sábado, 6 de junho de 2020

DISCUSSÃO: Protocolo de segurança no comércio tem debate

17 horas atrás4 min. - Tempo de leitura
Silvia Chimello

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O Prefeito Marcus Melo acredita que a liberação para que a região passe para uma nova fase de classificação no Plano São Paulo deve acontecer a partir da próxima quarta-feira; movimento já é intensivo nas ruas de Mogi. (Foto: Eisner Soares)
O prefeito Marcus Melo (PSDB) se reuniu ontem com técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Econômico para estabelecer um protocolo único de segurança que deve ser seguido por todos os estabelecimentos para iniciar, possivelmente, a partir da próxima semana, a flexibilização das atividades econômicas na cidade sem colocar em riscos a saúde dos colaboradores, consumidores e demais envolvidos nesse processo.

Em seguida, os diretores da Pasta participaram de um encontro com o Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio), Câmara de Lojistas e Associação Comercial para definir um programa de venda em vitrine online e promoções a fim estimular as vendas, especialmente para o Dia dos Namorados (12 de junho). Eles também trataram dos ajustes nas regras que vão orientar todos os estabelecimentos nesse processo de reabertura, com definição de horários, limites de colaboradores, fluxo de clientes, medidas de proteção e até mesmo controle de filas externas.


Melo acredita que a liberação para que a região passe para uma nova fase de classificação no Plano São Paulo deve acontecer a partir da próxima quarta-feira, após a análise do Governo do Estado sobre o comportamento da pandemia e capacidade da estrutura hospitalar montada para a Covid-19. Ele lembra que o Alto Tietê foi reforçado com mais respiradores que possibilitou aumento de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Mogi, além dos equipamentos enviados para Itaquaquecetuba (17) e Guarulhos (15).


Questionado sobre a demora para a saída da quarentena, Melo disse que se preocupa com os números da economia e entende a ansiedade das pessoas para voltar a trabalhar, mas observa que neste momento “complicado” é melhor fazer tudo de forma planejada. “Cabe à Prefeitura reorganizar a retomada com segurança, orientações de cientistas e profissionais especializados para evitar riscos com uma abertura precitada nesse período de aumento de pandemia. Temos que nos ajudar, dar as mãos e evoluir gradativamente, porque o foco principal é a vida das pessoas”, reforça.


Para tentar amenizar os problemas na área social, ele explica que a Prefeitura mantém o programa de distribuição de cestas básicas nas casas das famílias em situação de vulnerabilidade, além de atender profissionais autônomos e outros. O prefeito disse que a iniciativa privada também vem contribuindo. Ontem, a empresa Softys do Grupo Melhoramentos de Papel doou 90 mil máscaras para a Prefeitura distribuir entre os profissionais de saúde. O Sindicato Rural contribuiu com mais três mil destinadas a feirantes e pessoas que trabalham nessa área. (Leia matéria abaixo)


Prefeitura recebe máscaras


Noventa mil máscaras cirúrgicas foram entregues ontem à Prefeitura de Mogi das Cruzes pela Softys, antiga Melhoramentos. A doação feita com a participação do prefeito Marcus Melo e do diretor geral da empresa, Luís Delfim, auxiliará o município no combate à pandemia de Covid-19.


“A Softys é uma empresa que está em Mogi e mostra sua responsabilidade social com esta doação”, destacou o prefeito.


A Softys possui fábrica no distrito de Jundiapeba e emprega 320 funcionários na cidade. “Decidimos fazer doações a todas as cidades e estados onde temos fábricas. Entendemos que, como parte da sociedade, como empresa cidadã, precisamos contribuir e ajudar, principalmente os profissionais de saúde”, afirmou Delfim.


O prefeito também recebeu ontem a doação de 3 mil máscaras de proteção facial do Sindicato Rural. A entrega foi feita pelo presidente da entidade, Gildo Takeo Saito. Os equipamentos chegaram à cidade por meio do sistema Faesp/Senar e serão destinados a trabalhadores do sistema de abastecimento e da cadeia de negócios ligados à agricultura. Entre os beneficiados estão trabalhadores do Mercado do Produtor e feirantes.


Fonte:O Diário de Mogi

MERCADO: Com movimento cada vez maior nas ruas, quarentena em Mogi fica no passado

16 horas atrás4 min. - Tempo de leitura
Célia Sato
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MUDANÇA RADICAL Imagens do mesmo trecho da rua Flaviano de Mello, na área central, feitas na semana do dia 24 de março e na tarde de ontem, com a quarentena em vigor

A cidade de Mogi das Cruzes cumpre, teoricamente, a quarentena decretada pelo Governo do Estado para conter o avanço da Covid-19. O município não conseguiu a reclassificação para flexibilizar a atividade econômica. Uma volta pela área central da cidade, porém, é capaz de confundir qualquer pessoa, afinal, há um vaivém quase normal, com lojas abertas e filas para compras. E as áreas de estacionamento controlado lotadas de carros.

