terça-feira, 29 de outubro de 2019

Prefeitura de Suzano e Crea-SP firmam convênio de cooperação técnica Principal objetivo é a troca de informações para garantir mais fiscalização e segurança às obras realizadas no município

Por de Suzano29 OUT 2019 - 21h43

Prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL), assinou na tarde desta terça-feira (29) um convênio de cooperação técnica com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP)
Foto: Mauricio Sordilli/Secop Suzano

 O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL), assinou na tarde desta terça-feira (29) um convênio de cooperação técnica com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP). A parceria tem como principal objetivo a troca de informações para garantir mais fiscalização e segurança às obras realizadas no município, além de auxiliar na capacitação e no respaldo técnico aos profissionais da área. 

Suzano é a primeira cidade da região a estabelecer essa proximidade com o Crea. O encontro, sediado noPaço Municipal, contou com a participação do secretário de Planejamento Urbano e Habitação, Elvis Vieira, e de representantes da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Suzano (AEAAS). De acordo com o chefe da pasta municipal, a ação amplia a força-tarefa de fiscalização no município. “Esta é uma colaboração que faz a diferença para atuarmos em fiscalizações e denúncias. Agora começamos a traçar um plano de trabalho para estipular o cronograma de atividades conjuntas”, disse.

O presidente do Crea, Vinicius Marchese, parabenizou o município pela assinatura do convênio e reforçou que a parceria é mais uma medida de segurança à população contra o mau exercício da profissão. “Se todo prefeito tivesse essa sensibilidade de aproximação, tenho certeza de que teríamos muito mais tranquilidade. O Crea segue com experiência em todo o Estado e está à disposição de Suzano em qualquer necessidade. Espero que a cidade seja exemplo à região”, afirmou. 

Já o prefeito destacou os avanços no planejamento urbano da cidade. “Assumimos um município que não tinha nem Plano Diretor, passando todas as necessidades de revisão. Em dois anos alcançamos muitas coisas, que não são obras a olho nu, mas que são de extrema importância enquanto projetos e manejos para sanar dívidas do passado, a exemplo também da Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo (Luops) e do nosso Plano de Mobilidade Urbana”, pontuou.

O chefe do Executivo suzanense finalizou agradecendo e ressaltando a importância da parceria para o município. “A prefeitura não trabalha sozinha. Agora o Crea também faz parte desta corrida. Fico muito feliz de estar somando com este grupo”.    

Ainda estiveram presentes os presidente e vice-presidente da AEAAS, Roberto Saito e Jane Gama, o conselheiro do Crea Joni Matos Incheglu, o inspetor João Molina e demais representantes da categoria.

Fonte:Diário de Mogi

INFORMAÇÃO: Folclore Político (XCII) Como Melo se tornou prefeito

27 de outubro de 20194 min. - Tempo de leitura
Darwin Valente

Compartilhe!

CAMPANHA A história de Padre Melo mostra que eleições, em alguns
casos, começam a ser vencidas, inicialmente, dentro de sua própria casa. (Foto: arquivo)
Livro relata bastidores da chegada do ex-padre à Prefeitura de Mogi

