quinta-feira, 28 de setembro de 2017

CIDADES: Condomínio de Mogi compartilha bicicleta para estimular consumo colabotativo

24 de setembro de 2017  Cidades  
Medida também visa reduzir quantidade de bikes paradas sem uso. (foto: Edson Martins)
Medida também visa reduzir quantidade de bikes paradas sem uso. (foto: Edson Martins)

LARISSA RODRIGUES
Incentivar o uso da bicicleta como transporte para pequenos deslocamentos e também o lazer, disseminar os múltiplos benefícios da cultura de compartilhamento de bens, incentivar o bem-estar físico e criar um hábito saudável e não poluente. Estes são os fatores citados por José Alberto Saraiva Hokama, síndico do Combinatto Giardino, para justificar a importância do Projeto Bike Sharing, implantado por ele no condomínio do Nova Mogilar.

A medida pode ainda resolver outro problema facilmente encontrado nas garagens dos prédios, que é uma grande quantidade de bicicleta guardada por lá, sem que sejam utilizadas. “Eu moro em condomínio desde 2002 e este problema é recorrente em todos os lugares, vemos aquelas bicicletas amontoadas. Se elas forem compartilhadas, cada morador não precisa ter uma. Ajuda na organização e ainda na economia”, falou Hokama.


O projeto custou cerca de R$ 2 mil ao condomínio e resultou na compra do suporte, de capacetes, cadeados, além de três bicicletas devidamente equipadas com campainha, refletor e espelho retrovisor, conforme exigem as normas de trânsito. Durante os dois primeiros meses de execução, o uso dos equipamentos era gratuito, agora uma taxa de R$ 5 é cobrada, para a manutenção. Em junho, quando o Bike Sharing começou – foram 30 utilizações, em julho 58, 32 em agosto e até a última quinta-feira a contagem estava em 24.

Para o sociólogo Afonso Pola, o incentivo aos condôminos é de extrema relevância. “Eu acho este tipo de ação absolutamente importante. Principalmente para nós, que moramos em uma região metropolitana, bem ao lado de São Paulo – que é a maior cidade da América Latina e tem uma frota com mais de sete milhões de veículos – a conscientização é necessária. Do meu ponto de vista, a utilização de carros é uma perda de tempo, que aumenta a poluição, incentiva o sedentarismo e só traz malefícios. Esse projeto combate exatamente estes malefícios de uma sociedade que usa o carro de uma maneira excessiva”, opinou.

Hokama acredita que o Bike Sharing esteja ganhando popularidade e como reflexo, em alguns finais de semana, os moradores não encontram equipamentos disponíveis. Para ele, a ampliação no número de bicicletas pode acontecer, mas tudo depende das reuniões de condomínio. “Dependendo da demanda, que vamos fazendo o levantamento nestes meses de utilização, posso propor a compra de outras ou talvez a isenção da taxa de manutenção. Mas isso só entrará em discussão entre março e abril do ano que vem, que é quando acontece a Assembleia Geral”, explicou ele, que é síndico do Combinatto Giardino há quase dois anos.

Projetos como este podem ser o início de uma mudança, segundo Pola. “Na medida em que a população começa a mudar alguns hábitos e comportamentos, vai desenvolvendo outra consciência. Desta maneira vai adquirindo maior responsabilidade em relação às condições de vida do outro indivíduo, se preocupando com as outras as pessoas. E esse é um debate muito importante”, reiterou.

Além de refletir na diminuição da poluição gerada pelos automóveis, o sociólogo lembra que para a saúde é fundamental. “A expectativa de vida no Brasil vinha crescendo gradativamente e é alta até hoje, com as pessoas chegando próximo aos 102 anos. Mas as novas gerações têm hábitos alimentares ruins, o que pode causar uma diminuição dessa expectativa. Andar de bicicleta é uma maneira de melhorar a saúde e reduzir estes problemas”, disse Pola.

