quinta-feira, 10 de março de 2011

Lula na viagem até Doha

União arcará com as despesas da segurança de Lula na viagem até Doha


Publicação: 10/03/2011 07:00 Atualização: 10/03/2011 08:36

Lula estreou no mundo das palestras corporativas no último dia 2, num evento em São Paulo (Nelson Almeida/AFP - 2/3/11 )
Lula estreou no mundo das palestras corporativas no último dia 2, num evento em São Paulo
Seguindo sua rotina de palestrante após deixar a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva desembarca nos próximos dias em Doha, capital do Catar, para fazer uma palestra na rede de televisão Al Jazeera. Três militares designados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) acompanharão o ex-presidente na viagem. As despesas dos militares serão custeadas pela Presidência da República. Pelo menos R$ 20 mil deverão ser desembolsados pela União para bancar a estrutura de segurança necessária para a viagem do ex-presidente. 

O governo autorizou pagamento de diárias entre os dias 9 e 14, data prevista para a participação de Lula no 6º Fórum Anual da Al Jazeera. A assessoria do ex-presidente informou que ele não ganhará cachê para ministrar a palestra. No início do mês, o petista recebeu pagamento estimado em R$ 200 mil para falar em evento de empresa de produtos eletrônicos em São Paulo. 

Por lei, os ex-presidentes da República têm direito a escolher livremente oito servidores — quatro para atividades de segurança e apoio pessoal, dois motoristas e dois assessores. A Casa Civil custeia os salários dos funcionários. Os seguranças e os motoristas são treinados pelo GSI e podem portar arma de fogo. Dois veículos oficiais ficam à disposição dos ex-chefes do Executivo. De acordo com o Decreto nº 6.381, que regulamenta a questão, “o controle e o zelo pela segurança patrimonial e pessoal de ex-presidente cabem aos assessores”. Mas o decreto não deixa claro se as despesas com passagens e diárias dos assessores também são pagas pelo Planalto. 

Cargos eletivos 
Os gastos com salários para os funcionários dos ex-presidentes e a despesa com os carros oficiais custam aproximadamente R$ 70 mil por mês para cada um dos ex-chefes de Estado à União. Os benefícios são vitalícios e mesmo os ex-presidentes que exercem cargos eletivos em outros postos — como o mandato parlamentar no Senado, que abriga três ex-comandantes do Executivo federal — mantêm a estrutura oficial. 

De acordo com a Casa Civil, nenhum dos ex-presidentes abriu mão dos benefícios concedidos aos ex-ocupantes do cargo até hoje. Além de Lula, Fernando Henrique Cardoso também costuma fazer viagens internacionais com assessores que têm as despesas pagas pela União. No ano passado, o governo arcou com diárias para acompanhantes do ex-presidente tucano em eventos na Colômbia e nos Estados Unidos. A viagem de Lula ao Catar será o segundo deslocamento internacional do ex-presidente acompanhado de assessores com ônus para a União. A primeira foi para a República da Guiné e contou com a presença de dois militares indicados pelo Gabinete de Segurança Institucional. 

Em medida de contenção de despesas, o governo Dilma Rousseff anunciou, por meio de decreto publicado no dia 1º, série de regras para reduzir os gastos com viagens. Despesas com passagens e hospedagens foram cortadas em 25% para as áreas de fiscalização e policiamento, e em 50% para as demais. O decreto também restringe a aquisição e o aluguel de veículos e imóveis pelo Poder Executivo
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Fonte: Correio Braziliense