O livro “Desafios e Escolhas de Uma Liderança – a vida profissional do ex-reitor da USP e da UMC, escrito a quatro mãos por Roberto Leal Lobo e sua mulher, Maria Beatriz Lobo, mostra como a história da UMC sempre esteve, de alguma forma, relacionada com a vida política da cidade. A autora revela detalhes de uma viagem de avião feita por ela e Melo, no início dos anos 90, onde ambos discutem crise instalada na instituição de ensino mogiana, que começava a enfrentar a concorrência das faculdades recém-abertas na Capital e Zona Leste, reduzindo os alunos e vestibulandos da UMC, até então reinando quase absoluta na região. Diante de um quadro pouco alentador, Padre Melo, que estava no Ceará, decide voltar para Mogi e assumir as rédeas da escola, deixada em mãos de pessoas de sua absoluta confiança, mas incapazes de reverter o quadro que lhe era desfavorável. Melo, revela Beatriz, tinha outros planos, além de cuidar da UMC. E o mais ousado deles era se tornar prefeito de Mogi, como primeiro passo para chegar ao Senado ou ao Palácio dos Bandeirantes. A decisão dividiu a família, já que a UMC sempre “sofreu em razão dos pedidos políticos e das campanhas eleitorais para deputado”. Uma eleição local poderia inviabilizar a instituição, relata a autora. A reação contrária mais forte veio da esposa, Maria Coeli Bezerra de Melo, que teria ameaçado “pedir o divórcio”, caso o marido insistisse na ideia da candidatura. A filha Regina, sempre apegada ao pai, era totalmente favorável à candidatura. Depois de muito debate em família, a matriarca Maria Coeli concordou em voltar para Mogi – onde Regina já se encontrava, estudando Jornalismo –, desde que Melo se candidatasse a vice e não a prefeito. Melo foi o vice de Chico Nogueira e, juntos, venceram o pleito municipal, com a denominada “Dobradinha da Esperança”. O destino, no entanto, mudou tudo. No segundo ano do mandato, Chico sofreu um infarto e veio a falecer, no início de uma viagem de avião para Brasília. Melo tornou-se prefeito e governou Mogi até o fim do mandato.O divórcio não aconteceu; pelo contrário, Maria Coeli cumpriu à risca suas funções de primeira dama e presidente do Fundo Social.

Na foto – 1

A última grande enchente do rio Tietê deixou o Mogilar e adjacências debaixo d’água por pelo menos uma semana, fazendo com desabrigados fossem levados para o antigo CIP, que hoje abriga o Pró-Híper. Melo era prefeito e, num final de tarde, a primeira dama, Maria Coeli, foi cumprir agenda de visita às crianças que lá estavam.

Na foto -2

Sempre elegantemente trajada e perfumada, Maria Coeli só não contava com a sugestão de um jornalista para que se sentasse no chão, para uma foto ao lado da garotada, que assistia televisão num aparelho improvisado no canto do salão, em meio a um amontoado de cobertores e colchões. Um tanto sem jeito, ela topou o desafio. E a foto foi feita e publicada.

Melhor de longe

O comentarista da Rádio Bandeirantes, Claudio Humberto, excelente contador de causos, é autor dos dois próximos: Jânio Quadros só perdeu no Maranhão, na disputa presidencial de 1960, com Henrique Teixeira Lott, graças ao apoio que o pesadíssimo marechal recebeu do cacique Vitorino Freire. Um pouco antes da eleição, um repórter perguntou a Vitorino: “Há perigo de o Jânio ganhar no Maranhão?” Ele não precisou pensar muito para responder, convicto: “Perigo existe. Basta que o Lott volte duas vezes ao Maranhão.” Não voltou e venceu.

Terra boa

Pós-graduado em política e dificuldades, ainda assim o saudoso deputado pernambucano Thales Ramalho tinha muito a aprender. Em campanha para novo mandato, ele viu que a seca tornara desoladora a paisagem Serra Talhada, em seu Estado. Puxou conversa com um agricultor: “A terra está ruim, não é, meu amigo?” Ele contou depois que a resposta do homem representou a lição do dia: “A terra até que tá boa, dotô. O céu é que não está prestando…”

Tem alguma boa história do folclore político da região para contar? Então envie para:

darwin@odiariodemogi.com.br

Fonte:O Diário de Mogi

REAÇÃO: Ciesp aponta os prejuízos de pedágio na indústria de Mogi

16 horas atrás2 min. - Tempo de leitura
O Diário

Compartilhe!

PROBLEMA Pedágio na Mogi-Dutra vai dividir a cidade e pode isolar o distrito industrial do Taboão. (Foto: arquivo)
Mais um importante segmento da economia regional se manifesta contra a implantação de pedágio na Mogi-Dutra, planejada pela Artesp no projeto de concessão de rodovias. A iniciativa preocupa as indústrias de todo o Alto Tietê, que temem prejuízos com a medida, conforme avaliação dos integrantes do Conselho Diretor. No fim de semana, moradores promoveram uma carreata em protesto à proposta, que também é rejeitada pelas lideranças políticas.

Em reunião na última semana, os empresários criticaram o projeto e alertaram que a medida pode prejudicar ainda mais as indústrias que funcionam na Região. O setor já enfrenta problemas com a crise econômica que assola o País.


