quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Um zoneamento difícil até de ser discutido

COTIDIANO

 CAMPANHA Indicada por Marcelo Candido como sua candidata a prefeita nas prévias do PT suzanense, Célia Bortolleto apareceu em evento com Dilma 





Um zoneamento difícil até de ser discutido


 Chegam a ser irritantes os métodos utilizados até agora pela Câmara Municipal para tentar, de alguma forma, dificultar o debate em torno das alterações que se pretende realizar no zoneamento da Cidade. Depois de tentar concentrar toda a discussão no período da manhã, num horário impróprio para a maioria da população que trabalha normalmente, eis que surgem novas interrogações sobre uma nova data e horário para a tão temida audiência pública. Há dias, o que surgem são apenas especulações sobre a possível nova data do evento, estranhamente subdividido em duas etapas, de horários distintos. Tudo isso acaba lançando inevitáveis dúvidas sobre a transparência de um processo que, esperava-se, fosse transcorrer dentro da mais absoluta normalidade, dando oportunidade a todos os envolvidos, direta ou indiretamente, para que se manifestassem a respeito das alterações propostas para a Cidade. A indefinição, que persistia pelo menos até ontem pela manhã, só serve para lançar dúvidas sobre a real disposição da Câmara de garantir ao processo a lisura prometida e por todos esperada. Nada justifica tamanha demora em se definir as regras para um evento que terá de ser feito às claras, distante de subterfúgios ou puxadas de tapete. Se é para haver transparência, que ela comece a ser mostrada desde o início. A Cidade e seus moradores merecem respeito.


Jogo duro


O prefeito Marcelo Candido começa a jogar pesado para eleger sua favorita nas prévias do PT que irão definir quem irá disputar a Prefeitura de Suzano pelo PT. Mal anunciou seu apoio à secretária Célia Bortolleto, de Saúde, ela foi flagrada pelo fotógrafo oficial da Presidência ao lado da presidente Dilma Rousseff, ao participar do lançamento de dois programas federais – "Melhor em Casa" e "SOS Emergências", em Brasília. Material logo distribuído pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura.




 Na Apae


Um grupo de diretores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Mogi das Cruzes (Apae) está trabalhando para lançar João Pedro de Miranda como candidato a presidente da entidade, na eleição que irá acontecer no final deste ano ou início do próximo. Será oposição ao atual presidente, Alfredo Casella.




 Sem registro


Não vingou a ideia de se criar o Sindicato dos Edifícios, Condomínios Residenciais e Comerciais, que teria como base as cidades das regiões de Mogi das Cruzes e Guarulhos. A Secretaria de Relações do Trabalho decidiu arquivar o processo de pedido de registro sindical por não cumprimento das exigências legais.


Trem Turístico


Os 384 anos de fundação de Sabaúna serão comemorados, no próximo dia 27, com a visita do Trem Turístico, que sairá da Estação da Luz, em São Paulo, direto para o Distrito. O pacote por pessoa inclui bilhete de ida e volta, almoço, serviço de bordo dentro do trem, seguro viagem e monitores de turismo, ao preço de R$ 130,00.




Fonte:Diário de Mogi









Asilos podem ter verba reforçada

DANILO SANS
Após o Grupo de Vigilância Sanitária (GVS) do Estado ter interditado sete asilos particulares em Mogi das Cruzes, uma emenda à Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser proposta com o objetivo de destinar mais recursos às entidades filantrópicas que atendem idosos na Cidade. Além disso, medidas como a criação de um Centro Dia e a diminuição da taxa de água cobrada destas entidades também podem ser adotadas.


As informações foram divulgadas ontem pela Comissão Permanente da Pessoas Com Deficiência, Idoso e Direitos Humanos da Câmara Municipal, presidida pela vereadora Emilia Leticia Rossi Rodrigues (PTdoB), em reunião que contou com representantes de entidades assistenciais, clínicas, Vigilância Sanitária, Conselho Municipal do Idoso e Prefeitura.


