sábado, 28 de janeiro de 2012

Juízes culpam mensalão por crise



PRESSÃO Movimento visa desestabilizar Judiciário, acreditam juízes


TERESINA
Com os nervos à flor da pele, resultado da crise de credibilidade após revelações de movimentações financeiras atípicas de magistrados, a elite da toga, reunida em Teresina, apontou ontem interesses de "emparedar" o Supremo Tribunal Federal exatamente no ano em que será julgado o maior escândalo da Era Lula.


O mensalão pode ser o pano de fundo da turbulência que atravessa a magistratura, desconfiam líderes da classe, doutos desembargadores e desembargadoras que presidem os 27 Tribunais de Justiça do País e que estão reunidos desde quinta-feira para debater o "aprimoramento das atividades" do Poder que julga.


Sem citar explicitamente os nomes dos inimigos - por cautela, até que se prove o contrário, como manda o rito processual, adotam o silêncio quando instados a identificar quem os aflige -, magistrados acreditam que "alguns réus" do processo criminal que desafia o STF ou pessoas ligadas a eles estão à sombra de uma trama bem urdida para desestabilizar o Judiciário. Entre os 38 réus do mensalão, pontuam os magistrados, vários ainda têm força política aqui e ali.


"O Supremo está emparedado por pessoas que querem abalar os alicerces do Judiciário", brada Henrique Nélson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a mais poderosa e influente entidade da toga, com 15 mil magistrados a ela agregados.


"Que processo o Supremo vai julgar proximamente? O mais importante de todos os processos", diz Calandra. "Alguns réus podem estar por trás disso (dos ataques à toga). Que tem, tem. Eu não estou falando do Zé Dirceu (ex-ministro chefe da Casa Civil de Lula), ele foi meu colega da faculdade. Mas é estranhíssimo que no dia em que o ministro Joaquim Barbosa (relator do mensalão) passa o processo para Lewandowski aí vem essa onda toda, que ele (ministro Ricardo Lewandowski) levantou (pagamentos acumulados do TJ-SP). Acho que tem alguma coisa esquisita nisso tudo", sentencia Calandra.


O desembargador Marcus Faver, dirigente máximo do Colégio de Presidentes dos TJs, também faz suas conjecturas. "O Judiciário brasileiro está sofrendo um abalo nas suas estruturas. A quem interessa abalar as estruturas de um Poder constituído e que defende os princípios democráticos de um País?", indaga Faver.


"Pode até ser gente de fora (do rol dos mensaleiros), não é? Mas ligada a esse grupo", conspira o presidente da AMB.


Ivan Sartori, presidente do TJ de São Paulo, maior corte do País, vai na mesma toada. "Acho que existe sim um movimento contra o Supremo. Não sei qual é a razão. Alguns especulam que seria do caso do mensalão, outros especulam que seria simplesmente uma divergência, uma dissonância entre o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e o Supremo. A verdade é que existe uma situação de hostilidade, pelo menos a imprensa demonstra, contra o STF por interesses que não sabemos, por enquanto, quais são. Vamos ter que apurar", prega Sartori.


Carta


Ao fim do encontro, os magistrados endossaram, por unanimidade, carta em que manifestam a preocupação com a crise. Com apenas quatro itens, a carta manifesta "profunda preocupação com o momento vivido pelo Poder Judiciário em face da notória exposição negativa a que tem sido submetido em detrimento da democracia". Enfatizam, ainda, "a importância de ser integralmente preservada a autonomia dos tribunais". Sobre a divulgação das movimentações financeiras da classe, cutucam o CNJ ao enfatizar que "o ordenamento jurídico brasileiro impõe a necessidade de autorização judicial para a quebra de sigilo fiscal e bancário, em respeito à dignidade huma


Fonte:O Diário de Mogi

Itaquá Prefeitura nega que terra no Josely seja de aeroporto


Ariane Noronha 
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

A Prefeitura de Itaquaquecetuba informou ontem que os caminhões que têm transitado diariamente pela estrada de São Bento, no Jardim Josely, são de obras de terraplanagem no município. Além disso, foi informado que a área onde os veículos depositam as terras é de propriedade da Empreiteira Pajoan, responsável também pelo aterro sanitário da cidade, que explodiu em abril do ano passado.


Esta semana, uma equipe de reportagem do Grupo Mogi News foi procurada por moradores da estrada, que diziam não aguentar mais o tráfego intenso de caminhões que circulam diariamente pela via. Apesar do parecer da prefeitura sobre a recorrente movimentação, o MN recebeu a informação, inclusive dos próprios funcionários da empreiteira, de que as terras teriam vindo do aeroporto de Guarulhos e estariam sendo depositadas no local, denominado "bota-fora", desde novembro do ano passado. 
Apesar das queixas dos moradores, o Exército, que é responsável pelo descarte de terra remanescente das obras de ampliação do aeroporto de Guarulhos, informou em nota que o "bota-fora" em Itaquá foi usado de outubro a novembro de 2011 e que não recebe mais o material. "No período em que foi usado esse ´bota-fora´, foram transportados aproximadamente 13 mil metros cúbicos por dia em cerca de 800 viagens diárias. Em média, 11 mil toneladas por dia", informou a assessoria do órgão militar, ao acrescentar que o processo de liberação da área utilizada pelo Exército segue rígida verificação dos documentos de licenciamento ambiental.


