terça-feira, 2 de agosto de 2011

'PR não é lixo para ser varrido da administração', diz Nascimento

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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Alfredo Nascimento: "O PR não é lixo para ser varrido da administração"
Em discurso na tribuna do Senado, o ex-ministro Alfredo Nascimento (Transportes) rebateu nesta terça-feira (2) todas as acusações de corrupção no Ministério dos Transportes que levaram à sua renúncia do cargo.


O senador que o PR, partido do qual é presidente, "não é lixo" nem pode ser "varrido" da vida pública depois das denúncias na pasta.


Nascimento nega acusações e reclama da falta de apoio do governo
Mais três diretores do Dnit são exonerados
Problema nos Transportes 'tem 20 anos', diz ex-ministro
Pagot cancela férias e pede demissão do Dnit
Propina financiou até amante, diz inquérito
Veja a cronologia da crise


"O PR, cuja presidência assumi, não é lixo para ser varrido da administração. Nosso partido carrega tanto as qualidades quanto alguns defeitos de alguns partidos. Não somos melhores nem piores que ninguém. Ao contrário. Temos como prática diante de denúncias garantir que delitos cometidos por nossos filiados sejam investigados e punidos", afirmou.


Em tom de desabafo, Nascimento disse que tem 30 anos de vida pública e não aceita ser tratado como acusado. "Paira sobre o meu nome dúvidas. Fui ao procurador-geral da República para ser investigado, autorizei a quebra dos meus sigilos fiscal e bancário. Assim deve proceder um homem que tem vergonha na cara. Eu não mereço isso, tenho 30 anos de vida pública."


O ex-ministro disse que o PR, o partido que agora "alguns querem varrer da vida pública", vai manter seu apoio à presidente Dilma Rousseff --mesmo depois da "limpeza" que a petista promoveu no Ministério dos Transportes ao afastar 24 servidores do órgão.


"Continuaremos a apoiar a presidente Dilma convencidos que é isso que esperam nossos eleitores. Nos últimos anos, fui um ministro convocado para resolver problemas. Não aceito que usem meu nome e brinquem com a minha carreira para corrigir distorções que não criei. Que cada um assuma sua responsabilidade."


Apesar de manter o apoio a Dilma, Nascimento afirmou que decidiu deixar o governo após as denúncias que envolveram seu nome e de familiares por não ter recebido, naquele momento, apoio da presidente.


"Renunciei ao cargo de ministro no momento em que, diante dos ataques violentos contra mim deferidos, não recebi do governo o apoio que me havia sido prometido pela presidente Dilma. Deixei o ministério convencido de que aqui no Senado eu poderia esclarecer os fatos e recolocar o debate no seu devido lugar", afirmou.


ACUSAÇÕES


Em um longo discurso, Nascimento rebateu uma a uma todas as acusações feitas contra seus familiares e sua gestão no Ministério dos Transportes. O ex-ministro se mostrou irritado, em especial, com a denúncia de que seu filho Gustavo foi dono de uma empresa que teria recebido dinheiro do ministério.


"Meu filho não é um daqueles que se apropriam do dinheiro público em benefício próprio. O meu filho não é ladrão. Eu vou provar porque tenho toda documentação da Receita Federal, o Imposto de Renda do meu filho, balanço patrimonial da empresa. Eu vou buscar a correção dessa injustiça."


Com números e planilhas que reúnem os gastos da empresa do filho, Nascimento disse que Gustavo conseguiu crescer nos negócios sem o seu apoio ou participação do governo.


Nascimento também negou que tenha autorizado a montagem de um esquema de superfaturamento de obras e cobrança de propina a empreiteiras e consultorias ligadas ao Ministério dos Transportes. "Como é possível agora, e somente agora, ser submetido a julgamento desprovido de provas e de forma tão sumária?", questionou.


Fonte:Folha.com

Encontro Estadual dos Quilombolas


A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais, em conjunto com a Frente Parlamentar de Promoção da Igualdade Racial e apoio às Comunidades Tradicionais realiza o Encontro Estadual dos Quilombolas. 


O evento acontece no dia 2 de agosto, a partir das 17h no Auditório Franco Montoro, Assembleia Legislativa de São Paulo.  Os objetivos do encontro é: - debater mecanismos para garantia da implementação e incremento da regularização fundiária e atenção as necessidades de políticas públicas básicas voltadas aos quilombos do Estado de São Paulo e do Brasil. 