Com o orçamento do Município ainda para ser aprovado pela Comissão de Finanças e Orçamento, até o próximo dia 17, também presidida pela vereadora Emilia, ficou decidido que os parlamentares buscarão incluir a emenda até esta data. "Como o orçamento é um documento muito bem elaborado, a gente vai se reunir com o jurídico da Casa para procurar de onde a gente pode tirar este dinheiro", diz Emilia.


A Comissão também deve apresentar um anteprojeto de lei ao executivo para tentar diminuir a taxa cobrada pelo Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) para o metro cúbico (m³) de água às instituições filantrópicas. Esta taxa, até 2009, era reduzida pela metade, mas o desconto foi desfeito com a chegada da nova gestão municipal.


Estas medidas visam melhores condições de funcionamento destes asilos e, futuramente, aumentar o número de vagas. De acordo com a presidente do Conselho Municipal do Idoso, Juraci Fernandes de Almeida, há apenas 125 vagas nos quatro asilos da Cidade e todas elas já estão preenchidas. "Se você calcular que temos cerca de 40 mil pessoas com mais de 60 anos em Mogi, o déficit ainda é enorme", aponta.


Atualmente, a média do repasse para as entidades filantrópicas é de R$ 265,00 para cada idoso, o que representa apenas 20% dos R$ 1,3 mil calculados pelo Conselho para que as solicitações básicas de cada um deles possam ser atendidas.


Conforme explica Juraci, das sete casas de repouso interditadas, cinco deverão ser fechadas (sendo que uma delas já encerrou as atividades), e duas terão de se adequar a algumas exigências legais para continuar funcionando.


Os idosos que precisarão ser removidos destes asilos particulares deverão retornar às famílias, sendo que a Prefeitura ficará responsável somente por aqueles que comprovadamente não têm condições de se manter. Neste caso, a Assistência Social deve alocá-los em uma das casas filantrópicas da Cidade ou, em último caso, conseguir vaga em outro município.


 Centro Dia


Além de elevar a subvenção às entidades filantrópicas, o aumento no repasse à Assistência Social também deve servir para a criação de pelo menos um Centro Dia, que abrigará o idoso durante o dia, a fim de que ele possa voltar ao seio da família à noite. O equipamento funcionaria nos moldes de uma creche e serviria para diminuir a procura pela internação definitiva do idoso.


A intenção é instalar alguns pequenos aparelhos nos bairros, já que o custo para manutenção e criação de um Centro Dia, na região central, até mesmo pela questão do transporte, inviabilizaria o projeto. De acordo com a avaliação do representante do Instituto Pró+Mais Vida, João Batista da Silva Junior, o valor para se manter um idoso em um destes equipamentos é de R$ 2 mil, sendo que uma grande parcela seria gasta apenas com o transporte diário deles. "Por isso, a gente quer fazer nos bairros, para que o próprio filho possa levar o idoso. Acredito que ficaria muito mais barato", prevê Emilia.


Fonte:O Diário de Mogi

Senado veta álcool para motorista

BRASÍLIA
Dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool pode ser considerado crime. E a prova da embriaguez dos motoristas que se recusarem a soprar o bafômetro poderá ser feita apenas por testemunhas, imagens ou vídeos. Essas regras para a lei seca foram aprovadas ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e são uma resposta do Congresso ao impasse em torno da criminalização dos motoristas bêbados.


Os senadores da CCJ também decidiram que a pena contra motoristas que dirigirem embriagados será de 6 a 12 anos de prisão, além de multas e da proibição de dirigir, se o acidente resultar em lesão corporal. No caso de morte, o infrator será condenado à prisão pelo prazo de 8 a 16 anos, ficando igualmente proibido de obter habilitação para conduzir veículos.


Fonte:O Diário de Mogi


Na avaliação de muitos parlamentares, decisões judiciais em sequência vêm desmontando a lei seca, tornando-a sem força, quase inócua. Parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) defende que a polícia tem, obrigatoriamente, de submeter os motoristas ao teste do bafômetro.


