domingo, 16 de julho de 2017

Na reta final: Campanha do Agasalho receberá doações até o dia 27 de julho

A Campanha do Agasalho 2017 de Mogi das Cruzes entra na reta final. A ação segue por mais dez dias, terminando em 27 de julho
Foto: Daniel Carvalho


Karin Melo preside o Fundo Social que realiza a ação
A Campanha do Agasalho 2017 de Mogi das Cruzes entra na reta final. A ação segue por mais dez dias, terminando em 27 de julho. E ainda dá tempo de doar roupas e cobertores para os mogianos carentes. São 300 postos de recolhimento espalhados por vários endereços.
De acordo com o Fundo Social de Solidariedade de Mogi, que promove a campanha, a arrecadação está dentro do esperado. O balanço da campanha será divulgado pelo órgão após o encerramento da iniciativa. No ano passado, foram arrecadadas 331.527 peças de roupas e cobertores por toda a cidade. O número alcançado foi recorde em comparação às edições anteriores.
Com a chegada do inverno e a queda nas temperaturas, a Prefeitura tem intensificado a entrega das roupas e cobertores arrecadados para as pessoas carentes. Os bairros Jardim Santos Dumont II e III, por exemplo, receberam recentemente mil peças e 150 cobertores novos.
Ao todo, o Fundo Social conta com cerca de 250 entidades cadastradas em diversos bairros do município. Elas são responsáveis por fazer a distribuição à população. Cada uma das instituições encaminha por meio de ofício, pedidos para o envio das roupas para homens, mulheres e crianças. Para o Fundo Social, o grande desafio dessa edição é atender a todas as solicitações que são feitas.
As pessoas que quiserem contribuir com a campanha podem procurar um dos 300 postos de arrecadação que estão espalhados por vários pontos do município, como escolas, igrejas, associações, entidades, comércios, além de prédios públicos. O Fundo Social destacou que ações para aumentar as doações estão sendo promovidas. "Os mogianos participam ativamente da Campanha do Agasalho, com doações de roupas por empresas, escolas, entidades, associações e mesmo com ações de pessoas isoladas, que promovem gincanas e eventos do tipo. Por isso, a arrecadação tradicionalmente é grande e o Fundo Social sempre consegue atender à demanda".
As roupas recebidas passam por uma triagem antes de serem encaminhadas para as doações. As peças devem estar em boas condições de uso e limpas. Mais informações sobre a Campanha do Agasalho pelo telefone 4798-5143. (L.N.)


Fonte:Mogi News

Engenheiro de Mogi aprimora modelo de impressão em 3D

Claudia Irente:
Empreendedorismo

Equipamento imprime qualquer desenho em 3 dimensões, por camadas, de forma personalizada e customizada
Bruno Mariano Bartos, formado em Engenharia Mecatrônica pela Universidade Braz Cubas (UBC), com pós-graduação em Engenharia Clínica pelo Albert Einstein, em São Paulo, desenvolveu sua própria impressora 3D. Ele afirmou ter criado a máquina sozinho e ter levado oito meses, desde o teste do protótipo até seu aperfeiçoamento e montagem final. "A impressora 3D já foi inventada, então, o que foi criado é um modelo próprio, customizado e com diferenciais tecnológicos que não se encontra em outras máquinas do tipo comercializadas no Brasil", explicou o jovem empreendedor.
CEO da Bartos Soluções em Tecnologia e especialista em eletrônica com foco em Internet of Things (IoT) ou "Internet das Coisas", ele atuou ainda no desenvolvimento e validação da câmara hiperbárica da Ecotec (no projeto do produto utilizado na área médica) e do Volt Mínimo, que é uma peça criada para  fazer uma espécie de ensaio no transformador de alta tensão da Bandeirante Energia, por exemplo, que é uma de suas clientes. "Depois que desenvolvi a impressora 3D, criei vários produtos através dela, como teste, mas, a criação de um suporte de apoio de pé (acessório de piscinas em competições) para largada do nado costa e a Webcron, que é um aparelho para cronometragem de natação, são os principais destaques", diz Bartos.
Mas, a gama de produtos que podem ser criados com a impressora 3D é muito mais ampla. Vão desde reproduções de órgãos do corpo humano, como um coração, até acessórios de utilidade doméstica ou decorativos, como porta-objetos, case para tablets, capas para celular, suporte para porções de batata frita personalizados e exclusivos (já os fez para uma lanchonete da cidade), brindes para empresas com logotipo, quadros translúcidos (que ao serem iluminados revelam mais detalhes e nuances de cores), pequenos animais para decoração, bijuterias e muitos outros.
O processo funciona da seguinte forma: a empresa encomenda o produto, o desenho é desenvolvido, o arquivo é inserido em um cartão de memória, a impressora é ligada na tomada, sem contato por cabo com o computador (embora também tenha uma entrada USB, caso queira usar os dois equipamentos plugados, o desenho é mandado direto do computador para a impressora), é feita uma programação, inserido o fio rígido de tinta, que é derretido em um "braço mecânico" e, assim, começa a traçar os contornos do desenho. "Uma peça pequena, por exemplo, pode demorar meia hora para ser feita (a bandeja da impressora comporta várias peças menores). Já o suporte para natação que fizemos, por exemplo, demora 17 horas para ter todos os seus componentes impressos", exemplificou Bartos.
Sempre atento às inovações tecnológicas, afinal, desde os 8 anos ele auxilia o pai em uma empresa de mecânica industrial, Bartos está de olho no futuro e pretende prestar serviços de tecnologia com sua impressora 3D ou locação de equipamentos próprios, além de fornecer consultoria e manutenção a seus clientes. "Nosso foco é na IoT, pois hoje vemos que é possível utilizar o celular em muitas atividades cotidianas e até programar a abertura de portões de garagem ou até mesmo o cozimento de uma refeição à distância", comentou.
Bartos finalizou expondo sua opinião à respeito desse mercado promissor. "A tecnologia está em constante evolução, com Spotify substituindo gravadoras, Uber no lugar de táxis comuns, Netflix dominando o mercado de filmes, então, em um futuro próximo, as pessoas poderão criar e comercializar suas próprias peças personalizadas, trabalhando em casa e obtendo faturamento alto com essa atividade".

