 52 bairros

Carla Olivo

O Mapeamento de Riscos de Movimentos de Massa e Inundações aponta áreas em 52 bairros de Mogi com possibilidade de inundação, solapamento e escorregamento. Ao todo são 31.193 imóveis, sendo 8.555 com risco de movimentação de terra e 22.638 sob ameaça de alagamento.

O secretário municipal de Segurança, Paulo Roberto Madureira Sales, explica que o estudo do Instituto Geológico vai contribuir para o monitoramento realizado pela Prefeitura de Mogi. “O foco deste mapeamento mais técnico é a análise do tipo de solo, o que colabora com nosso trabalho porque é mais detalhado, mas como esta pesquisa teve início há dois anos e meio, algumas áreas apontadas já foram corrigidas, a exemplo da região de Jundiapeba, onde fizemos um trabalho que evitou novas inundações como as ocorridas em 2017. Temos um controle completo de todas as áreas de risco de Mogi, com o número de imóveis, de famílias e de pessoas que neles moram”, explica.

No mapeamento de Mogi, há 143 famílias cinco áreas com risco de deslizamento nos bairros Jardim São Paulo, Residencial Itapeti e jardins Piatã, Nova União e Aeroporto III. Já 598 famílias estão em outros cinco pontos da Ponte Grande, Chácaras Guanabara, Jundiapeba e Jardins Santos Dumont, Aeroporto e Náutico, com possibilidade de sofrer inundações e enchentes. Os riscos de alagamentos se encontram em 20 áreas que ficam no centro, Ponte Grande, Mogilar, Socorro, Nova Mogilar, Mogi Moderno, Vila Estação, Jundiapeba, Braz Cubas, Jardim Layr, César de Souza, Sabaúna e Vila Natal.

O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Daniel Teixeira de Lima, explica que o mapeamento do IG é o primeiro do tipo realizado no Alto Tietê a pedido das prefeituras da região. “Havia uma grande demanda por este estudo que ajuda no planejamento de cidade, não só pela Prefeitura, mas para a gestão pública como um todo e também para a população. Aponta, por exemplo, a necessidade de desassoreamento do rio tietê, que a cidade já vinha batalhando e conseguiu aprovar o recurso para o DAEE fazê-lo neste ano, além do desassoreamento do rio Jundiaí, que vem sendo cobrado há mais de 10 anos. Outro ponto é a proteção e recuperação das margens, que já fazemos desde 2017, quando iniciamos um estudo com a UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), que se transformou no Plano da Mata Atlântica, no Plano Diretor, que tem o corredor ecológico ambiental e o plano de arborização”, detalha.

Lima também enfatiza que um dos embasamentos para o estudo de risco é a política estadual de mudanças climáticas. “Com o mapeamento de calor se detecta a necessidade de arborização e se faz o programa para evitar o maior número de enchentes, porque onde há um mapa de calor formado, a tendência é a maior intensidade de chuva e a tendência de risco de alagamento”, diz.

O mapeamento, na avaliação de Lima, vai servir para ensinar a minimizar e conviver com os riscos. “Um dos exemplos é aquela área onde houve deslizamento, há décadas, no Jardim Layr. As famílias foram retiradas da encosta, que hoje é arborizada e não houve mais deslizamento no local. A recuperação vegetal auxilia neste sentido. Este mapeamento é mais amplo e visa olhar o município do ponto de vista da micro e macrodrenagem. Temos recurso aprovado para construção de mais dois parques à beira do Tietê, o saneamento dos córregos do Lavapés e Canudos, ampliação do tratamento de água, tudo isso colabora para evitar e minimizar estes riscos. Com base neste relatório técnico será mais um dos instrumentos de gestão e organização de políticas públicas dos municípios tanto nas questões para o Estado fazer, assim como as prefeituras e a população”, conclui.

Áreas

As áreas apontadas no mapeamento do Instituto Geológico com risco de inundação estão na Chácaras Guanabara, Jardim Margarida, Botujuru, Vila São Paulo, Sabaúna, Parque Morumbi, Jardim São Pedro, Vila Suíssa, Vila Moares, César de Souza, Jardim Cíntia, Vila Nova Aparecida, Conjunto Habitacional Jeferson da Silva, Taiaçupeba, Socorro, Jardim Modelo, Vila Paulista, Ponte Grande, Jardim Náutico, Vila Áurea, Rodeio, Mogilar, Centro, Vila Tietê, Praça Francisca de Campos Melo Freire, Vila Oliveira, Vila Natal, Jardim Santista, Mogi Moderno, Caputera, Conjunto Residencial Nova Bertioga, Vila Ressaca, Conjunto Residencial Álvaro Bovolenta, Conjunto Habitacional Ana Paula, Cocuera, Jardim Aeroporto, Jardim Santos Dumont, Jardim Layr, Jardim Oropó, Braz Cubas, Quatinga, Vila Moraes, Jardim Ivete, Biritiba Ussu, Vila Cintra e Jardim Piatã.