Fonte:Mogi News

Suzano Advogado diz que falsa médica "é uma vítima"


Segundo Osvaldo Gomes da Silva, Rosimeire Aparecida Viana está em sua casa, em Santo André, e que seus filhos foram ameaçados de morte
Vivian Turcato
De Suzano
Erick Paiatto

Rosimeire Viana usava documentos de outra pessoa
O advogado Osvaldo Gomes da Silva, que é o responsável pela defesa de Rosimeire Aparecida Viana, a falsa médica que atuava no Pronto-Socorro Municipal, na Santa Casa de Misericórdia de Suzano e em uma clínica particular da cidade, afirmou ao Mogi News que sua cliente está morando em seu apartamento, em Santo André, conforme informado à Justiça. Além disso, ele alegou que sua cliente é vítima na história e que os filhos da acusada teriam sido ameaçados de morte.


Silva explicou que orientou tanto sua cliente quanto os funcionários do prédio onde ela mora a não receber ninguém. Seria essa a razão pela qual o servidor público da Câmara de Suzano Roberto Yoshiro Harada não conseguiu entregar a convocação para esclarecimento à Comissão Especial de Investigação (CEI) da Saúde. Por conta disso, a CEI protocolou na quarta-feira passada no Judiciário uma representação solicitando a revogação da liberdade. O ofício foi encaminhado ao juiz da 2ª Vara Civil, Fernando Augusto Andrade Conceição.


O advogado disse que tomou essa decisão porque, quando sua cliente estava sob a guarda do Estado, na Cadeia de Poá e na Penitenciaria Feminina de Santana, teria sido alvo de ameaças.
"Ela recebeu uma visita quando estava em Poá e uma ligação em Santana. Uma pessoa de Suzano disse que, se ela abrisse a boca, seus filhos seriam mortos", denunciou o advogado.


Ele foi direto ao dizer que, no dia do depoimento de sua cliente ao juiz da 2ª Vara Criminal, "muita gente não vai querer estar em Suzano". Além de revelar o autor dessas supostas ameaças, Rosimeire deverá detalhar todo o esquema envolvendo a clínica particular e alguns setores públicos de Suzano. "A Rosimeire não representa nada do que está acontecendo. As investigações têm de tomar outra vertente", revelou.


Outro ponto que Silva comentou é que Rosimeire não havia sido presa em nenhuma outra cidade. Isso teria reforçado a decisão judicial de conceder fiança para a saída de sua cliente da penitenciária. 
Depois desta entrevista, Silva realizou uma breve reunião com o presidente da CEI, vereador Israel Lacerda (PTB). Segundo o parlamentar, ao contrário do que o advogado havia afirmado ao MN, sua cliente prestará depoimentos ao grupo da Câmara. Ainda não foi marcada a ida de Rosimeire ao Fórum.


Fonte:Mogi News

Esclarecido Polícia prende assassinos de pai e filha e dois mandantes do crime


Ex-mulher do namorado da soldado contratou bandidos para matá-la e ofereceu "bônus", caso ela fosse morta
Deize Batinga
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Lima (à esq.) é um dos bandidos contratados; Santos (à dir.) é ex-marido da policial assassinada
Em menos de 24 horas de investigação, a Polícia Civil, em parceria com a Polícia Militar, esclareceu a morte da soldado feminina Lígia Maria Mendes Machado dos Santos, de 35 anos, e do pai dela, o aposentado José Mendes Machado, 62. O crime, segundo a polícia, foi encomendado pela gerente Alessandra Cristina Pimenta Moreira, 39, que é ex-mulher do sargento Vanderlei Moreira, 45, que era o atual namorado da policial. O ex-marido de Lígia, o motorista Bernardo José dos Santos, 43, também foi preso acusado de ter premeditado o crime.


Além dos supostos mandantes do duplo homicídio, a Delegacia de Homicídios deteve outros três homens acusados de executar o serviço: o vendedor Lucas Nunes da Silva Lima, 18, um adolescente de 16 anos e outro de 15 anos, cujos nomes não foram divulgados. Um terceiro adolescente, de 15 anos, já foi identificado, mas conseguiu fugir.


Após ouvirem todos os envolvidos na trama policial, os investigadores descobriram que o crime foi passional. Em 2009, depois de se separar de Santos, Lígia teria iniciado um romance com o sargento Moreira, do 29° Batalhão da PM, onde ela trabalhava. Passado certo tempo, Alessandra, mulher do policial, teria descoberto a traição e passado a perseguir a soldado. Desde então, a gerente teria dado início a uma onda de ameaças contra Lígia, que chegou, inclusive, a registrar vários boletins de ocorrência contra a mulher.