Gama de produtos que podem ser criados é grande, incluindo reproduções de órgãos do corpo humano

Bartos: 'Diferenciais que outras não têm'.

Fonte:Mogi News

Hospital Municipal realiza 26 laqueaduras em quatro meses

CIDADES:
 Publicada em 15/07/2017 - 21h00min
Luana Nogueira
Redução da fila de espera

Serviço é oferecido desde que unidade conquistou habilitação; oito vasectomias também foram feitas no período
Foto: Daniel Carvalho


Quem quiser realizar as cirurgias precisa ficar atento aos critérios impostos
O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC), em Brás Cubas, realizou 26 laqueaduras e oito vasectomias em quatro meses. A unidade começou a realizar os procedimentos em março deste ano. O serviço passou a ser oferecido pelo hospital depois que conquistou habilitação do Ministério da Saúde para realizar as cirurgias. O HMMC está habilitado a realizar oito laqueaduras e quatro vasectomias por mês. 
Antes dos procedimentos serem realizados pelo hospital, a referência para esse tipo de operação era o Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos. A implantação do serviço em Mogi facilitou o acesso para a população que aguarda na fila de espera.
Os pacientes que realizam a laqueadura ou vasectomia são encaminhados pelo Programa de Planejamento Familiar do Sistema Integrado de Saúde (SIS). De acordo com o HMMC, a cada mês a unidade realiza uma média de oito laqueaduras e quatro vasectomias. Todos os encaminhamentos para os procedimentos seguem os protocolos do Ministério da Saúde.
Segundo a assessoria de Imprensa do hospital, os critérios impostos pelo órgão são bastante rigorosos e cumprem uma série de etapas, até porque esta é uma decisão importante para a família, e por tratar se de cirurgias irreversíveis. "Os principais critérios de atendimento são: homens devem ter, no mínimo, 25 anos e dois filhos registrados em seu nome; mulheres devem ter idade mínima de 25 anos e realizado, ao menos, duas cesáreas ou possuir alguma patologia de risco para gestação".
Prevenção
Além do encaminhamento para as cirurgias, o Programa de Planejamento Familiar da Secretaria de Saúde realiza diversos atendimentos de forma regular. Entre as ações mais praticadas estão palestras que informam sobre métodos reversíveis e irreversíveis de contracepção.
Entre os procedimentos reversíveis se destacam os hormonais ou de barreira, como pílula anticoncepcional, injeção, preservativos masculinos e femininos e Dispositivo Intrauterino (DIU). Entre os métodos irreversíveis estão as cirurgias de laqueadura e vasectomia.
Mensalmente, o Programa de Planejamento Familiar realizar aproximadamente 30 inserções de DIU, 30 reuniões educativas e distribui mais de 70 mil preservativos.

Fonte:Mogi News