domingo, 8 de janeiro de 2012

Perimetral custará R$ 60 milhões


MARA FLÔRES
Estimado em R$ 60 milhões, o novo trecho da Via Perimetral em César de Souza integra a lista de projetos prioritários que a Prefeitura de Mogi das Cruzes irá elaborar no decorrer deste ano para pleitear, em 2013, a liberação de recursos federais para execução, provavelmente, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O traçado da via, que inclui um viaduto para transposição da linha férrea, pode ser conferido nesta página, numa perspectiva divulgada pela Secretaria Municipal de Planejamento para O Diário.


A proposta em elaboração prevê que o novo trecho da Perimetral ocupe o leito da Avenida Vereador Dante Jordão Stoppa, a partir da fábrica da Elgin e passe pelo Conjunto Habitacional João XXIII até alcançar o Córrego dos Corvos, uma área em curva que, depois, segue paralela à linha férrea (leia mais na página 3).


No caso da Perimetral, é exatamente na altura do Córrego dos Corvos que nascerá o viaduto, o qual vai sobrepor os trilhos da ferrovia também de forma sinuosa até o lado oposto. Ali, numa área hoje não ocupada, terá origem a Avenida Projetada, exatamente a nova extensão do anel viário mogiano.


Paralela à Avenida Ricieri José Marcatto, principal sistema viário de César de Souza, a Perimetral vai passar nos fundos de edificações que são referência no Distrito, como a Cerâmica Marcatto, o ADC da Empreiteira Vidal e a Höganäs Brasil, até sair na Avenida Francisco Rodrigues Filho, onde se encontrará com o primeiro trecho da Perimetral, que faz a ligação entre César de Souza e o Rodeio. A extensão soma próximo de um quilômetro, sem contar o viaduto, que se estenderá por mais cerca de um quilômetro e meio.


"Estamos fechando estudos de contratação de projeto para o trecho entre a Dante Jordão Stoppa e a Francisco Rodrigues Filho, mais a Perimetral como um todo. Mas mesmo que os levantamentos sejam para o anel completo, essa parte de César de Souza é a prioridade, e terá de contemplar o viaduto", informa o arquiteto João Franscisco Chavedar, secretário municipal de Planejamento e Urbanismo.


Dos R$ 60 milhões estimados para esse novo trecho da Perimetral, cerca de R$ 40 milhões deverão ser aplicados apenas na transposição da linha férrea. Os outros R$ 20 milhões são para as desapropriações e abertura das pistas. "É uma obra essencial por conta do desenvolvimento dessa Região. Nós não vamos conseguir, num primeiro momento, fazer o trecho da Perimetral entre a Mogi-Salesópolis e César em razão da transposição do Rio Tietê, mas da Dante Jordão Stoppa para a Rodrigues Filho é fundamental", ressalta Chavedar.


No caso da ligação entre a Rodovia Mogi-Salesópolis e a Avenida Vereador Dante Jordão Stoppa, a Estrada do Rio Acima (divisa com Biritiba Mirim) e a Avenida Presidente Castello Branco (onde está a Bandeirante Energia) já têm feito às vezes da Perimetral. A diferença é que os veículos oriundos dessa região caem pra lá na saturada Ricieri Marcatto – uma avenida de pista simples e duas mãos de direção – a fim de atingir a Perimetral ou mesmo acessar a Rodovia Mogi-Guararema.




Mudanças


Pelo traçado proposto, o trecho novo da Perimetral vai sair na Francisco Rodrigues Filho pelo menos um quarteirão à frente da rotatória que hoje dá acesso para a Avenida Pedro Romeiro, a parte do anel viário que interliga César de Souza e o Rodeio. Por isso mesmo, o projeto em elaboração vai contemplar também o rearranjo do sistema viário neste pedaço.


Paralelo a isso, a Prefeitura negocia uma Parceria Público-Privada (PPP) com a Nemo Norte SPLF, responsável pelo projeto imobiliário da Fazenda Rodeio, para viabilizar a duplicação da Perimetral na extensão da Avenida Pedro Romeiro, único trecho em que o acesso ainda possui pistas simples.