De acordo com o estudo, há áreas com risco de solapamento no Jardim Margarida, Jardim Cíntia, Vila Paulista, Praça Francisca de Campos Melo Freire, Vila Natal, Mogi Moderno, Jardim Ivete, Conjunto Residencial Álvaro Bovolenta, Vila Moraes e Quatinga.

Já os riscos de escorregamento ficam na Vila Nova Aparecida, Vila Oliveira, Jardim Universo, Vila Cecília, Jardim Aeroporto, Jardim Planalto, Conjunto Residencial do Bosque, Rodeio, Braz Cubas, Parque Residencial Itapeti, Jardim Margarida, Jardim São Pedro, Mogi Moderno e Vila Ipiranga.

Fonte:O Diário de Mogi

CPTM: Empresa faz anteprojeto para modernização de estações de Mogi das Cruzes

14 horas atrás2 min. - Tempo de leitura

Larissa Rodrigues

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MELHORIA Estação Mogi das Cruzes da CPTM, na região central, deve passar por reforma e modernização. (Foto: arquivo)

Iniciado em janeiro deste ano, o chamamento público que recebeu inscrições de empresas interessadas em realizar o anteprojeto de reforma e modernização de três estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), sendo elas a Estudantes, a central e a Jundiapeba, foi concluído. Ontem, a estatal revelou que a FH1 Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda. foi a vencedora. Esta etapa é essencial para que o edital, ainda sem data de lançamento, seja elaborado.

Nenhuma outra empresa foi selecionada, já que a FH1 é a única a cumprir os requisitos estipulados pela CPTM. A responsabilidade técnica fica por conta do escritório de Ciro Pirondi, profissional conhecido na Capital e residente em Mogi. Outras três empresas estavam aptas a apresentar os documentos, mas não o fizeram no período estipulado, sendo eliminadas do processo.

Desta forma, o anteprojeto apresentado poderá ser utilizado parcial ou totalmente no futuro processo de licitação de concessão para exploração comercial das três estações para a iniciativa privada, cujo edital deve ser publicado até o final de 2020. A FH1 poderá participar do processo de licitação amplo junto a outras concorrentes.

As estações da cidade integram a Linha 11-Coral da CPTM e representam metade dos pontos de parada, já que no total são oito. Ainda assim, Mogi ficou para trás e aguarda pela reforma desde o governo Marco Bertaiolli (PSD), que esteve à frente da Prefeitura de 2009 a 2016. Mesmo com a demora, não foi incluída a estação Braz Cubas, que fica no distrito mais populoso do município. Segundo a estatal, um projeto específico está em desenvolvimento para o espaço, com previsão de conclusão ainda este ano.

Há dois anos, a estação Mogi recebeu obras de adequação de acessibilidade, que contemplaram a instalação de rampas, pisos e mapas táteis, vaga de embarque e desembarque preferencial, rebaixamentos de calçada, dentre outros itens. Jundiapeba, Braz Cubas e Estudantes também receberam intervenções de acessibilidade.

Fonte:O Diário de Mogi


terça-feira, 18 de agosto de 2020

Abertura do negócio: Microempreendedores não precisarão mais de alvará

A partir do dia 1º de setembro, os Microempreendedores Individuais (MEIs) não precisarão mais do alvará de funcionamento para iniciar as atividades

Foto: Divulgação

Conquista de Bertaiolli entra em vigor a partir do dia 1º

A partir do dia 1º de setembro, os Microempreendedores Individuais (MEIs) não precisarão mais do alvará de funcionamento para iniciar as atividades. Basta uma autodeclaração sobre o baixo risco e as portas poderão ser abertas. A medida, que desburocratiza o sistema e deve resultar na criação de 500 mil novas empresas no Brasil por ano, é resultado do trabalho do deputado federal, Marco Bertaiolli, na Comissão Mista formada no Congresso Nacional para discutir a MP 881/2019, depois transformada e sancionada como a Lei da Liberdade Econômica.

"Essa medida vem ao encontro de quem quer abrir um novo negócio e gerar sua própria renda, principalmente agora neste momento em que muitos perderam seus empregos, enfrentam dificuldades e buscam uma nova alternativa de vida", destaca Bertaiolli, salientando que a desburocratização do sistema também tira da informalidade milhares de empreendedores em diversas atividades, como cabeleireiras, manicures, doceiras, salgadeiras, profissionais liberais e tantos outros negócios.