Fonte:O Diário de Mogi

CIDADES: Marcos Regueiro assume Secretaria de Gabinete e mantém-se na de Gestão

26 de setembro de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Apesar da dupla tarefa, secretário não terá acrescimento no atual salário. (Foto: Eisner Soares)
Apesar da dupla tarefa, secretário não terá acrescimento no atual salário. (Foto: Eisner Soares)

SILVIA CHIMELLO
Funcionário público de carreira, o advogado Marcos Roberto Regueiro, 46 anos, acumulará a partir de hoje as secretarias municipais de Gabinete e de Gestão Pública – esta última pasta é comandada por ele desde que foi criada, em 2011, na administração anterior. Ele foi empossado em cerimônia ontem, na Prefeitura, com a presença do prefeito Marcus Melo (PSDB), secretários e vereadores.

O anúncio do nome de Regueiro teve boa repercussão entre os demais secretários e também na Câmara Municipal. Ele circula bem por todos os setores, conhece como poucos a Administração Municipal, onde trabalha há 30 anos, e tem bom relacionamento com os servidores. Todos esses fatores, segundo o prefeito, foram levados em conta na hora da decidir o nome que iria substituir José Luiz Freire de Almeida, que pediu exoneração na última sexta-feira.


“Para ser secretário de Gabinete tem que ser experiente, conhecer as pessoas e ter bom relacionamento. Regueiro se encaixa nesse perfil, preenche esses requisitos, tem competência para exercer essas funções e dar continuidade aos projetos em andamento. É a pessoa certa”, definiu Melo. O prefeito explica que Regueiro será o seu braço direito e esclarece que além de ajudar no trato com os demais secretários vai assumir a missão de estreitar o relacionamento com a Câmara.

A nova missão é complexa, já que compete ao secretário apagar incêndios dentro da Prefeitura, ser estrategista para manter a equipe alinhada e impedir que todos os problemas acabem chegando à mesa do prefeito e tirem o foco de temas importantes. Também terá que acompanhar projetos, marcar audiências, abrir espaço para o Legislativo e encaminhar demandas populares.

Mas Regueiro acredita que o grande desafio é político. “Será um enorme aprendizado, especialmente na área política porque até então sempre trabalhei na linha de frente jurídico-administrativa e as intervenções políticas foram em menores proporções. Agora haverá um equilíbrio nas duas áreas. É um desafio pessoal muito grande e não vou medir esforços para cumpri-lo da melhor maneira. Minha meta é fazer um gabinete atuante, transparente e uma ótima interface com a Câmara”, disse.

O secretário também pretende inovar e tornar o atendimento mais eficiente e facilitador, com mais acesso à informação e à tecnologia da informação. Segundo Regueiro, o trabalho na Secretaria de Gestão não será prejudicado porque mantém uma equipe bem estruturada de profissionais para os setores de Compras, Recursos Humanos e Tecnologia da Informação, além das unidades de Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC), Escola de Governo e Sindicância.

Fonte:O Diário de Mogi

CIDADES: Pesquisa mostra aumento da violência física contra a mulher em Mogi

 27 de setembro de 2017  Cidades, DESTAQUE  
10.115 ocorrências de violência doméstica contra mulheres foram registradas entre os anos de 2013 e 2015. (Foto: Divulgação)
10.115 ocorrências de violência doméstica contra mulheres foram registradas entre os anos de 2013 e 2015. (Foto: Divulgação)

LARISSA RODRIGUES
Dados divulgados por um estudo da Universidade de Mogi das Cruzes mostram que 10.115 ocorrências de violência doméstica contra mulheres foram registradas entre os anos de 2013 e 2015. A pesquisa realizada pelas alunas de Direito Josimeire Souza e Bruna Lima foi concluída ao final do ano passado mas ainda pode gerar atitudes futuras por parte da Prefeitura. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMMULHER) conheceu ontem estes números e deverá usá-los para cobrar a instalação de um Centro de Referência destinado a estas vítimas.

Presidente do COMMULHER, a advogada Rosana Pieruccetti acredita que ter estes registros poderá auxiliar em muitos serviços que o órgão pretende buscar. “Em todos os âmbitos das políticas públicas são exigidos dados e geralmente não temos tudo assim organizado. Quando fiquei sabendo desta pesquisa quis conhecer para que a gente possa usá-la de maneira positiva”, afirmou.