- Definir documento de referência sobre a realidade política dos Quilombos do Estado de São Paulo para o IV Encontro Nacional das Comunidades Quilombolas “CONAQ – 15 anos de luta, nenhum direito a menos” a ser realizado no período de 3 a 6 de 2011, no Rio de Janeiro. 


- Formar um Grupo de Trabalho composto por representações quilombolas, de entidades sociais e políticas, e, de órgãos da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo visando as negociações São Paulo.    


A mesa do encontro será composta da seguinte forma: 


·         Matilde Ribeiro (ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e Profª da Faculdade Paulista de Serviços Sociais) 


·         Secretaria de Estado do Meio Ambiente (assessora parlamentar Lygia Giuliano Nader) 


·         INCRA (Givânia Coordenadora Fundiária do INCRA/DF) 


·         Procuradoria Regional da República da 3ª Região (procuradora Maria Luiza Grabner) ·         Representante dos Quilombolas – Região Vale do Ribeira 


·         Representante dos Quilombolas – Região Sudoeste  


·        Representante dos Quilombolas – Região Vale do Paraíba e Litoral Norte    


Apóiam este encontro: 


·         CUT Estadual e Nacional


·         SECR/PT


·         Comissão de Justiça e Paz do Estado de São Paulo


·         Sindicato dos Metalúrgicos do ABC


·         Confederação Nacional dos Metalúrgicos·         SOS Racismo – Alesp


·         Movimentos Negros 


SERVIÇO 


Encontro Estadual dos Quilombolas


Data: 2 de agosto


Horário: 17h


Local: Auditório Franco Montoro, Assembleia Legislativa de São Paulo    


Mais informações: (11) 3886-6860 / josecandido@al.sp.gov.br     

Câmara analisa veto a zoneamento

Após descanso de 16 dias, os vereadores da Câmara de Mogi das Cruzes retornam às suas atividades hoje à tarde, tendo de encarar uma situação nada confortável: deverão analisar o veto do prefeito Marco Bertaiolli (DEM) ao projeto aprovado por eles próprios, por unanimidade, antes do recesso, alterando vários pontos do zoneamento da Cidade. Entre as mudanças patrocinadas pelos vereadores, estava a liberação de áreas exclusivamente residenciais para que pudessem receber estabelecimentos comerciais.


E o pior: deverão votar favoravelmente ao veto, contradizendo tudo aquilo que eles defenderam e votaram, no final do primeiro semestre, em meio a uma grande polêmica que envolveu não apenas a comunidade, como também o Ministério Público.


Ao notar que os vereadores incorriam em ilegalidades semelhantes às de outras mudanças feitas no passado, o promotor público Fernando Lupo encaminhou documento ao prefeito apontando falhas e sugerindo que o prefeito vetasse o projeto que a Câmara havia proposto e aprovado.


O ofício do Ministério Público chegou à Prefeitura durante o período de interinidade do vice-prefeito, José Antonio Cuco Pereira (PSDB). Cuco, que já havia reenviado o projeto para ser sancionado pelo presidente da Câmara, Mauro Araújo (PSDB), mandou buscá-lo novamente e o deixou à espera do prefeito titular.


Quando Marco Bertaiolli voltou da licença, decidiu, em comum acordo com a Câmara, que a proposta seria vetada por ele para que, legalmente, pudesse enviar novo projeto aos vereadores, mais ou menos nos mesmos termos, para ser submetido à apreciação da comunidade, em audiências públicas, antes de ir à votação no Legislativo. Foi a fórmula encontrada para se tentar contornar o problema.


E hoje os vereadores, que receberam o veto do prefeito às 17h40 do dia 21 de julho, deverão considerá-lo objeto de deliberação para ser encaminhado ao Departamento Jurídico da Câmara e, em seguida, às comissões permanentes do Legislativo.


Tudo isso tem prazo de 30 dias para normal tramitação, antes de o veto ser levado a plenário para ser discutido e votado.


No entanto, é provável que para apressar o processo combinado com o Executivo, os vereadores venham a antecipar as análises das comissões permanentes, fazendo com que a votação ocorra já na sessão de amanhã, ou da próxima semana, no máximo.




Populares


Integrantes de movimentos populares pretendem ir à Câmara Municipal acompanhar os desdobramentos do caso. Ontem, o presidente do Instituto Cultural e Ambiental do Alto Tietê (Icati), José Arraes, lembrou que já esteve no Legislativo na sessão em que o projeto foi votado por unanimidade e, hoje, irá ao local novamente, para acompanhar a decisão dos parlamentares.