O fechamento do anel viário da Cidade – iniciado na década de 80, pelo ex-prefeito Antonio Carlos Machado Teixeira - demandará ainda a construção dos trechos entre as Rodovias Mogi-Bertioga, onde o anel viário termina hoje, e a Mogi-Salesópolis, e desta para a futura extensão da Avenida Dante Jordão Stoppa, em César, fechando assim o seu traçado para facilitar o escoamento do trânsito.




Fonte:O Diário de Mogi

Saída dos EUA preocupa sunitas

TIKRIT

Na cidade natal de Saddam Hussein (1937-2006), prisões se tornaram tão comuns que assim que um carro de polícia aparece, homens jovens fogem das ruas. Esta é uma impressionante ilustração da reversão das coisas após a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003, que derrubou a supremacia sunita e colocou a maioria xiita no topo. Com a retirada dos últimos soldados norte-americanos do Iraque, no final de dezembro do ano passado, cresceram os temores dos sunitas, apenas agravados após a crise política entre o primeiro-ministro Nouri al-Maliki, xiita, e o vice-presidente Tariq al-Hashemi, sunita.


Agora que as últimas forças norte-americanas deixaram o Iraque, árabes muçulmanos sunitas como Jassim Mohammed, de 57 anos, estão preocupados. "A saída dos norte-americanos representa um evento feliz, mas nossas preocupações são sobre o que vai acontecer depois da partida", disse o professor de Tikrit. "Sem dúvida após a saída dos Estados Unidos, as divisões entre sunitas e xiitas vão piorar cada vez mais."


Tikrit, que fica a 130 quilômetros ao norte de Bagdá, tem grandes casas, algumas com três andares de altura com flores pendendo pelas paredes, que atestam sua notoriedade como antiga base de poder do Partido Baath, de Saddam Hussein.


Desenhos nas paredes servem como um lembrete de que mesmo cinco anos depois de Saddam ter sido julgado por um tribunal iraquiano e enforcado, ele continua a ser um herói para muitos.


Uma mensagem rabiscada se refere ao ditador - que governou o Iraque com mão de ferro após 1979 - como um mártir que vive "nos corações das pessoas honradas".


O corpo de Saddam foi enterrado em al-Aouja, uma cidade a cerca de 15 quilômetros ao sul. No túmulo, guardado por seus parentes, vê-se uma bandeira iraquiana da época de Saddam. Um exemplar do Alcorão repousa nas proximidades. Uma colagem de fotos de Saddam, sua família e parentes foi instalada numa parede próxima.


Mas poucos visitantes vêm até aqui. Na atmosfera altamente carregada do Iraque pós-Saddam, uma das piores coisas que um iraquiano pode ser chamado é de baathista.


Nos últimos tempos, as tensões aumentaram em todo o país com a prisão de centenas de ex-baathistas, supostamente por representarem uma ameaça à segurança, embora nenhuma prova tenha sido apresentada.


Em todo o país, os xiitas representam entre 60% e 65% da população. Mas os 115 mil moradores de Tikrit são majoritariamente sunitas, segundo o prefeito da cidade, doutor Omar Tarek.


Ele estima que metade dos homens adultos de Tikrit e da província próxima de Salahuddin passou algum tempo em prisões norte-americanas ou iraquianas. Em princípio, os sunitas lideraram a insurgência contra os norte-americanos, então se tornaram aliados dos Estados Unidos contra a Al-Qaeda, mas as relações com o governo nacional, liderado pelos xiitas, continuam distantes.


Os moradores de Tikrit se apressam em dizer que as relações cotidianas entre sunitas e xiitas estão muito melhores do que eram durante o pico da insurgência, quando vizinhos se viraram contra vizinhos e setores inteiros de Bagdá foram expurgados por uma seita ou outra. Sunitas e xiitas podem viajar pelo país sem medo de serem alvejados num posto de verificação por uma milícia Mas tensões ocultas persistem.


Em Tikrit há a percepção - certa ou errada - de que o governo nacional trata os sunitas, e especialmente as pessoas de Salahuddin, de forma diferente dos xiitas.


"O governo prende apenas sunitas e baathistas e ignora todos os outros criminosos e milicianos de outras seitas", disse Tamir Khalf Faleh, um sunita que foi oficial do Exército durante o governo de Saddam.