Durante a vigência da quarentena, apenas estabelecimentos de serviços essenciais e produtos alimentícios, como farmácias e supermercados, podem funcionar, além de algumas variações como pet shops, lojas de materiais de construção e restaurantes em sistema delivery. Mas não é bem isso que ocorre na prática.



O cenário que se apresenta na cidade em nada lembra os primeiros dias do período de isolamento iniciado em 24 de março último. Naquela semana, a reportagem foi às ruas da área central de Mogi das Cruzes todos os dias e percorreu ruas silenciosas, desertas, sem pedestres e sem carros. Passados 70 dias, tudo mudou.



DOIS TEMPOS Comparação das imagens da rua Dr. Paulo Frontin em março e ontem, quando centenas de pessoas estavam na via comercial

A reabertura do tradicional Mercado Municipal foi o gatilho para atiçar os consumidores e os próprios comerciantes. Aos poucos, outros estabelecimentos no entorno foram se ‘flexibilizando’ sob o pretexto de ‘receber carnês’, em tempos de cartão de crédito, ou divulgar os contatos aos clientes. Alguns endereços são bem concorridos, como o próprio centro de compras.

A aglomeração, que contribui para o alastramento da doença, não tem sido compreendida pela maioria das pessoas decididas a desafiar o vírus nas ruas da cidade. O fato de usar a máscara não é garantia de imunidade à doença. Há iniciativa por parte de estabelecimentos em estimular a manutenção da distância mínima, com sinalização de solo, mas nem todos sequer percebem o ‘novo’ sistema de atendimento.

As filas estão de volta, já que cada um deve esperar a sua vez de ser atendido em bancos, lotéricas, Correios, Mercado Municipal e até em lojas populares, como as de R$ 1,99. Como os mogianos vão se adaptar às novas regras que virão no pós-quarentena ainda é uma incógnita. Por enquanto vale lembrar que a cidade cumpre quarentena, pelo menos até o próximo dia 15.

Fiscalização autuou 900 estabelecimentos

Natan Lira

A notícia sobre uma possível flexibilização do isolamento social no Alto Tietê, há duas semanas, tem levado mais pessoas às ruas da cidade. A média semanal de isolamento social nos dias úteis caiu de 51,5% para 47% desde então. Além disso, comerciantes passaram a tentar abrir as portas para atender à população. Essas mudanças foram percebidas pelo Departamento de Fiscalização de Posturas e a Guarda Municipal de Mogi das Cruzes, que já haviam autuado mais de 900 estabelecimentos até ontem, por desrespeito às determinações em saúde.

Basta andar pelas ruas da cidade, seja na região central ou mesmo nos bairros mais periféricos – o secretário municipal de Segurança, Paulo Roberto Madureira Sales, aponta essa segunda região como mais caótica – para verificar que muitas pessoas andam sem máscaras e lojistas desrespeitam a legislação, como se estivessem enganando autoridades, mas sem lembrar que o vírus é invisível aos olhos.

A última grande ação foi em uma adega no distrito de Braz Cubas, autuada na madrugada de ontem em cerca de R$ 18 mil por desrespeitar a regra de vender até a meia-noite, e ainda promover uma festa funk com 30 pessoas no interior e na parte de fora, sem o uso de máscaras.

“Nós percebemos além do aumento de flagrantes, o número de denúncias que aumentou muito nos últimos dias. Apesar de a cidade cumprir os requisitos para ir para a faixa laranja, o Governo do Estado manteve no vermelho, então o nosso dever é autuar”, pontua Sales.

O secretário esclarece que a prefeitura permitiu que os comércios funcionassem em delivery ou recebessem carnês de pagamento, na porta, a fim de evitar aglomerações em agências bancárias, mas que qualquer atividade diferente disso é ilegal. Pelo Centro, é possível ver lojas abertas e clientes comprando no local, como em comércios de armarinhos, que não estão na lista de essenciais.

De acordo com Sales, mesmo muitas pessoas sabendo dos riscos da doença, ainda é realizado o trabalho de conscientização.