O sargento, em depoimento à polícia, contou que estava em processo de separação da esposa, mas que ainda morava com ela, em Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo. Segundo ele, há cerca de cinco meses, Alessandra teria ameaçado acabar com a vida de Lígia, caso ele se separasse dela.


Mesmo diante dessas informações, o crime só foi totalmente esclarecido com o depoimento dos supostos mandantes do crime e dos executores. Alessandra, ao depor na delegacia, teria confessado ter contratado a quadrilha para dar um susto em Lígia. O plano, segundo ela, tinha sido elaborado pelo ex-marido da policial. A intenção era enviar quatro homens armados para assaltar a casa da soldado e dar um "susto" nela.


No entanto, o depoimento dos adolescentes envolvidos no duplo assassinato mudou a história. Segundo eles, Alessandra, depois de contratá-los, não teria informado que Lígia era policial, nem revelado que se tratava de um crime passional. Para eles, a gerente teria dito que havia perdido uma causa judicial para Lígia, que tinha ganhado R$ 20 mil. Como ela estava com raiva, queria contratá-los para reaver o dinheiro, que seria o pagamento deles. No entanto, ao chegar à casa da policial, Alessandra teria aumentado a proposta. Ela teria dito que, a mando de Santos, estava autorizada a pagar mais R$ 10 mil, caso Lígia fosse morta.




O crime
Os três adolescentes, Lima e Alessandra teriam chegado à casa da soldado, na rua Belmont, no Jardim Piatã I, por volta das 7 horas. Eles teriam permanecido de campana, mas levantaram a suspeita do pai da policial, que foi até o carro em que eles estavam, um Ipanema, ver o que havia ocorrido. Essa atitude teria sido decisiva para a morte dele. De acordo com os adolescentes, com medo de ser reconhecida, Alessandra teria informado que, além de Lígia, eles teriam de executar o pai dela.


Ao se aproximar do carro, o aposentado foi rendido e levado para dentro da casa. A soldado teria percebido a movimentação e sacado a arma, uma pistola ponto 40, mas teria desistido de um confronto direto com os bandidos para preservar a família.


Eles não levaram nada do imóvel. Apenas trancaram a mãe e os dois filhos da policial no banheiro e fugiram com ela e o pai no carro dela, um Fiesta. A menos de 800 metros da casa, o Ipanema, que era conduzido por Alessandra, atolou. O adolescente de 16 anos contou à polícia que, enquanto os demais integrantes do bando tentavam desatolar o veículo, ele teria ido até o Fiesta e executado o aposentado com um tiro na testa, a mando de Alessandra, e, na se-quência, a soldado com um tiro na região da cabeça. Os disparos foram feitos com a arma dela.


Depois de ser informado sobre o caso, o juiz da 1ª Vara Criminal do Fórum de Mogi, Freddy Costa, decretou a prisão temporária por 30 dias de Alessandra, Santos e Lima. Eles vão responder por latrocínio (roubo seguido de morte) e corrupção de menores. Os dois adolescentes detidos foram encaminhados à Vara da Infância e Juventude para que o juiz Gióia Perini decida o destino deles.


Fonte:Mogi News

Profissionalizantes Cursos gratuitos geram renda para mogianos

Depois de aprenderem ofícios por meio de aulas oferecidas pela Prefeitura gratuitamente, os alunos conseguem oportunidades no mercado de trabalho
Divulgação

Participantes dos cursos oferecidos pela Secretaria de Assistência Social se formam em diversas profissões, como artesãos e garçons
Os cursos profissionalizantes oferecidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social estão auxiliando dezenas de mogianos a gerar renda e complementar o orçamento familiar. Cuidadores de idosos, garçons, manicures e artesãos que fazem bordado em chinelos já se inseriram no mercado e, poucos meses após os cursos, conseguiram clientelas fixas. 
"Esta é uma determinação do prefeito Marco Bertaiolli: a administração municipal tem de oferecer condições para que a população tenha sua própria renda. Nos últimos três a-nos, trabalhamos muito neste sentido e propor-cionamos cursos variados, para homens e mulheres, sempre com este objetivo. Fazemos um acompanhamento de todos os alunos e constatamos, com satisfação, que a grande maioria conseguiu clientes e está trabalhando", afirmou o secretário-adjunto de Assistência Social de Mogi, Edson Santos.


Um exemplo é o de Débora de Faria, de 27 anos. Moradora de César de Souza, ela fez o curso de bordado em chinelo entre setembro e novembro do ano passado, no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do distrito. 
Ela aprendeu técnicas de bordado e todos os procedimentos para produzir chinelos. O resultado apareceu pouco depois do término das aulas.


"Comecei a receber encomendas e isso está ajudando no orçamento de casa", contou Débora, que é mãe de dois filhos e sustenta a casa sozinha: "Um curso como esse foi muito importante para mim, que sou mãe solteira. Hoje, as vendas de chinelos bordados são responsáveis por cerca de 50% do meu orçamento familiar", completou.


Os cursos oferecidos pela secretaria não têm inscrições abertas ao público. Os quatro Cras existentes no município - em César, Jundiapeba, Jardim Aeroporto e Jardim Camila - entram em contato com as famílias beneficiadas por programas sociais e fazem o convite para que os integrantes façam os cursos. O trabalho, coordenado por assistentes sociais, tem como objetivo estimular a geração de renda entre as famílias assistidas.