Com o desmantelamento do Exército iraquiano e o Partido Baath, muitos sunitas ficaram desempregados, especialmente em Tikrit e na província de Salahuddin. O conselheiro provincial Dhamin al-Jabouri estima que o índice de desemprego em Salahuddin é de 40% e que o local raramente recebe grandes projetos de investimento feitos por órgãos do governo.


"Esses Ministérios ignoram Salahuddin deliberadamente", disse ele.


Ahmed al-Basrawi, um dos poucos xiitas de Tikrit, disse que durante o pior período da violência, vizinhos sunitas dormiam em sua casa para protegê-lo. Ele duvida que a partida dos norte-americanos vá piorar as relações entre integrantes das duas seitas, mas compartilha da crença sunita de que o governo discrimina a cidade e a região.


"Qualquer um que faça exigências para a província de Salahuddin é considerado um baathista pelo governo", diz ele.


Já no final da ocupação, muitos sunitas passaram a sentir que os militares norte-americanos os estavam tratando de forma mais justa do que o governo, liderado por xiitas, e temiam que a partida dos soldados dos Estados Unidos signifique a perda de um protetor.


Embora o prefeito de Tikrit, indicado pelo governo alguns meses atrás, seja sunita, os principais empregos provinciais - especialmente na área de segurança - não são destinados a árabes sunitas.


O chefe da divisão do Exército iraquiano é curdo e seus vices são xiitas. O chefe da polícia provincial é xiita.


Ammar Youssif Hammoud, o chefe sunita do conselho provincial de Salahuddin disse que forças militares "vêm de Bagdá para Salahuddin para atacar e deter dignitários sem informar o governo local".


Conselheiros provinciais se tornaram tão frustrados que em novembro aprovaram em votação a criação de sua própria região autônoma. Os curdos governam três províncias autônomas no norte e duas províncias xiitas estão lutando por autonomia no sul, mas é a ação de Salahuddin que tem despertado as reações mais fortes Muitos políticos xiitas dizem que isso poderia dividir o país.


O primeiro-ministro Nouri al-Maliki disse que Salahuddin vai se tornar um "abrigo seguro" para o partido Baath.


No Iraque, o racha entre muçulmanos sunitas e xiitas que divide o Islã há cerca de 1.300 anos é agravado pela violência contínua e a sensação de injustiça deixa pouco espaço para um compromisso de qualquer lado.


Os sunitas sentem que são penalizados simplesmente por serem sunitas como Saddam. Os xiitas sentem que depois de mais de três décadas de repressão pelos totalitaristas baathistas, precisam ser especialmente vigilantes em se livrar deles.


Fonte:O Diário de Mogi

Um “embaixador” em Petrolina



VISITANTE ILUSTRE Só nos últimos quatro meses, o ministro Fernando Bezerra esteve cinco vezes em Petrolina, de acordo com sua agenda


PETROLINA (PE)
Desgastado no Palácio do Planalto por ter privilegiado Pernambuco na distribuição de verbas federais, o ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) consolidou-se nos últimos dias como uma espécie de embaixador de Petrolina no governo federal. No município do sertão pernambucano, onde Bezerra pretende fazer o filho prefeito pela primeira vez, há poucos sinais da crise na qual o ministro mergulhou. No seu curral eleitoral, a abundância de verbas para o Estado - vista como uso político indevido pelo resto do País - rendeu pontos entre aliados e eleitores.


Só nos últimos quatro meses, o ministro esteve cinco vezes em Petrolina, de acordo com sua agenda oficial. Na última visita, em 20 de dezembro de 2011, Bezerra assinou 16 ordens de serviço para a modernização de áreas irrigados no município, no valor de R$ 35,7 milhões.


O reduto de Bezerra, dependente de verbas federais sobretudo por conta das secas, foi "escolhido", segundo texto do ministério, como o primeiro beneficiário do programa Mais Irrigação, que compõe a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).


No evento em que foram anunciadas as obras, Bezerra foi o protagonista, acompanhado do vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSD). A cerimônia contou até com banda de forró, mas o prefeito da cidade, Júlio Lóssio (PMDB), que deve ser candidato à reeleição, enfrentando o filho de Bezerra, diz que não foi nem convidado.