INIVIÁVEL Caseiro: mais uma taxa significa aumento de custo. (Foto: arquivo)
Segundo o Conselho Diretor, um pedágio na Mogi-Dutra, nas proximidades da Estrada da Moralogia, vai dividir a cidade de Mogi das Cruzes e provocar, entre outros complicadores, o isolamento do Distrito Industrial do Taboão, uma das principais apostas para o desenvolvimento da Região.



Os diretores lembraram que a Mogi-Dutra foi aberta justamente para propiciar o desenvolvimento do eixo norte da cidade e fazer a sua ligação com a Rodovia Presidente Dutra que, quando construída na década de 50, deixou Mogi isolada.

“A implantação de um pedágio vai gerar um novo isolamento. Lutamos tanto pela melhoria e desenvolvimento do Taboão para que mais empresas se instalem e gerem empregos. Se o pedágio for instalado tudo fica comprometido e a Região deixa de ser atrativa. A situação econômica do País já é ruim, mais uma tarifa representa aumento do custo de transporte para as empresas e ninguém suporta isso”, pontuou o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro.

A discussão sobre a proposta de pedágio na Mogi-Dutra ocorreu durante a reunião do Conselho Diretor da entidade que abordou a questão da fiscalização tributária, tema bastante complicado para as empresas que já sofrem com uma das cargas tributárias mais altas do mundo.

A advogada Kelly Montezano, da Camargo Advogados, abordou vários aspectos inerentes à fiscalização, desde o tempo de prescrição até o fato do Estado se valer de empresas de cobranças e até delegacias de Polícia para receber tributos em atraso. Ela também compartilhou dicas sobre o atendimento dos fiscais e como monitorar as notificações.

Fonte:O Diário de Mogi

DUPLICAÇÃO: Mogi-Dutra será interditada na tarde desta quarta-feira para serviços de detonação de rocha

3 horas atrás2 min. - Tempo de leitura
Avatar
Fabio Palodette
Compartilhe!

DER fará detonação de rocha em mais uma etapa da obra de duplicação da rodovia. (Foto: arquivo)
O Departamento de Estradas de Rodagem vai interditar, entre 14h e 16h30 desta quarta-feira, o tráfego de veículos pela Rodovia Pedro Eroles (SP 088), a Mogi-Dutra, na altura do Km 37,1, em Arujá. O bloqueio é necessário para que os serviços de detonação de rochas, que integram as obras de duplicação da SP 088, sejam realizados.

Após os trabalhos, a rodovia volta a ser liberada ao tráfego normal. Toda a sinalização de alerta aos motoristas foi implantada e mensagens também serão veiculadas pelos canais de comunicação com o usuário do DER, pelo perfil do Twitter @_dersp, por boletins no site do órgão www.der.sp.gov.br e por meio da Central de Operações e Informações 0800 055 5510.

Rota alternativa

Os usuários que trafegam pela SP 088 no sentido de Mogi das Cruzes até Arujá poderão utilizar a Rodovia Ayrton Senna (SP-070) e, no Km 36, acessar o Rodoanel Mário Covas (SP-021) na direção da Rodovia Presidente Dutra/Fernão Dias (BR-381). Na Rodovia Presidente Dutra, deve seguir em direção à saída do Km 119 e chegar até Arujá.

Já no sentido Mogi das Cruzes, os usuários poderão seguir pela SP 088 no sentido Arujá até a rotatória no cruzamento com Estrada de Santa Isabel, virar à esquerda, seguindo pela SP-056 até chegar a Itaquaquecetuba. No cruzamento com a vicinal Estrada do Mandi, os motoristas deverão virar à direita e acessar a Rodovia Ayrton Senna (SP-70), seguindo por esta via até a saída do Km 45 no sentido de Mogi das Cruzes.

Empreendimento

A SP-088 passa por obras de duplicação da pista e modernização, com melhorias dos acostamentos, construção de viadutos, passarelas e posto de pesagem, entre os Kms 32 e 39,45. O investimento é de R$ 121,9 milhões por parte do Governo do Estado.

Fonte:O Diário de Mogi