Foi o que aconteceu com Maritza Grasiela Nascimento. Ela já trabalhava como manicure, mas teve a oportunidade de fazer um curso específico sobre a área e aprimorou seus conhecimentos.


Hoje, Maritza aumentou a clientela e diz que a renda obtida com o trabalho garante o seu sustento: "O curso é muito bom e a gente aprende técnicas modernas. Os clientes gostam e o resultado é uma melhora na renda", afirmou.


Fonte:Mogi News

Pró-Mulher Grávida reclama de falta de itens


Paciente disse que em duas ocasiões tentou usar o banheiro do Pró-Mulher, mas não tinha papel higiênico
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Divulgação

Responsáveis pelo Pró-Mulher do centro prometeram verificar a situação denunciada por uma paciente grávida de oito meses
A enfermeira Melissa Barrieli de Menezes, de 31 anos, reclama da falta de produtos básicos de higiene pessoal na unidade do centro do Pró-Mulher. Segundo a mogiana, em duas ocasiões, em meses diferentes, a última na segunda-feira desta semana, ela tentou usar o banheiro do prédio e não tinha papel higiênico.


Melissa conta que chegou a pedir o item para uma funcionária e a resposta teria sido que não havia nenhum pacote disponível no momento. A paciente, que está grávida de oito meses do segundo filho, também informou que há goteiras na sala do ultrasom e as paredes estão com vazamento. 
A Prefeitura de Mogi das Cruzes informou em nota que "todas as observações feitas pela paciente serão verificadas pela diretora da Rede Básica, Sandra Cristina Xavier Chebel, assim como pelo secretário de saúde Paulo Villas Bôas de Carvalho".


"Foi uma situação que me chocou muito, porque o atendimento é extremamente eficiente, mas o estado de conservação não condiz com o funcionamento", ressaltou Melissa. 
Melissa disse que ao entrar no banheiro o "único resto de papel estava no chão, correndo um sério risco de contaminação. "Não há nada para secar as mãos e muito menos sabonete", relatou. "Outro fator que me chamou a atenção foi o de não haver nas cabines do banheiro, um suporte para colocar o rolo e, por isso, ele é deixado no piso", descreveu. 
"A falta de material de higiene pode ser um caso pontual, uma vez que a circulação de pessoas é muito grande. Pedimos desculpas por qualquer transtorno ocorrido e ressaltamos que as reclamações feitas serão todas verificadas com o maior rigor. Destacamos, ainda, que o objetivo é sempre melhorar o atendimento desde o médico e demais profissionais especializados, até as necessidades de materiais diversos e que oferecem mais conforto e dignidade aos nossos pacientes", justificou a Secretaria de Saúde do município.


Fonte:Mogi News

Estatística Casos de estupro em Mogi dobram em 1 ano


Nova lei amplia indícios deste tipo de crime; no ano passado 102 boletins de ocorrência foram registrados nas delegacias de polícia da cidade
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

A lei que entrou em vigor em 2009 tornou a penalidade mais severa para os crimes sexuais
Com a nova lei do estupro, que entrou em vigor em 2009 e alterou as leis 2.848 (Código Penal) e 8.072 (que trata de crimes hediondos), o número de ocorrências desta natureza dobrou no último ano. Segundo dados da criminalidade divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), 102 boletins de ocorrência foram registrados nas delegacias da Polícia Civil em 2011, contra 48 em 2008, antes da alteração na lei. 
Segundo a responsável pela Delegacia da Defesa da Mulher (DDM), Valene Bezerra, isto acontece porque a nova lei amplia as situações em que o caso passa a ser considerado estupro. "Neste ano, por exemplo, já registramos algumas ocorrências nesta natureza, mas se dois casos forem, de fato um estupro consumado, já é muito", explicou. 
A lei que entrou em vigor em 2009 tornou mais severa a penalidade contra crimes sexuais. Além de tornar estupro o ato de beijar na boca sem consentimento, ou fazer carícia não autorizada em qualquer parte do corpo, por exemplo, pode render ao agressor um processo judicial ou até prisão. O tempo de pena para quem é condenado também foi ampliado. 
Exemplo
O autor do estupro contra maiores de 14 e menores de 18 pode ser punido com penas que variam de 8 a 12 anos de prisão. A pena pode ser aumentada em 50% se for praticado por uma pessoa responsável pela criança.


A mesma regra vale se o estupro resultar em gravidez e é aumentada em um sexto se a vítima contrair uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). 
"Nesta semana registrei uma ocorrência de um pai que teria acariciado o braço da filha em público. Entra como estupro de vulnerável, mas pode ter várias conotações, não necessariamente criminosa. Por isso é que os índices cresceram tanto: na hora de registrar a ocorrência, o enquadramento é esse", contou a delegada. 
Para Valene, a mudança da lei exige uma interpretação mais precisa dos dados estatísticos por parte da Imprensa. "Agora ficou muito mais difícil para os jornais, por exemplo, explicarem que estes casos não são de agressões consumadas, com relação sexual. E é um volume que assusta a população, mas não reflete a realidade" afirmou. 