Hoje, a lei diz que se a quantidade de álcool no sangue for de 0,11 até 0,33 mg por litro de ar expelido, o motorista não responde criminalmente, mas paga multa de R$ 957,70, perde o direito de dirigir por 12 meses e tem a carteira de habilitação retida. Quando a taxa de álcool é superior, o motorista responde por crime de trânsito.


Pela lei aprovada na CCJ do Senado, ontem, o policial ou agente do Detran que pare o motorista em uma blitz poderá, com base em outras evidências, como cheiro de álcool ou desequilíbrio do condutor, identificar sinais de embriaguez. Isso já seria suficiente para que o condutor respondesse pela prática do crime de dirigir embriagado.


O projeto de lei votado na CCJ é do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e vai para a Câmara. Na justificativa, Ferraço lembra que o STJ, em setembro do ano passado, concedeu habeas corpus para trancar a ação penal contra motorista que se recusou a fazer o teste do bafômetro. "Foi absolvido porque, por meios indiretos de prova, é impossível quantificar a concentração de álcool no sangue, como passou a exigir o tipo penal."


Sua proposta aumentava o prazo das punições, chegando à reclusão de 4 a 12 anos no caso de morte. Os prazos foram ampliados por emendas do líder do DEM, Demóstenes Torres (GO). "É uma resposta à tentativa de fazer as pessoas não dirigirem embriagadas, causando sofrimento a tantas vítimas."


O texto endossa decisão da 2.ª Turma do STF que considerou crime dirigir bêbado, mesmo sem causar acidente. Na Câmara, o projeto deve ser anexado ao do ex-deputado José Aníbal (PSDB-SP), pelo qual "a recusa em realizar testes, exames e perícia para determinação do índice de concentração de álcool presume a existência dessa concentração". A embriaguez será tratada da mesma forma como os juízes entendem a recusa em se submeter ao exame de paternidade: ou seja, prova positiva.


Fonte:O Diário de Mogi

STF adia decisão da Ficha Limpa

PONTO DE VISTA Fux entende que a Ficha Limpa incide sobre fatos ocorridos antes da aprovação da lei


BRASÍLIA
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu ontem um voto que, na prática, libera futuras candidaturas de políticos que renunciaram para fugir de processos de cassação por quebra de decoro, como o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, o deputado Valdemar Costa Neto e os ex-parlamentares Jader Barbalho e Paulo Rocha.


Fux, relator da ação que pediu a declaração de constitucionalidade da lei, afirmou que os políticos só podem ser atingidos pela Lei da Ficha Limpa se renunciarem aos mandatos para fugir de processo de cassação já abertos. Quando a renúncia ocorre antes da instauração formal, de acordo com o ministro, o político não pode ser considerado inelegível. É o caso de Roriz, Costa Neto e Paulo Rocha.


Apesar desse ponto de seu voto, Fux defendeu a constitucionalidade do ponto central da Ficha Limpa: a inelegibilidade de políticos condenados em segunda instância ou por órgãos colegiados por crimes contra o patrimônio público, por exemplo. Mas reduz o prazo previsto na legislação.


De acordo com a lei, o político fica inelegível desde a condenação até oito anos depois do fim do cumprimento da pena. Na prática, esse prazo poderia se estender por décadas. Isso porque, até que o Judiciário julgue todos os recursos contra essa condenação em segunda instância, anos podem se passar. Fux afirmou em seu voto que o prazo de oito anos deve começar a contar do dia em que o político foi condenado em segunda instância.


Para evitar o empate, que os ministros sabiam que ocorreria, foi combinado que alguém pediria vista. A missão coube ao ministro Joaquim Barbosa. Isso livrará a nova ministra, Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, indicada nesta semana pela presidente Dilma Rousseff, de ser a última a votar e, no final das contas, ser responsabilizada por eventualmente derrubar os pontos centrais da Ficha Limpa.


