segunda-feira, 28 de outubro de 2019

primeira etapa: Câmara aprova projeto de lei para gratificação de servidores

Texto terá de passar por votação em segundo turno, previsto para a próxima segunda-feira, a partir das 18 horas
Foto: Câmara de Ferraz


Proposta que cria o Regime de Funções Gratificadas dos Servidores Públicos foi aprovada em primeiro turno
A Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos aprovou em primeira discussão o projeto de lei complementar que institui o Regime de Funções Gratificadas dos Servidores Públicos da Prefeitura. Agora, o texto do poder Executivo espera ser votado em segundo turno, o que poderá ocorrer na segunda-feira que vem, a partir das 18 horas, para depois ser encaminhado à sanção do prefeito, José Carlos Fernandes Chacon (Republicanos), o Zé Biruta. A sessão ocorreu na quinta-feira.
Para o vereador e ex-presidente do poder Legislativo, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha, o texto corrige erros e, portanto, o novo atende aos anseios dos servidores efetivos. Ele aproveitou ainda para elogiar o esforço da prefeitura para elaborar o projeto de lei complementar. Em todo caso, Inha acredita que a mesma matéria poderá ter o seu alcance ampliado, em breve, ou seja, contemplar mais funções gratificadas, já que o atual beneficia um pouco mais de 70 atividades. A escolaridade exigida é o ensino médio e o superior.
Com a medida, a administração local deverá retomar o pagamento da função gratificada de 30% e de 50% do salário-base de cada servidor estável designado por portaria própria logo no contracheque no próximo mês. O pagamento do bônus foi cortado há dois meses por decisão judicial. A concessão da função gratificada destina-se aos ocupantes dos cargos de chefia, direção e assessoramento. Já o recebimento da gratificação não será incorporado em hipótese alguma aos vencimentos do funcionário escolhido para exercer a atividade especial.
A nova regulamentação do regime inclui entre as funções gratificadas a de gerente de posto de saúde, chefes do serviço de manutenção, de limpeza e conservação, do departamento de medicina do trabalho, de supervisor de projetos, de programas de prevenção de álcool e drogas, de fiscalização e postura, de divisão de saúde mental, de vigilância epidemiológica e zoonoses e de sanitária. Além disso, estão contemplados o coordenador do Procon e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), dentre outros.

Fonte:Mogi News

Mogi-Dutra: Para Ciesp, setor industrial terá prejuízos com pedágio

Conselho Diretor da entidade criticou proposta de cobrança em reunião que abordou ainda a fiscalização tributária
Foto: Divulgação


Membros do conselho acreditam que pedágio pode afastar vinda de novas indústrias
A implantação de um pedágio na Mogi-Dutra (SP-88), prevista no projeto de concessão de um lote de rodovias, apresentado na semana passada pela Agência Regional de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), foi duramente criticada pelos integrantes do Conselho Diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Em reunião na última semana, os empresários alertaram para os prejuízos que a medida pode gerar para as indústrias que funcionam na região.
Segundo os integrantes do Conselho Diretor, um pedágio na Mogi-Dutra, nas proximidades da Estrada da Moralogia, vai dividir Mogi das Cruzes e provocar, entre outros complicadores, o isolamento do distrito industrial do Taboão, uma das principais apostas para o desenvolvimento do Alto Tietê.
Os diretores lembraram que a Mogi-Dutra foi aberta justamente para propiciar o desenvolvimento do eixo norte da cidade e fazer a sua ligação com a via Dutra (BR-116) que, quando construída na década de 50, deixou Mogi isolada.
"A implantação de um pedágio vai gerar um novo isolamento. Lutamos tanto pela melhoria e desenvolvimento do Taboão para que mais empresas se instalem e gerem empregos. Se o pedágio for instalado, tudo fica comprometido e a região deixa de ser atrativa. A situação econômica do país já é ruim, mais uma tarifa representa aumento do custo de transporte para as empresas e ninguém suporta isso", pontuou o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro.
A discussão sobre a proposta de pedágio na Mogi-Dutra ocorreu durante a reunião do Conselho Diretor do Ciesp que abordou a questão da fiscalização tributária, tema bastante complicado para as empresas que já sofrem com uma das cargas tributárias mais altas do mundo.
A advogada Kelly Montezano, da Camargo Advogados, abordou aspectos inerentes à fiscalização, desde o tempo de prescrição até o fato de o Estado se valer de empresas de cobranças e até delegacias de polícia para receber tributos em atraso. Ela compartilhou dicas sobre o atendimento dos fiscais e como monitorar as notificações.
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Fonte:Mogi News