Agricultores de uma das regiões que serão beneficiadas contam que pedem há quase 20 anos a pavimentação de ruas para facilitar o escoamento da produção de frutas, mas jamais haviam conseguido atenção do governo. "Isso foi prometido muitas vezes, há muito tempo, mas nunca conseguimos nada. Agora que ele (Bezerra) é ministro, vai!", comemora Inácio Fulgêncio Cavalcante, presidente da associação de moradores de Vila Esperança, no projeto irrigado N4.


No núcleo de irrigação, ninguém torce o nariz para os privilégios dados pelo ministro a Petrolina e Pernambuco. "Tem que investir aqui mesmo, que é o Estado de origem dele", diz Inácio.


Dos R$ 35,7 milhões prometidos pelo ministro a Petrolina, pelo menos R$ 8,6 milhões serão investidos no projeto Nilo Coelho, batizado em homenagem ao tio de Bezerra, que foi senador e governador de Pernambuco.


Califórnia do sertão


Graças aos projetos de irrigação iniciados na década de 1960 e à produção agrícola que se iniciou nesses núcleos com recursos da União, Petrolina recebeu o apelido de "Califórnia sertaneja".


As obras prometidas por Bezerra não começaram, mas os produtores esperam que o asfaltamento acabe com as décadas de sacolejo dos caminhões, carregados de uvas, mangas e acerola, que danificam as frutas.


Opositores do ministro, apesar de acanhados quando questionados sobre ele, contam que seus primeiros redutos eleitorais em Petrolina foram justamente os núcleos de irrigação.


Quando rompeu com o Osvaldo Coelho, seu tio e uma das principais lideranças do município até então, Bezerra começou a ganhar espaço nesses projetos de agricultura.


Reservadamente, os tímidos rivais de Bezerra admitem que o direcionamento de verbas para o Estado se transformaram numa vitória local. "Quando reagiu indignado ao preconceito contra Pernambuco, ele mostrou que sua prioridade é seu Estado, onde estão seus eleitores", admitiu um adversário.


"Se eu fosse ministro, faria o mesmo. Ele fez o que outros que passaram por lá não tiveram coragem de fazer: arrancar a maior parte de dinheiro possível", disse o deputado federal Gonzaga Patriota, do PSB do ministro. Ele disputa espaço na sigla com Bezerra e tenta se cacifar pré-candidato a prefeito de Petrolina.




Sucessor


Emplacar o deputado Fernando Coelho Filho (PSB) nessa candidatura é o projeto político do momento de Bezerra. Para pressionar o PT a desistir de lançar o deputado estadual Odacy Amorim, seu ex-aliado, o ministro transferiu o domicílio eleitoral para Recife. Ele ameaça enfrentar o atual prefeito, João da Costa (PT), caso o caminho não fique livre em Petrolina para o filho.




2014


Para parte dos políticos petrolinenses, o tiro de Bezerra tem dois alvos: além de servir como chantagem contra os petistas, dá início a um voo mais alto, que chega ao governo de Pernambuco.


O ministro é apontado como provável sucessor de Eduardo Campos, seu principal aliado. "O Fernando almeja ser governador do Estado, e ninguém governa Pernambuco a partir de Petrolina. Em Recife, ele passa a ser um cidadão metropolitano", avalia um rival.


Entre os cabos eleitorais de Bezerra, o despejo de recursos no Estado desde que assumiu o Ministério da Integração Nacional alimenta o projeto 2014. Blogs mantidos por seus aliados reproduzem o discurso que identifica um "preconceito contra Pernambuco" nas denúncias.




Verbas


Com atuação discreta nos primeiros 12 meses do governo Dilma, o ministro se transformou em manchete no terceiro dia de 2012, quando o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou que ele destinou a Pernambuco quase 90% das verbas que o Ministério da Integração tinha para prevenção de desastres naturais em todo o País. Foram R$ 22,7 milhões para construir duas barragens em seu Estado.


Assim que a notícia circulou, o governo escalou a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para controlar o uso dos recursos. Em sua defesa, Bezerra disse que o Planalto sabia de suas decisões. "Não se pode discriminar Pernambuco por ser o Estado do ministro", completou.