Fonte:O Diário de Mogi

SAÚDE: Unidades de Pronto Atendimento encaminharão pacientes a hospital

10 horas atrás2 min. - Tempo de leitura
O Diário

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As Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) 24 horas e as unidades básicas de saúde são orientadas pela Secretaria Municipal de Saúde a encaminharem os pacientes suspeitos de Covid-19 diretamente ao Hospital Municipal de Mogi das Cruzes tão logo surjam os primeiros sintomas. O objetivo é iniciar o tratamento antes do agravamento do caso e, desta forma, reduzir a necessidade de internação e de cuidados de terapia intensiva.

“Desde o início da pandemia, estamos trabalhando para salvar vidas. Então, ainda que com sintomas iniciais, nossa orientação é para que o paciente seja encaminhado ao Hospital Municipal, onde funciona o Centro de Referência do Coronavírus. A unidade conta com todos os recursos necessários, equipe qualificada e atendimento exclusivo”, explica o secretário municipal de Saúde, Henrique Naufel.

O novo protocolo foi adotado há 19 dias e já tem alcançado resultados positivos. “Quanto mais rápido o início do tratamento, melhor tem sido a recuperação do paciente”, explica a diretora-geral do Hospital Municipal, Heloísa Molinari. Atualmente, o Pronto Atendimento está atendendo cerca de 100 pacientes por dia, o que representa aumento de 40% em relação à média diária registrada na primeira quinzena de maio.

Ao chegar no Pronto Atendimento do Hospital Municipal, agora com acesso pela rua Guttermann, 577, com entrada exclusiva pelo Bloco “A”, em Braz Cubas, há uma triagem inicial e classificação com enfermeiro para informar os principais sintomas e verificar sinais como pressão arterial, temperatura e oxigenação. Entre os recursos utilizados pela equipe está o oxímetro portátil, que mede os níveis de saturação de oxigênio, o que pode indicar precocemente uma das principais complicações do novo coronavírus que é a falta de ar. Na consulta, caso seja necessário, o médico pode solicitar exame de imagem.

Os principais sintomas do Covid-19 são febre, dores de cabeça e no corpo, coriza e falta de ar. Em Mogi há o Disque Corona, com atendimento pelo telefone 4798-5160 realizado por profissionais de saúde que podem orientar sobre dúvidas dos pacientes e seus familiares.

Fonte:O Diário de Mogi

IPTU: Prefeitura adia vencimento da parcela de junho para novembro

Medida segue regra adotada para valores de abril e maio, que foram postergados para setembro e outubro deste ano
Foto: Ney Sarmento/PMMC


Benefício tem sido utilizado, em média, por 10% dos contribuintes mogianos
Depois de ter cogitado no meio da semana não prorrogar o vencimento da parcela de junho do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a Prefeitura de Mogi das Cruzes determinou ontem o adiamento do valor referente a este mês. A medida, que já foi adotada para as parcelas de abril e maio, visa à redução do impacto financeiro provocado nas famílias em razão da pandemia de Covid-19.
O pagamento poderá ser feito até o dia 16 de novembro. O decreto que oficializa o benefício foi publicado ontem. Postergar o pagamento é opcional e para aderir é necessário imprimir uma segunda via, pelo site da Prefeitura, a partir do dia 11 de junho.
"Como o vencimento normal do mês de junho é nos dias 8, 9 e 10, quem optar pelo adiamento deve esperar para imprimir a segunda via após essas datas. Se o contribuinte utilizar a lâmina do carnê, o banco ou internet banking não identifica a postergação. Imprimindo a segunda via, a partir do dia 11, já haverá a nova data para pagamento", explicou o secretário municipal de Finanças, Clovis da Silva Hatiw Lú Jr.
"Importante sempre lembrar que não se trata de isenção de IPTU, é uma suspensão do vencimento da parcela", completou o secretário. As datas de vencimento das parcelas de abril e maio foram prorrogadas para até 15 de setembro e 15 de outubro, respectivamente.
Este procedimento se dará apenas no período da quarentena para combater a pandemia do novo coronavírus. Demais tributos e as parcelas restantes do IPTU permanecem com as respectivas datas de vencimento originais inalteradas, como consta dos carnês.
Os dias 15 de setembro, 15 de outubro e 16 de novembro são das datas limites específicas para o vencimento das parcelas de abril, maio e junho, respectivamente. As parcelas normais de setembro, outubro e novembro seguem as datas de vencimento que constam do carnê do IPTU enviado no início do ano.
Arrecadação
Mesmo com a suspensão do vencimento das parcelas de abril e maio, a maioria dos contribuintes não optou pela postergação do pagamento. De aproximadamente R$ 12 milhões lançados no orçamento para o mês de abril, a receita foi de R$ 8,7 milhões.
"Isso é cerca de 72,5% do previsto. Porém, considerando que a inadimplência costuma ficar em torno de 20%, em condições normais a receita ficaria em aproximadamente 80% do previsto. Portanto, com esses 72,5% alcançados, pode-se considerar que apenas 7,5%, aproximadamente, optaram por postergar o pagamento de abril", afirmou Hatiw Lú.
Em maio, também de aproximadamente R$ 12 milhões lançados no orçamento, a receita, até o momento, é de R$ 8,2 milhões, ou cerca de 68% do previsto. Pelo mesmo raciocínio que desconta a inadimplência média de 20%, esses 68% alcançados representam, na prática, que 12% optaram por adiar o pagamento de maio", concluiu o secretário.