Região: Ciesp aponta prejuízos para indústria com pedágio na Rodovia Mogi-Dutra

Conselho Diretor critica proposta em reunião que abordou também a fiscalização tributária
Por da Região28 OUT 2019 - 12h00

Ciesp aponta prejuízos para indústria com pedágio na Mogi-Dutra
Foto: Mara Flores/Ciesp


A implantação de um pedágio na Mogi-Dutra, prevista no projeto de concessão da Rodovia apresentado nesta semana pela Artesp (Agência de Transportes), foi duramente criticada pelos integrantes do Conselho Diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Em reunião na última semana, os empresários alertaram para os prejuízos que a medida pode gerar para as indústrias que funcionam na região.

Segundo os integrantes do Conselho Diretor, um pedágio na Mogi-Dutra, nas proximidades da Estrada da Moralogia, vai dividir a cidade de Mogi das Cruzes e provocar, entre outros complicadores, o isolamento do Distrito Industrial do Taboão, uma das principais apostas para o desenvolvimento da região.

Os diretores lembraram que a Mogi-Dutra foi aberta justamente para propiciar o desenvolvimento do eixo norte da cidade e fazer a sua ligação com a Rodovia Presidente Dutra que, quando construída na década de 50, deixou Mogi isolada.

“A implantação de um pedágio vai gerar um novo isolamento. Lutamos tanto pela melhoria e desenvolvimento do Taboão para que mais empresas se instalem e gerem empregos. Se o pedágio for instalado tudo fica comprometido e a Região deixa de ser atrativa. A situação econômica do País já é ruim, mais uma tarifa representa aumento do custo de transporte para as empresas e ninguém suporta isso”, pontuou o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro.

A discussão sobre a proposta de pedágio na Mogi-Dutra ocorreu durante a reunião do Conselho Diretor do Ciesp que abordou  a questão da fiscalização tributária, tema bastante complicado para as empresas que já sofrem com uma das cargas tributárias mais altas do mundo.

A advogada Kelly Montezano, da Camargo Advogados, abordou vários aspectos inerentes à fiscalização, desde o tempo de prescrição até o fato do Estado se valer de empresas de cobranças e até delegacias de Polícia para receber tributos em atraso. Ela também compartilhou dicas sobre o atendimento dos fiscais e como monitorar as notificações.

Fonte: Diário de Mogi

Delegacia de Defesa da Mulher apoia uso do aplicativo ‘SOS Mulher’ contra a violência

Silmara Marcelino diz que o aplicativo SOS Mulher é "muito bem vindo" e pode evitar feminicídios
Por Daniel Marques - de Suzano28 OUT 2019 - 21h39

Disponível nos sistemas Android e iOS, a ferramenta é gratuita e considerada um complemento às ações da rede de apoio às cidadãs de todo o estado
Foto: Munique Kazihara/Divulgação

 
O lançamento do aplicativo "SOS Mulher" agrada a delegada da Mulher de Suzano, Silmara Marcelino. O dispositivo permite que vítimas de violência doméstica peçam ajuda apenas apertando um botão no celular. 

Ao ser acionado, o aplicativo localiza a viatura policial mais próxima e a desloca até o local onde foi solicitado. O Governo Estadual fez uma divulgação da funcionalidade na última quinta-feira, 24, em seu site oficial. O recurso foi lançado em março deste ano.