As alunas fizeram o levantamento baseando-se nos boletins de ocorrência registrados na Delegacia da Mulher de Mogi das Cruzes, localizada no Parque Monte Líbano. Josimeire e Bruna analisaram os relatos feitos pelas vítimas junto ao que foi escrito nos documentos. Por eles, conseguiram identificar o tipo de violência. No ano de 2013, a violência moral teve o maior número de ocorrências, sendo quase 50% dos casos. Em 2014 e 2015, a violência física liderou a estatística, com 40% dos registros.

Existe ainda a chamada demanda oculta que diz respeito aos casos que não são registrados. “A pesquisa mostra um dado totalmente assustador, eu imaginava que não chegássemos a um terço desta quantidade que encontramos. Ainda precisamos levar em consideração que estes números são aqueles que chegaram até a Delegacia, mas existem outros escondidos, que não temos condições de saber”, reiterou a advogada Maria de Lourdes Colacique, que foi a orientadora da pesquisa, além de ser coordenadora e professora do curso de Direito da UMC.

Os resultados do estudo vão ainda gerar outra pesquisa. Desta vez, os tipos de lesões serão analisados. “Eu também represento a universidade no COMMULHER, como conselheira, e por conta desta situação alarmante resolvi continuar com essa outra pesquisa na mesma área. E isso tem bastante importância, porque por parte das políticas públicas é feito muito pouco ainda”, contou ela, que orientará novamente Josimeire e Bruna.

Os novos resultados podem embasar ainda mais o pedido de um Centro de Referência por parte do  COMMULHER. “Neste equipamento, a mulher poderia contar com todos os serviços que precisa em apenas um lugar: defensoria, atendimento psicológico e social. Isso ajudaria muito a não reincidir os casos, porque ela tendo informações, não volta para onde sofreu a violência. A vítima vai procurar outras saídas. Então, isso é importante. Traz o empoderamento à mulher, que vai conhecer os seus direitos e ficar sabendo onde pode exigi-los”, explicou Rosana.

Para o vice-prefeito Juliano Abe (PSD), é importante essa ligação entre os estudos realizados pelas instituições de ensino superior de Mogi e a Administração Municipal. “Utilizar o conhecimento gerado por uma universidade dentro das nossas políticas públicas resulta em duas questões básicas: primeiro que a gente erra menos. Quando temos dados para um diagnóstico bem-feito, isso gera a possibilidade de fazermos um conteúdo programático para um plano muito mais efetivo. Segundo: a gente economiza dinheiro. Não somos obrigados a contratar grandes empresas de consultoria, por exemplo. Com isso, fazemos, junto à universidade, economia. Que é o que mais estamos precisando neste momento difícil de crise que vivemos”, ponderou.