"É fundamental que esteja presente o maior número possível de pessoas, principalmente os moradores das áreas para as quais estão propostas mudanças no zoneamento", disse Arraes.


"Será dada continuidade à palhaçada. Afinal, os vereadores estarão desaprovando o que já foi aprovado. Além disso, eles só propõem mudanças em algumas quadras, ao invés de pensarem no crescimento da Cidade de uma forma global", acrescentou o presidente do Icati, que deverá comparecer à sessão acompanhado de integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.


Fonte:O Diário de Mogi

Ação fiscaliza venda de bebidas

Alexandre Barreira


O Governo do Estado de São Paulo lançou ontem um programa exclusivo para combater o consumo de álcool na infância e adolescência. Segundo o projeto, serão desenvolvidas ações para tratamento, educação e fiscalização do consumo indevido por adolescentes nos estabelecimentos comerciais de todo o Estado de São Paulo. A proposta também contempla a abertura de clínicas de tratamento, com mais leitos para dependentes e ações específicas nas escolas.


A medida tem total apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e da Secretaria Municipal de Assistência Social de Mogi. A presidente do CMDCA, Débora Andrade Lapique, acredita que o projeto chega em boa hora para combater o abuso dos jovens no consumo desenfreado de bebidas alcoólicas. "Somos inteiramente a favor deste programa, principalmente para que os estabelecimentos tenham penas pesadas ao vender bebidas para menores de idade. Somente assim conseguimos combater este mal que tem atingido a sociedade", afirmou Débora.


Ela reforçou que a medida vai ajudar a inibir o consumo de álcool, principalmente por parte dos adolescentes, que até usam de artifícios irregulares para poder frequentar e beber livremente, como o caso de apresentar identidades falsas. "Hoje não dá mais para apontar com segurança a idade dos adolescentes. Muitos estão com o corpo desenvolvido e até se passam por pessoas mais velhas. Então, caberá à fiscalização fazer este trabalho mais difícil de identificação, coibindo esta ação dos adolescentes e verificando o procedimento adotado pelos proprietários dos estabelecimentos", frisou.


Ela destacou ainda que, somente no mês de julho, foram duas denúncias envolvendo menores envolvidos com o consumo de bebidas alcoólicas. "Parece pequeno, mas este índice é preocupante e temos feito um trabalho em conjunto com o Ministério Público para intensificar ainda mais o combate a este problema", disse.


Para a secretária municipal de Assistência Social de Mogi, Marinês Piva, a proposta do Governo do Estado é excelente. "Estamos percebendo que nossos jovens de 12, 13, 14 anos se envolvem com bebidas sem que haja qualquer tipo de fiscalização. Os supermercados vendem para qualquer um que vai comprar então, na minha opinião, esta atitude é correta e excelente. Desde que, claro, haja fiscalização", afirmou Marinês.


A secretária ressaltou que somente com uma lei rígida e fiscalização eficiente será possível diminuir bastante o índice de criminalidade e de acidentes envolvendo os jovens marginalizados na Cidade. "Sabemos que o álcool é a porta de entrada para problemas muito maiores e, lidando diariamente com o atendimento na área social, vemos como nossos jovens, ainda quase crianças, já estão todos envolvidos com bebidas, e também ao que elas levam", argumentou.


Fonte:O Diário de Mogi

Flanelões poderão ser cadastrados

PROBLEMA Flanelões atuam na região central da Cidade e causam transtornos a lojistas e comerciantes


Renato de Almeida



Os lojistas e frequentadores de estabelecimentos comerciais da região central de Mogi das Cruzes deverão ser os principais beneficiados, caso seja concretizado um projeto de lei para que os guardadores de carros, conhecidos como flanelões, tenham de ser cadastrados pela Prefeitura para trabalhar. A proposta é do vereador Expedito Ubiratan Tobias (PR), a ser apresentada neste mês na Câmara Municipal, na forma de indicação de projeto de lei à Administração Municipal. Entretanto, o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) já adiantou que é a Polícia Militar a responsável por fazer esta fiscalização.