Fonte:O Diário de Mogi

Restrições ambientais irão integrar Lei de Uso do Solo


As restrições ambientais renderão um capítulo à parte na revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo que a Prefeitura de Mogi das Cruzes deverá apresentar em meados desse ano e que vai respaldar as regras para o desenvolvimento da Cidade. A coluna apurou que o trabalho dos técnicos mogianos extrapola a esfera municipal e alcança três planejamentos discutidos atualmente pelo Estado: as novas delimitações da Área de Proteção Ambiental (APA), o Plano de Macrodrenagem e a implantação do Parque Linear do Rio Tietê, o qual já tem gerado problemas no licenciamento de novos empreendimentos. Embora os três sejam de competência de órgãos estaduais e abordem objetivos comuns, como a preservação das margens do principal curso d’água do Estado e o controle das enchentes, consta que um não "conversa" com o outro, o que poderá gerar confrontos entre as novas regras e, principalmente, dificuldades de aplicação nos municípios. Cortada de ponta a ponta pelo Rio Tietê, Mogi quer compatibilizar esses três planejamentos estaduais e acertar a equação dentro do território mogiano, incorporando os resultados à nova Lei de Uso e Ocupação do Solo, criando assim regras municipais para o tema meio ambiente. Esse capítulo deverá ser acrescido, ainda, das definições que virão da Lei Específica da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras, prevista para ser apresentada neste trimestre e que definirá o destino a ser dado para os recursos hídricos, entre eles, a possibilidade de uso para fins turísticos.




Sinuca
Marco Aurélio Bertaiolli
O deputado federal Junji Abe ainda não digeriu a sinuca que lhe aplicou o pupilo Marco Bertaiolli, ao se transferir para o PSD tão logo Abe fez o mesmo. Indo para o PSD, Bertaiolli sacramentou a reeleição e fechou as portas de Junji para um retorno à Prefeitura. Sem espaço em Brasília, onde segue integrando o baixo clero, Junji - dizem - anda amargurando uma contagem regressiva.




Vaga aberta

Não confessa a ninguém, tampouco a Marcus Melo e a Luiz Marrano, mas que o prefeito Marco Bertaiolli anda procurando um secretário de Assuntos Jurídicos, isso anda.




 Em nome de Deus

Chama-se Marcos Damásio o fiel da balança na presença do PR (leia-se Valdemar Costa Neto) nas eleições deste ano. A ele se socorrem todos os que querem voltar à Câmara Municipal (Taubaté Guimarães, Antonio Lino e ...). Pelo menos enquanto durar a recidiva que sofreu Valdemar Costa Neto, ainda em quarentena sanitária.


Filosofia


Amanhã, o professor Nivaldo Marangoni lançará o seu 13o livro: Shuyodan: 40 anos de Amor e Suor. A publicação conta a história da filosofia de vida fundada há 105 anos, no Japão, pelo mestre Monzo Hasunuma, e foi editada com apoio total da Shuyodan do Brasil, que tem como diretor Fumio Hasunuma, sobrinho do fundador e que atua como advogado e empresário de Mogi das Cruzes. O lançamento será às 19 horas, na Rua da Glória, 721, na Capital.


Fonte:O Diário de Mogi

Sabedoria Descubra por que é importante ler a Bíblia


Estudioso diz que a leitura do Livro Sagrado é uma fonte de água fresca para regar o coração e trazer renovação, aconselhamento e paz à vida
Divulgação

A leitura das Escrituras Sagradas fala aos corações das pessoas e traz experiências que podem ser aplicadas também nos dias de hoje
Por que ler a Bíblia? Além de revelar quem é Deus, a Bíblia produz conhecimento, fé, convicção e esperança. "Ler a Bíblia é uma fonte de água fresca para regar o nosso coração todos os dias", destaca o teólogo e linguista Paulo Teixeira, que atua como secretário de Tradução e Publicações da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). 
Segundo ele, o ser humano é bombardeado todos os dias por pensamentos e sentimentos ruins, além de sofrer frustrações e derrotas que trazem amargura e secam o coração. 
"Na linguagem dos profetas bíblicos, a Palavra de Deus é sempre uma chuva de bênçãos, trazendo aconselhamento, reconciliação, renascimento e paz. Ela é uma fonte de renovo e revigoramento e que nos leva sempre a um coração disposto a ter uma vida melhor, em paz com Deus e com o próximo".