Reality 
Um caso recente que trouxe a discussão à tona, por exemplo, foi a expulsão de um participante do reality show Big Brother Brasil 12 após suspeita de ter abusado de uma colega da casa. 
Após consumirem grande quantidade de álcool no dia 14 de janeiro, o casal foi para o quarto e mesmo com a vítima desacordada, as carícias continuaram. O vídeo gerou uma grande mobilização na Internet sobre o tema, os envolvidos foram ouvidos pela polícia. 


Fonte:Mogi News

Educação Prefeitura promete zerar a fila de espera das creches em julho


Até o meio deste ano, a administração municipal planeja entregar à população mais 20 novos prédios
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Para atender a promessa de eliminar a fila de espera, Bertaiolli entregou mais uma creche à população mogiana, a 21ª do pacote, ontem
A Prefeitura de Mogi das Cruzes promete zerar a fila de espera das creches em julho deste ano. Apesar de o município ainda ter à disposição 706 vagas, há 551 crianças fora das unidades. A oferta não supre a demanda, devido à região em que a família faz a matrícula. O superávit de vagas no bairro da Ponte Grande, por exemplo, não consegue eliminar o déficit existente em Jundiapeba, região que apresenta o maior número de menores fora das creches. Mais da metade das 551 crianças está concentrada neste distrito. 
Até o meio deste ano, a administração municipal planeja entregar à população mais 20 prédios. Meta que atingirá as 41 unidades do pacote de obras anunciado no começo do mandato. Além da inauguração dos novos centros educacionais, uma análise detalhada nas matrículas será realizada. O objetivo será encontrar "o ajuste fino" do sistema, como classificou o próprio prefeito Marco Bertaiolli (PSD), que identifica o local onde o aluno mora com a região onde existe a vaga.


E para atender a promessa de eliminar a fila de espera, Bertaiolli inaugurou mais uma creche, a 21ª do pacote, na tarde de ontem. O bairro beneficiado foi o Conjunto Mirage, em Brás Cubas, que ganhou o Centro de Educação Infantil Municipal Profª Maria José Andere. A homenagem à patronesse, professora Maria José Andere, emocionou o público presente. O expedicionário Miled Cury Andere, casado durante mais de 60 anos com a homenageada, estava presente. Na próxima semana, o prefeito entrega mais duas unidades: na Vila Suissa, dia 30, e no Mogi Moderno, dia 31.


"Pela primeira vez na história de Mogi das Cruzes há um superávit de 151 vagas, mas na prática isso não acontece, porque temos que resolver a questão bairro a bairro, porém, se analisarmos os números concretos, podemos afirmar que a cidade tem um superávit", frisou Bertaiolli.


Em 2009, o número de crianças que solicitaram vagas chegou a 4,7 mil. "Reduzimos drasticamente a quantidade de crianças aguardando. Do total que temos hoje, ainda é preciso fazer o ajuste, mas com a entrega dos novos prédios, o número deverá ser zerado", prometeu.


Ainda durante a inauguração do centro de educação, no Residencial Mirage, o prefeito afirmou que o período integral será ampliado. "Hoje temos 20 escolas com 5.695 alunos. Vamos aumentar este serviço em março, levando o programa a bairros de vulnerabilidade social", disse. Uma das instituições que terá o período integral é a Escola Municipal João Antonio Batalha, na Chácara dos Baianos, recentemente municipalizada.


Fonte:Mogi News

Centro Chuvas podem atrapalhar as obras da Casa da Agricultura


A revitalização do prédio na região central está prevista para terminar no dia 22 de maio
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

A revitalização do prédio da rua Brás Cubas, onde funcionará a Casa da Agricultura, começou em outubro do ano passado e deve ser entregue no dia 22 de maio
As chuvas que atingem a cidade nas últimas semanas podem atrasar as obras da Casa da Agricultura. Segundo o secretário municipal de Agricultura, Osvaldo Nagao, a expectativa é que, por causa da falta do telhado da estrutura, os serviços sofram ligeiro atraso. No entanto, ele garante que o imprevisto não deve atrasar o prazo de entrega da construção. O secretário municipal de Obras, Walter Zago afirmou que a previsão é que a obra seja inaugurada no dia 22 de maio.


As obras de revitalização do prédio da rua Brás Cubas, que já abrigou a antiga Cooperativa Agrícola de Cotia, tiveram início em outubro. "Infelizmente não tivemos como começar a cobertura do prédio por alguns problemas que tivemos com a inspeção da estrutura, mas acredito que isso não tenha tanto reflexo na obra. Ainda estamos no começo e dá para tirar o atraso", argumentou Nagao.


Depois que o prédio for revitalizado, passará a ser o novo endereço da Secretaria Municipal de Agricultura, do Conselho de Regional de Desenvolvimento Rural e poderá receber uma feira noturna.