Fonte: O Diário de Mogi

política Aloysio Nunes vem a Mogi visitar obras de hospital

Noemia Alves
Da Reportagem Local
Divulgação

Senador vem falar de hospital e de alianças para as eleições
O senador Aloysio Nunes (PSDB) estará em Mogi das Cruzes no próximo dia 18. A visita terá por objetivo principal vistoriar o andamento das obras para construção do hospital municipal "Waldemar Costa Filho", em Brás Cubas, além de "tomar um café" e "almoçar" com o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD). A expectativa é de que Nunes manifeste apoio ou ações que ajudem a equipar o hospital municipal.


Os trabalhos foram iniciados em junho último com recursos do Ministério da Saúde e a previsão de conclusão é para o fim de 2012. A administração municipal já conseguiu R$ 4 milhões do governo do Estado, mas precisa de ainda mais. "A partir de janeiro vamos retomar as trativas com o governador para conseguir mais R$ 4 milhões. Vamos recorrer também ao governo federal. Toda ajuda é bem-vinda", afirmou Bertaiolli.


Depois de pronto, o hospital municipal terá capacidade para dois mil atendimentos mensais e a realização de até 500 cirurgias de baixa complexidade. O hospital terá sete andares e 7.950,10 metros quadrados de área construída. 
Eleito para o Senado da República em 2010, Aloysio é tido em Mogi como grande aliado na luta contra a instalação de um aterro sanitário e em favor da construção de um aeroporto no Taboão. 
Outro assunto a ser tratado é da aliança do PSDB e PSD nas eleições municipais de 2012. Aloysio é, ao lado do ex-governador José Serra e do atual, Geraldo Alckmin, além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos caciques dos tucanos.


Fonte:Mogi News


   

política Aloysio Nunes vem a Mogi visitar obras de hospital

Noemia Alves
Da Reportagem Local
Divulgação

Senador vem falar de hospital e de alianças para as eleições
O senador Aloysio Nunes (PSDB) estará em Mogi das Cruzes no próximo dia 18. A visita terá por objetivo principal vistoriar o andamento das obras para construção do hospital municipal "Waldemar Costa Filho", em Brás Cubas, além de "tomar um café" e "almoçar" com o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD). A expectativa é de que Nunes manifeste apoio ou ações que ajudem a equipar o hospital municipal.


Os trabalhos foram iniciados em junho último com recursos do Ministério da Saúde e a previsão de conclusão é para o fim de 2012. A administração municipal já conseguiu R$ 4 milhões do governo do Estado, mas precisa de ainda mais. "A partir de janeiro vamos retomar as trativas com o governador para conseguir mais R$ 4 milhões. Vamos recorrer também ao governo federal. Toda ajuda é bem-vinda", afirmou Bertaiolli.


Depois de pronto, o hospital municipal terá capacidade para dois mil atendimentos mensais e a realização de até 500 cirurgias de baixa complexidade. O hospital terá sete andares e 7.950,10 metros quadrados de área construída. 
Eleito para o Senado da República em 2010, Aloysio é tido em Mogi como grande aliado na luta contra a instalação de um aterro sanitário e em favor da construção de um aeroporto no Taboão. 
Outro assunto a ser tratado é da aliança do PSDB e PSD nas eleições municipais de 2012. Aloysio é, ao lado do ex-governador José Serra e do atual, Geraldo Alckmin, além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos caciques dos tucanos.


Fonte:Mogi News


 

Taboão Prefeitura não possui estudos de viabilidade de aeroporto

Em resposta a vereador, Executivo diz que competência é do Departamento de Aviação Civil
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Divulgação

Vereadores durante a sessão de ontem da Câmara; presidente de CEV do Aeroporto, Tobias prometeu cobrar ações da Prefeitura
Em resposta a um requerimento encaminhado pelo vereador Expedito Ubiratan Tobias (PR), presidente da Comissão Especial de Vereadores (CEV) criada para acompanhar os assuntos relacionados à possível instalação de um aeroporto em Mogi das Cruzes, a Prefeitura afirmou que "não possui nenhuma informação quanto a viabilidade técnica da região". O documento é assinado pelo secretário municipal de Planejamento, João Francisco Chavedar. Em outro trecho, o despacho esclarece que "as ações operacionais de implantação de um aeroporto e da infraestrutura aeroportuária são de competência do Departamento de Aviação Civil, do Comando da Aeronáutica".