Para a presidente interina da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Tânia Fukusen, os serviços dos flanelões são desnecessários e causam transtornos. "Nos lugares onde há estacionamento rotativo, por exemplo, não existe necessidade de ter flanelões. Isso porque os mogianos já pagam por este serviço. Entretanto, é uma realidade de Mogi que estas pessoas estejam espalhadas pelas principais regiões do Município e, já que este tipo de atividade existe, é melhor que estas pessoas sejam devidamente cadastradas, para sabermos quem elas são. Mas é fundamental que exista fiscalização, para que os cidadãos se sintam seguros e tenham seus direitos protegidos", avalia.


Perguntado sobre a existência destes trabalhadores pelas ruas mogianas e sobre qual seria a solução mais adequada, Bertaiolli foi enfático. "Está é uma questão de polícia. E quem deve dar uma solução é a própria polícia", declarou, na tarde de ontem, durante evento no Ginásio Municipal de Esportes.


A resposta do chefe do Executivo se baseia no fato de que a atuação destes guardadores de carro, realmente, tem ligação com ocorrências criminosas, segundo levantamento realizado pela Polícia Militar.


Nesta pesquisa, a Corporação constatou que 40% a 50% dos flanelões já têm passagem pela Polícia, sendo a maioria por furto de veículos. Para o tenente-coronel José Francisco Braga, comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (BMPM/M), a abordagem da PM aos guardadores tem sido um fator colaborador para a redução de furtos e roubos a automóveis, estando inserida nas ações de policiamento inteligente.


As pessoas que realizam esta atividade, que consiste em cuidar dos carros pedindo dinheiro aos proprietários, começaram a ser monitoradas pela PM nos últimos meses e, de acordo com Braga, houve diminuição dos casos. Foram nove prisões por furto de carro em um intervalo de 40 dias - índice considerado baixo.


A indicação a ser apresentada por Tobias contém um pré-projeto em anexo com sugestões de como regularizar a atividade, como definição de áreas nas quais os flanelões poderiam olhar os veículos, cadastramento daqueles que atuam em um ponto fixo e também a adoção de uniformes. A medida sugere, por fim, que o Município pague um salário a eles e que cada um tenho previamente estipulado seu local de trabalho, para não haver disputas.




 Fonte:O Diário de Mogi

PT prepara candidatos a prefeito para o Alto Tietê (I)

O Partido dos Trabalhadores está se articulando para lançar candidatos a prefeito nos 11 municípios da Região, visando concretizar no Alto Tietê o projeto político de sucesso na esfera federal que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva por dois mandatos consecutivos, antecedendo à atual presidente Dilma Rousseff. Por ordem alfabética, aí vão os nomes mais cotados até agora para a disputa, nas cidades da região de Mogi. Em Arujá, o favorito é o médico José Luiz Monteiro, que tanto pode disputar a Prefeitura, como vir a compor uma chapa como vice do atual prefeito Abel Larini (PR). Já em Biritiba Mirim, o nome mais forte é o do ex-presidente da agremiação, Paulo Fernando de Oliveira. Lá também não está afastada a hipótese de o petista vir a ser candidato a vice do candidato do PV, Professor Jarbas. Na lista, há também o ex-vereador João do Prado. Para Ferraz de Vasconcelos, há grandes chances de o candidato vir a ser o atual vereador José Aparecido Nascimento, o "Aparecido Marabraz", podendo também compor como vice de um virtual candidato do PDT. O professor José "Juca" Barreto Zeller é o nome mais cotado para sair candidato por Guararema, enquanto no Município de Guarulhos, o atual prefeito Sebastião Almeida é nome fortíssimo para concorrer à reeleição. Em Itaquaquecetuba, uma surpresa: especula-se a possibilidade de o ex-prefeito de Guarulhos, Elói Pietá vir a aceitar o desafio para concorrer na Cidade vizinha. Caso Pietá não aceite a proposta que deverá ser feita pelo PT da Região, há outras especulações na Cidade, mas a grande novidade será se Pietá acolher a ideia e entrar na parada, tendo de transferir seu domicílio eleitoral para aquela Cidade ao menos um ano antes do pleito. Se isso vier a ocorrer, Pietá estaria repetindo o que fez Antonio Carlos Mendonça, o "Toninho da Pamonha", que se elegeu prefeito de Itaquá, depois de ter sido prefeito de Arujá. Amanhã: a coluna mostra o partido nos demais municípios da Região.


Visita


A Comunidade Anglicana de Mogi, localizada no Jardim das Bandeiras, em César de Souza, receberá no próximo sábado, às 19 horas, a visita do bispo da Igreja Anglicana, Robinson Cavalcanti. O religioso, que é cientista político e já se elegeu vereador por Recife, onde atua, presidirá um culto e falará sobre a missão da igreja.