O secretário explicou que um dos principais serviços realizados na nova estrutura será o trabalho de estatística sobre a produção agrícola da cidade. Nagao afirmou que o cadastro dos produtores, principalmente da área de Jundiapeba, ajudará a desenvolver a economia local. "São 500 produtores que depois deste trabalho poderão fornecer aos supermercados e à merenda escolar. Para tanto, precisamos de documentação e estatística", argumentou.


A feira noturna é um dos projetos que deverá ser implantado no espaço do prédio que teve um investimento de R$ 856 mil para ser reformado. A expectativa é que no local sejam comercializados produtos típicos da região, além de verduras e frutas.


"Temos de dar condições para atrair feirantes. É preciso fazer um trabalho de pesquisa e análise econômica, além de estudar se existe a viabilidade", explicou. 
Nagao lembrou que a reforma do prédio ajudará a fortalecer e revitalizar a região central do município. O espaço era constante alvo de invasões e reclamações de comerciantes do entorno. "Já estava oferecendo risco para a população e agora será reurbanizado", acrescentou.


Zago explicou que em uma reunião realizada na última quarta-feira não foi identificado nenhum problema de atraso e que a obra estava sendo tocada normalmente. "Estamos passando para a fase de cobertura, depois disto será a vez do acabamento fino e do revestimento. A parte elétrica e hidráulica está sendo realizada também", finalizou.


Fonte:Mogi News

Acordo Para Procon, campanha sobre sacolas foi curta


Diretor do órgão de proteção ao consumidor sugeriu que associação de supermercados também pague pela metade do custo das sacolas
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Milan, que falou aos comerciantes, informou que daqui a quatro meses será feito um balanço para eventualmente corrigir alguns rumos
Comerciantes da cidade ainda estão com dúvidas sobre o fim das sacolinhas nos supermercados. Ontem, um grupo de diversos setores participou de uma reunião na sede da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) para esclarecer questões e propor alternativas para os problemas que possam surgir. O coordenador do Procon de Mogi, Isidoro Dori Boucault Netto, participou e argumentou que a campanha de conscientização realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) precisava ter sido feita em um tempo maior. Ele pediu que esta questão fosse revista pela entidade.


Desde que o acordo começou a vigorar na cidade no último dia 25, o coordenador contou que muitas pessoas procuram o órgão de defesa do consumidor para reclamar da medida e pedir esclarecimentos. Ele argumentou que um dos problemas encontrados foi o curto espaço de tempo que a campanha foi realizada em Mogi. "Isso não é uma lei, é um acordo. Não existe a obrigação legal, mas tem a motivação da questão de civismo, da cidadania e do meio ambiente. As pessoas se interessaram, mas faltou tempo para a cidade se preparar para a mudança. Essa campanha começou há três ou quatro dias aqui em Mogi. Passei isso para a Apas", ressaltou.


A expectativa da Apas é de que com o acordo cerca mil toneladas de sacos plásticos deixem de poluir a cidade. "Um estudo americano apontou que 27% das sacolinhas plásticas acabam indo parar nos rios. A primeira sacola plástica surgiu há 40 anos e até agora não se decompôs, porque ela leva 200 anos para acabar", destacou o vice-presidente da Apas e da Associação Brasileira de Supermercados, Márcio Milan, que participou da reunião. Ele garantiu que a retirada das sacolinhas é o primeiro passo para implementar a lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que começa a valer no país a partir de 2014. A medida prevê a reciclagem dos materiais e destinação adequada do lixo.


A ideia é que a associação faça um acompanhamento nos supermercados para ver como o acordo está sendo cumprido. "Daqui a três ou quatro meses iremos fazer um balanço da efetividade para eventualmente corrigir alguns rumos", declarou Milan. Ele afirmou que a expectativa é de que a medida se estenda para outros setores.


O coordenador do Procon informou que os comerciantes devem divulgar a campanha com clareza para não causar nenhum tipo de constrangimento aos clientes na hora de passar pelo caixa. Ele acrescentou que outro ponto levantado pelos consumidores é em relação ao preço cobrado pela sacolinha biodegradável, que não agride o meio ambiente por ser feita de amido de milho, e sai a R$ 0,19 ao cliente. "Se a Apas teve a ideia de evitar o descarte das sacolas, por que só o consumidor vai ter que pagar esta conta? Sugiro que a associação pague 50%. Outra sugestão é que o dinheiro seja distribuído de forma transparente em entidades assistenciais. Dar desconto em produtos também seria uma saída", sugeriu Dori.




Debate
A Associação Comercial de Mogi das Cruzes pretende realizar mais encontros com comerciantes para tratar do acordo para acabar com as sacolinhas. Uma das ideias da ACMC é criar, em parceria com os associados, sacolas retornáveis que sejam distribuídas para a população como forma de incentivar o uso das embalagens ecologicamente corretas. A presidente da entidade, Tânia Fukusen, informou que a tendência é que outros setores do comércio comecem a buscar alternativas para substituir as sacolinhas. Eduardo Adriano de Lima, de 30 anos, gerente de um supermercado do Alto do Ipiranga, contou que os clientes do mercado estão se adaptando bem à nova medida. "Pelo menos 99% dos consumidores estão aceitando bem. A maioria está trazendo sacolas de casa".