Segundo Silmara, o projeto pode evitar que agressões se agravem ao ponto de se tornarem feminicídios. "A ideia é interessante, porque auxilia na proteção das mulheres. É mais um bom projeto. Esse aplicativo é muito bem vindo", conta.
Podem se cadastrar na ferramenta somente pessoas com medidas protetivas expedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O número de medidas concedidas em todo o Estado até o dia 4 de outubro ultrapassou os 162 mil.

O aplicativo

Disponível nos sistemas Android e iOS, a ferramenta é gratuita e considerada um complemento às ações da rede de apoio às cidadãs de todo o estado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), até o último dia 4, foram realizados 14.909 cadastros no aplicativo. 

Esse número não só expõe a quantidade de cadastros, mas a preocupação de quase 15 mil mulheres com a própria integridade física. De acordo com o balanço mais recente do aplicativo, foram realizados 435 acionamentos da Polícia Militar no Estado. Em 280 ocasiões, a viatura se deslocou até o local dos fatos. Foram 15 ocorrências conduzidas ao Distrito Policial geradas pelo sistema e sete flagrantes computados.

Em Suzano, a Delegacia da Mulher atingiu, em julho de 2019, quase cinco mil registros desde o início do seu funcionamento, em agosto de 2015.

Fonte: Diário de Mogi

ENTREVISTA DE DOMINGO: Atilio Mauro Suarti, o fisioterapeuta dos atletas do Mogi Basquete

27 de outubro de 20199 min. - Tempo de leitura
Carla Olivo

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TRAJETÓRIA Atilio Suarti conta histórias vividas na fisioterapia em Mogi das Cruzes. (Foto: Elton Ishikawa)
A utilização de recursos naturais, terapias manuais e treinamentos funcionais na reabilitação e prevenção de doenças, além dos avanços tecnológicos da área, fazem da fisioterapia um dos campos cada vez mais procurados. A avaliação é do fisioterapeuta do Mogi Basquete e do Centro de Ortopedia, Fraturas e Fisioterapia Ipiranga (Coffi), Atilio Mauro Suarti. Na semana passada, ele deu nome ao prêmio entregue aos profissionais de destaque na cidade na Câmara de Mogi das Cruzes. Filho do farmacêutico Oswaldo Suarti, já falecido, e de Rosa Fugolin Suarti, atualmente aposentada, ele nasceu em Catanduva, mas passou a infância e juventude em Potirendaba. Estudou em escolas públicas e descobriu a vocação para a fisioterapia após sofrer acidente e precisar de cuidados nesta área. Formou-se na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas e veio trabalhar na Clínica Buani, em Mogi das Cruzes, mas morava em São Paulo. Em 1980, mudou-se para a cidade, quando também passou a atuar no Instituto Mogiano de Ortopedia e Traumatologia (Imot). Seguiu, ainda, carreira acadêmica, lecionando na Faculdade de Fisioterapia do Clube Náutico Mogiano, na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), onde chegou à coordenação e implantou o projeto pedagógico do curso na Unicsul, da Universidade de Guarulhos (UNG) e da então Universidade Braz Cubas. Em 1980, iniciou o trabalho no União Futebol Clube, onde chegou à presidência, em 2016. No time de basquete da cidade, ele está desde a fundação, em 1995. Atílio também participou de conquistas como o título paulista em 1996; o jogo do “sexto jogador”, em Franca, na Liga Nacional de 1997; o início da era Valtra e o vice-campeonato paulista em 1998; a conquista do Top Four em 1999; a retomada nacional da equipe no NBB6; o vice-campeonato Sul-Americano em 2014; o bicampeonato paulista em 2016; e o título Sul-Americano de 2016. Na entrevista O Diário, ele compartilha suas experiências:

Quais as principais mudanças e avanços da fisioterapia desde o início de sua carreira até os dias atuais?

