quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Inflação medida pelo IPC-S aumenta





O IPC-S chegou a 0,4% na primeira prévia de agosto / Foto Divulgação

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu, na primeira prévia de agosto, nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os dados divulgados nesta quinta-feira (9) mostram que a capital com a maior alta é Salvador, onde a taxa passou de 0,21% para 0,45% entre a última semana de julho e a primeira de agosto. O Recife (de 0,01% para 0,24%) e Porto Alegre (de 0,14% e 0,37%) apresentaram variação de 0,23 ponto percentual no período.
Segundo a FGV, o índice passou de 0,47% para 0,69% no Rio de Janeiro e em São Paulo a taxa ficou em 0,41%, ante 0,26%. Brasília foi a capital onde o índice variou menos, de - 0,03% para 0%. Em seguida, vem Belo Horizonte, cujo índice ficou em 0,17%, 0,05 ponto percentual acima da taxa apurada na última semana de julho.
O IPC-S chegou a 0,4% na primeira prévia de agosto, 0,18 ponto percentual superior à taxa divulgada na apuração anterior. (Flávia Villela – ABr)

Fonte:O Diário de Mogi

Acidente ambiental Volta Fria ainda oferece riscos para moradores


Acidente ambiental
Volta Fria ainda oferece riscos para moradores
Depois de quase dois anos do vazamento do duto da Transpetro, moradores ainda convivem com o mau cheiro e o solo contaminado
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
Famílias estão impedidas de usar a água dos poços, mas convivem com o forte odor de gasolina
Quase dois anos depois do maior acidente ambiental registrado nos últimos 30 anos em Mogi das Cruzes, 31 pessoas ainda vivem na área de risco no bairro da Volta Fria, onde o rompimento de um duto da Transpetro causou o vazamento de 180 mil litros de gasolina e nafta, contaminando até quatro hectares da área de várzea do Rio Tietê. A Defensoria Social enviou ontem ao local representantes para coletar amostras da água, da vegetação e solo que serão enviadas a um laboratório para análises químicas para determinar o grau de risco tóxico da área. A entidade também pretende entrar com uma ação civil pública contra a Petrobrás e a Transpetro, responsáveis pelo duto.

A reportagem do Mogi News esteve ontem no local para avaliar as condições do terreno. O cheiro de gasolina ainda é muito forte, o que é considerado incomum pelos técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), visto que o local já passou por uma "limpeza de emergência" dias após o acidente (que aconteceu no dia 22 de setembro de 2010). Na época, um trator da Prefeitura de Mogi trabalhava na estrada e rompeu o duto, que vazou durante seis horas. 
Uma das residências afetadas pelo vazamento foi esvaziada, mas o solo ainda é encharcado de um líquido oleoso. A empresa Essencis Soluções Ambientais isolou toda a região e não permite a entrada de pessoas não autorizadas sem os equipamentos de segurança, por causa do alto risco de contaminação. Topógrafos fazem o estudo da área. Apesar da gravidade do acidente, que aconteceu a apenas 580 metros da margem do Rio Tietê, muitas famílias ainda moram no local. Elas estão impedidas de utilizar a água dos poços, mas convivem com o odor. Segundo especialistas químicos ouvidos pelo Mogi News, a nafta é um produto altamente tóxico e causa irritação na pele, nos olhos e vias respiratórias. Além disso, pode degradar a qualidade da água do lençol freático.

"Só há seis meses é que a Petrobrás voltou a trabalhar nessa região, depois de muitas reclamações. Além disso, ninguém confirma se a água do poço está ou não contaminada, então de vez em quando ainda usamos", disse o morador José Pedro Machado. 

