quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Bibo passa mal e faz exames de urgência


Bibo passa mal e faz exames de urgência
QUI, 03 DE JANEIRO DE 2013 00:00
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Bibo passou mal quando despachava com vereadores / Foto Arquivo
É bom o estado de saúde do presidente da Câmara Municipal, vereador Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, que passou mal ontem, por volta das 10 horas, na Câmara Municipal, e foi socorrido no Hospital Santana, onde deu entrada com problemas de pressão baixa e complicações na artéria carótida. Depois de realizar uma bateria de exames, ele foi liberado e até voltou para despachar no Legislativo no período da tarde.
O presidente chegou para trabalhar, atendeu alguns vereadores e quando estava despachando com o pessoal do departamento jurídico da Casa, reclamou de mal estar, dizendo que estava com um pouco de tontura. Mesmo assim, afirmou que estava bem para continuar o trabalho e revelou que não tinha tomado café da manhã antes de sair de casa.
Logo depois, quando estava conversando com o vereador Jean Lopes (PCdoB), teve uma nova tontura, passou mal e quase desmaiou. Os assessores se apressaram em chamar uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas o filho dele, Eduardo Fernandes, chegou bem na hora e acabou levando o pai no próprio carro para o Hospital Santana. A pressão dele estava em nove por seis, baixa para os padrões considerados normais.
Mas, o próprio Bibo tratou de tranquilizar a todos depois de ter sido liberado pelos médicos. Ele afirmou que fez ultrassonografia, tomografia, eletrocardiograma, entre outros exames, que confirmaram o seu bom estado de saúde. “Está tudo certo. Isto (a tontura) sempre acontece em função dos problemas que tenho na carótida”, revelou o presidente, que também atua como médico, é fumante e há alguns anos foi submetido a uma cirurgia cardíaca.
A artéria carótida é responsável por levar o sangue do coração para o cérebro. São duas no corpo humano, que nascem no tórax, passam pelo pescoço e chegam ao crânio. Dependendo da complicação, o paciente se torna mais vulnerável a ocorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O vereador Bibo descartou os comentários de que estaria passando por uma fase estressante em função do aumento do volume de trabalho durante a campanha eleitoral e, nos últimos dias, para garantir a sua reeleição ao cargo. “Estou muito bem, tanto é que já passei na Câmara para acabar de despachar e amanhã (hoje) vou trabalhar normalmente”, disse. (Silvia Chimello)


Fonte:O Diário de Mogi

Prefeitos enfrentam dívidas e lixo na rua



Prefeitos enfrentam dívidas e lixo na rua
QUI, 03 DE JANEIRO DE 2013 00:00
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Acir Filló ajuda na limpeza dos detritos / Foto Divulgação