Fonte:O Diário de Mogi

INFORMAçãO: Família Jafet festeja os 130 anos de imigração

INFORMAçãO:
Família Jafet festeja os 130 anos de imigração

 28 de setembro de 2017  Informação  
Eles estiveram presentes em dois momentos importantes da história do desenvolvimento industrial e comercial da Cidade. Com a Mineração Geral do Brasil, em 1936, e, tempos depois, em 1991, com o Mogi Shopping Center, empreendimentos de fôlego que marcaram decisivamente a economia de Mogi das Cruzes e que tiveram à frente dois representantes da família Jafet, que neste ano, comemora 130 anos da chegada ao Brasil dos primeiros patriarcas, que fizeram de São Paulo um referencial para suas ações. Uma história marcada pelo empreendedorismo e vanguardismo. Foram os Jafet que implantaram, por exemplo, a primeira loja da colônia libanesa, na Rua 25 de Março, na Capital, em 1887, de propriedade de Benjamin Jafet. A família foi decisiva na fundação do Esporte Clube Sírio e do Clube Atlético Monte Líbano, assim como da Igreja Ortodoxa Antioquina do Brasil e Catedral Metropolitana Ortodoxa. Os Jafet também fundaram a Câmara de Comércio Sírio-Libanesa, atual Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, e contribuíram para a urbanização do Bairro do Ipiranga com a construção de casas para parte de seus mais de 5 mil operários. Ajudaram na construção do atual Hospital São Camilo, do Colégio Cardeal Motta, e Hospital Sírio-Libanês. Em Mogi, os filhos de Nami e Afife Jafet, em especial Ricardo e Roberto, foram responsáveis pela implantação da primeira siderúrgica da Cidade e Região, a Mineração Geral do Brasil. Junto com ela, veio também o Bairro da Mineração, atual Vila Industrial, criado para abrigar os funcionários da empresa. A MGB funcionou até o início dos anos 60, quando fatores de ordem política levaram o governo ditatorial a intervir e incorporá-la à estatal Siderbrás. O segundo grande investimento da família na Cidade viria por intermédio de Carlos Jafet Júnior, principal empreendedor do Mogi Shopping, que após ser transferido várias vezes de comando, foi parar nas mãos do mogiano Henrique Borenstein. No dia 7 de outubro próximo, numa festa restrita a familiares, cerca de 600 descendentes dos Jafet estarão reunidos no Clube Monte Líbano para celebrar os 130 anos da família no Brasil, atualmente em sua sexta geração.

Fonte:O Diário de Mogi

Transporte: Vereadores pedem alteração em linhas intermunicipais

Diante das dificuldades, principalmente, de idosos, portadores de necessidades especiais e gestantes, os vereadores de Itaquaquecetuba, solicitaram na manhã de terça-feira, a alteração no itinerário de algumas linhas de ônibus que dão acesso ao Itaquá Garden Shopping
Foto: Divulgação/Câmara de Itaquá


Vereadores de Itaquá levaram demandas à EMTU
Diante das dificuldades, principalmente, de idosos, portadores de necessidades especiais e gestantes, os vereadores de Itaquaquecetuba, solicitaram na manhã de terça-feira, a alteração no itinerário de algumas linhas de ônibus que dão acesso ao Itaquá Garden Shopping. A reunião ocorreu na sede da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em São Bernardo do Campo.
A comitiva de vereadores formada por Edson Rodrigues (PODE), o Edson da Paiol; Rolgaciano Fernandes de Almeida (PODE); Adriana Aparecida Felix (PSDB), a Adriana do Hospital; Aparecida Barbosa da Silva Neves (PTB), a Cida da Fisioterapia; Maria Aparecida Monteiro Rodrigues da Fonseca (PR), a Cidinha Assistente Social; David Ribeiro da Silva (PPS), ao lado do presidente do Conselho de Lojistas do empreendimento, foi recebida pelo diretor de Gestão Operacional da empresa, Marco Antonio Assalve e equipe técnica.
No encontro intermediado pelo vereador Edson da Paiol foi apresentado um ofício pedindo a alteração das linhas 141TRO Santa Isabel (Monte Serrat)/Mogi Das Cruzes (Estação CPTM Estudantes), 242 TRO Itaquaquecetuba (Jardim Pinheirinho)/São Paulo (Metrô Carrão), 277 TRO Santa Isabel (Monte Serrat)/Mogi Das Cruzes (Estação CPTM Estudantes), 405 Suzano (Centro)/ Itaquaquecetuba (Rancho Grande); bem como prolongamento das linhas 332 TRO (Piatã X Suzano), 335 (Piatã X Poá), 384 TRO Califórnia X Armênia) e 372 TRO.
"Solicitei, ainda, a criação de uma linha com saída do Rancho Grande com destino ao Metrô Armênia via Ayrton Senna, desviando do itinerário atual. Também pedimos atenção para a linha Carrão X Pinheirinho, por conta das reclamações quanto ao atraso excessivo, recebidas em nosso gabinete", disse Edson da Paiol.
Os parlamentares apresentaram outras demandas. A vereadora Cidinha Assistente Social solicitou a implantação de uma agência da EMTU em Itaquaquecetuba, uma vez que os usuários precisam se deslocar até o bairro Jabaquara, em São Paulo, para ter acesso aos serviços. Já Rolgaciano Fernandes pediu que a empresa identifique nos coletivos as linhas que passam pelo shopping, o que deve começar pela 335 TRO (Kemel X Marengo). Os vereadores Adriana do Hospital e David Neto solicitaram informações sobre o projeto Corredor Metropolitano, que deve ser tema de uma audiência pública na Câmara.

