sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Recursos Secretaria de Esportes terá a maior alta no orçamento 2013


Recursos
Secretaria de Esportes terá a maior alta no orçamento 2013
Jogos Abertos estimulou a destinação dos recursos à pasta municipal. Aumento será de 54,7%
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Reforma no Estádio Nogueirão está entre as obras orçadas nesse valor total previsto para a Secretaria de Esportes no ano que vem
O recurso destinado à Secretaria de Esportes e Lazer de Mogi das Cruzes foi o que mais cresceu no projeto que define o orçamento da cidade para o exercício de 2013. Sete secretarias tiveram redução no orçamento para o próximo ano. A previsão é de que a pasta de esportes receba um investimento de R$ 13 milhões no próximo ano, 54,7% mais do que o atual. O investimento é impulsionado por grandes projetos no setor, como a realização dos Jogos Abertos na cidade em 2013, além da construção do Complexo de Atletismo e o Ginásio Municipal do Paradesporto, por exemplo.
A reforma do Estádio Municipal Francisco Nogueira, o Nogueirão, na Vila Industrial, também entra nesta conta. O local está prestes a se transformar em um campo de treinamento para uma seleção durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e, posteriormente, receber jogos dos campeonatos Paulista e Brasileiro. Até o fim de 2013, serão feitos substituição de grama, sistema de drenagem e adequações das instalações da sala de Imprensa e dos vestiários.
Em seguida, está a Secretaria de Verde e Meio Ambiente, com um orçamento de R$ 2,4 milhões, 33% mais que neste ano. A Secretaria de Gestão teve o terceiro maior crescimento: 24,5%. Passou de R$ 80,5 milhões neste ano para R$ 100,3 milhões em 2013. Apesar do orçamento ter crescido 7,3% de 2012 para 2013, em algumas pastas, os recursos ficaram menores. É o caso da Secretaria de Finanças (-6,6%), de Saúde (-8%), de Obras (-12,5%), de Serviços Urbanos (-2,1%), de Desenvolvimento (-5,2%), de Agricultura (-35%) e de Cultura (-8%).

Segundo o prefeito Marco Bertaiolli (PSD), o orçamento de Mogi das Cruzes atualmente é suficiente para o custeio das atividades da cidade e para a manutenção do município, além de alguns pequenos investimentos. Para grandes obras e projetos, serão feitas parcerias com os governos estadual e federal.
"São os casos de grandes investimentos que planejamos para um futuro próximo, como o projeto do Novo Centro, a construção da avenida Guilherme Georgi, do Centro Municipal do Paradesporto, a Pista de Atletismo e a segunda fase da urbanização do Córrego dos Canudos, no trecho entre a avenida Japão e as proximidades da rodovia Mogi-Bertioga", disse.

Fonte:Mogi News

Brás Cubas Obras do hospital estão na reta final


Brás Cubas
Obras do hospital estão na reta final
São realizados serviços de acabamento no momento; a parte externa está quase toda revestida com pastilhas
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

A previsão é que as obras sejam concluídas até dezembro e que o hospital funcione em 2013
As obras para construção do Hospital Municipal Waldemar Costa Filho, no distrito de Brás Cubas, estão em ritmo acelerado e atingiram nesta semana a marca de 81% de conclusão. De acordo com a Secretaria Municipal de Planejamento, por meio da Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura de Mogi das Cruzes, no momento, são realizados serviços de acabamento, inclusive a parte externa está praticamente toda revestida com pastilhas.

Atualmente, 130 operários trabalham na construção da primeira unidade hospitalar, com gestão municipal. A previsão é de que todo o trabalho seja concluído até o fim deste ano para, no início de 2013, começar o processo de implantação da unidade médica.

Fruto de um investimento de R$ 27,8 milhões, dos quais R$ 12 milhões repassados pelo governo do Estado de São Paulo e os demais R$ 15,8 milhões da própria Prefeitura, o Hospital Municipal Waldemar Costa Filho contará com 70 leitos, dos quais dez serão destinados para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta. Ao todo serão sete pavimentos, com pronto-socorro, ambulatório e centro cirúrgico. 
A unidade contará ainda com gerador de energia alternativo, com três fontes de energia, que devem trabalhar em conjunto. A parte superior do prédio foi destinada às placas solares, que serão a primeira opção de consumo. Já o gás será a segunda alternativa e a energia elétrica deve ser usada em menor quantidade. 