O primeiro dia efetivo de trabalho dos novos prefeitos eleitos da Região foi marcado por reuniões com os secretários e, em muitos casos, ainda pela busca de informações relativas aos débitos deixados pelos administradores antigos. Os chefes dos poderes executivos de cidades como Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Salesópolis tiveram, também, de resolver questões emergenciais como a falta de coleta de lixo e o inchaço nas folhas de pagamento.
O prefeito de Ferraz, Acir Filló (PSDB) saiu às ruas, pela manhã, para recolher, pessoalmente, de camisa e gravata, parte do lixo acumulado naquele município por falta de coleta. Segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, o serviço foi suspenso pela administração anterior há pouco mais de três semanas, o que tem causado grandes transtornos à população. Filló determinou que uma ação emergencial fosse realizada a partir de ontem, com a expectativa de, em no máximo três semanas, normalizar a situação. Cerca de 3 mil toneladas de lixo estão espalhadas pelos bairros.
“Depois que concluirmos esse recolhimento, vamos passar para a segunda fase de limpeza da cidade. Vamos lavar as ruas e as calçadas e limpar os terrenos baldios”, garantiu.
À tarde, Filló se encontrou com o governador Geraldo Alckmin, do mesmo partido, para pedir ajuda para resolver alguns principais problemas do Município, como, por exemplo, o funcionamento deficiente do Hospital Regional "Osíris Florindo Coelho", a construção de uma brigada do Corpo de Bombeiros, de uma unidade da Faculdade de Tecnologia (Fatec), criação de mais uma companhia da Polícia Militar (PM). Após o encontro, Filó contou que Alckmin prometeu construir uma unidade do Bom Prato, nos próximos meses, e contratar médicos para o Hospital Regional.
Já o prefeito de Salesópolis, Benedito Rafael da Silva (PR) passou a manhã tentando descobrir de quanto é a dívida deixada por seu antecessor, Adilson Gomes de Moraes, o Bolinha (PSDB). Chegou á conclusão de que terá de  pagar, ao menos, R$ 8 milhões, emergencialmente, para começar a trabalhar com um pouco mais de fôlego. “Estamos fazendo o balancete para ver como está a situação financeira. Chegamos nessa dívida de R$ 8 milhões. Com um orçamento  anual de R$ 30 milhões, imagina como será difícil”, comentou.
Rafael destacou, ainda, que irá exonerar, logo de início, 30 cargos comissionados. “A folha está inchada demais. Quando fui prefeito, de 2004 a 2008, deixei a Prefeitura com 320 funcionários. Hoje ela tem 540 e muitos cargos são de chefia. É muito cacique para pouco índio e vamos acabar com isso”, salientou.
Já o prefeito de Itaquaquecetuba, Mamoru Nakashima (PTN) questionado pela reportagem sobre o primeiro dia de trabalho dele, respondeu: “Estou aqui, sentado na cadeira do homem”, numa referência à cadeira que foi ocupada pelo ex-prefeito Armando Tavares Filho, o Armando da Farmácia (PR). Ele foi lembrado pelo jornal que “o homem”, agora, é ele e, então, explicou. “É que a gente tem que entrar na casa dos outros com educação, devagar, sem ofender ninguém”.
Mamoru disse que não tem ideia, ainda, sobre a real situação financeira de Itaquá, mas que vai priorizar o pagamento da dívida de R$ 40 milhões junto ao INSS para conquistar a certidão negativa de débitos e poder conseguir financiamentos, novamente.
A reportagem tentou falar com o prefeito eleito de Santa Isabel, Gabriel Bina (PV), mas até o fechamento da matéria ele não retornou as ligações. (Sabrina Pacca)

Fonte:O Diário de Mogi

Vereadores falam em consenso sobre comissões
QUI, 03 DE JANEIRO DE 2013 00:00
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Apesar do mal-estar gerado com a saída de alguns vereadores no primeiro dia do ano, ontem (2) a maioria dos parlamentares descartaram uma divisão na Câmara / Foto Gustavo Rejani