Ainda conforme o deputado, muitos desses empreendedores trabalham de maneira informal porque não têm condições de legalizar seus negócios ou a burocracia é tão grande que afasta as pessoas dos órgãos públicos. "O Estado, enquanto instituição, não deve interferir na vida das pessoas ao ponto de atrapalhar. O empreendedor faz a declaração e se responsabiliza pelos dados informados e os mantêm à disposição de uma fiscalização, caso ocorra", salienta Bertaiolli.

A resolução liberando os MEIs da apresentação do alvará de funcionamento foi publicada no último dia 13 de agosto no Diário Oficial da União, dispensando de atos públicos de liberação as atividades econômicas. Para isso, após a inscrição no Portal do Empreendedor, o candidato a MEI manifestará sua concordância com o conteúdo do Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Dispensa de Alvará de Licença de Funcionamento.

Fonte:Mogi News

rede municipal: Conselho se mostra inclinado a suspender aulas neste ano

Órgão municipal ficou ciente de que, mesmo sem o estudo presencial, alunos continuarão a receber a merenda

Durante reunião com a Secretaria Municipal de Educação, o Conselho Municipal de Educação se mostrou inclinado a se posicionar contrário ao retorno das aulas da rede municipal ainda neste ano, devido à pandemia da Covid-19. Esta foi a impressão da secretária municipal, Juliana Guedes, no primeiro encontro da Pasta com o grupo que representa os diversos segmentos da sociedade no setor da Educação.

Tal inclinação para que não haja aulas presenciais na rede pública municipal em 2020 se deu, principalmente, após a apresentação do plano de disponibilização de alimentos às crianças da rede básica, que vai garantir, mesmo sem o retorno das aulas, refeição às crianças atendidas. Também pesou para essa primeira percepção o resultado da pesquisa realizada com a sociedade sobre o retorno presencial das aulas - a qual quase 90% se mostraram contrários à volta em 2020.

Conforme explicou a secretária de Educação, o peso do posicionamento do Conselho Municipal de Educação é de grande importância para a tomada de decisão sobre o tema. "O Conselho Municipal representa a cidade, é um peso de 50%", completou Juliana Guedes.

Em relação à alimentação das crianças, uma das principais preocupações do Conselho Municipal, visto que há diversas famílias que são abastecidas pela merenda distribuída nas escolas, o grupo de conselheiros se mostrou satisfeito com as iniciativas da administração municipal. "Eles (conselheiros) perguntaram bastante sobre os kits de alimentos e esse tema tomou boa parte da reunião", contou Juliana, sobre o encontro realizado ontem. "Se as crianças estão assistidas na questão alimentar, eles entendem que não há a necessidade de retorno das aulas neste ano. Enquanto continuarmos a entrega dos kits, eles ficam mais tranquilos quanto ao retorno das aulas", explicou.

Já a pesquisa que foi feita com os pais dos alunos e demais envolvidos na questão sobre o retorno das aulas ainda neste ano, realizada na primeira semana deste mês, apresentou o expressivo resultado de 89% dos participantes se mostrando contrários à retomada presencial. Foram computados 27.044 votos, sendo a maior parte deles no primeiro dia de votação. Do total, 24.131 foram contrários ao retorno das aulas neste ano (89%), enquanto apenas 2.913 (11%) se mostraram favoráveis. Na segunda pergunta - se os pais enviariam seus filhos à escola neste ano -, o cenário foi semelhante. Foram 24.093 (89%) participantes afirmando que não encaminhariam seus filhos e 2.951 (11%) que disseram que enviariam. Do total de votos, 74% são de pais e responsáveis de alunos, 15% da comunidade em geral, 8% de funcionários da rede municipal e 3% de estudantes.

Para ofertar a segurança alimentar, a Secretaria de Educação e a Prefeitura estudam ampliar o plano. Primeiramente com a inclusão de ovos nos kits de alimentação e, em paralelo, a entrega quinzenal das cestas que atualmente são disponibilizadas mensalmente.

Outras reuniões com o Conselho Municipal da Educação serão realizadas para que a Prefeitura tome a decisão definitiva sobre retorno das aulas presenciais neste ano.

Juliana: 'Conselho tem um peso de 50% na decisão'

Prefeitura estuda entrega quinzenal da cesta básica, que hoje é feita mensalmente

Fonte:Mogi News

GRADUAL: Posto do Poupatempo de Mogi das Cruzes retoma as atividades presenciais nesta quarta-feira

18 horas atrás2 min. - Tempo de leitura

Natan Lira

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DE VOLTA Poupatempo de Mogi reabre amanhã com precauções. (Foto: arquivo)

A partir de amanhã, o posto do Poupatempo de Mogi das Cruzes retoma as atividades presenciais, assim como as demais agências do Estado de São Paulo. Nesta primeira etapa serão atendidos apenas os casos emergenciais, como primeira emissão da carteira de trabalho e a expedição de RG, mediante agendamento.

