sábado, 11 de agosto de 2012

Deferimento alivia Soares e Moro


Deferimento alivia Soares e Moro
SÁB, 11 DE AGOSTO DE 2012 08:29
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O juiz responsável pela 74ª Zona Eleitoral de Mogi das Cruzes, Luiz Renato Bariani Peres deferiu candidatura da chapa / Foto Arquivo

O candidato a prefeito pelo PT, Marco Soares, e seu vice, Gilberto Moro (PTB), respiraram aliviados depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deferiu suas candidaturas. A decisão do juiz eleitoral Paulo Hamilton torna oficial a coligação “Construindo o futuro da nossa Mogi”. Eles haviam entrado com recurso no TRE para tentar reverter a decisão do juiz responsável pela 74ª Zona Eleitoral de Mogi das Cruzes, Luiz Renato Bariani Peres, que indeferiu, no dia 23 de julho, o registro dos dois ao pleito majoritário, uma vez que Moro não teria apresentado a tempo a “certidão do distribuidor criminal da Comarca de Mogi das Cruzes”.
“É uma notícia que já esperávamos, tínhamos certeza porque se tratava de uma situação que já havia sido sanada no processo de origem. Para nós, o indeferimento é que foi surpresa. Isso prejudicou muito a minha campanha porque as pessoas nos abordavam para questionar sobre o assunto. Afetou diretamente o resultado da pesquisa, mas, agora, é prosseguir com nosso corpo a corpo, com o mesmo entusiasmo de sempre. Quero lembrar, ainda, que o Gilberto Moro, meu vice, foi muito leal, colocando até o nome dele à disposição para uma eventual substituição”, confessou o candidato.
Moro, contudo, garantiu que uma substituição sequer foi cogitada. “A gente sempre teve a consciência tranquila, mas é claro que foi um alívio porque a família da gente e amigos ficam preocupados. Dentro da coligação, não. Criou-se uma expectativa, mas nem pensar em substituição do meu nome”, destacou. (Sabrina Pacca)

 Fonte:O Diário de Mogi

Uniformizado


Erick Paiatto

Uniformizado 
O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) repetiu tantas vezes, ontem em visita à Central de Urgências e Emergências (Cure) da cidade, que estava orgulhoso do trabalho desempenhado pelas equipes do SAMU e bombeiros e que queria fazer parte da equipe, que acabou ganhando de presente do grupo de "salvadores" um uniforme personalizado, assim como os secretários de Saúde de Mogi, Paulo Villas Bôas de Carvalho e Marcello Cusatis (adjunto).
O culpado é o zíper 
O vice prefeito José Cuco Pereira (PSDB) também ganhou um uniforme da Cure. Contudo, ele teve de trocar seu modelo por uma numeração maior. Isso porque quando foi provar o modelito, o zíper só fechou com a ajuda da coordenadora Marly Monteiro Garcia. Será?

Sem prazo 
E por falar na coordenadora do SAMU, continua em andamento a sindicância aberta pela Secretaria Municipal de Saúde para investigar a conduta de Marly Monteiro Garcia e denúncias de assédio moral apresentadas contra ela pela Câmara no primeiro semestre do ano. A informação foi apresentada numa discreta nota encaminhada pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura. O cronograma de ações que compõem o processo administrativo ou prazo de conclusão para a sindicância não foram revelados.

Fonte:Mogi News

Alckmin em Mogi


Divulgação
Alckmin em Mogi
Está praticamente certa a vinda do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em Mogi das Cruzes para o próximo mês de outubro. A visita, que ainda depende de confirmação de data, é para a solenidade de entrega de mais 120 leitos no Hospital Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti.
Retaguarda 
A proposta é de que o hospital de Jundiapeba sirva como "retaguarda" aos casos crônicos atendidos no Hospital Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, e que atende pacientes de Mogi e toda a Região. 

Agora vai 
A reunião com o grupo de empresários - os chamados notáveis - que irão discutir e ajudar a planejar o "futuro" da Santa Casa de Mogi deve ocorre já no início da próxima semana. A informação foi apresentada à coluna pelo próprio prefeito Marco Bertaiolli (PSD), que faz questão de participar do encontro.