Com os avanços da tecnologia e de ferramentas digitais, a fisioterapia teve que seguir essas tendências e, portanto, saber aproveitar e usá-las em prol da prevenção e reabilitação física. Portanto, estes recursos se encontram cada vez mais presentes nas clínicas de fisioterapia. Desde 1975, ano da regulamentação da profissão, até hoje, são nítidos os avanços dos recursos utilizados pelo fisioterapeuta.

Hoje, o volume de pessoas que recorre à fisioterapia é maior do que quando o senhor iniciou o trabalho na área. Quais os principais motivos que levam as pessoas a fazer tratamentos fisioterápicos na atualidade?

A procura pela fisioterapia hoje tem se destacado, principalmente, pelo uso de recursos naturais, o grande crescimento das terapias manuais e os treinamentos funcionais, tanto na reabilitação como na prevenção das patologias que afetam o ser humano. Isso faz com que a população procure cada vez mais fazer a opção pela fisioterapia, por se tratar de uma terapia menos agressiva e com resultados positivos.

Por que sua escolha pela fisioterapia?

Em 1970, sofri um sério acidente e precisei de fisioterapia. Naquela época, a profissão ainda não era regulamentada e a pessoa que me atendia era um simples auxiliar. Mas entendi muito bem o objetivo da fisioterapia e, em 1976, entrei no curso de Fisioterapia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas, realizando o sonho de me tornar fisioterapeuta.

Quando teve início seu envolvimento nas equipes esportivas da cidade?

Em 1980, fui convidado pelo senhor Milton Alves, o Chibão, para trabalhar no União Futebol Clube. Desde então, sempre fui envolvido com a área esportiva, inclusive cheguei à presidência do União, em 2016. Mas foi uma passagem muito negativa, pois a experiência que eu tinha era do União da década de 1980, com o Chibão, João Pedro, Edmo, Dr. Pedro, Antônio Guerra, entre outros. Renunciei ao cargo, mas sou unionista de carteirinha, pois lá fiz grandes amigos, sendo que um deles preservo com muito carinho até hoje, que é o João Leite, popular Carroça. Estamos juntos quase que diariamente.

E o Mogi Basquete?

Desde 1995, sou fisioterapeuta da equipe de basquetebol de Mogi das Cruzes. O time de alto nível sempre está entre os melhores do país.

Como é lidar com estes atletas?

Conviver dia a dia com os atletas é uma tarefa que requer experiência, pois antes de tudo, eles são seres humanos. Precisamos entendê-los, pois passam por bons e maus momentos na vida e isso interfere diretamente em seu rendimento dentro da quadra. Nesse patamar de alto rendimento, que é o basquete, dificilmente um atleta não sente um desconforto ou dor. E é nessa hora que o fisioterapeuta é de suma importância na vida do atleta. Não tem dia e nem hora. Temos que estar 24 horas à disposição.

Há histórias vividas na fisioterapia que ficaram marcadas, seja pela complexidade do caso ou sucesso nos resultados?

Não há algo mais gratificante que você ver um atleta voltar às suas atividades após ficar inativo por qualquer lesão que seja. Isso é o que torna forte a ligação entre o fisioterapeuta e o atleta, pois a convivência é muito intensa.

O senhor nasceu no interior do Estado de São Paulo. Ficaram recordações da infância e juventude lá?

Quando nasci, meus pais moravam em Catanduva, onde ele era farmacêutico e gerente de uma rede de farmácias. Mas com meus 2 anos de idade, nos mudamos para Potirendaba, onde ele adquiriu uma farmácia. Adotei a cidade como de nascimento, pois ali encontrei meus primeiros amigos de infância. Aliás, vivi uma infância muito saudável naquela cidade do interior, da qual tenho saudades até hoje.

Onde o senhor estudou?

Em Potirendaba, cursei o primário na escola João Casela e fiz o Ginásio e colegial no Ginásio Estadual Maestro Antonio Amato. Na época, era um ensino público de qualidade, que teve papel fundamental, ao lado de meus amigos de infância, na formação do meu caráter. Tínhamos uma fanfarra fantástica, que chegou a ser campeã em festival nacional promovido pela TV Record, em 1970.