Famílias ribeirinhas querem uma definição sobre casas

Famílias ribeirinhas querem uma definição sobre casas
Guilherme Berti
Francisco: Temerosa
No mesmo ritmo em que avançam as obras de canalização do Canudos, também aumenta a preocupação da costureira Francisca Carmosina, de 69 anos. A casa dela fica na "rota" estabelecida para o alargamento do córrego e a construção da segunda pista marginal, e, portanto, precisará ser desocupada em breve.
Contudo, dona Francisca ainda não sabe de seu destino. "Não sei se devo procurar uma casa para alugar ou comprar. As assistentes sociais da Prefeitura estiveram aqui para fazer cadastro, mas não me explicaram como, quanto vão me indenizar pela casa, nem quando eu terei de sair", conta. "O problema é que as obras avançam e já estão ´batendo´ no meu muro", completa.
A costureira garante que o imóvel é legalizado e quer ser ressarcida também por danos ao comércio que tinha na região. "Tinha um estabelecimento comercial e tive de fechar por conta de tantas obras. Além disso, tinha reformado minha casa e não posso perder o dinheiro que investi por aqui", disse Francisca, há 39 anos morando no local.
Outra que vive apreensiva com o avanço dos trabalhos é a dona de casa Vânia Lourenço Sousa, 39. Ela reside nos fundos do imóvel de dona Francisca e tem dúvida se será beneficiada pelo programa "Aluguel Solidário". "Da primeira vez que assistentes sociais da Prefeitura passaram por aqui, falaram que minha família seria contemplada pelo auxílio-moradia e também atendida pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Contudo, há algumas semanas, o grupo de assistentes voltou aqui e disse que não teria direito a nada", contou.
Além de Vânia, outras cinco pessoas, que são os quatro filhos e o marido, residem no imóvel de quatro cômodos aos fundos do número 110 da rua Mário Ortiz.


Aluguel Solidário 
A família do operador de triagem Ivan Alves Duarte, de 42 anos, está há um mês no programa "Aluguel Solidário" da Prefeitura de Mogi. A casa dele, de número 274, foi uma das primeiras a serem desocupadas para dar "abertura" à segunda via marginal. "Foi muito difícil conseguir um lugar para minha família (quatro filhas, além da mulher). Aluguel está muito caro e tem poucos imóveis à disposição. O problema é que nem bem vamos nos adaptar e teremos de sair de lá". Ivan se refere a um prédio localizado na Vila Municipal e que também deverá ser desocupado por estar na "rota" das obras do Canudos. (N.A.)
Fonte: Mogi News

Mantido cronograma de obras de córrego

Canudos
Mantido cronograma de obras de córrego
Segundo secretário, 18% dos trabalhos já foram concluídos. Prioridade é o aprofundamento da calha. Primeira etapa deve terminar até novembro
NOEMIA ALVES
Da Reportagem Local
Guilherme Berti
As obras de canalização do córrego seguem em ritmo acelerado e conforme o cronograma previsto, segundo garantiu secretário
Apesar das bruscas alterações no clima nas últimas semanas, as obras de canalização do córrego dos Canudos seguem em ritmo acelerado e conforme o cronograma previsto. A avaliação é do secretário municipal de Serviços Urbanos, Nilmar de Cássia Ferreira, supervisor dos trabalhos que estão sendo realizados pelo Consórcio Novo Canudos, formado pelas empresas OAS e EIT.
O secretário conta que 18% dos trabalhos já foram concluídos e que a prioridade, até o final deste mês, é realizar o aprofundamento e o alargamento da calha do rio, além de serviços de saneamento.
"As chuvas que caíram sobre a cidade nas últimas semanas já eram esperadas. É claro que atrapalharam um pouco o andamento da obra, mas nada que afetasse o cronograma inicial", explicou. "Trata-se de uma situação (de instabilidade no clima) normal para este período do ano, motivo pelo qual nos concentraremos em fazer os trabalhos de canalização neste primeiro momento, para em seguida dar prosseguimento na abertura das vias marginais. Dessa maneira afetaremos ao mínimo a rotina dos moradores da região", completou Nilmar Ferreira.
Ontem, ao visitar a obra, o Mogi News encontrou 15 funcionários e uma retroescavadeira do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) às margens do Canudos. "É um serviço paralelo à obra de substituição da estrutura de abastecimento de água e ligação da rede de esgoto, que proporcionará melhor atendimento aos moradores das margens do Canudos", frisou Nilmar.

A expectativa é de que esta primeira etapa da obra, que segue até a avenida Japão, aconteça até novembro deste ano. Orçados em R$ 77 milhões, e possíveis graças a uma parceria com o governo federal, os trabalhos prevêem o desassoreamento do Canudos, desde a foz até a linha férrea, passando inclusive a obra sob a linha férrea, além da construção de uma pista lateral e de uma ciclovia, num trecho total de seis quilômetros até a rua Maurílio de Sousa Leite, na Vila Pomar. A primeira etapa, até a avenida Japão, custará R$ 30 milhões.
Já na segunda fase, que terá maior parte do investimento com R$ 48 milhões, tem como prioridade a construção das pistas marginais além da canalização no trecho entre a avenida Japão e o Parque Olímpico. A canalização do Canudos deverá afetar a vida de 70 mil moradores do distrito de Brás Cubas, segundo levantamento da Prefeitura.
Fonte :Mogi News