Fonte:Mogi News

Saúde Cejam deverá administrar clínica


Prefeitura de Mogi pretende concluir instalação da unidade ambulatorial no distrito de Jundiapeba no mês que vem
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Cusatis: "É um serviço novo. A operação será de forma gradativa"
O Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam) terminou em primeiro lugar o julgamento do chamamento público para a administração da Unidade Clínica Ambulatorial (Unica) de Jundiapeba. A entidade também gerencia as unidades básicas de saúde 24 horas da cidade. O resultado foi público no Diário Oficial dos Municípios. Em segundo lugar ficou a Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar (Pró-Saúde) e em terceiro o Instituto SAS. 
A partir da publicação da vencedora é contado um prazo de cinco dias úteis para o questionamento do resultado. A homologação, caso não haja nenhum recurso, deverá ocorrer somente na próxima semana. Somente após a oficialização da entidade responsável pelo gerenciamento é que o contrato poderá ser assinado. A Unica está programada para ser inaugurada no dia 4 de fevereiro. 
A nova unidade reunirá consultas em diversas áreas, como cardiologia, endocrinologia, urologia, dermatologia, neurologia, clínica geral e cirurgia geral, além de exames como ultrassonografia e mamografia, entre outros. A capacidade de atendimento será para mil consultas e mil exames por mês. Quando a unidade estiver operando em sua total capacidade poderá chegar a 4,8 mil atendimentos e 1,8 mil exames.


O prédio será o primeiro equipamento municipal de saúde voltado para o atendimento global, incluindo consultas de especialidades, até então oferecidas somente pelo governo do Estado. "Trata-se de um serviço novo, portanto sua operação será realizada de forma gradativa", explica o secretário-adjunto de Saúde, Marcello Cusatis. Outro diferencial da nova unidade está na implantação, junto à Unica, de um novo Pró-Hiper, equipado com piscina aquecida, sala de ginástica e vestiários masculinos e femininos. A construção foi realizada com investimento de R$ 3,6 milhões, sendo R$ 3,5 milhões repassados pelo governo federal.


Fonte:Mogi News

Recuperação Homem que morava na rua consegue casa e emprego


Divulgação

Silva era viciado em crack e conseguiu se livrar do vício
Adeliano Batista da Silva é um vencedor. Depois de viver por oito anos nas ruas - boa parte do tempo em Mogi das Cruzes - e ser dependente de crack, hoje ele mora em uma casa, trabalha em uma prestadora de serviços de portaria e já abriu sua própria empresa de jardinagem. Mas esta mudança radical custou nove longos meses de perseverança, dedicação e disciplina, vividos no sítio de recuperação da Associação Rosa Mística, no Itapeti, onde várias outras histórias como esta se tornam realidade, mas quase nunca chegam ao público.


O caso de Silva é parecido com o da grande maioria dos moradores de rua. Pai de família, ele se envolveu com drogas e, a partir do uso de crack, sua vida se desestruturou. Deixou a família, o trabalho e em pouco tempo estava nas ruas. Foi andarilho e percorreu 190 cidades, dormindo em bancos de praça, embaixo de viadutos e em dezenas de abrigos para pessoas nesta situação. Em vários momentos, temeu pelo próprio futuro.


"Percorri várias cidades do Estado, mas fiquei boa parte do tempo aqui em Mogi mesmo. Fui abordado diversas vezes, estive na Abomoras, mas sempre voltava para a rua. Só que existe um momento em que você sente medo, porque começa a ver que chegou a um limite. Nessa hora, a persistência dos assistentes é fundamental para fazer você aceitar a mudança. Foi o que aconteceu comigo", relatou.


O depoimento mostra que a solução para a questão dos moradores de rua é muito mais complexa do que a ideia simplista de uma "faxina" social nas ruas da cidade. O trabalho que retirou Adeliano do abandono foi realizado ao longo de meses, com várias abordagens, recusas, idas e vindas. O próprio Silva afirma que os moradores de rua somente deixam a situação após muitas tentativas: "Enquanto o camarada não cai na real, não adianta. Por isso as abordagens constantes são tão importantes".


O caso de Silva é típico. Depois de tentativas de internação sem sucesso, ele percebeu que precisava dar uma chance a si mesmo. Aceitou a sugestão de ir para o sítio da Rosa Mística e, em setembro de 2010, deixou as ruas e passou a conviver com os outros internos. A rotina da associação incluía reuniões espirituais e muito trabalho físico - como cuidar de plantas, carpir e produzir pães e bolos artesanalmente -, tudo para manter o corpo e a mente afastados das drogas.




Recomeço
A oportunidade de trabalhar como jardineiro, com um amigo, foi a chance que Silva precisava. Paralelamente, conseguiu emprego em uma empresa no setor de portaria e prestação de serviços. Voltou para a casa da mãe, em Ermelino Matarazzo, e hoje leva uma vida normal.