Como foi a vinda para Mogi das Cruzes?

Após a conclusão do curso fui convidado a trabalhar em Mogi das Cruzes, na Clínica Buani, de propriedade do senhor Laércio Buani. Morava em São Paulo, no bairro do Ipiranga, e me deslocava todos os dias a Mogi das Cruzes. Aos sábados, viajava no saudoso trem dos estudantes. Foi um momento muito marcante na minha vida. Em 1980 me mudei definitivamente para Mogi das Cruzes. Também no final daquele ano fui trabalhar no Imot (Instituto Mogiano de Ortopedia e Traumatologia), a convite do Dr. Pedro Ribeiro de Andrade Filho, pessoa de grande valia e a quem devo uma gratidão imensa, não só por minha formação profissional, mas também pessoal. Foi um início de carreira muito difícil, mas os obstáculos fizeram com que eu crescesse na vida profissional.

E o trabalho na área da educação?

Iniciei minha carreira como professor universitário em 1981, a convite do professor José Carlos Miller da Silveira, o professor Tuta, ministrando aulas na disciplina de Fisioterapia no curso de Educação Física da UMC (Universidade de Mogi das Cruzes). Ele foi um espelho para mim, um exemplo de administrador que norteou minha carreira na área administrativa universitária, pois foi através dele que me tornei coordenador do curso de Fisioterapia, em 1992, ficando até 1996. Mas antes, nos anos de 1984 e 1985, dei aulas na Faculdade de Fisioterapia do Clube Náutico Mogiano. Em 1996, fui convidado para implantar o projeto pedagógico do curso de Fisioterapia na Unicsul, em São Miguel Paulista, e atuei lá até 2011. Esta foi a instituição mais séria em que tive o prazer de fazer parte do corpo administrativo, uma organização didático-pedagógica impecável, além da valorização de seus colaboradores. Também elaborei os projetos pedagógicos dos cursos de Fisioterapia da Universidade de Guarulhos (UNG) e UBC (Universidade Braz Cubas – hoje Centro Universitário Braz Cubas). Atualmente, não exerço nenhuma atividade acadêmica, mas confesso que sinto saudades.

Como é formar fisioterapeutas para o atual mercado de trabalho?

Atualmente, é um desafio muito grande formar um profissional para o mercado de trabalho, haja visto o grande número de cursos oferecidos. Em Mogi das Cruzes temos três cursos e é muito importante que a coordenação e o corpo docente se mantenham atentos às tendências e à evolução dos recursos, para que os profissionais formados em suas instituições estejam compatíveis com o mercado de trabalho.

O centro acadêmico de fisioterapia da UMC leva seu nome. Além disso, na semana passada, a Câmara de Mogi das Cruzes entregou, no Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, a primeira edição do Prêmio Atilio Mauro Suarti a fisioterapeutas de destaque na cidade. O que representam estas iniciativas?

O centro acadêmico de Fisioterapia da UMC leva meu nome como homenagem por eu ter elaborado o projeto pedagógico do curso. Isso me deixa muito feliz e é da mesma forma que me sinto ao dar meu nome aos destaques da fisioterapia. Mas confesso que já ficaria muito feliz se fosse lembrado para receber o prêmio, pois nossa cidade tem profissionais do mais alto gabarito no cenário nacional na fisioterapia.

Há mais lembranças da Mogi das Cruzes de antigamente?

Logo que desembarquei em Mogi das Cruzes, lembro do centro velho da cidade, principalmente do Mercado Municipal; do campo do Paulistinha, no Socorro; do Parque Municipal e do saudoso campo do União, na rua Casarejos, no Mogilar.

Como o senhor avalia o crescimento da cidade?

Hoje a cidade cresceu muito, temos grandes indústrias, um grande shopping, vias compatíveis com as de grandes cidades… Enfim, a nossa Mogi cresceu, mas na minha opinião, o que une o velho e o novo é o Varejão, compromisso obrigatório aos domingos.