Trem perdido

Trem perdido
As cancelas são obsoletas, a maioria ainda funciona de maneira manual e não oferece segurança. A ´baldeação do inferno´, em Guaianases, é o principal problema enfrentado
Apesar de tantas controvérsias que o transporte ferroviário gera, vale destacar, sem dúvida, a sua importância sob diversos aspectos do desenvolvimento de Mogi das Cruzes. As quatro estações: Jundiapeba, Brás Cubas, Estudantes e Mogi das Cruzes, são tão diferentes umas das outras, que muitas vezes até parece que estamos em outra cidade se fizermos uma parada em cada uma delas. Nas três primeiras citadas, por exemplo, acessibilidade é uma questão precária e até mesmo inexistente, já que se trata de construções antigas.
Mas muito além de problemas estruturais dentro das estações, as questões mais polêmicas acerca do assunto ocorrem mesmo fora delas, nas passagens de nível que dividem a cidade em duas partes: o lado de baixo e o lado de cima da linha e todas as suas complicações e interferências no dia a dia do mogiano. A cidade para cada vez que as cancelas são fechadas. Um grande transtorno é o trânsito trancado pelo fechamento das cancelas em pelo menos três pontos de grande movimento: o centro, a Vila Industrial e em Brás Cubas.
Vivemos numa cidade que cresce a olhos vistos, as ruas antigas já não suportam mais o grande número de veículos e temos uma estrutura viária caótica, que não faz o trânsito fluir. E, ainda por cima, Mogi é caminho para o litoral, e serve de passagem para centenas de carros que vêm da região metropolitana nos finais de semana.

Enquanto os dois viadutos que devem melhorar um pouco esse caos não saem do papel, o motorista, ou pedestre, tem andado meio irritado com as paradas ultimamente, pois é preciso esperar, 5, 10 até mesmo 15 minutos em alguns casos para fazer a travessia enquanto os trens passam de uma estação a outra.
Se não bastasse tudo isso, o sistema de cancelas também não ajuda quando o assunto é segurança. É obsoleto, com portões eletrônicos que não funcionam como deveriam e totalmente manual. Isso quando uma pane faz com os seguranças parem o trânsito com seus apitos mesmo.
E, com quatro estações que tantos benefícios proporcionam para os mais de 5 mil passageiros que as utilizam diariamente, mas insuficientes para atender de maneira satisfatória as necessidades da rotina da cidade, alguém teve a ideia de solicitar  a extensão da linha até César de Souza e a propagou aos quatro cantos, convenceu lideranças, fez muito barulho por nada, pois trata- se um projeto de alguns milhões de reais, que também estenderia todos os problemas citados para outras regiões da cidade, como por exemplo, o circuito universidades-shopping, logo foi descartado pela CPTM. É definitivamente inviável.

Antes de tudo, de ampliar as linhas, é preciso melhorar as que já existem, aparar as arestas, modernizar as cancelas, construir viadutos completos, com suas alças de acesso, e passagens subterrâneas para não parar a cidade.
O cidadão mogiano que usa o trem todos os dias para trabalhar em São Paulo precisa ter um transporte digno. Por isso, é preciso livrá-lo da "baldeação do inferno", em Guaianazes. Sim, porque além de ser precária, chega a ser desumana: uma estação pequena, onde passageiros descem para esperar o Trem Espanhol que os levará para São Paulo. Quando embarcam, têm a sensação de "sardinha em lata".
É notório que os parcos nove horários de ida do Expresso Leste, nenhum em período de rush, não atendem à elevada e crescente demanda de passageiros. Mas ganhamos mais três horários, ou seja, ainda migalhas. E pensar que há pouco tempo, todos os trens que saíam das nossas estações iam ao seu destino sem baldeação....e o melhor, em horários de pico, o mogiano contava com o Expressão nos horários de pico, que saía de Estudantes, parava em Mogi e numa outra estação apenas, ia direto para São Paulo. Bons tempos aqueles, o transporte ferroviário já foi melhor.

Fonte :Mogi News

Novos tempos

Maurício Sumiya/ Divulgação


Novos tempos
O prefeito Marco Bertaiolli (DEM) deve concorrer à reeleição, no ano que vem, pelo PDB, novo partido a ser criado pelo grupo do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e que, segundo matéria do Estadão de ontem, terá necessariamente de passar pelo "batismo" das urnas, antes de se fundir ao PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.