Uma alteração no sistema estadual promete agilizar os atendimentos. Isso porque o sistema do Poupatempo será integrado com o atendimento do Detran-SP. Assim, todos os postos de atendimento do Detran também passarão a oferecer os serviços do Poupatempo e vice-versa. O total de postos de atendimentos no estado deve avançar de 75 para 340 unidades.

A partir da reabertura, já passam a funcionar no novo sistema as unidades da Sé, Itaquera, São Bernardo do Campo, Mauá, Mogi das Cruzes, Santos, Guarujá, e Bauru.

O atendimento presencial deve ser retomado apenas nas cidades que estiverem nas fases amarela e laranja do plano estadual de flexibilização gradual da quarentena contra o coronavírus. Os postos podem receber no máximo 30% da capacidade de atendimento.

O Poupatempo é referência no atendimento e emissão de documentos pessoais, de habilitação de veículos, emprego e trabalho, veículos, moradia, água e luz, obras, direitos, impostos e taxas, saúde e vigilância sanitária e ainda de educação. As agências estavam fechadas desde 20 de março. Na pandemia, o Governo do Estado lançou o ‘Poupatempo Digital’. A ferramenta é gratuita e possibilita que a população acesse mais de 60 serviços diferentes pelo celular, sem necessidade de deslocamento a um posto físico.

Fonte:O Diário de Mogi

POSITIVO: Números do Emprega Mogi apontam para retomada nas contratações na cidade

17 horas atrás3 min. - Tempo de leitura

Natan Lira

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OPORTUNIDADE Balanço de julho do Emprega Mogi é o melhor entre os sete primeiros meses deste ano. (Foto: arquivo)

Apesar de os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de julho ainda não terem sido divulgados pelo Ministério da Economia, os dados do Emprega Mogi apontam para retomada nas contratações na cidade. No mês passado foram firmados 558 contratos entre empresas e funcionários apenas pelo serviço de encaminhamento ao mercado de trabalho do município.

O balanço de julho do programa é o melhor entre os sete primeiros meses do ano. Em janeiro foram 310 contratações e fevereiro trouxe o segundo melhor resultado de 2020, com 555 admissões. Em março, com o início da pandemia, os números caíram para 323. A queda se agravou em abril, quando apenas 142 vagas foram preenchidas. No mês seguinte caíram em quase 50%, com 75 novos contratos com carteira assinada. Em junho começou a retomada, com 153 oportunidades.

A diretora do Emprega Mogi, Glaucia Coutinho, lembrou que o atendimento presencial ainda está suspenso. As pessoas que procuram colocação no mercado de trabalho podem se inscrever no site do programa, ainda que não tenha vaga disponível para o perfil dela. Diariamente, a lista de oportunidades é atualizada e os cadastrados podem se candidatar.

“Os nossos atendimentos presenciais são apenas para outros serviços, como o seguro-desemprego, por exemplo. Mas a versão digital tem dado muito certo e é uma oportunidade para as pessoas continuarem buscando emprego de uma forma segura, porque ainda estamos na pandemia”, diz.

Atualmente, o banco tem mais de 70 mil perfis cadastrados. Ainda assim, segundo Glaucia, algumas empresas que demitiram durante a pandemia estão buscando os profissionais que já integravam o quadro antes para voltar. Esse foi um dos exemplos de uma construtora que utiliza o programa da administração municipal, mas solicitou os nomes já conhecidos.

CADASTRO Gláucia Coutinho diz que o programa reúne 70 mil perfis. (Foto: arquivo)

“Percebemos que, nestes casos, as demissões ocorreram por uma necessidade de contenção de empresas. Claro que há situações de empregadores que esperavam uma oportunidade para dispensar algum funcionário ou outro, mas a maioria demitiu mesmo porque precisava. E o fato de as empresas contratarem quem já conhecem também é uma chance maior da pessoa ficar”, pontua.

Na manhã de ontem, o Emprega Mogi oferecia mais de 60 oportunidades de emprego, distribuídas em diversas áreas e níveis de instrução. A relação pode ser consultada no site da Prefeitura de Mogi: .www.pmmc.com.br

Três cidades terão vagas para auxílio-desemprego

Biritiba Mirim, Santa Isabel e Arujá serão beneficiadas com 60 das 10 mil bolsas de auxílio-desemprego criadas pelo programa Emprego e Renda. Os participantes receberão o benefício mensal de R$ 330,00 e terão oportunidade de realizar cursos de qualificação. As inscrições estão abertas e são gratuitas (confira os endereços no site www.desenvolvimentoeconomico.sp.gov.br).