A maioria dos vereadores descarta uma divisão na Câmara, apesar do mal-estar gerado com a saída de alguns parlamentares na eleição para a presidência, na primeira sessão do ano, e espera resolver os problemas entre os grupos políticos, a partir de um consenso sobre a formação das comissões permanentes da Casa. A meta é fazer isso antes mesmo do início das atividades parlamentares, na primeira semana de fevereiro.
Uma das saídas será a criação de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV) para analisar e promover as mudanças no regimento interno.  Além das sessões noturnas, tribuna livre, transmissão dos trabalhos por internet e maior número de audiências públicas, também devem ser apresentadas propostas de desmembramento e aumento das atuais comissões permanentes e do número de integrantes de cada uma, podendo passar de três para cinco membros.
Ontem (1), a maioria dos 23 eleitos passou pela Câmara, que teve o dia marcado ainda por um mal-estar sentido pelo presidente Benedito Fernandes, o Bibo, que foi socorrido ao Hospital Santana (leia matérias nesta página).
O assunto mais comentado pelos vereadores, especialmente entre os novatos, é a repercussão das afirmações do vereador Mauro Araújo (PMDB), de que houve “barganha” no processo de reeleição do presidente Bibo, eleito após ter se comprometido em atender aos pedidos e estudar a implantação das mudanças ainda neste primeiro semestre do ano. Eles não concordam com o peemedebista e dizem que o apoio resultou de um acordo político.
Na opinião do vereador petista Clodoaldo de Moraes, “não houve negociata”, mas sim a apresentação de propostas que foram prontamente aceitas por Bibo e pelo grupo político que o apoia.  “A discussão foi política com objetivo de aumentar a participação popular e melhorar a imagem da Câmara perante a população”, destaca ele, afirmando que o Legislativo tem que ser mais aberto, o que não acontece atualmente. O petista acredita que as mudanças vão ajudar a ampliar o debate dos assuntos de interesse da Cidade. Ele entende, inclusive, que  muitas pessoas vão poder acompanhar mais de perto os trabalhos da Casa, analisar os projetos e também ver a postura de cada um.
O vereador Juliano Abe (PSD), apesar de não integrar o G7 - denominação do grupo formado pelos vereadores Clodoaldo de Moraes (PT), Iduigues Ferreira Martins (PT), Caio Cunha (PV), Marcos Furlan (PV), Karina Pirillo (PCdoB), Jean Lopes (PCdoB) e Carlos Lucareski (PPS) -, disse que concorda com todas as propostas defendidas pelos novatos, tanto que foi isto que o estimulou a votar no Bibo.  “Só que a agenda institucional do G7 não é novidade”, disse Abe, lembrando que uma das propostas do Plano de Gestão Parlamentar (PGP) apresentado durante a sua campanha política, é a criação da comissão do povo, nos mesmos moldes da tribuna livre, servindo como um canal aberto com a população, que vai poder se pronunciar durante as sessões. (Silvia Chimello)

Fonte:O Diário de Mogi

Ex-secretário escreve livro contra o Estado



Ex-secretário escreve livro contra o Estado
QUI, 03 DE JANEIRO DE 2013 00:00
Enquanto a Rede Nossa Mogi das Cruzes não deslancha e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) aguarda os desdobramentos da atuação dos políticos empossados no último dia 1º, o advogado Olavo Câmara se concentra na escrita, simultânea, de quatro livros que têm foco principal no Direito e, claro, na política. O primeiro deles – “O Estado quer que eu morra” – é retomado 10 anos depois que o autor teve a ideia, após sofrer um assalto numa famosa churrascaria da Marginal Tietê. Na ocasião, além do trauma da ação criminosa, teve de engolir o fato de ser chamado, pelos bandidos, de “vagabundo”, expressão que também foi usada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para se referir àqueles que se aposentavam antes dos 50 anos, como é o caso de Câmara, que fez isso aos 47 anos, mas depois de 34 anos de muito trabalho, como argumenta. Em “O Estado quer que eu morra”, que ficou uma década engavetado, o advogado – hoje com 62 anos - faz ataques duros ao governo brasileiro, que onera os cidadãos com mais de 50 impostos, porém, não investe em segurança e saúde, para não citar outras áreas, além de sugerir soluções que passam pelas reformas política, tributária, administrativa... Formado em Direito, História, Pedagogia e Estudos Sociais, o advogado, que também já foi secretário municipal de Educação, planeja seu ingresso no universo literário com mais outras três obras, que abordam temas diferentes – a oratória, o conceito de justiça no antigo Egito e a teoria da pena de morte na Constituição brasileira. (Mara Flôres)


Fonte:O Diário de Mogi

Genoino toma posse na Câmara e diz se sentir 'confortável' como deputado


03/01/2013 15h38 - Atualizado em 03/01/2013 16h18
Genoino toma posse na Câmara e diz se sentir 'confortável' como deputado
Ex-presidente foi condenado no mensalão e segundo STF, perderá cargo.
'Estou aqui cumprindo um dever legal, correto de cumprir a legislação', disse.
Nathalia Passarinho e Iara Lemos
O ex-presidente do PT José Genoino, após a posse como deputado (Foto: Iara Lemos/G1)Do G1, em Brasília