Efeito estufa
Significa o seguinte: Bertaiolli deixará o DEM e irá carregar todo seu grupo para a nova legenda (leia-se todos os vereadores democratas da Câmara), podendo, com a brecha legal, levar ainda mais políticos com mandatos, de outras legendas, dispostos a formalizar seu apoio ao prefeito. Mudar de partido não pode, mas se filiar a uma nova agremiação dará para fazer, como fundador.
Adriano Vaccari


Metrofolia - I
A jornalista e radialista Marilei Schiavi bateu o recorde de permanência no ar, ao lado da equipe da Rádio Metropolitana. Ela cobriu todos os desfiles nas ruas de Mogi desde a noite de sexta até terça-feira "gorda". Foram 30 horas no ar.


Metrofolia - II
A transmissão ocorreu das 18 às 22 horas, na sexta; das 18 às 24 horas, no sábado; das 18, de sábado, às 3h30, de domingo; das 18 às 22 horas, na segunda; e das 18, de segunda, à 0h30, na terça. Sem contar a apuração, diretamente do Tiro de Guerra. Ontem, em plena Quarta-Feira de Cinzas, Marilei apresentou o "Radar Noticioso" e fez o balanço completo do Carnaval 2011. Ufa!



Eixo Itaquá-Arujá
O prefeito de Itaquá, Armando Tavares Filho (PR), o Armando da Farmácia, teria o plano de ser prefeito de Arujá, e prorrogar, pelo menos por quatro anos, seu status de chefe do Executivo, mudando-se para a cidade vizinha. Teria de enfrentar o bom prefeito Abel Larini, do mesmo PR, que tem o eterno apoio de Valdemar Costa Neto, e a perspectiva de um voo de brigadeiro na reeleição.


Suzano na mira
O prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Jorge Abissamra (PSB), tem, declaradamente, o plano de realizar, já em 2012, o sonho de trocar o domicílio eleitoral para Suzano e lá comandar a prefeitura. Terá de enfrentar ninguém menos do que o ex-padrinho Estevam Galvão de Oliveira (DEM).


Confronto poaense
Abissamra quer colocar um pé em outra cidade vizinha, Poá, a partir da entrada de sua mulher, Elaine, no cenário político da estância hidromineral. Lá, ela deverá ter o apoio do ex-prefeito Roberto Marques (PTB), hoje secretário de Planejamento de Ferraz e aliado da família, para enfrentar um páreo duro, o atual prefeito, Francisco Pereira de Sousa (PDT), o Testinha.




Salto triplo
Ainda em Ferraz, Abissamra terá de lançar um nome de força para enfrentar dois oposicionistas muito populares na cidade, o ex-vereador Acir dos Santos (PSDB), o Filló, e o ex-vereador Juracy Ferreira da Silva (PMDB), além de ter de combater o ex-prefeito José Carlos Fernandes Chacon, o Zé Biruta, que, ainda sem partido, quer voltar e tenta arrancar o PSDB das mãos de Filló. 


Há controvérsias
Quanto à possibilidade de um prefeito mudar de domicílio e engatar candidatura em outro, há quem afirme a impossibilidade legal, plantada juridicamente após 2008, mas há controvérsias acerca do assunto.
Divulgação


Só caqui 
Deu no site Globo Rural: "Colheita do caqui vai ser menor na região de Mogi das Cruzes, SP". Segue a notícia: "Com menos produto no mercado, agricultores esperam reação no preço. O clima atrapalhou a safra do caqui na região de Mogi das Cruzes, em São Paulo, e a colheita este ano vai ser menor. Com menos produto no mercado, os agricultores esperam uma reação no preço".


Safra menor
E prossegue: "O trabalho já começou em um sítio em Mogi das Cruzes, no cinturão verde de São Paulo. A expectativa é colher três mil caixas com 30 quilos de caqui. Uma safra que o agricultor João de Paula acredita poderia ser 30% melhor se o clima não tivesse atrapalhado. ´A florada foi boa, mas quando a gente queria a água, a chuva não veio. Quando veio, foi com aquele sol que deu um choque térmico e a florada veio a cair´".




Preço mais alto
E conclui: "No ano passado, o agricultor Paulo Faria vendeu uma caixa com seis quilos por menos de R$ 1. Neste ano, ele espera que o preço reaja um pouco. ´Ano passado foi péssimo, foi muito ruim o preço do caqui. Este ano, a promessa é de ser melhor, vamos ver´".

Fonte: Mogi News