Fonte;Mogi News

Oportunidade: Emprega Mogi tem mais de 200 vagas

Seleção está sendo realizada para empresa do ramo atacadista, com cargos desde a área operacional até tecnologia e recursos humanos
Foto: Guilherme Berti/PMMC


Seleção acontece nos postos do Emprega Mogi nos terminais e em Jundiapeba
O Emprega Mogi, programa da Prefeitura de Mogi das Cruzes, está selecionando candidatos para 258 vagas para empresa do ramo atacadista. Os interessados em participar do processo seletivo deverão procurar um dos três postos do programa, localizados nos terminais Estudantes e Central e no Centro Integrado de Cidadania (CIC) de Jundiapeba. Os candidatos deverão levar os documentos pessoais, carteira de trabalho e currículo.
As vagas são para diferentes setores, desde a área operacional até os setores de tecnologia e recursos humanos. "Mogi tem registrado um crescimento constante no número de contratações. É função do poder público apoiar às empresas, que escolhem nossa cidade para investir e gerar empregos. Estamos trabalhando todos os dias para atrair novos investimentos", disse o prefeito Marcus Melo (PSDB).
O trabalho desenvolvido pelo Emprega Mogi tem atraído a atenção de outros municípios, como Suzano e Itaquaquecetuba e tem sido citado como referência para a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do governo Estadual. O programa realiza um trabalho de mão dupla, atuando tanto na captação de vagas junto às empresas da cidade como na seleção de profissionais.
Um diferencial do programa é a atualização das vagas em tempo real. Os candidatos podem consultar as oportunidades no site da Prefeitura. Os três postos do programa, localizados nos terminais Estudantes e Central e no CIC de Jundiapeba, também oferecem a emissão de carteiras de trabalho. O seguro-desemprego pode ser solicitado na unidade do Terminal Estudantes. Mais informações pelo telefone 4699-1900.

Fonte:Mogi News
disciplina:
Projeto de Educação Moral é aprovado
Matéria será incluída na grade extracurricular da rede municipal, com intuito de reforçar aos alunos o civismo, cidadania e respeito ao próximo
Foto: RENATO KAWASAKI/CMMC


Cuco disse que objetivo do conteúdo é passar às crianças os valores básicos da vida
A Câmara de Mogi aprovou o projeto de lei que prevê a inserção de conteúdo de Educação Moral e Cívica na grade extracurricular da rede municipal. De acordo com a proposta apresentada pelo vereador José Antonio Cuco Pereira (PSDB), o objetivo é incutir nas criança noções de civismo, cidadania e respeito ao próximo. O projeto foi aprovado depois de quase uma hora de discussão com dois votos contrários.
De acordo com o vereador Pereira, a ideia do projeto é passar às crianças noções de cidadania e respeito. Ele destacou que todo o conteúdo será elaborado pela própria Secretaria de Educação. O projeto segue agora para a Prefeitura, que deve sancioná-lo. Pela proposta, os conteúdos serão oferecidos para os alunos da 5ª série, além dos estudantes do 8º e 9º ano.
O vereador afastou a ideia que o conteúdo remeta ao período da Ditadura Militar, quando o governo tornou obrigatória a disciplina da Educação Moral e Cívica em todas as escolas. "Vemos casos de alunos batendo em professores, ofendendo e até indo armado para a aula. Queremos falar de respeito ao próximo, da origem da nossa cidade. Os pais ensinam que é preciso cuidar do seu irmão, mas às vezes isso é pouco. Temos que valorizar os professores. Esse projeto não tem nada a ver com religião, militarismo, é sobre o civismo e os valores básicos que as crianças precisam ter", disse.
Para o vereador Mauro Araújo (PMDB), as crianças precisam aprender sobre seus direitos e deveres. "Vivemos uma pátria do contraste onde ninguém respeita o outro. A gente reclama que tem lixo na rua, mas joga papel e depois cobra o Estado para fazer a limpeza. Esse projeto mostra a preocupação com essa situação. Hoje, as coisas não têm mais valor e sim preço", destacou.
Reta final
A Comissão Especial de Vereadores (CEV) do pátio municipal vai convidar a empresa Octagono para falar ao grupo que está realizando um trabalho sobre o serviço prestado no município. A expectativa do presidente da CEV, Mauro Araújo (PMDB), é entregar o relatório final até o dia 15 de outubro. "Recebemos três secretários para discutir como está o andamento de sindicância na Prefeitura. Vamos enviar um ofício para a empresa que cuida do pátio para que ela possa se defender", informou.