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O ex-presidente do PT José Genoino, após a posse
como deputado federal (Foto: Iara Lemos/G1)
O ex-presidente do PT José Genoino, condenado a seis anos e 11 meses de prisão no julgamento do mensalão, tomou posse como deputado federal na tarde desta quinta-feira (3). Após o ato, disse se sentir "confortável" no cargo, mesmo após a determinação do Supremo Tribunal Federal de que parlamentares condenados no processo perderão o cargo.
"Me sinto confortável porque estou seguindo as regras da Constituição do meu país. Estou aqui cumprindo um dever legal, correto de cumprir a legislação brasileira", disse após a posse. "Meu compromisso com a democracia é profundo e radical", completou.
Genoino é o segundo suplente da coligação. Ele assumiu porque o primeiro suplente, Vanderlei Siraque, vai ocupar a vaga de Carlinhos Almeida (PT-SP), que renunciou por ter tomado posse como prefeito de São José dos Campos (SP). Como Siraque estava exercendo o mandato de Aldo Rebelo, que é o atual ministro dos Esportes, Genoino, segundo suplente, ficará com a vaga.
Pela decisão do Supremo, os deputados condenados no mensalão perderão o cargo somente após o trânsito em julgado na condenação, quando se esgotarem as possibilidades de recurso. A pena também só começa a ser cumprida após decisão sobre os recursos, conhecidos como "embargos". Ministros do STF estimam que isso deve ocorrer antes de 2014.
Sobre a perda do mandato, que levou a um embate entre o STF e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que disse ser da Casa a prerrogativa de cassar, Genoino preferiu não opinar. "Eu não serei  motivo de discordância entre os poderes", afirmou.

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Mandato
Genoino disse não saber exatamente por quanto tempo permanecerá deputado, ante a perspectiva da perda de direitos políticos determinada pelo STF. "Vou atuar na Câmara como sempre atuei. Vou exercer meu mandato a cada dia", disse.
Em outro momento, disse não ser um parlamentar "da linha de frente": "sempre fui deputado de ideias, de negociações" e que faz política "sem pressão e com otimismo".
O petista afirmou negou ter uma relação de "ódio" com a imprensa e disse que faz política porque "tem sonhos e causas". "Não quero ter uma relação de briga, de guerra nem de ódio. Eu faço política porque tenho causas, tenho sonhos. Estou no PT desde a fundação. E antes do PT também fazia política com causas e sonhos e é isso que continuarei a fazer".
Sobre o convívio com colegas, disse ainda que não espera "provocações". "Sempre tratei os deputados dessa Casa sem provocação. Vocês sabem que eu sempre me dei bem com os deputados dessa Casa", afirmou.

Condenação
Após a posse, Genoino tentou se esquivar das perguntas sobre o processo do mensalão e disse que apenas seu advogado falaria sobre o caso. Mas diante da insistência de jornalistas, aceitou comentar. Afirmou que que vai "respeitar" as decisões judiciais e a condenação pelo Supremo, ainda que discorde. "Respeito os poderes republicanos, mesmo discordando desta ou daquela decisão, como democrata, meu dever é respeitá-las. Respeitar é cumpri-las", disse.
Genoino foi condenado por formação de quadrilha e corrupção ativa. Ele enfatizou que só pode ser considerado "culpado" dos crimes pelos quais foi condenado no processo do mensalão após o trânsito em julgado. Acrescentou ter a "consciência serena dos inocentes" e que espera que "mais cedo ou mais tarde a verdade aparecerá".

Além dos seis anos e 11 meses, a serem cumpridos em regime semiaberto (em que o condenado apenas dorme na prisão ou se apresenta regularmente à Justiça), Genoino deverá pagar R$ 468 mil de multa. Questionado sobre o valor, Genoino disse que tem uma "vida modesta".
"Vocês conhecem a minha vida, conhecem o meu patrimônio, sabem onde eu moro aqui em Brasília, sabem como é minha vida de 24 anos de deputado federal, muitos foram na minha casa e sabem que minha vida é modesta, simples, e eu não vou falar sobre essa questão até porque o processo não terminou".