 Perda


Com o falecimento, ontem, em São Paulo, de Nuno Álvares Simões de Abreu, a Cidade perde mais uma de suas referências comunitárias. Entre outras tantas atividades em favor de Mogi, Nuno fez parte da comissão de 10 membros nomeada por Waldemar Costa Filho, no início dos anos 70, para atuar em favor da construção da Mogi-Bertioga. Dela fizeram parte, entre outros, o engenheiro Jamil Hallage, o ex-vereador José Marcos Gonçalves e o artista plástico Rubens Parada.




 De olho


Um emissário do grupo Vértico, que reúne entre seus diretores alguns sobrenomes famosos das áreas de finanças e construção da Capital, esteve visitando a Cidade dias atrás, sondando o terreno para futuros investimentos. O grupo formado pela nova geração de famílias como Torre, Sabino, Setúbal e Cobucci já anunciou a construção de seis shoppings no Interior de São Paulo e estaria prospectando negócios nesta área em Mogi.




 Mulheres


O Projeto Olhar 43 do PV, que visa ampliar o debate político entre seus filiados e virtuais candidatos, irá trazer ao auditório da Câmara, no próximo dia 18, às 19 horas, Ocleris Andrade Arkot, presidente da Secretaria da Mulher do partido para uma palestra sobre a inclusão da mulher na política. Na mesma data estará presente, como convidada especial, Patrícia Penna, esposa do deputado federal e presidente nacional do PV, José Luiz Penna.


Fonte:O Diário de Mogi



Em crise, Casa Civil volta a ter papel mais político

PAPEL Gleisi Hoffmann já começou a cobrar pessoalmente dos ministros explicações para cada acusação


BRASÍLIA



Diante de novas denúncias envolvendo desvio de dinheiro público em ministérios, a Casa Civil voltará a ter papel mais político. Por determinação da presidente Dilma Rousseff, a ministra Gleisi Hoffmann já começou a cobrar pessoalmente dos ministros explicações para cada acusação. Depois da "faxina" nos Transportes, que derrubou 21 pessoas, a estratégia consiste em impedir que a crise bata à porta do gabinete de Dilma.


Na volta das férias parlamentares, o governo não quer esticar a corda com sua base de sustentação no Congresso. Nos últimos dias, Dilma ouviu ponderações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem é importante fazer uma repactuação com os aliados. Com estilo discreto, a paranaense Gleisi - que substituiu Antonio Palocci, abatido por denúncias de enriquecimento ilícito - será agora uma espécie de "facilitadora" na Esplanada.


Longe dos holofotes, a chefe da Casa Civil - batizada de "Dilma da Dilma" - fará a triagem dos assuntos espinhosos para encaminhar à presidente. Além disso, o site da Casa Civil abrigará, nos próximos dias, um espaço com perguntas e respostas sobre programas e projetos do governo. A ordem é afastar a turbulência do Planalto e diminuir os "ruídos".


Foi Gleisi que recebeu os esclarecimentos do ministro das Cidades, Mário Negromonte. Ex-deputado, Negromonte foi acusado de promover o loteamento da pasta para abastecer o caixa de seu partido, o PP, a exemplo do que ocorreu com o PR nos Transportes. Por enquanto, não há ordem para qualquer afastamento naquela seara.


Gleisi também conversou com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi (PMDB). Afilhado do vice-presidente Michel Temer, Rossi foi acusado por Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), de comandar um esquema de corrupção na Agricultura, em parceria com o PMDB e o PTB.


Jucá Neto era diretor financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e foi demitido por Rossi, depois de autorizar um pagamento de R$ 8 milhões a uma empresa de fachada


Após a reunião da coordenação de governo - com participação de integrantes do PMDB -, Romero Jucá foi ao Palácio do Planalto e pediu desculpas a Dilma, em nome do irmão. Ele também se encontrou com Temer. "Meu irmão teve uma postura incompreensível. O que ele disse não tem pé nem cabeça. Eu não conheço os dados da área, mas não é possível o Oscar sair atirando no ministro e no Temer", insistiu o senador.


De acordo com seu relato, Dilma deu o assunto por encerrado e disse que Rossi está averiguando as denúncias, apresentadas pelo irmão de Jucá à revista "Veja".