Fonte:Mogi News

novo protocolo: Modalidade de telemedicina passa por testes na pandemia

Distanciamento social obrigou médicos a prestarem atendimento remoto para não interromper tratamentos
Foto: Divulgação


Médico Rafu Junior faz atendimento remoto, mas ressalta importância do presencial
A pandemia do novo coronavírus vem mudando protocolos constantemente em diversas áreas da sociedade, desde as relações sociais, de trabalho e até procedimentos em saúde. O "novo normal' em que muitos especialistas acreditam que a sociedade estará submetida após a Covid-19 conta com uma ferramenta tecnológica que, bem aplicada, será uma forte aliada na manutenção da saúde pública, acelerando procedimentos e suprindo necessidades.
Um dos primeiros setores diretamente afetados pela pandemia foi o da Saúde, que encontrou na telemedicina a saída para preservar a segurança dos pacientes e profissionais, mantendo os atendimentos em todas as especialidades médicas. A ferramenta permite a realização de consultas online de maneira simples e prática e quando aprovada e regulamentada pode ser uma tendência para o futuro.
De acordo com o Portal Telemedicina, a modalidade é a união entre tecnologia e medicina e significa "medicina a distância", possibilitando que médicos atendam pacientes em clínicas e hospitais de qualquer lugar do mundo, inclusive em locais remotos.
O Ministério da Saúde autorizou em março deste ano a telemedicina no Brasil, focada principalmente no atendimento médico a distância para controle do coronavírus. Neste cenário, utilizar a telemedicina - prática até então não regulamentada no país - se transformou em uma solução para agilizar a triagem ou esclarecer dúvidas, inclusive sobre o coronavírus.
A auxiliar de enfermagem de Ferraz de Vasconcelos, Eliomar Balduin Gracia, de 66 anos, passou recentemente por uma consulta online, nos moldes da telemedicina. O motivo da consulta foi um problema que ela teve com pressão alta.
Após a consulta, Eliomar teve de comprar remédios para controle da pressão, entretanto, mais do que o atendimento, ficou a sensação de que a telemedicina será uma ferramenta válida num futuro próximo. "Achei muito boa e gostei muito da consulta online. O uso da telemedicina em tempos de pandemia é muito interessante. Acho que é uma tendência para o futuro", avaliou a auxiliar de enfermagem.
O responsável pelo atendimento remoto de Eliomar foi o médico Rafu Junior, que desenvolveu um projeto semelhante a telemedicina em Ferraz de Vasconcelos e vem atendendo pessoas todas as semanas de forma online. Segundo o médico ferrazense, que presta orientações para seus pacientes, o atendimento não presencial é uma tendência para o futuro, mas que precisa ser utilizada da forma correta, uma vez que o atendimento presencial continua sendo o método mais eficaz para o diagnóstico preciso.
"Nada substitui o atendimento presencial, mas neste momento de pandemia que estamos passando é muito útil para todos. Muitas pessoas estão gostando, a demanda não para de subir", afirmou  o especialista.
Redes hospitalares apoiam utilização da metodologia
Ao passo que a telemedicina vem sendo utilizada em maior escala principalmente durante a pandemia de coronavírus, as redes hospitalares programam o serviço em suas unidades. A estruturação da telemedicina na Rede de Hospitais São Camilo, com unidades em São Paulo, teve início em março, quando foi elaborado um projeto de implantação que contempla três modalidades:
Teleorientação, na qual os médicos realizam, a distância, a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento;
Telemonitoramento, em que pacientes podem ser monitorados a distância com supervisão ou orientação de um médico; e
Teleinterconsulta, na qual ocorre a troca de informações e opiniões exclusivamente entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.
Segundo Erica Rabello Lopes da Costa, médica responsável pela implantação da telemedicina na rede, a principal vantagem da ferramenta é a facilidade no uso. "Utilizamos um aplicativo muito intuitivo, que se assemelha à videoconferência do WhatsApp, permitindo que pessoas de qualquer idade tenham acesso facilmente por meio do seu celular", explicou. (F.A.)

Fonte:Mogi News