Agenda 
A dificuldade até então, segundo confirmou o prefeito, era equilibrar a agenda dele com a dos empresários. "Ora era eu em atividade pelo município, outra era um dos notáveis. O Sidney Mori (um dos sócios proprietários do Hospital Ipiranga) mesmo chegou há poucos dias de uma viagem ao Japão. Mas agora vai, da semana que vem não passa", disse Bertaiolli, afirmando ter se reunido ao menos três vezes com outros integrantes do grupo.


Integração
O assunto a ser discutido neste encontro é a avaliação da necessidade de investimentos, dentre outras ações, que permitam a ampliação do setor de informatização da Santa Casa para integração de informações com outras três unidades públicas da cidade: Hospital Municipal de Brás Cubas (em construção), Luzia de Pinho Melo e Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti. 

Setorizado
"A idéia, na verdade, uma determinação do governador Geraldo Alckmin, é regionalizar e integrar os serviços que atuarão em setores diferenciados: a Santa Casa, com Maternidade e Ortopedia; Hospital Municipal de Brás Cubas, com serviços e cirurgias de pequeno a médio porte; Luzia de Pinho Melo, com atendimento e cirurgias de média a alta complexidade; e o Dr. Arnaldo como retaguarda", detalhou o prefeito Marco Bertaiolli, que no início da semana se reuniu com o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri.


Fonte:Mogi News

Investimento Divisa terá esgoto, mas ritmo é lento


Investimento
Divisa terá esgoto, mas ritmo é lento
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Erick Paiatto
Durante a audiência na tarde de ontem, lideranças da Sabesp anunciaram plano de ampliação da rede
O sistema de abastecimento de esgoto nos bairros de Mogi das Cruzes que fazem divisa com Suzano e Itaquaquecetuba deve começar a ser construído pela Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) no ano que vem, com previsão de conclusão para o ano de 2019. O prazo foi divulgado ontem, durante audiência pública que reuniu representantes da companhia, da Prefeitura de Mogi das Cruzes e aproximadamente 60 moradores dos bairros atendidos pelo projeto. Nos próximos sete anos, a Sabesp investirá R$ 38 milhões na construção de 15,6 quilômetros de coletores-tronco, cinco estações elevatórias e 58,5 quilômetros de redes coletoras, beneficiando 14 mil moradores, em aproximadamente 4.500 residências incluídas no sistema. 
A meta da Sabesp é ampliar o atendimento da rede de abastecimento de água e implantar a de esgoto. Os bairros atendidos são Jardim Piatã I e II, Novo Horizonte, Jardim Margarida, Vila Augusta, Chácara São Joaquim, Chácara Água das Pedras, Jardim Félix e Milton, além dos condomínios Aruã Lagos, Brisas, Parque Vitória/Pedra Banca e Cidade Parquelândia. Atualmente, a rede de água tem uma cobertura de 100% nestes bairros, mas atende 96% da população. Até 2015, a meta da Sabesp é de ampliar o serviço para 98%. Já no caso da rede de esgoto, que hoje não existe, a meta é cobrir 35% destes bairros e atender 31% da população. Na conclusão do sistema, previsto para 2019, o atendimento chegará a 95%. Hoje, segundo dados do Censo, 14 mil pessoas vivem nestes bairros. Em 2050, a previsão é de que este volume passe para 18 mil habitantes na divisa.



Fonte:Mogi News

Risco de contaminação Defensoria quer que Petrobras seja multada em R$ 50 milhões


Risco de contaminação
Defensoria quer que Petrobras seja multada em R$ 50 milhões
Entidade pedirá à Cetesb a aplicação de penalidade máxima à estatal por causa do vazamento na Volta Fria
Cristina Gomes
Da Reportagem Local
Reprodução
Imagem aérea da Volta Fria mostra a área que foi atingida pelo vazamento de gasolina e nafta
A Defensoria Social, formada por um colegiado de instituições que lutam em defesa do meio ambiente, pedirá à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) a aplicação da multa máxima de R$ 50 milhões à Petrobras pelo dano ambiental ocorrido num terreno da Volta Fria, no distrito mogiano de Jundiapeba.

A área foi contaminada pelo vazamento de gasolina e nafta do duto da Petrobras em setembro de 2010. O Mogi News tem mostrado nos últimos dois dias que as 31 pessoas que vivem na região ainda convivem com o forte cheiro de combustível, que teria contaminado até quatro hectares de solo e poços artesianos.