Fonte:Mogi News

Expansão Mais 25 creches serão construídas em Mogi


Expansão
Mais 25 creches serão construídas em Mogi
Quem assumir o cargo de prefeito em 2013 terá R$ 30 milhões para investir nessas novas unidades educacionais nos próximos quatro anos
Noemia Alves 
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
Prefeito Marco Bertaiolli e outras autoridades vistoriaram as obras de uma creche na Vila Brasileira
Até o fim do ano, a Secretaria de Educação de Mogi das Cruzes deverá divulgar o novo plano de expansão das creches municipais. A previsão, segundo o prefeito Marco Bertaiolli (PSD), é de que o programa apresente detalhes de locais onde serão construídas mais 25 unidades para crianças de 4 meses a 5 anos de idade, no decorrer dos próximos quatro anos, isto é, entre os anos de 2013 e 2016. 
O investimento total está estimado em torno de R$ 30 milhões, uma vez que cada creche custará em torno de R$ 1,2 milhão. "O novo programa de expansão de creches, que será divulgado até o fim do meu mandato, na verdade, é uma projeção da assistência da educação infantil para o futuro, para os próximos anos. 
Trata-se de uma proposta para fornecer vagas suficientes às crianças de até 5 anos de idade no decorrer da próxima década", adiantou Bertaiolli, que ontem pela manhã visitou as obras de construção de uma creche, na Vila Brasileira. 
"Para ser mais exato, não apenas vou entregar o plano, mas deixarei pronta, para a próxima gestão, a indicação dos terrenos e reservados os recursos para isso", reforçou o prefeito, ao fim da visita. Segundo Bertaiolli, a segunda fase do pacote deverá atender aos mesmos padrões arquitetônicos dos prédios municipais atuais e continuará a ter ajuda de entidades no gerenciamento do atendimento. Essas instituições receberão subvenção para esta finalidade. 
A unidade da Vila Brasileira visitada ontem por Bertaiolli e seu vice, José Antônio Cuco Pereira, terá 110 vagas e deve ser entregue até o mês que vem, com outras quatro creches também em fase final de construção (Vila Jundiaí, Nova Jundiapeba, Pindorama e Itapeti), totalizando 40 prédios municipais com 790 vagas, do pacote prometido pelo prefeito durante a campanha eleitoral de 2008. Haverá ainda a entrega de mais uma creche, em outubro (a de número 41), que atenderá até 200 crianças, neste caso, filhos de funcionários da Prefeitura. 
De acordo com a secretária municipal de Educação, Maria Geny Borges Ávila Horle, do novo pacote de creches tem ao menos cinco unidades que devem ser instaladas em Jundiapeba e outras três ou quatro no distrito de Brás Cubas. "São regiões populosas que têm crescido muito, ainda mais por causa das novas habitações do programa ´Minha Casa, Minha Vida´. Então, onde tiver esses conjuntos habitacionais, nós ofertaremos vagas em creches", frisou Maria Geny. 

Inscrições
A Secretaria Municipal de Educação mantém abertas até o dia 17 deste mês as inscrições para vagas em creches por meio do Cadastro Único Municipal. São 866 vagas disponíveis em 65 unidades educacionais. 
Os interessados devem procurar as escolas e fazer o cadastro na unidade. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4726 1329.

Fonte:Mogi News

Eleições "Conheça quem é seu candidato", aconselha juiz eleitoral do TRE


Eleições
"Conheça quem é seu candidato", aconselha juiz eleitoral do TRE
Luiz Renato Bariani Peres, juiz eleitoral, avalia as candidaturas e diz que erros cometidos pelos partidos são primários
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Bariani: a lei eleitoral tem que garantir o direito de participação nas eleições, e não o contrário
Responsável por indeferir, até o momento, 35 pedidos de candidaturas em Mogi das Cruzes - incluindo duas chapas majoritárias, o juiz eleitoral Luiz Renato Bariani Peres afirma que segue apenas o que determina a legislação. "Não sou eu quem inventou os prazos", destaca o magistrado. Considerado rigoroso na análise dos registros, ele justifica as decisões ressaltando que o rigor é uma das exigências feitas pela própria lei eleitoral. Peres também avalia o atual cenário eleitoral mogiano e apoia as campanhas para o voto consciente. "A campanha de conscientização, seja no ponto da limpeza urbana ou outros aspectos, sempre é um passo a frente da democracia". Confira os principais trechos da entrevista concedida ao MN:

Mogi News: Muitos partidos dizem que há muito rigor no julgamento dos pedidos de candidatura. Qual sua avaliação sobre isso?
Luiz Renato Bariani Peres: O processo eleitoral é regido pelo aspecto da celeridade, isso porque a eleição tem data marcada para acontecer. Se eu atraso o julgamento aqui na primeira instância, também atraso a avaliação dos recursos no TRE e, consequentemente, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Cinco de agosto foi à data que todos os pedidos originários precisaram estar julgados e publicados. Isso é uma determinação da lei. O juiz não pode parar o processo. Não sou eu quem inventou os prazos. E porque eu preciso analisar de acordo com estes prazos? Segundo a lei, o pedido de registro precisa ser analisado em três dias após o cartório remeter o processo, caso contrário poderei sofrer punições e até mesmo responder por crime eleitoral, por ter extrapolado o prazo. A lei é extremamente rigorosa. Então, o meu rigor está de acordo com o rigor da legislação para como o juiz. Mas essa é uma situação é muito normal. Os candidatos até não se preocupam com os indeferimentos, porque sabem que eles podem ser revertidos, há jurisprudência nestes casos. No entanto, a jurisprudência pode ser alterada a qualquer momento. 