O posicionamento demonstra que o município está em desvantagem na disputa pelo terceiro aeroporto do Estado e, por isso, se faz ainda mais necessária a viagem que o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) fará até Brasília, para apresentar, oficialmente, o Taboão como área candidata a receber o empreendimento.


No ofício elaborado pelo parlamentar, ele questiona se o Executivo dispõe de áreas para a instalação do projeto. A resposta é que "no ano de 2007 foi formada uma comissão específica para discutir a implantação de um aeroporto. O Taboão foi identificado com uma área em potencial para o equipamento". O zoneamento do terreno também não será empecilho, uma vez que a Prefeitura diz que "as áreas livres localizadas no local são rurais".


Enquanto Mogi corre atrás de estudos de viabilidade técnica, cidades concorrentes, como São José dos Campos, que busca meios de ampliar o terminal existente ou até mesmo construir um novo, e Santo André, que afirma já ter um terreno e investidores interessados na construção de um aeroporto, estão na frente na disputa pelo investimento de bilhões de reais.




Cobrança
Tobias discordou da resposta da Prefeitura e afirmou que existe um estudo, inclusive, já apresentado pelo próprio Executivo, apontando o Taboão com condições de receber o empreendimento. "Acredito que esta resposta é de uma análise mais recente", disse. "Vamos cobrar que a administração municipal busque o que for necessário", afirmou.


Fonte:Mogi News

Degradação do Taboão Lerário silencia sobre estragos ambientais: "Nada a declarar"

MN tentou de várias formas obter a versão do empresário para os danos ambientais e sociais
Bras Santos
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

Imagem mostra crateras abertas pela exploração constante de areia em propriedade de empresário. Construtora Queiroz Galvão quer instalar um aterro ao lado do terreno
Após passar mais de uma semana procurando Raul Ardito Lerário em Mogi das Cruzes, em São Paulo (na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e até em Pindamonhangaba, e ter feito diversos pedidos de entrevistas com assessores e seguranças, a reportagem do Mogi News localizou ontem na capital o homem que está cedendo dois milhões de metros quadrados para a implantação do aterro sanitário da Queiroz Galvão e que degrada outros milhões de metros quadrados do distrito industrial do Taboão com a exploração de areia.


Reportagem publicada ontem no Mogi News revelou um pouco das "ações" de Lerário no distrito do Taboão e provocou bastante repercussão na cidade. Antes de publicar a reportagem, o jornal tentou de várias formas obter a versão do empresário para os danos ambientais e sociais provocados pelas atividades da família Lerário no extenso distrito mogiano. Ele, entretanto, não se manifestou. 
No início da tarde, no entanto, o Mogi News localizou do "parceiro" da Queiroz Galvão no projeto do aterro regional projetado para a estrada da Aparecidinha, no Taboão. A conversa telefônica foi bastante rápida. Ao saber que se tratava do Mogi News, Lerário, com voz zangada, afirmou: "Não tenho nada a declarar. É com a Queiroz Galvão". 
O jornal explicou que a conversa seria sobre a degradação ambiental nos portos de areia do Taboão e não a respeito do projeto do depósito de lixo: "Não tenho nada a declarar. Passar bem", disse o empresário, que desligou em seguida. 


Reunião
Ele falou de um escritório instalado na avenida Angélica, na capital. O jornal voltou a ligar para o escritório que representaria a mineradora Fiori, instalada ao lado da estrada do Taboão. Uma funcionária disse que Lerário estava em reunião. A reportagem explicou que precisa conversar com o empresário sobre as ações de recuperação ambiental que as mineradoras que ele controla na região do Taboão estão desenvolvendo ou pretendem desenvolver. Mas, até a conclusão da reportagem, ele não retornou a ligação.