Fonte:O Diário de Mogi

LUTA: Jefferson Leite detalha o papel do Centro de Bem-Estar Animal de Mogi

8 horas atrás6 min. - Tempo de leitura
Natan Lira
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LACUNA jefferson de Araújo Leite tem se mobilizado para a cidade ter um Cetas a fim de complementar o atendimento a animais. (Foto: Elton Ishikawa)
Uma cidade desenvolvida é aquela que oferece assistência para todos os que nela vivem, desde crianças a idosos, mas também aos animais. Há três anos, Mogi das Cruzes recebeu um Centro de Bem-Estar para o pronto atendimento de cães e gatos da população de baixa renda. A Câmara Municipal também aprovou e sancionou uma lei que proíbe fogos de artifício com barulho na cidade, a fim de garantir que os animais, assustados, não fujam ao som dos rojões. O Diário ouviu defensores dos bichos para entender o que ainda falta para melhorar a estrutura, como o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).

O veterinário Jefferson Renan de Araújo Leite detalhou que o Centro de Bem-Estar Animal oferece o pronto atendimento para os cães e gatos, por meio de consultas, exames e cirurgias. “Claro que sempre vai ter uma deficiência, porque alguns casos são mais complexos. Mas acredito que hoje ele faça até mais do que foi estruturado, porque a gente sabe que muita gente que tem condições de pagar pelo serviço leva até lá”, conta.

Em relação ao Centro de Controle de Zoonoses, ele lembra que o órgão tem por objetivo manter a saúde pública da cidade, como o controle de raiva e outras doenças transmitidas por animais. Mas muita gente ainda confunde como se fosse para fazer resgate ou levar animais abandonados. “A gente ainda acaba fazendo esse tipo de atendimento, mas a cidade deveria prover outro serviço para atender a esses casos”, detalha.

Mas, para o veterinário, a maior demanda da cidade é o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). De janeiro até a última semana, 160 animais dessa categoria foram atendidos por ele, e em alguns casos não existe a estrutura necessária para dar continuidade ao tratamento, então ele é encaminhado a outros equipamentos. Leite chegou a levar até o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) a proposta desse equipamento atender a nível regional, já que a maior parte das cidades da região tem sua área verde.

“A instalação seria a parte mais cara, que chegaria a R$ 2 milhões, mas o custeio mensal não ultrapassa os R$ 100 mil. É uma forma de protegermos a nossa fauna. Estamos numa das poucas regiões do estado que ainda mantêm Mata Atlântica preservada”, ressalta.

Só na última quinta-feira, o veterinário atendeu a um tatu que foi atropelado, um sabiá-do-campo atingido por algum objeto após cair do ninho, um ouriço machucado e um tucano com a asa ferida.

A vereadora Fernanda Moreno (PV) reconhece a importância do Cetas em Mogi, mas acredita que por se tratar de um equipamento geralmente custeado pelo governo federal – que atualmente parece não ter o meio ambiente no seu radar – que a instalação dele nos próximos anos fica comprometida. Por conta disso, ela sugeriu ao prefeito Marcus Melo (PSDB) a criação de um Centro Permanente de Reabilitação de Animais Silvestres.

“Hoje o doutor Jefferson acolhe todos esses animais, mas a gente sabe que falta a estrutura necessária. Temos duas universidades que com certeza gostariam de fazer parcerias, e por que não implantar o equipamento em um dos prédios públicos que a cidade tem e não estão sendo utilizados? Eu estou brigando por isso e fiz uma indicação ao prefeito”, ressaltou.

Fernanda também é a autora do projeto de lei que foi aprovado e sancionado pela Câmara Municipal, que proíbe o uso de fogos de artifícios com barulho na cidade. A legislação já está em vigência desde o último dia 18. O valor da multa é de R$ 2.611,00.