Fonte:O Diário de Mogi

Canudos Obra em córrego está em fase de drenagem

Serviços no córrego dos Canudos, no distrito de Brás Cubas, estão cerca de 35% concluídos. Ontem, estavam sendo construídas bocas de lobo
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Guilherme Berti

MN acompanhou ontem a movimentação de máquinas e operários
As obras no córrego dos Canudos atingiram 35%, de acordo com o secretário de Serviços Urbanos de Mogi das Cruzes, Nilmar de Cássia Ferreira. Atualmente, estão sendo realizados serviços da fase de drenagem e saneamento, com a construção ou reconstrução de algumas bocas de lobo e colocação de guias. 
Na manhã de ontem, cerca de 20 funcionários da empresa responsável trabalhavam na obra, construindo as caixas das bocas de lobo e fazendo a colocação de guias na avenida lateral, na região da avenida Francisco Ferreira Lopes. Havia ainda dois caminhões e pelo menos três tratores realizando serviços na via.


Os trabalhos eram assistidos por alguns moradores, que aproveitaram a presença do MN para dar opiniões sobre a obra: "Eu acho que o nível da guia ficou muito baixo. Com isso, fica muita diferença com a casa, que nos orientaram a construir alta por causa de problemas com a chuva", disse o pedreiro Vicente Luiz de Oliveira.


Na semana passada, o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) já havia respondido a uma queixa de uma moradora sobre uma "paralisação" da obra. "Não está paralisada. O que acontece é que estamos trabalhando na avenida lateral. A obra também não está mais rápida porque precisamos resolver a situação das famílias que vivem ao lado do córrego. Temos de desapropriar, o que é demorado", disse.


"Essa obra tem um caráter de saneamento, então, estão sendo construídos ou reconstruídos os coletores que estão danificados e no início do trecho estamos fazendo a plantação de guias e sarjetas", disse o secretário.


Mil e cem dos 2,6 mil metros de canalização que terá a obra já foram concluídos. "A obra não é mais difícil ou mais fácil dependendo do canto. Basicamente, a característica é uma só. O que acontece (com relação às reclamações de que a obra estaria parada) é que, às vezes, uma ou outra fase tem mais movimentação de pessoal ou maquinário".




Remoção
Famílias que precisam sair de casa por causa da obra continuam aguardando uma decisão da Prefeitura sobre a remoção. O assunto será definido pela administração a partir do próximo dia 8, quando a coordenadora de Habitação de Mogi, Dalciane Felizardo, retorna de suas férias. Até agora, 20 famílias já foram removidas e estão no programa Aluguel Solidário.


Fonte:Mogi News

Vontade política Deputados estaduais se unem para lutar por aparelho de ressonância


Políticos que representam a cidade e a região na Assembleia vão pressionar o governo pelo aparelho



Gondim: Já solicitou
Ainda este mês, os deputados estaduais da Frente Parlamentar do Alto Tietê devem se encontrar com o secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, para cobrar a instalação de um aparelho de ressonância magnética em um dos dois hospitais públicos de Mogi das Cruzes. Os deputados Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) e André do Prado (PR) já encaminharam ofícios solicitando uma data para a reunião e aguardam retorno do secretário. Os dois também já haviam enviado ofícios e moções ao governo do Estado solicitando a instalação de um equipamento na cidade. Hoje, o deputado Estevam Galvão de Oliveira (DEM) irá protocolar na Secretaria de Estado o pedido de instalação do equipamento para atender a necessidade de exames do Alto Tietê.


O presidente da Frente Parlamentar, deputado André do Prado, enviou um ofício ao secretário estadual de Saúde há um mês, depois de receber uma reclamação de um morador de Guararema, que estava internado no hospital Luzia de Pinho Melo e precisou ser transferido para fazer o exame. "Na ocasião, eu já encaminhei um ofício para o secretário estadual de Saúde, falando da realidade dos pacientes da região. É um absurdo você ter um hospital grande, que atende casos complexos, como o hospital Luzia de Pinho Melo, e ter que transferir um paciente para fazer um exame como este. Fazendo esta transferência, você aumenta o risco de morte deste paciente, porque ele está exposto às circunstâncias externas do hospital, e isso é grave", afirmou o deputado. 
Ao acompanhar a denúncia feita pelo Mogi News na semana passada que mostrou que no setor público quem precisa fazer ressonância magnética é transferido para hospitais de Guarulhos, Itaim e Santo André, o deputado encaminhou um novo documento solicitando uma audiência para ainda este mês. "Vamos unir forças com os seis deputados da Frente para aumentar o peso do pedido", disse Prado.