Fonte:Mogi News

Fora do expediente


Daniel Carvalho



Pessoas ligadas ao prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) garantem que ele deverá seguir o exemplo do ex-prefeito Junji Abe, hoje deputado federal, e não deverá se afastar da Prefeitura durante a campanha eleitoral para a reeleição. Neste caso, o prefeito cumprirá dupla jornada de trabalho e deve deixar as atividades de campanha para antes ou após o expediente na administração municipal.




Vice e presidente
A hipótese dele se afastar do cargo está descartada, pois o vice-prefeito José Antonio Cuco Pereira (PSDB) também, ao que tudo indica, permanecerá na chapa encabeçada por Bertaiolli. 




Alguém do Judiciário?
O presidente da Câmara, Rubens Benedito Fernandes (PR), que poderia assumir o comando do município, no caso de um possível afastamento de Bertaiolli, também vai tentar a reeleição na Câmara. 




Jornada dupla
Com isso, caberia a um representante do Judiciário assumir esta função, mas soaria estranho e está riscado. Como a legislação eleitoral permite que os candidatos à reeleição permaneçam nos atuais cargos públicos que ocupam, o duplo expediente para Bertaiolli já é dado como certo.




Prazo final
Até o próximo dia 7 de abril, portanto seis meses antes das eleições, os secretários municipais que quiserem concorrer a uma vaga na Câmara deverão deixar as suas funções. 




Perfil político
No atual secretariado de Bertaiolli, apenas três têm um pouquinho mais de pé na política: Romildo Campello (Ouvidoria), Marcos Damásio (Desenvolvimento) e Marinês Piva (Assistência Social), sendo que os últimos dois já exerceram mandato na Câmara. Os demais secretários de Bertaiolli são considerados mais técnicos e não devem se envolver tanto com a política. 




Eu, não!
O ouvidor da Prefeitura, Romildo Campello, que tem status de secretário e já comandou a pasta do Verde e Meio Ambiente, afirmou à coluna que não pretende concorrer a uma vaga de vereador. Ele afirmou que a tendência é que cuide do partido: "É difícil conciliar a função de presidente e candidato. Fica muito difícil conciliar o interesse próprio com o do grupo. Eu não pretendo sair", disse.




Duas cadeiras
Ele também preside o PV no município e a intenção da legenda é fazer pelo menos duas cadeiras. Na majoritária, o PV deverá apoiar a reeleição do prefeito Marco Bertaiolli, mas o grande "x" da questão é a coligação proporcional. 




Palavra final
A secretária de Assistência Social, Maria Inês Piva, tem confidenciado que não pretende deixar a pasta. Damásio também quer permanecer na Secretaria de Desenvolvimento, mas a decisão final caberá ao próprio prefeito.




Segundo escalão
Do segundo escalão da Prefeitura de Mogi devem deixar os cargos para concorrer uma vaga na Câmara a médica Maria Giane Luz e o dentista Cláudio Miyake, que são da Secretaria Municipal de Saúde, e o ex-vereador Antonio Lino da Silva, que tem cargo de consultor e está lotado no Gabinete do prefeito. 




De saída
Por uma decisão profissional e pessoal, o engenheiro florestal Marcelo Luiz Manna de Souza Melo, que respondia pela Diretoria de Licenciamento da Prefeitura de Mogi, pediu exoneração no último dia 24 deste mês. Portanto, não responde mais pelo cargo, que é comissionado. 




Consultoria
Manna trabalhou durante três anos na Prefeitura e era responsável pela análise de licenciamentos para obras e vai se dedicar agora à Consultoria Ambiental e à Associação dos Engenheiros e Agrônomos de Mogi das Cruzes (Aeamc), nos fóruns ambientais regionais e nos assuntos ligados ao meio ambiente. Manna é bem relacionado no meio político, principalmente com os vereadores. 


Divulgação



Prêmio
O blog 100 Comunicação (www.100comunicacao.blogspot.com) está promovendo a 1ª edição do Prêmio 100 Comunicação de Jornalismo do Alto Tietê. A ideia é reconhecer o profissional pela qualidade do seu trabalho e, ao mesmo tempo, proporcionar um evento voltado para a mídia impressa.




De qualidade
A ação é pioneira no alto Tietê, segundo o editor do blog e idealizador do prêmio, o jornalista Ronaldo de Andrade, também assessor de Imprensa na Prefeitura de Poá: "A qualidade dos profissionais que atuam em nossa região é muito boa, mas, inexplicavelmente, aqui o jornalismo sempre viveu no ostracismo, sem reconhecimento, e, em muitos casos, sem o devido respeito".




Fora da lista
Para ele, como exemplo desta falta de reconhecimento profissional está o fato de que as Câmaras da região realizam anualmente premiação de destaques do ano em várias categorias, mas nunca incluem profissionais das redações.




Melhores capas
Desde 1º de janeiro deste ano, matérias, fotos e capas dos jornais diários, semanais, quinzenais e mensais já estão sendo selecionadas para a avaliação de duas comissões. A cada mês serão eleitas as melhores de cada categoria.


Fonte:Mogi News