“O governo tem um programa muito bem-sucedido, que são as frentes de trabalho, que agora conta com a bolsa-auxílio e a qualificação profissional”, disse o vice-governador Rodrigo Garcia. As oportunidades oferecidas são nas áreas de zeladoria, limpeza, conservação e manutenção de órgãos públicos municipais. O beneficiado contará com seguro contra acidentes pessoais e realizará cursos de qualificação profissional ou alfabetização.

Fonte:O Diário de Mogi

PEDIDOS: Eleições terão 43 servidores de Mogi das Cruzes na disputa

17 horas atrás2 min. - Tempo de leitura

Silvia Chimello

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PREPARO Da Prefeitura de Mogi das Cruzes são 41 e 2 pediram afastamento da Câmara. (Foto: arquivo)

Subiu para 43 o número de servidores públicos municipais de Mogi das Cruzes que entraram com pedidos de desincompatibilização de seus cargos para disputar as eleições municipais deste ano. O departamento de Recursos Humanos da Prefeitura, que até a última quinta-feira tinha uma relação com 18 funcionários, encerrou o prazo limite no final da tarde de sexta-feira com a apresentação de 41 pedidos, mais do que o dobro. Outros dois são de pessoas que trabalham na Câmara Municipal.

As regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinam que funcionários efetivos sejam afastados, com remuneração. Os servidores contratados em cargos comissionados que também pretendem disputar as eleições precisam ingressar com o pedido de exoneração do cargo. Os funcionários da Prefeitura que pediram afastamento atuam em diversos setores, mas a maioria está ligada às áreas de saúde e educação. No legislativo, os dois colaboradores são estatutários: um motorista e um encarregado de setor.

Os próximos eventos importantes do calendário eleitoral deste ano são as convenções partidárias, que têm que acontecer entre 31 de agosto e 16 de setembro para que os diretórios municipais possam homologar as coligações e as chapas de candidatos. O prazo para os registros de candidaturas na Justiça Eleitoral é até 26 de setembro.

Fonte:O Diário de Mogi

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Prefeitura de Arujá abre sindicância após denúncias de desvio de recursos da saúde

 Cidade foi parar no Fantástico na noite do último domingo, 16, por possível associação com facção criminosa

Por Daniel Marques - de Arujá17 AGO 2020 - 15h56

Organização criminosa teria tomado posse de entidades de Arujá e incluído membros para administrar e cuidar de setores importantes delas

Foto: Divulgação

A Prefeitura de Arujá abriu uma sindicância para analisar contratos e processos administrativos, a fim de encontrar irregularidades dentro da municipalidade.

A ação é resultado da Operação Soldi Sporchi, que está sendo realizada pela Polícia Civil de Guarulhos. O vice-prefeito, Marcio José de Oliveira (PRB), chegou a ser preso no fim de julho, durante ação da operação.

 A investigação da polícia apura desvios de dinheiro da Secretaria de Saúde da cidade, em uma possível ligação com uma facção criminosa.

 Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o acordo com o vice-prefeito teria sido feito na campanha eleitoral de 2016, com a promessa de que a facção tivesse controle sobre serviços de saúde e coleta de lixo na Prefeitura.

 A organização criminosa teria tomado posse de entidades de Arujá e incluído membros para administrar e cuidar de setores importantes delas.

 Além disso, a facção fraudava licitações, desviava medicamentos para serem misturados à cocaína comercializada pelo grupo, fraudava licitações e até ameaçava empresas concorrentes em processos licitatórios.

 O Fantástico, da Rede Globo de televisão, exibiu reportagem na noite do último domingo (16), com detalhes sobre o caso.

 Em nota, a Prefeitura informou que está acompanhando a operação pela mídia. Também lamentou o ocorrido e diz que está colaborando com as investigações.

 Disse também ser vítima do ocorrido e que preza pela regularidade de contratos de licitação.

“A Prefeitura ressalta que já entregou diversos documentos à polícia, entre eles contratos, para contribuir na elucidação dos fatos investigados. A administração reitera que não foi notificada pela justiça e que é vítima das irregularidades apontadas pela polícia em entrevistas aos meios de comunicação”, informou a administração arujaense.

Fonte:Diário de Suzano

EDUCAÇÃO: Etecs e Fatecs iniciam aulas online do segundo semestre letivo

 6 horas atrás2 min. - Tempo de leitura

O Diário

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As Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais do Centro Paula Souza (CPS) iniciam nesta segunda-feira (17) o segundo semestre letivo de 2020 em formato online para as turmas ingressantes dos processos seletivos realizados em julho. Também retornam hoje às atividades os alunos dos demais módulos dos cursos superiores tecnológicos das Fatecs. Os estudantes “veteranos” das Etecs já haviam retornado do recesso na última semana. A instituição conta atualmente com cerca de 310 mil alunos, 15 mil professores e 5 mil servidores administrativos distribuídos em 223 Etecs e 73 Fatecs em todo o Estado.