O deputado Gondim também já protocolou o documento pedindo a reunião com Cerri. Ele acredita que a instalação do equipamento no Luzia de Pinho Melo é a melhor opção para atender a região do Alto Tietê. Gondim já havia feito o pedido ao ex-secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, que morreu em julho do ano passado. Com a mudança de governo, o pedido ficou esquecido.


O deputado Estavam Galvão conversou por telefone na tarde de ontem com representantes da Secretaria de Saúde. 
Hoje, o parlamentar suzanense deve protocolar pessoalmente o pedido para instalação do aparelho no hospital Luzia de Pinho Melo. "É a unidade mais preparada para receber a ressonância", garantiu.




Prefeitura
No fim de semana, o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) comentou sobre a questão. Ele avaliou que a falta de fiscalização nos planos de saúde é o grande problema na demora para a realização de exames de alta complexidade, como ressonância magnética. Disse que o Sistema Único de Saúde (SUS) já oferece o equipamento aos mogianos. O prefeito admitiu que a rede municipal não estuda neste momento a aquisição de uma máquina de ressonância. "Não é simplesmente comprá-la. É preciso manter e operar", justificou. Por mês, a Secretaria Municipal de Saúde agenda uma média de 100 exames do tipo. Os mogianos que precisam passar pela análise são encaminhados a Guarulhos, Itaim e Santo André.


Fonte:Mogi News

Mais empregos

Amilson Ribeiro



Embora o mês de agosto seja considerado para alguns o mês de "desgosto" ou "mau agouro", para o secretário de Desenvolvimento de Mogi, Marcos Damásio, os próximos 30 dias serão de ótimas perspectivas no setor econômico e de geração de empregos. Segundo apurou a coluna, e Damásio confirmou, ao menos duas novas empresas deverão se instalar na cidade, na região da Vila São Francisco, e uma terceira, já em atividade em Mogi, irá expandir suas instalações no mesmo parque industrial. Ao todo, os investimentos estão estimados entre R$ 60 milhões e R$ 80 milhões, com a promessa de geração de dezenas de empregos. 


Ajustes finais 
Entre as empresas prestes a se instalar na cidade está a Uniplast Indústria e Comércio, responsável pela produção de cosméticos para a Avon, com sede na Zona Leste e que adquiriu imóvel às margens da avenida Valentina Borenstein, em frente ao Parque Leon Feffer. Representantes da empresa devem vir a Mogi até o fim desta semana e, no gabinete do prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), anunciar o início das atividades e estimativas de geração de emprego. Outra empresa que estaria com os pés em Mogi aguarda apenas o licenciamento ambiental da Cetesb para anunciar os detalhes dos cerca de R$ 40 milhões que pretende investir na cidade. 


Fim do recesso 
A Câmara de Mogi retomará hoje os trabalhos, após recesso de quase 20 dias, com ao menos dois projetos em pauta para apreciação: o que trata sobre alterações no zoneamento municipal e o projeto de lei do Executivo que dispõe sobre a obrigatoriedade de notificação compulsória online de casos suspeitos ou confirmados de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes. 
Daniel Carvalho





Trabalho
O primeiro projeto, do zoneamento, considerado polêmico em razão da possibilidade de instalação de estabelecimentos comerciais em até então áreas residenciais, deverá receber veto unânime dos parlamentares, conforme acordo com o prefeito Marco Bertaiolli, que também vetou a proposta, atendendo recomendação do Ministério Público. O outro projeto deve ser aprovado em segunda votação, sem problemas, segundo o presidente da Casa de Leis, Mauro Araújo (sem partido). 




De camarote
O líder comunitário do Mogilar, José Arraes, além do professor universitário e historiador Mário Sérgio de Moraes, integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que é contrário às alterações no zoneamento municipal, prometem comparecer hoje à sessão na Casa de Leis. "Queremos acompanhar de camarote", afirmou Arraes à coluna. Segundo ele, diversos moradores da Vila Oliveira também deverão presenciar o veto dos vereadores. 
Divulgação





No forno 
Após o veto, um novo projeto de lei de alterações no zoneamento deverá ser apresentado até o fim desta semana para deliberação na Câmara. Desta vez, a proposta será de autoria do prefeito Marco Bertaiolli e será restrita ao bairro da Vila Moraes. O Executivo deverá solicitar alteração de parte da área às margens da rodovia Mogi-Bertioga (SP-98) de residencial para industrial, para viabilizar a instalação da Daikin, fábrica japonesa de ar-condicionado. 