Agora, a vereadora trabalha para melhorar o serviço de castração na cidade. Segundo ela, na renovação do contrato da Prefeitura com o Centro de Bem-Estar Animal, o valor do repasse foi aumentado em R$ 25 mil, mas reduziu a quantidade de castração. Agora o serviço é oferecido por meio de um convênio com uma clínica particular da Vila Nova Cintra, em Braz Cubas. “A minha ideia é de que a prefeitura faça mais convênios com clínicas, porque assim descentraliza o serviço.Para se ter ideia, só com essa clínica, de janeiro a julho deste ano aumentou em 70%, e chega a custar menos do que o que é gasto com o Pet Móvel hoje”, diz.

De acordo com a vereadora, o Pet Móvel atende hoje entre três ou quatro bairros por ano. Com as faltas aos agendamentos para castração, segundo Fernanda, o valor médio de uma castração sai na média de R$ 200 ao município pelo Pet, enquanto no convênio esse valor é de R$ 120 para cães e R$ 80 para gatos.

Centro de Bem-Estar Animal é pioneiro no Alto Tietê

Desde que foi implantado, em setembro de 2016, o Centro de Bem-Estar Animal já realizou 203.062 procedimentos entre consultas, cirurgias de castração, além de outras cirurgias, exames diagnósticos, aplicações de medicamentos ou soro, procedimentos variados como curativos, transfusões, oxigenoterapia, sondagem e atendimentos oncológicos.

O equipamento começou a funcionar com exclusividade e pioneirismo em nossa Região pela Prefeitura de Mogi das Cruzes em 2016 e é mantido exclusivamente com recursos próprios. Oferece atendimento clínico e cirúrgico gratuito para cães e gatos de proprietários mogianos. De acordo com a prefeitura, as castrações hoje são realizadas, além da clínica conveniada, via o Centro de Controle de Zoonoses e Pet Móvel.

Em janeiro deste ano, a equipe do CCZ está em todas as edições do Bairro Feliz com orientação sobre posse responsável, agendamento de castração e aplicação de vacina antirrábica. Até o momento, já foram aplicadas 4.681 vacinas antirrábica e 1.115 registros nesses eventos.

Em relação ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), a Prefeitura de Mogi informou que a instalação do equipamento exige um investimento significativo e não há previsão de se implantar este serviço no município, pelo menos por enquanto. “Sempre que há ocorrências relacionadas a animais silvestres, as secretarias municipais da região ligadas ao verde e meio ambiente acionam o Governo do Estado e acompanham de perto todos os desdobramentos de cada caso. Isso tem garantido uma gestão eficiente nesta área e destaque no cuidado e respeito à fauna”, destacou a nota enviada à O Diário.

Fonte:O Diário de Mogi

NOVIDADE: Grupo Shibata constrói novo complexo na Vila Industrial

8 horas atrás5 min. - Tempo de leitura
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Fabio Palodette
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EM ANDAMENTO O prédio do centro administrativo do grupo está em construção na Vila Industrial. (Foto: Elton Ishikawa)
A rede de supermercados Shibata, criada há 43 anos em Mogi das Cruzes, vai contar em breve com um novo complexo na Vila Industrial, com uma central administrativa, um novo hipermercado e um centro comercial. As obras seguem em ritmo acelerado e a sede administrativa será o primeiro de três prédios que serão inaugurados no bairro.

Está previsto para 2021 o funcionamento de um centro de compras com cerca de 50 lojas, que promete grande impacto na economia da região. A direção do grupo não divulgou mais detalhes do empreendimento nem o valor do investimento. Também não revelou os postos de emprego diretos e indiretos que serão gerados.

Além da nova unidade na Vila Industrial, a rede também tem planos para a inauguração de outras duas lojas em 2020. Uma delas terá Taubaté como destino, já a outra ainda tem sua localização estudada.

O novo centro comercial da Vila Industrial possui localização estratégica – ao lado da recém-inaugurada Avenida das Orquídeas, que liga Mogi das Cruzes a Suzano e dá acesso ao Rodoanel Leste. O empreendimento ocupará uma área de 3.000 m².