As aulas online estão sendo ministradas desde o semestre passado por intermédio da plataforma Microsoft Teams. O sistema permite reunir turmas para realização de videoaulas em tempo real, gravações para acesso posterior, compartilhamento de materiais de estudo digitais, como textos, podcasts, games, animações e outros recursos. Também é possível desenvolver tarefas, interagir com colegas e professores e fazer avaliações online.

“Graças ao empenho dos professores, supervisores e gestores, conseguimos rapidamente migrar as aulas presenciais para o ambiente remoto. Todos souberam se reinventar e superar obstáculos para que os estudantes não precisassem interromper a trajetória escolar nem os sonhos de realização profissional”, afirma a diretora-superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá.

Fonte:O Diário de Mogi

NACIONAL: Gestação de menina de 10 anos vítima de estupro é interrompida no Recife

6 horas atrás5 min. - Tempo de leitura

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Agencia Estado

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Profissionais de saúde responsáveis pela interrupção da gestação da menina de 10 anos, que foi vítima de estupro no Espírito Santo, confirmaram a realização do procedimento. A menina foi transferida de São Mateus, no norte do Espírito Santo, para o Recife, capital de Pernambuco, após decisão do juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara da Infância e da Juventude do município onde ela mora. Desde o domingo, 16, a menina está internada no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam-UPE), que fica no bairro da Encruzilhada. Ao longo do dia, diversas pessoas se manifestaram, a favor e contra o procedimento médico, que é assegurado pela lei em caso de estupro.

De acordo com o gestor executivo e diretor do Cisam, o médico Olímpio Barbosa de Morais Filho, o procedimento de interrupção da gestação, pelo qual ele foi responsável, teve início no domingo e será finalizado nesta segunda-feira, 17. “Ontem mesmo foi procedido o óbito fetal, então não tem mais vida, o feto. E hoje vamos proceder com o esvaziamento, que é para causar contrações para expulsão do feto. E esperamos, a partir de amanhã, em algum momento, que ela tenha condições de alta”, afirmou.

Questionado pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre o estado de saúde da menina, o médico disse que ela está bem. “Ela está bem, com apoio psicológico, assistência social e a avó. Está tendo algumas contrações, cólicas, mas está bem”, afirmou.

Segundo a coordenadora de enfermagem do Cisam, Maria Benita Spinelli, a instituição optou pelo tipo de procedimento menos invasivo possível. “Se faz um primeiro procedimento, que é o óbito fetal, e em seguida dá continuidade ainda com o uso de alguns medicamentos, para o desencadeamento do aborto, da expulsão do feto, de uma forma menos traumática e intervencionista, para que a eliminação seja por via vaginal, sem causar maiores danos à menina”, explicou.

Benita Spinelli explicou ainda que, nesta segunda-feira, a menina deve sentir algumas dores de contrações, mas que são dores esperadas e que não demonstram risco para a paciente. “Elas estão bem [a menina e a avó], acolhidas, estão em uma enfermaria, sendo bem cuidadas por toda a nossa equipe profissional e aguardando o desfecho. A menina deve sentir algumas dores, claro, porque são contrações, e a sensação é essa mesmo, a contração é dolorida, mas está tudo dentro do previsto, correndo da melhor maneira possível. Assim que ela estiver bem, em condições de alta, sem nenhum sangramento ou processo infeccioso, ela poderá voltar para a cidade dela.”

Durante o domingo, grupos religiosos fizeram atos, fazendo uma espécie de barreira humana na frente do Cisam para tentar impedir a entrada do médico responsável pelo procedimento na unidade de saúde. Ao chegar ao local, o médico foi recebido aos gritos de “assassino”. Vídeos do momento circulam nas redes sociais.

“Dentro da maternidade, em alguns momentos, a gente escutava alguns ruídos lá de fora [dos protestos], mas conseguimos manter a menina fora e alheia ao que estava acontecendo lá. A gente sabia o que era, mas no nosso espaço estávamos cuidando dela. Fazendo o procedimento acontecer, explicando a ela direitinho. Para que ela se sentisse acolhida e segura com quem estava ali com ela. Afinal de contas, foi o nosso primeiro contato com ela. Mas acho que conseguimos transcorrer da melhor forma possível para ela, sem causar tantos problemas, porque o que aconteceu do lado de fora, pelo o que a gente viu nas redes sociais, realmente não foi uma situação nem um pouco confortável: um grupo fazendo barulho e sem máscara na porta de um hospital, querendo invadir a instituição. Mas, para nós, do Cisam, fica a sensação e o sentimento de tarefa cumprida, cumprindo com o nosso dever, atendendo a uma ordem judicial para salvar a vida de uma criança que vem sendo vítima, há quatro anos, de um adulto agressor. Um sofrimento que resultou numa gestação”, pontuou Benita.

