terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Democratas devem seguir Kassab

Jorge Moraes

Bertaiolli despistou
O prefeito Marco Bertaiolli e os vereadores Carlos Evaristo, Protássio Nogueira e Nabil Safiti, todos do DEM, deverão seguir o prefeito democrata de São Paulo, Gilberto Kassab, caso ele crie um novo partido. Já o deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira informou que, antes de tomar uma decisão, "vai conversar com a bancada paulista do partido, porque, como líder, precisa pensar no grupo".

No domingo, a coluna Contracapa do Mogi News, assinada por Márcio Siqueira, informou que Bertaiolli poderia sair do atual partido e fundar, ao lado do amigo Kassab, o Partido da Democracia Brasileira (PDB).
Esta seria uma forma de eles escaparem da Lei da Fidelidade Partidária. O Supremo Tribunal Eleitoral (STE) entende que o cargo pertence ao partido e não aos políticos. Logo, caso mudem de sigla no meio do mandato, eles poderão ser retirados do posto.
A ideia do prefeito paulista é criar a legenda e, em seguida, iniciar um processo de fusão com o PMDB ou com o PSB, ambos partidos da base governista da presidente Dilma Rousseff, do PT. Condições totalmente diferentes da atual situação do DEM, que detém o cargo de vice-governador de São Paulo, com Guilherme Afif Domingo, e é oposição da petista.

As definições sobre a criação e a fusão devem ser feitas até setembro deste ano. Para estar apto a participar do pleito, o candidato precisa estar filiado um ano antes das eleições.


Expectativa
Voltando de duas audiências na capital na tarde de ontem, o prefeito mogiano despistou sobre a criação do PDB. "Não conversei com o Kassab e não sei nada sobre esta proposta", disse. Ele voltou a afirmar que seguirá o grupo político de Kassab e Afif Domingos.
Se o chefe do Executivo aguarda a definição dos líderes nacionais do DEM, os vereadores democratas de Mogi ficam na expectativa de um posicionamento de Bertaiolli.
Protássio Nogueira disse que vai conversar hoje com o prefeito. "Vou despachar com ele e um dos temas será a situação do nosso partido", afirmou Nogueira.

Já Carlos Evaristo, líder do Democratas na Câmara Municipal, destacou que a criação do novo partido seria uma forma de dar legalidade à mudança de sigla. "Gostaria de seguir o prefeito, mas as questões legais me preocupam", destacou.



Líder
Estevam frisou que uma decisão neste momento seria muito prematura. "Hoje, não posso indicar nenhuma tendência, se fico no DEM ou se vou me aventurar em outra legenda", fez mistério.

Ele revelou que, em uma conversa com Kassab na semana passada, o chefe do Executivo de São Paulo teria dito que a elaboração do estatuto do novo partido está "muito adiantada".
Fonte: Mogi News

PMDB forte

Jorge Moraes/ Daniel Carvalho


PMDB forte
Que ninguém duvide da força do PMDB mogiano nas eleições para a Câmara de 2012: além da reeleição, tida como certa, de Geraldo Tomás Augusto (PMDB), o Geraldão, a provável volta do ex-vereador Benedito Faustino Taubaté Guimarães, que pode se manter filiado por conveniência, ainda há toda a articulação do peemedebista "histórico" e secretário-adjunto de Saúde, Marcelo Cusatis.


Para o alto
Cusatis, que tem tido seu nome cogitado como forte candidato a vereador,concretizando ou não os boatos, deverá ter decisiva contribuição na formação da chapa para a Câmara, obtendo filiações de pré-candidatos de média votação que deem alento a uma surpreendente expansão de cadeiras no Legislativo.




Desde menino
O hoje secretário-adjunto iniciou sua trajetória no PMDB em meados da década de 90, como presidente do PMDB Jovem, sob a confiança do então prefeito Manoel Bezerra de Melo, o Padre Melo. Hoje, além de homem-forte na Saúde, é articulador político de primeira e deve agregar isso ao PMDB mogiano.

Fonte: Mogi News