De acordo com os levantamentos feitos pelo jornal nos últimos dias, Raul Lerário e outros integrantes da família que têm negócios e propriedades no Alto Tietê, no Vale do Paraíba e também em Minas Gerais podem ser considerados "donos" do distrito do Taboão. Somente Raul Lerário, segundo integrantes do Movimento Aterro Não, seria dono (ou diz ser) de áreas que somariam mais de cinco milhões de metros quadrados. 
A maior delas seria a que foi ofertada à empreiteira Queiroz Galvão, que quer a todo custo instalar um Lixão em Mogi. Lerário controlaria terrenos usados para exploração mineral e outros terrenos que ainda não estão sendo explorados.


Fonte:Mogi News

Degradação ambiental Prefeito quer investigação rigorosa contra Lerário após denúncia do MN

Ele quer que a direção da Cetesb investigue com rigor degradação ambiental promovida no Taboão
Noemia Alves
Da Reportagem Local

Primeira página da edição de ontem do Mogi News: denúncia
O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) afirmou ontem que irá solicitar da direção da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cesteb) maior rigor na análise dos pedidos de licenciamento ambiental em terrenos de propriedade do empresário Raul Lerário ou de qualquer outro tipo de empreendimento a ser construído no distrito do Taboão. 
O prefeito quer que Lerário não apenas seja investigado pelo órgão, vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, mas também punido pela degradação de terras, causando danos ao meio ambiente, em razão da instalação de mineradoras no distrito e que são da propriedade do empresário. 


Exclusivo
O Mogi News publicou com exclusividade na edição de ontem denúncia de que empreendimentos de Lerário degradam o Taboão e revelou seu acordo com a Queiroz Galvão para instalar um aterro sanitário contra a vontade de políticos e a população mogiana. Bertaiolli adiantou que tais infrações podem ser utilizadas como argumento da cidade para impedir de uma vez por todas a instalação do aterro sanitário. 
"Foi uma denúncia muito bem feita pelo Mogi News e que a Prefeitura irá acompanhar todos os desdobramentos a fim de garantir que nenhum novo ato de degradação ao meio ambiente ocorra. É um alerta à Cetesb. Aliás, a própria fiscalização da Cetesb depois dessa denúncia e as eventuais punições ao empresário já podem servir de argumento da Prefeitura no processo de licenciamento ambiental do aterro que a Queiroz Galvão quer instalar na cidade, área deste empresário (Raul Lerário)", comentou Bertaiolli. 
No momento, segundo o prefeito, a Prefeitura aguarda a manifestação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF) à defesa da constitucionalidade das duas leis que mudaram o zoneamento da área do Taboão, impossibilitando a instalação de aterro sanitário. O recurso decorre da decisão do acórdão da Câmara Especial de Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), que garantiu o direito à construtora Queiroz Galvão de requerer da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo o licenciamento do aterro sanitário no distrito do Taboão. 


Justiça
O acórdão, explicou o chefe de governo Luiz Sérgio Marrano, só confirma decisões já concedidas em liminares que foram dadas à empreiteira em 2007, ou seja, não garante que seja realizada a audiência pública. 
Ele, que é advogado, está otimista com a decisão final em favor da Prefeitura, o que deverá demorar alguns anos. "Por experiência de outros processos, os julgamentos de recursos especiais e extraordinários acabam levando anos. Acredito que este recurso, que trata de mudanças na lei do zoneamento, demore entre três ou quatro anos. Ainda assim, com os argumentos que apresentamos, tenho certeza que será em favor de Mogi", disse Marrano. O chefe de Governo reforça que a disputa judicial não interfere no andamento do processo. "Se o governo do Estado decidir marcar audiência pública para discutir o EIA-Rima isso pode ser feito", explicou Marrano.