E acrescentou: “Nós trabalhamos no Sistema Único de Saúde (SUS) e temos que atender a população independentemente de raça, cor, idade ou classe social. O SUS é isso, ele é universal e atende pessoas de qualquer lugar. Então, se no Estado em que ela [a menina] mora, houve objeção em relação ao procedimento, aqui ela foi acolhida sem nenhuma dificuldade nossa, a dificuldade foi externa. E a gente tem sempre essa certeza de missão cumprida, porque nós acreditamos que as mulheres precisam e podem viver uma vida saudável, sem violência e com liberdade.”

À noite, já com boatos de que a gestação havia sido interrompida com segurança para a menina de 10 anos, um movimento de apoio e suporte às mulheres também se mobilizou na frente do Cisam. O vídeo mostra mulheres repetem juntas, em voz alta, um discurso proferido por uma delas: “Nós estamos aqui, num contexto de pandemia, respeitando o isolamento social, usando máscara, para dizer que nossas vidas importam e que a vida dessa menina estuprada importa para toda a sociedade. Um aborto legal é um direito. Não vamos abrir mão disso, não vamos abrir mão da vida de uma menina de 10 anos.”

Fonte:O Diário de Mogi

NACIONAL: Tucano indicado como líder do governo pode ser expulso

 5 horas atrás3 min. - Tempo de leitura

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Agencia Estado

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A executiva do PSDB vai encaminhar nesta segunda-feira, 17, ao conselho de ética do partido, o pedido de expulsão do deputado Celso Sabino (PA) por ter sido indicado por líderes do Centrão ao cargo de líder da maioria na Câmara. O processo é deflagrado no momento que a sigla decide também “reavaliar” a presença do senador tucano Izalci Lucas (DF) no cargo de vice-líder do governo no Senado.

O Estadão apurou que ampla maioria da cúpula tucana defende a expulsão de Sabino, exceto o grupo ligado ao deputado Aécio Neves (MG). A reação do partido pode comprometer sua indicação. Sabino é o principal aliado de Aécio na bancada do PSDB na Câmara. Em caráter reservado, três integrantes da executiva disseram que Aécio atuou nos bastidores junto ao Centrão pela indicação do deputado ao cargo governista e, no PSDB, para evitar a expulsão. Como relator, Sabino conduziu o relatório que rejeitou a expulsão de Aécio. Procurado, o deputado não retornou até a conclusão desta edição.

Apesar de ter divulgado nas redes sociais na semana passada sua foto ao lado de Bolsonaro, Sabino não se diz bolsonarista, mas “a favor do Brasil”. “Não tenho nenhum cargo ou pleito no governo federal. A (liderança) da maioria não significa alinhamento com o governo”, disse ele ao Estadão. Sobre o processo de expulsão, reclamou que esse tema não estava na pauta da executiva na quinta-feira, e disse que o processo contra ele está andando “rápido demais”, Questionou ainda o tratamento dado a tucanos “governistas”, em especial a Izalci. “Não podem marcar uma reunião com uma pauta e na última hora votar outra. Essa correria compromete os princípios do contraditório e amplo direito de defesa”, afirmou Celso Sabino. O pedido de expulsão foi colocado em pauta na reunião da semana passada pelo ex-senador José Aníbal, que tinha como tema a distribuição do Fundo Eleitoral.

Recalculando

Para evitar questionamentos, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, decidiu convocar nova reunião da executiva para hoje. “Vamos fazer outra reunião para não deixar nenhum questionamento”, afirmou o dirigente tucano.

Sobre o caso de Izalci Lucas, Araújo disse que, ao ser escolhido líder de governo, no ano passado, ele consultou a bancada, e esta autorizou. Naquele momento, ponderou, o ambiente político era bem diferente. “Não foi problema na ocasião, mas agora causa forte constrangimento. A bancada do Senado vai arbitrar isso”, avisou José Aníbal. Procurado, o senador não foi localizado até o fechamento da edição.


A ala do PSDB paulista liderada pelo governador João Doria aderiu ao movimento pela expulsão de Sabino. Sabino teve o seu nome escolhido para vaga de líder da Maioria por partidos do Centrão. A intenção, naquela época, seria enfraquecer o presidente da Casa, Rodrigo Maia ao tirar um aliado seu do posto A substituição, porém, ainda não foi oficializada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:O Diário de Mogi

INFORMAÇÃO: Folclore Político (CL) Desencontros de Tarcísio

16 de agosto de 20204 min. - Tempo de leitura

Darwin Valente

Darwin Valente

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Waldemar abriu a janela e avisou: “Cuidado, que o Tarcísio vai pular!”