Fonte:G1.com.br

Câmara "Abandono de plenário foi ato de protesto"


Câmara
"Abandono de plenário foi ato de protesto"
Esta é a justificativa de Mauro Araújo, que junto com outros 5 vereradores, deixou o plenário da Câmara Municipal antes da eleição da mesa diretiva
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Bibo, reeleito novamente como presidente da Câmara; Araújo, abandono de plenário em ato de protesto
O ato de abandonar a Câmara Municipal e não participar das eleições para presidente do Legislativo foi classificado como "protesto" contra a forma como foi conduzido o processo de apoio ao presidente eleito, Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo. Olímpio Osamu Tomiyama (PSC), Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, Mauro Araújo (PMDB), Roberto Valença (PRB), além de Carlos Evaristo e Protássio Ribeiro Nogueira, ambos do PSD, tomaram posse dos mandatos e em seguida deixaram o plenário antes da eleição para a mesa diretiva.

Bibo conquistou 17 votos, porém, o apoio decisivo partiu do G7, grupo de seis vereadores eleitos para o primeiro mandato, mais Jean Lopes (PCdoB). Para garantir a maioria, uma vez que a sua base já contava com os cinco eleitos pelo PR, mais os dois do PSDB, Bibo assinou uma carta-compromisso elaborada pelo G7, o qual listava uma série de ações que precisam ser implantadas durante o mandato, entre elas a ampliação na quantidade de audiências públicas, a tribuna livre e as sessões noturnas, com início às 19 horas. 
No entanto, o que teria gerado o estopim para o "ato de protesto" teria sido o compromisso firmado pelo presidente eleito de apoiar a formação das comissões permanentes, muitas delas apenas com a participação de nomes ligados ao G7 ou dos parlamentares do PR e do PSDB, sem espaço para os vereadores que declararam apoio ao concorrente Mauro Araújo. 
As indicações sobre a formação das comissões foram entregues a Bibo junto com a lista de apoio que contava com as 14 assinaturas. 
Entre as comissões distribuídas somente entre a base de apoio estão Finanças e Orçamento: Clodoaldo Aparecido de Moraes (PT), Carlos Lucareski (PPS) e Sadao Sakai (PR); Educação: Marcos Furlan (PV), Carlos Lucareski (PPS), e Odete Sousa (PR); Cultura e Esporte: Furlan, Jean Lopes e Sakai; e Saúde e Assistência Social: Karina Pirillo (PCdoB), Vera Rainho (PR) e Claudio Miyake (PSDB). 
"Eu entendo que no afã de atingir o objetivo fez com que a pessoa determinasse uma situação de forma impositiva", avaliou Tomiyama. "Há questões que precisam ser discutida em plenário, com os 23 vereadores e não pode ser usada como moeda de troca, de barganha", criticou o experiente vereador ao se referir as comissões permanentes. 
Tomiyama destacou que o grupo decidiu deixar a Câmara para não acompanhar a "cena de circo que estava por vir". "Eu abro mão de participar das comissões. Façam bom proveito. Tenho 30 anos de vida pública e posso dizer que a nova Câmara começou mal", avaliou.

Mauro Araujo classificou que o episódio foi um "um ato político". "Evitamos um bate boca desnecessário logo na primeira sessão do ano", amenizou. "Um grupo não pode definir os rumos da Câmara de forma isolada", salientou. "Sou favorável a todas as reivindicações feitas na carta-compromisso, mas elas precisavam ser discutidas por todo o plenário", disse. O peemedebista abriu mão de participar das comissões permanentes. "A avaliação do parlamentar é feita pelos trabalhos que desenvolve", concluiu.

Fonte:Mogi News