A primeira das obras do complexo em execução é a da central administrativa, prevista para ser finalizada em 2020. A estrutura já erguida desperta a atenção de quem transita pela avenida Cavalheiro Nami Jafet. O prédio possuirá quatro andares e ocupará uma área de 7.500 m². A unidade deverá centralizar todos os setores operacionais da empresa. Ocupará o espaço onde atualmente é utilizado para o minicentro de distribuições e a central de compras da rede, ao lado do hipermercado da Vila Industrial.

Departamentos como de compras, comercial, marketing e outros ligados diretamente ao comando administrativo do Grupo Shibata estarão instalados no prédio que terá comunicação online e permanente com cada uma das lojas espalhadas pela cidade, região, Vale do Paraíba e litoral.

O projeto da central é de autoria do arquiteto Guilherme Mattos. Com o equipamento, a rede pretende alocar todos seus colaboradores, que atualmente trabalham em prédios separados, em um único local.

A estrutura contará com um auditório, sala de coaching e de treinamentos, refeitório, área gourmet em parceria com fornecedores, área de descanso. Segundo a rede, tudo é pensado no bem-estar, na capacitação e desenvolvimentos dos cerca de 5 mil colaboradores.

Já o novo hipermercado da rede está previsto para outubro de 2020 e terá uma área de 4 mil m² de venda.

“A loja atual da Vila Industrial é antiga, passou por algumas reformas e melhorias, mas nossos clientes mogianos querem uma loja nova, e a cidade merece uma loja moderna. Nós vamos realizar esse pedido com muito orgulho. E esperamos superar as expectativas dos nossos consumidores”, destaca a direção do grupo, por meio da assessoria de imprensa.

A rede ainda tem planos para um novo Centro de Distribuição, que ocupará o terreno de 132 mil m² arrematado pelo grupo em 2016 por R$ 14 milhões, que pertencia à Mogi Tubos (antiga Cosim), localizado ao lado do atual Supermercado Shibata da Vila Industrial.

A Mogi Tubos foi a última empresa a funcionar dentro da área da antiga Mineração Geral do Brasil, construída na década de 1940 pelo Grupo Jafet, que tinha o sonho de transformar Mogi em um grande polo siderúrgico. A empreitada durou pouco mais de 20 anos, até se afundar em problemas financeiros, abrir concordata e paralisar as atividades, em janeiro de 1965.

Loja do Socorro deu inicio a rede de supermercados

Há 43 anos, o casal Massanosuke e Kimie Shibata e os três filhos João, Antônio e Paulo abriram o primeiro Supermercado Shibata, o Shibatinha, no Bairro do Socorro, iniciando uma trajetória marcada por várias conquistas. Atualmente com 25 lojas, a rede já superou a marca de 5 mil colaboradores.

Já a segunda unidade, o Hipermercado Shibata, foi inaugurada em 1989, no Mogilar. Em 1996, a Vila Industrial ganhou o segundo hipermercado do grupo e três anos depois veio o investimento no Mogi Moderno, em sociedade com os irmãos Kimoto. No mesmo ano, os Shibata adquiriram dois supermercados da bandeira Mogiano, passaram a administrar seis lojas na Cidade e, ainda em 1999, as negociaram com o Grupo Pão de Açúcar.

O recomeço aconteceu no Vale do Paraíba e Litoral Norte, onde o grupo abriu uma loja em Caraguatatuba e outra em Jacareí. Em 2001, foram abertas a segunda unidade de Jacareí e a primeira de Taubaté. O Shibata chegou a Biritiba Mirim em 2002 e dois anos depois retomou atividades em Mogi, reabrindo a loja da Vila Industrial.

No dia 14 de Março de 2019 inauguração da 1ª loja na cidade de Poá-SP e 24ª loja da rede com a bandeira Shibata, com 2.500 m² de área de vendas, 20 check outs e amplo estacionamento.

No dia 21 de Março de 2019 inauguração da 25ª loja foi na cidade de São Paulo, em São Miguel Paulista, com 3.600 m² de área de vendas, 30 check outs e estacionamento com dois 2 pavimentos.

Fonte:O Diário de Mogi