O mineiro Tarcísio Damásio da Silva, que faleceu no início da semana, aos 85 anos, era daqueles políticos que não costumavam levar desaforo para casa. Por isso mesmo, estava sempre envolvido em polêmicas com seus companheiros de Câmara. O vereador Ivan Siqueira era um de seus mais ferrenhos adversários e, por isso mesmo, muito esperto, o prefeito da época, Waldemar Costa Filho, estimulou sua posse no cargo de presidente da Câmara, logo após a renúncia de Luiz Alves Teixeira, também por desentendimentos com o próprio Ivan. Waldemar incentivava Tarcísio a encarar Ivan. E foi exatamente nessa época que aconteceu o episódio, já narrado aqui neste espaço, em que o vereador, irritadíssimo com as provocações do adversário contumaz, arrancou um microfone e seu respectivo suporte de uma das mesas e arremessou contra a cabeça de Ivan que teve de se valer da agilidade de atleta para não ser acertado pela pesada maçaroca que foi de encontro à parede, produzindo um enorme buraco, que lá permaneceu por um bom tempo. Tarcísio era daqueles que não escolhia adversários, mesmo estando frente a frente com o temido Waldemar Costa Filho. Certo dia, no mezanino do antigo prédio da Caric da avenida Voluntário, onde a Prefeitura se instalou, provisoriamente, Tarcísio entrou, já discutindo, no gabinete do prefeito. Exigia uma obra que lhe fora prometida e não executada, deixando-o em maus lençóis com alguns de seus fiéis eleitores. Aos gritos, diante do conterrâneo, que lhe dedicava especial paciência, ele contou seu drama a Waldemar e, após novas cobranças, lhe indagou: “Você está querendo o quê? Que eu salte por aquela janela?” – exagerou o vereador. Seu interlocutor não perdeu a oportunidade. Foi até lá, abriu o enorme espaço de vidro e avisou os funcionários que estavam lá em baixo: “Cuidado, pois o Tarcísio disse que vai pular aí!”. A essa altura, os gritos de ambos atraíram para dentro do gabinete vários assessores do prefeito que trataram de segurar o vereador, aparentemente disposto a cumprir o que havia prometido. Foi um corre-corre dos diabos, que terminou com a “turma do deixa disso” levando a melhor.

Malufismo – 1

Tarcísio Damásio foi um dos delegados da Arena que ajudaram a eleger Paulo Maluf governador de São Paulo, na disputa contra Laudo Natel. Tornou-se amigo de Maluf, a ponto de possuir o telefone de sua residência na Capital. Waldemar, que era prefeito e apoiara Laudo, chamou Tarcísio: “Me leva para falar com seu amigo, pois com o ‘Turco’ eu não vou”. O ‘Turco’era Mauricio Najar, outro malufista de primeira hora, a quem Waldemar não queria dar o braço a torcer.

Malufismo – 2

Tarcísio fez a ponte, e Waldemar e Maluf tiveram o primeiro encontro e, a partir daí, se tornaram grandes amigos. Amicíssimos. Tarcísio não perdoava. Sempre que via uma fotografia do governador e do prefeito juntos, comentava com quem estivesse por perto: “Waldemar agora fala que é amigo do Maluf, mas não diz que fui eu quem aproximou os dois, pela primeira vez.”

Projeto Cura – 1

Tarcísio também jurava de pés juntos que havia sido o responsável pelo Projeto Cura para Braz Cubas. Tal projeto garantia verbas federais, a fundo perdido, para urbanização da cidade. Ele contava que levou a ideia do Cura para Waldemar que, a princípio, teria desdenhado dela. “Se você quiser ir atrás disso, vá com o dinheiro da Câmara.” Tarcísio viajou para Brasília imaginando que resolveria tudo num só dia.

Projeto Cura – 2

Não levou roupa para troca e teve de comprar uma camisa para enfrentar a canícula do Planalto Central. Ficou até o dia seguinte e conseguiu dar o pontapé inicial no projeto, posteriormente encampado, com sucesso, pela Prefeitura, que garantiu, com isso, uma mudança radical na estrutura urbana de Braz Cubas, com asfalto, saneamento básico, creche e muito mais. Tarcísio fazia questão de ressaltar a paternidade do projeto aos seus eleitores do distrito.

Tem alguma boa história do folclore político da região para contar? Então envie para

darwin@odiariodemogi.com.br

Fonte:O Diário de Mogi