MN: Não é frustrante descobrir que os indeferimentos dos processos serão, na quase totalidade dos casos, revertidos no TRE?
Peres: O que o TRE reverte é uma consequência da não apresentação do documento. É na verdade uma nova análise do processo. A ideia é que o candidato faça o pedido e vá preenchendo os requisitos necessários até a última fase recursal. Tecnicamente não significa que eu errei, mas que ele atendeu os requisitos. A própria jurisprudência do TRE fala que se no recurso for juntado os documentos inexistentes, tudo bem, mas precisa apresentar. A maior parte dos indeferimentos ocorre por falta de documentação.


MN: Os erros cometidos pelos partidos, ao não apresentarem os documentos, podem ser considerados primários?
Peres: A Lei de Eleições é de 1997, então nós temos 15 anos de experiência, e a lei anterior previa a mesma documentação. É claro que o candidato indicado na convenção partidária em junho deveria estar atento às exigências do processo eleitoral, que não é novidade. O mínimo de diligência poderia evitar isso. Se a lei fosse de ontem, tudo bem, mas não é o caso. Os partidos têm assessorias jurídicas e precisam conhecer a legislação. Isso também é importante para o eleitorado, para eles fiquem atentos as diligências dos candidatos quanto ao aspecto deles atenderem a lei eleitoral.


MN: Qual balanço que o senhor faz sobre a quantidade de indeferimentos?
Peres: Houve poucos indeferimentos, porque há um aumento organizacional dentro dos partidos. Os indeferimentos não vão reduzir as opções do eleitorado. A lei eleitoral tem que garantir o direito a participação nas eleições e não o contrário. É importante ressaltar que o candidato em grau de recurso é candidato. Fica sob judice, mas é candidato. Pode fazer propaganda eleitoral e precisa atender todas as obrigações estabelecidas pela lei.


MN: Qual avaliação que o senhor faz do atual cenário político na cidade, com uma coligação formada por 18 partidos?
Peres: Quem define as eleições é a população. Tamanha unanimidade de um ou de outro lado não afetaria a vontade do eleitorado. Até agora o processo eleitoral tem corrido de forma tranquila, até no aspecto de propaganda eleitoral. Mesmo andando pela rua está tudo andando em ordem. Eleições municipais têm uma pretensão de ser mais acirrada, porque são pessoas que conhecemos. Não sei até que ponto uma coligação tão extensa define este clima mais tranquilo. 

MN: Como o senhor avalia as campanhas para o voto consciente e contra a sujeira eleitoral?
Peres: A sociedade civil, quando mobilizada, mostra o que deseja do candidato. Essa questão da sujeira na cidade mostra que o eleitor precisa pensar sobre o voto naquele que esparrama um monte de santinhos e comete um crime eleitoral. É difícil esse controle por parte da Justiça, mas o controle é feito pelo eleitorado, que faz uma triagem sobre qual candidato é ou não bom para minha cidade. A campanha de conscientização seja no ponto da limpeza urbana ou outros aspectos sempre é um passo a frente da democracia. Toda campanha é bem vinda.


MN: Qual é a orientação que o senhor faz aos eleitores?
Peres: Sempre diz respeito ao prévio conhecimento. É difícil tomar uma decisão sem conhecimento. O acesso a informação é muito ampliado hoje. Conheça seu candidato procure saber quem ele é e quais são suas propostas. Se ele tem conhecimento concreto dos problemas da cidade. Se o eleitorado for atrás desta informação, estará cumprindo o exercício do voto consciente. O Divulgacand, que existe no site do TSE, é uma ferramenta maravilhosa, porque qualquer pessoa pode acessar as principais informações do candidato e fazer a pesquisa de quem é ele. 

Fonte:Mogi News