Esta é uma das diversas medidas anunciadas ontem pelo secretário-geral da Defensoria Social e ambientalista Leonardo Morelli. Ele esteve na manhã de ontem em Mogi das Cruzes para recolher amostras de água, terra e vegetação de um terreno do bairro. 
As amostras serão enviadas à Universidade Federal de Santa Catarina. Além disso, um escritório de advocacia de Criciúma, cujo nome será mantido em sigilo, será contratado para acionar os órgãos competentes pela omissão no caso. O dossiê sobre o incidente, que inclui fotos aéreas dando a dimensão do trecho prejudicado, embasará o processo.

Na área administrativa, Morelli afirmou que deverá pedir a imediata retirada das famílias que ainda vivem no local e que as autoridades as remunerem, já que elas não poderiam cultivar produtos agrícolas. 
Outro problema comum na região é a falta de água potável. As famílias usam água de poços artesianos, que podem ter sido contaminados. A ideia, segundo ele, é que o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) ofereça uma opção para que as famílias possam ser abastecidas. Outra iniciativa é solicitar à Secretaria Municipal de Saúde o envio de médicos ao local para avaliar as condições de saúde dos moradores, já que há reclamações de cheiro forte de produto químico, como benzeno e chumbo, que são cancerígenos. 
"Nós vamos pedir o isolamento da área e comprovar que pelas normas técnicas deveria haver guard-rail no local para isolar os dutos. Não basta só placa", concluiu Morelli.

Fonte:Mogi News

Trabalhador de campanha Candidatos não vão pagar cabos eleitorais


Trabalhador de campanha
Candidatos não vão pagar cabos eleitorais
Alguns prefeituráveis consideram que a contratação de cabos eleitorais remunerados é uma espécie de compra de votos, e preferem voluntários
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
Bertaiolli: apesar de contar com diversos colaboradores, assessoria garante que contratados são poucos
Apesar das altas declarações de gastos para as eleições deste ano, os seis candidatos à Prefeitura de Mogi não devem ter despesas com cabos eleitorais. Os seis informaram que a divulgação das campanhas será feita de forma voluntária, além de contar com o apoio de filiados aos partidos concorrentes. Alguns defendem que a contratação de cabos eleitorais é uma forma indireta de compra de votos. 
Com uma previsão de orçamento de campanha de R$ 3,5 milhões declarada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato à reeleição Marco Bertaiolli (PSD) não deve pagar cabos eleitorais para a divulgação da campanha. Apesar do grande contingente que acompanha o candidato durante suas caminhadas de campanha, a assessoria informa que a equipe do candidato tem menos de seis pessoas contratadas. Bandeiras com o número do candidato, nome e partido, são carregadas por voluntários da campanha.

Outro que também deve contar com a colaboração de amigos, filiados e simpatizantes para campanha é Marco Soares, que declarou um teto máximo para os gastos da campanha de R$ 10 milhões. 
Partidos de esquerda como PSTU, PSOL e PCB declararam não contratar cabos eleitorais por ideologia partidária. "A campanha deve ser defendida por posições políticas e não pelo valor gasto e investido. É por causa dessa prática, de contratar os cabos eleitorais, que as eleições são definidas hoje conforme o poder econômico do candidato. Além disso, contratando o cabo eleitoral você está, indiretamente, comprando o voto dele", afirmou Edgar Passos, do PSTU. Ele informou que já existem voluntários e filiados trabalhando na campanha, mas não soube mensurar o volume de pessoas porque o partido ainda não atualizou o cadastro. 
Para o candidato do PSOL, Jorge Paz, a contratação de cabos eleitorais também caracteriza compra de votos. "Chamamos os voluntários de companheiros porque eles acreditam no ideal do partido, e por isso estão envolvidos na campanha. Temos cerca de 100 voluntários trabalhando na campanha dos vereadores, inclusive. Além disso, muita gente leva o material de campanha para os bairros para distribuir entre os vizinhos", comentou.

O presidente do PPS, Delmiro Gouvea informou que poderá contratar cabos eleitorais a partir de setembro. Mas disse que o voluntariado também deve fortalecer a campanha. "Temos candidatos a vereador que, sozinhos, já têm de 20 a 30 pessoas trabalhando. São parceiros que se dispuseram a trabalhar gratuitamente", explicou.

Segundo apurou o Mogi News, alguns cabos eleitorais contratados recebem, em média, R$ 700 e vale refeição e transporte.

Fonte:Mogi News