Fonte:Mogi News

Lixo: Mogi quer criar sistema de monitoramento de caçambas

Controle criado na capital consiste em receber guias diárias emitidas pelas empresas que prestam este serviço
Foto: Mogi News


Segundo o secretário de Verde e Meio Ambiente, Teixeira de Lima, Mogi tem 80 áreas de descarte irregular
A Prefeitura de Mogi das Cruzes quer implantar um sistema eletrônico para monitoramento das caçambas que recolhem resíduos de construção civil. O modelo é o mesmo adotado pela administração municipal de São Paulo. Ainda não existe uma previsão para que o programa seja instalado no município, mas a expectativa é de que a fiscalização evite o descarte irregular de entulho e diminua os atuais pontos de descartes.
O sistema de controle criado na capital consiste em receber guias diárias emitidas pelas empresas que prestam o serviço de caçamba. Com essas informações, a Prefeitura de São Paulo consegue rastrear desde o recolhimento do entulho até a destinação final do resíduo, que deve ser realizada em aterros licenciados. O sistema foi apresentado pelo vice-prefeito paulistano e secretário das subprefeituras, Bruno Covas (PSDB), ao prefeito Marcus Melo (PSDB) e secretário de Verde e Meio Ambiente, Daniel Teixeira, na terça-feira. O projeto será disponibilizado gratuitamente para Mogi. O próximo passo será a visita de técnicos paulistanos na cidade para apresentar a operação do sistema.
De acordo com Teixeira, atualmente, Mogi conta com 80 áreas de descarte irregular de entulho. A ideia é que o sistema de monitoramento ajude a reduzir esse índice. "É uma maneira de profissionalizarmos o serviço. As empresas que atuam corretamente não têm motivos para se preocupar. Temos o exemplo do Ecoponto de Jundiapeba, que em um mês recebeu 80 toneladas de entulho. Esses resíduos provavelmente seriam descartados na rua", avaliou.
Teixeira informou que São Paulo já tem colhido resultados com a implantação do sistema. "A cidade conta com 3.300 pontos de descarte e somente 72 mil toneladas de entulho iam para o aterro. Em três meses do sistema, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), empresa que cuida da limpeza, monitorou um descarte de 2 milhões de toneladas em aterros licenciados", destacou.
Segundo o secretário, é preciso conhecer de perto o sistema para fazer os ajustes necessários para sua implantação em Mogi. Uma das etapas seria cadastrar as empresas que atualmente desenvolvem o serviço de caçamba no município. Ainda não é possível saber se será necessária a criação de uma legislação específica para o monitoramento.

Fonte:Mogi News

Educação: Área de terreno é corrigida, mas Sesi descarta nova escola em Poá

Objetivo dos vereadores poaenses é retomar a discussão sobre a construção de uma nova instituição na cidade
Foto: Divulgação