Bertaiolli, por sua vez, descartou a possibilidade do agendamento da audiência pública pelo governo do Estado. "Bruno Covas (secretário de Estado do Meio Ambiente) me deu a palavra dele de que a audiência não seria marcada sem o parecer do processo apresentado pela Prefeitura. E como nossos argumentos são muito sólidos e indica toda inviabilidade do processo, essa audiência não será marcada", afirmou.


Fonte:Mogi News

Não ao Aterro! "Todos devem lutar contra a destruição da natureza"

Bras Santos
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Ferreira: Luta é de todos
O advogado Gustavo Ferreira, que é integrante do Movimento Aterro Não desenvolve ações em favor do meio ambiente em várias cidades da região, também procurou o Mogi News para comentar a reportagem publicada ontem sobre a degradação ambiental no distrito do Taboão e a chance de a situação piorar com o esquema entre o empresário Raul Lerário, dono das terras, e a empreiteira Queiroz Galvão, que quer instalar ao lado de uma das mineradoras o seu aterro sanitário.


Ele destacou a importância da mobilização da sociedade para impedir o avanço da degradação ambiental: "Todos têm a obrigação de lutar contra a destruição da natureza. Vimos que a região do Taboão está sendo degradada pelas mineradoras e que a preocupação maior é ganhar dinheiro. A iniciativa desse empresário (Raul Lerário) de ceder terreno para o aterro da Queiroz Galvão é uma prova definitiva de que ninguém está preocupado com meio ambiente e com a vida das pessoas que moram ou trabalham no Taboão. Infelizmente, muita gente não tem coragem de questionar esses crimes ambientais. Sabemos que o Lerário mantém seguranças armados para proteger a área reservada ao aterro. Mesmo assim, entidades da sociedade civil têm a obrigação de se mobilizar e lutar para impedir que os estragos continuem", ressaltou Ferreira. 


Fonte:Mogi News

Saudades Morre Elza Amano, voluntária da Casa da Amizade de Mogi

Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Amilson Ribeiro

Dona Elza será enterrada hoje, às 10 horas, no São salvador
Morreu na manhã de ontem a ex-presidente da Casa da Amizade, Elza Hatuko Amano, de 71 anos. Ela sofria de câncer no fígado e estava internada no Hospital Ipiranga. O corpo é velado no Velório Municipal e o enterro está marcado para às 10 horas de hoje, no Cemitério São Salvador, no Parque Monte Líbano. Dona Elza deixa uma filha, neta e o marido, Joel Masanori Amano, 84, com quem estava casada há 13 anos.


Integrante do Rotary Club de Mogi das Cruzes - Norte, ela recebeu o título "Paul Harris", destinado às pessoas que apóiam os programas da instituição, que ajudam os menos favorecidos e, ainda, a quem divulga o Rotary Internacional de maneira positiva.


Dona Elza fez do filantropismo uma missão de vida e se dedicou às causas sociais com afinco. Ela presidiu a Casa da Amizade, um braço do Rotary Club, de 2009 a 2010, e também foi uma profissional reconhecida no meio da alta costura.


Fonte:Mogi News 

Na veia

A ampla matéria produzida pelo jornal Mogi News, escrita pelo repórter Brás Santos, pegou muita gente de surpresa ontem e deu literalmente o que falar ao escancarar os planos do empresário Raul Lerário, proprietário das terras onde a Queiroz Galvão pretende construir um aterro sanitário em Mogi, e a degradação provocada pelas mineradoras vizinhas ao possível futuro empreendimento que a sociedade civil organizada quer exorcizar de Mogi. 


Lendário
O trabalho de jornalismo investigativo de primeira chamou a atenção principalmente pelo fato de estampar Raul Lerário, quase uma lenda, na capa do jornal. Ele existe, sim, é de carne e osso e integra a diretoria-adjunta de Meio Ambiente da Fiesp. 


Lucro
Outro ponto que chamou a atenção na matéria foi o lucro milionário que a possível instalação do empreendimento poderá gerar: R$ 500 milhões. É uma conta por baixo feita por integrantes do Movimento Aterro Não e por fontes ligadas a empresários da cidade e da região.