Teixeira observa que a sua experiência de leitura da Bíblia vai muito além do aspecto técnico, que faz parte do meu trabalho: "Ao ler um texto bíblico, Deus dialoga comigo por meio daquela situação e dos personagens envolvidos na história. Vejo as saídas geniais que eles encontraram inspirados por Deus. Eu percebo que são providências que podem ser usadas nos dias de hoje também. A Bíblia é viva e causa vida".


O teólogo dá duas dicas para quem deseja desfrutar do seu conteúdo: comece a leitura pelos Evangelhos, no Novo Testamento, e escolha uma tradução mais simplificada, pois isso facilitará a compreensão. Para ele, ler os Evangelhos é encontrar o personagem mais precioso que existe na Bíblia, que é Jesus Cristo, centro da mensagem bíblica.


"Ler Marcos, Mateus, João e Lucas é ter contato com este Salvador, o filho de Deus, e conhecer a sua história, as pessoas que ele conversou, quem ele ajudou e por quem ele morreu. Isso trará ânimo para continuar a leitura. Existe um princípio de interpretação que que diz assim: textos mais claros esclarecem os textos mais obscuros", orienta o estudioso.


A leitura das Escrituras Sagradas, segundo Paulo Teixeira, é capaz de gerar muito mais consolo em comparação a qualquer outro livro na face da Terra. "Cada um deve ter a sua experiência. A cada dia eu descubro mais maravilhas de Deus na sua Palavra. Deixe a Bíblia ler você. Isso fará a diferença", orienta.


Fonte:Mogi News

Saúde Dobram casos de meningite bacteriana no Alto Tietê

Ariane Noronha
Da Redação

Gorinchteyn: "Surto na região"
O número de pessoas do Alto Tietê infectadas pela meningite bacteriana, a chamada meningocócica, dobrou no ano passado, se comparado a 2010, quando foram registrados 13 casos, contra 26 em 2011. A quantidade de casos de contaminações no geral - o que inclui a meningite viral, bacteriana e tuberculosa - subiu 7% de um ano para o outro, uma vez que em 2010 foram 128 constatações e no ano passado 137.
O número refere-se às cidades de Mogi das Cruzes, Arujá, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Guararema e Itaquaquecetuba. Salesópolis e Biritiba Mirim não registraram nenhum caso. Já Suzano e Santa Isabel não enviaram as informações até o fechamento desta edição.


Em Mogi, foram constatados 51 casos da doença em 2010, sendo dez da meningite meningocócica, e no ano passado, foram 46, sendo 9 da bacteriana. Já em Arujá, 13 pessoas contraíram a doença no ano retrasado, no qual apenas uma foi atingida pela bacteriana, ao contrário do ano passado, quando houve 11 pessoas infectadas e a maioria foi pela meningite do tipo meningocócica: 7 casos.
Em Poá, de um ano para o outro o número de casos subiu de dez para 16. Em 2010, houve um caso de meningite meningocócica e em 2011 foram dois. Já em Ferraz, três pessoas contraíram a doença no ano retrasado e em 2011 foram cinco. Em Guararema, houve um caso em 2010 e três no ano passado. Em Itaquá, 50 moradores foram infectados pela doença em 2010, mas a Vigilância Epidemiológica não informou quantos desses casos foram de meningite meningocócica. Em 2011, foram 56 casos, sendo 20 da doença bacteriana.


Surto
Para o médico infectologista Jean Carlo Gorinchteyn, esse cenário no Alto Tietê é alarmante. Segundo ele, a população está diante de um surto da doença. "A meningite começa com sintomas gripais, virais, e a pessoa sente como se estivesse com um resfriado. Mas, depois de 24 horas, ela pode ter outras manifestações, como dor de cabeça, febre alta, vômitos e o surgimento de pequenas pintinhas vermelhas no corpo", explicou o especialista.
De acordo com ele, o tempo de tratamento varia, mas o antibiótico que combate o vírus é tomado em um período de sete a 14 dias, dependendo do tipo de bactéria. Quanto à meningite bacteriana, como é o caso da meningocócica tipo C, Gorinchteyn explica que quando a doença é constatada pelo médico, a Vigilância Epidemiológica é comunicada. "As pessoas que convivem com o paciente durante sete dias por semana, pelo menos quatro horas por dia, são consideradas contactantes por terem passado muito tempo com aquele que foi afetado. Estas são medicados imediatamente", explicou.