Saulo é o autor do projeto que atualiza metragem
A Câmara de Poá aprovou, na semana passada, um projeto do vereador Saulo Souza (SD) que atualiza a metragem do terreno que seria doado ao Serviço Social da Indústria (Sesi) para construção de uma unidade escolar. O objetivo do Legislativo é retomar a discussão sobre a construção de uma nova instituição do Sesi na cidade, já descartada no início do ano em função dos problemas no terreno em questão.
A doação de um terreno por parte da Prefeitura na rua Fernando de Noronha, no bairro Tucunduva, nunca aconteceu de fato em função de problemas na documentação da área. "Para o Sesi receber uma doação de um terreno não pode ter nenhum empecilho. É a nossa legislação que rege isso. Existia uma diferença de metragem no documento. Eu não posso receber alguma coisa que eu precise brigar depois com o vizinho porque eu estou um metro dentro do terreno dele ou ele do meu terreno", explicou o diretor de Educação do Sesi, Fernando Carvalho, durante visita na redação do Grupo Mogi News em abril.
A discussão sobre a área se arrastou por quase oito anos, o que fez com que o Sesi descartasse a construção da nova unidade e decidisse pela transferência dos 390 alunos para a nova escola inaugurada recentemente em Suzano. Para tentar corrigir essa situação, o vereador Saulo Souza fez as pesquisas necessárias no Cartório de Registro de Imóveis e apresentou na Câmara o projeto que, na prática, incorpora mais mil metros quadrados (m²) que já estavam previstos na escritura do terreno. A meta do parlamentar é, com essa propositura aprovada, procurar a superintendência do Sesi, ao lado dos pais de alunos, para mostrar que não existe mais pendência", declarou.
Questionado pelo Dat, o Sesi afirmou, em nota, "que mantém sua decisão de transferir os alunos, pois desde 2009 tentou junto à Prefeitura de Poá a viabilização de área onde poderia ser construída uma nova escola. Durante oito anos foram várias tratativas para que o projeto viesse a ser levado adiante, mas o terreno não foi disponibilizado e escolas novas foram construídas em outros municípios, como é o caso de Suzano".
Em reunião com autoridades municipais, no dia 13 de abril, "o Sesi ratificou a decisão de transferir de modo definitivo os estudantes de Poá para a unidade de Suzano, a fim de que eles possam usufruir de toda a estrutura disponível, que atende ao novo modelo educacional adotado pela entidade desde 2007".

Fonte:Mogi News

Suzano: Prefeitura diz que obras para ciclovia começarão neste ano

Licitação para contratação da empresa que fará os trabalhos foi aberta e agora as propostas serão analisadas
Foto: Juliana Oliveira


Objetivo é oferecer espaço para ciclistas na rua Vereador João Batista Fitipaldi
Os serviços para implantação de uma ciclovia no canteiro central da avenida Vereador João Batista Fitipaldi, na Vila Maluf, em Suzano, poderão ter início em dezembro, conforme informou a Prefeitura, e custarão R$ 386.865,69, divididos em um repasse de R$ 295,3 mil, por parte do governo federal, e contrapartida de R$ 91,5 mil do município.
Tanto a confecção da ciclovia, quanto a recuperação do passeio na referida via pública, foram apresentadas inicialmente como "Obra a iniciar em 2017 - Em fase de abertura do processo de licitação". Com o anúncio da concorrência, a Prefeitura habilitou algumas empresas para participarem do processo licitatório e agora o assunto será continuado pela Secretaria Municipal de Obras, com a análise das propostas. 
De acordo com o informado pela Assessoria de Imprensa da administração municipal, a ciclovia, que está prevista no pacote de obras anunciado recentemente pelo prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PR), será construída no canteiro central da via e será permanente.
Segundo o projeto inicial apresentado pela Prefeitura, a ciclovia terá 1,8 quilômetro de extensão na rua Vereador João Batista Fitipaldi, com faixas pintadas já nas proximidades da estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o que significa que pelo menos 500 ciclistas poderão ser beneficiados ao saírem do bicicletário da estação e desembocarem no canteiro central da avenida.
Além disso, a medida será benéfica para os próprios moradores do Rio Abaixo, que seguirem no sentido centro ou bairro. Isso porque, com a ciclovia, deverá haver maior segurança para os ciclistas que trafegarem pela avenida João Batista Fitipaldi, que hoje se arriscam por entre os carros.
A Prefeitura de Suzano não informou à equipe de reportagem do Grupo Mogi News mais detalhes sobre o projeto, mas a parte técnica, bem como o anúncio da empresa vencedora da concorrência pública, será repassada em data oportuna.

Fonte:Mogi News