Adriano Vaccari



Repercussão
O assunto, além da repercussão na cidade, como não poderia deixar de ser, ganhou destaque no programa Radar Noticioso da Rádio Metropolitana, apresentado pela jornalista Marilei Schiavi, que também colocou no ar uma entrevista com o advogado Gustavo Ferreira, integrante do movimento, fazendo a mesma denúncia e dando detalhes da degradação ambiental.


Lixo regional
O jornal Diário do Alto Tietê, do Grupo Mogi News de Comunicação, também explorou o assunto, que alcançou repercussão regional, aliás, como o tema assim merece ser tratado. A região também está com dificuldade de mandar o seu lixo para locais adequados e metade das cidades encaminha para o aterro da Pedreira, na divisa com Guarulhos, e o restante para o aterro Anaconda, em Santa Isabel. Ou seja: o lixo viaja quilômetros. O assunto é grave e precisa da mobilização geral. 




Bombando
A redação recebeu ontem muitos telefonemas parabenizando pela reportagem e pelo assunto, que é de interesse número 1, de muitos leitores e da sociedade civil organizada. A foto aérea da região degradada pelos portos de área e de extração de minérios ilustrou muito bem a cobertura feita pelo jornal. Vale lembrar que a redação continuará acompanhando todos os desdobramentos sobre o caso e trará notícias sempre quentes para o leitor, como é a política do Grupo MN. Aqui não tem assunto "requentado" não.


Divulgação



Dia D
Depois de amanhã termina o prazo dado pela direção do PR em Mogi para resolver a situação das eleições para a presidência da Câmara Municipal. A menos de um mês do pleito, marcado para o próximo dia 13 de dezembro, o chove e não molha continua. 


Liberado
Uma reunião com o candidato, o vereador Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, deverá ser realizada, mas a expectativa é que o PR realmente abra o voto dando à bancada a possibilidade dos vereadores votarem em quem eles bem entenderem. 


No páreo
Vale lembrar que na disputa está também o vereador Nabil Nahi Safiti (PSD), que deverá faturar a presidência do Legislativo. Nos bastidores políticos, Bibo tem confidenciado que se ele não obtiver o apoio do partido na reta final, cai fora. 


Apae
O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Alfredo Casella Júnior, está convocando todos os associados para a assembleia geral ordinária que ocorrerá no prédio-sede, na rua Carmem Moura Santos, 134. A assembleia será no próximo dia 5 de dezembro. Discutirá a eleição e a posse dos membros da diretoria executiva e do conselho fiscal. 




Meio Ambiente
Saiu na revista Época Negócios desta semana a informação de que a Coca-Cola Femsa Brasil, maior engarrafadora da empresa na América Latina e que domina 50% do mercado brasileiro de água da Coca-Cola, mudou o processo de produção das garrafas em sua planta em Mogi das Cruzes. 




Garrafas pets
A Coca Cola mostrará no festival de música SWU, neste fim de semana, uma embalagem de água apresentada pela primeira vez pela empresa no Japão, em 2009. A garrafa Crystal Eco, de água mineral sem gás, de 500 ml, tem uma série de diferenças em relação às garrafas pets convencionais.




Plástico
A tampinha é menor, com 0,8 gramas a menos de polipropileno (um tipo de plástico) do que as anteriores, já utilizada em outras bebidas da marca. Também adota a tecnologia PlantBottle, aplicada a algumas garrafas do refrigerante Coca-Cola e que utiliza 30% de pet feito a partir de cana de açúcar (o restante é pet convencional, fabricado a partir de petróleo). 
Divulgação





Consumo menor
E o importante é que ela tem espessura e pesos menores, o que reduz o consumo de pet por garrafa em 20%. Assim, a garrafa pode ser torcida pelo consumidor antes de ser enviada para a reciclagem. O recipiente amassado tem um volume 37% menor e pode ser transportado mais facilmente para os pontos de coleta de materiais recicláveis.


Fonte:Mogi News