Adequações 
O presidente da Câmara, Mauro Araújo, revelou à coluna que ainda neste mês devem ter início as primeiras mudanças no prédio principal da Casa de Leis para instalação dos sete gabinetes "extras", em razão do aumento de vereadores, a partir de 2013. "A primeira etapa será feita ainda neste ano, que é a transferência da sala da presidência, da Assessoria de Imprensa e do administrativo, que estão no piso superior da Câmara para o prédio anexo. As obras físicas para adequação dos gabinetes ocorrerão conforme orçamento de 2012, na gestão de outro presidente", disse. Segundo Araújo, uma arquiteta já teria sido contratada pela Câmara para fazer o projeto das adequações. 




Confirmado 
O médico-legista Zeno Morrone Júnior será mesmo o novo coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (Cejam), em substituição ao também médico-legista Wilmes Roberto Gonçalves Teixeira. A confirmação da novidade, antecipada pela coluna na edição de domingo, foi feita ontem pelo próprio Morrone Júnior. Amanhã, o médico-legista, o prefeito Bertaiolli e o superintendente do Cejam, Fernando Proença, se encontram na capital para a assinatura do contrato. 
Guilherme Berti





Sexteto 
A primeira-dama de Ferraz de Vasconcelos, mulher do prefeito do Jorge Abissamra, Eliane Abissamra (PSB), participará hoje de sua primeira sessão ordinária na Câmara dos Deputados. Suplente do PSB, ela assumiu ontem a vaga deixada pelo deputado federal José Abelardo Camarinha, ex-prefeito de Marília e que pediu licença do cargo para tratar da saúde. Eliane será a sexta deputada do Alto Tietê. Ela atuará por um período de 120 dias. Hoje, atuam na Câmara: Junji Abe (DEM), Valdemar Costa Neto (PR), Roberto Lucena (PV), Guilherme Mussi (PV) e Yolanda Ota (PSB).


Fonte:Mogi News

Assinado convênio que libera R$ 750 mil para Santa Casa de Suzano, afirma André do Prado

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Governo do Estado vai liberar R$ 750 mil da Frente Parlamentar do Alto Tietê para a Santa Casa de Suzano. Nesta segunda-feira, dia 01, o convênio foi assinado no Palácio dos Bandeirantes com a presença dos deputados que compõem a Frente, André do Prado, José Candido, Estevam Galvão, Heroilma Soares, Alencar Santana e Luiz Carlos Gondim, além do prefeito suzanense, Marcelo Candido, do interventor da Santa Casa, Marcos Izzo e da secretária municipal de Saúde, Célia Bortoletto.



De acordo com André do Prado, coordenador do grupo, o dinheiro será destinado para as adequações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e aquisição de novos equipamentos. Afirmou ainda que a assinatura do convênio junto à Santa Casa representa o coroamento de esforços de um trabalho que vinha sendo feito pelos parlamentares da região desde quando foram constatadas as necessidades do hospital.



“Em pouco tempo de trabalho a frente parlamentar já demonstrou resultados, através da união de todos os deputados, uma ação concreta foi efetivada para resolver uma urgência que foi a interdição da UTI . Isso prova que a parceria de todos os parlamentares da região gerou resultados positivos em prol da saúde regional, permitindo que a unidade hospitalar faça as adequações necessárias da UTI Neonatal, o que possibilitará a ampliação do número de leitos para atender toda a região”, enfatizou.





Para André do Prado, a Frente Parlamentar liberou R$ 750 mil e solicitará, também, ao secretário estadual da saúde que entre com uma contrapartida de recursos, suficientes para equipar todo o local. “A Santa Casa precisa de um aporte maior de recursos necessários para compra de equipamentos e ainda aumento no número de leitos. Iremos reivindicar do secretário de Estado da Saúde a liberação de verbas do Estado em beneficio da unidade hospitalar”, afirmou.





André do Prado completou: “Ao inserirmos nossas emendas individuais contemplando o pleito dos municípios, enfatizamos, mais uma vez, nossa condição de parlamentares municipalistas, pois entendemos que os principais problemas estão nas cidades. Por isso, estamos à disposição para atuar como interlocutores entre o Estado e os municípios, suprindo as demandas maiores de população, independente de questões partidárias”, argumentou Prado.


Clarissa Johara