Clínica de Recuperação 
Num terreno anexo ao hospital, está em construção uma Clínica de Recuperação e Fisioterapia. A previsão é de que a clínica seja concluída em março de 2013. O espaço terá parceria com a Rede de Reabilitação Lucy Montoro, do governo do Estado e será destinado principalmente às pessoas da terceira idade que precisam fortalecer os músculos e os ossos, além daquelas que sofreram acidentes e têm de se recuperar. 
A unidade hospitalar tem investimento de R$ 3,23 milhões, dos quais R$ 3 milhões foram repassados pelo governo federal e o restante é contrapartida da Prefeitura.

De acordo com o projeto, a construção é dividida em dois pavimentos de 3 mil metros de quadrados. A previsão de atendimento da clínica é de cerca de 2 mil a 3 mil pacientes. Depois de prontas, as duas estruturas serão interligadas. Entre os serviços que serão realizados se destacam fisiatria, terapia ocupacional, hidroterapia e fisioterapia.

Fonte:Mogi News

Agressão nas escolas Professores do Estado têm medo de denunciar


Agressão nas escolas
Professores do Estado têm medo de denunciar
Na última semana, a Apeoesp de Mogi recebeu cinco denúncias de agressão a professores, mas apenas duas foram registradas na delegacia
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Vânia: às vezes, professor não encontra apoio dentro da escola, pois a violência vem de fora
Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) o número de professores agredidos física e psicologicamente dentro das escolas da cidade é muito maior do que mostram os dados oficiais. Isso porque, na maioria dos casos, os educadores são ameaçados e ficam com medo de represálias. Na última semana, a unidade recebeu cinco denúncias de agressão em escolas. Em apenas dois casos, conforme mostrou o Mogi News na edição de ontem, houve registro de Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher (DDM). Nos outros três os professores buscaram ajuda, mas desistiram de dar encaminhamento à denúncia.

Os bairros onde mais se registraram agressões de alunos contra professores são Jundiapeba, César de Souza e Jardim Universo. Neste último, uma professora foi cercada por mais de três alunos no estacionamento da escola, enquanto se preparava para ir para casa. A escola fica em uma região muito vulnerável do bairro, onde diversos alunos têm envolvimento com drogas e com criminalidade. 
"O problema é que o professor, às vezes, não encontra apoio dentro da própria escola. A violência vem de fora das unidades e em todas as reuniões que cobrimos com a diretoria de ensino, chegamos à conclusão de que é um problema de segurança pública", defendeu a coordenadora da Apeoesp em Mogi, Vânia Pereira da Silva. 
Para tentar diminuir este problema e tornar o elo entre professores e alunos mais estreito, a Apeoesp vai marcar uma audiência com a dirigente regional de ensino, Teresa Lúcia dos Anjos Brandão, para discutir ações estratégicas como campanhas de conscientização que podem ser adotadas nas regiões mais problemáticas. "Temos que fazer tudo o que é possível para mudar esta realidade. Até agora, com os professores mediadores nas escolas, não conseguimos obter o resultado esperado, porque as ações adotadas são paliativas, apenas", destacou.

Na semana passada, na escola Silvia Mafra Machado, em Jundiapeba, um aluno empurrou o professor após ser repreendido, segundo o sindicato. Um agravante são os traumas que o professor sofre, sendo obrigado a trabalhar doente, na maioria das vezes.


Pesquisa
A Apeoesp fez uma pesquisa com 936 professores de todo o Estado para avaliar a saúde e as condições de trabalho dos profissionais. Do total, 69% são mulheres e 31% são homens, ambos com idade média de 48 anos. A pesquisa revelou que 23% dos profissionais foram diagnosticados com transtorno de ansiedade ou pânico, mas a maioria, 62% deles, não faz tratamento médico. Outros 18% disseram sofrer depressão, e mais da metade deles (59%), também não tem atendimento médico profissional.

Fonte:Mogi News