Fonte:Mogi News

Honraria: Especial para Carlos Roberto Fonçatti


O ano de 2011, seguramente, foi muito especial para Carlos Roberto Fonçatti. Além de ser um dos oftalmologistas mais requisitados da região, o amigo foi condecorado, noite dessas, pela Casa de Leis de nossa cidade com o título de Cidadão Mogiano. Mais de 200 pessoas prestigiaram a solenidade e, momentos depois, comemoraram com o médico a homenagem, durante bem-vindo jantar no Salão Grand Slam do Tênis Clube de Mogi das Cruzes.
fotos: Paula Moura

O homenageado Carlos Roberto Fonçatti entre o secretário-adjunto da Saúde de Mogi, Marcello Cusatis, e os parlamentares Rubens Benedito Fernandes, o Bibo, Mauro Araújo e Pedro Hideki Komura


Fonte:Mogi News

Repercute Urbanistas aprovam planos para a avenida Francisco Rodrigues Filho


Prefeitura de Mogi das Cruzes tem a intenção de construir uma via marginal e também uma nova rotatória
Cleber Lazo
Da Reportagem Local

Daniel Carvalho

Tendência é de que o tráfego fique cada vez mais saturado
Após o Mogi News detalhar o projeto de construção de uma via marginal e de uma rotatória na avenida Francisco Rodrigues Filho, os urbanistas da cidade comemoram o investimento, mas ressaltaram que novas ações deverão ser feitas a fim de atender a população que viverá nos conjuntos imobiliários que surgirão naquela região da cidade. 
A avenida é um dos principais corredores viários da cidade e liga os bairros Mogilar, Rodeio, Botujuru e o distrito de César de Souza. As negociações para a realização das obras estão bem adiantadas. Representantes da Prefeitura já se reuniram com integrantes de duas empreiteiras que farão o serviço por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). 
O projeto executivo, avaliado em cerca de R$ 4 milhões, para a implantação da via à margem da avenida, além de um trevo de acesso entre a rotatória Kazuo Kimura (do Habib´s) e a ponte do rio Tietê, já estaria pronto. Resta, agora, definir os prazos para início e duração das obras e possíveis interdições.


Otimista com a iniciativa, o engenheiro e ex-secretário municipal de Obras, Jamil Hallage, destacou que "a alternativa mais eficiente era criar uma via marginal, uma vez que desenvolver novas alternativas é mais cara e difícil". "O sistema viário de Mogi precisa de uma atenção constante, porque as obras de mobilidade urbana não seguiram o crescimento do número de carros", frisou.


Já o arquiteto Paulo Pinhal avalia que "ações como estas devem ser feitas pelas empreiteiras, como contrapartida do lucro que terão com a venda dos imóveis". "É preciso buscar um meio legal que obrigue estas incorporadoras milionárias a dividir as responsabilidades. As construtoras interessadas no município precisam, antes de começar a levantar condomínios, elaborar um estudo de impacto ambiental para colocar em prática ações que minimizem as consequências geradas ao sistema viário", disse.


Nelson Bettoi Batalha, representante do Alto Tietê no Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado de São Paulo, avaliou de forma positiva o projeto da administração municipal. "Oferecer acessos aquela região será de vital importância, porque, em breve, César de Souza receberá uma imensa quantidade de moradores. Trata-se de uma ação que terá resultado a curtíssimo prazo", frisou. "A ação merece todo o apoio, mas é preciso buscar meios e impedir que não haja problemas no afunilamento para o centro, um local complicado devido às ruas estreitas", disse.


O engenheiro José João Mossri, que também atuou como secretário municipal de Obras entre os anos de 2001 e 2002, acredita que a construção de uma via marginal na avenida é um caso prático que "o planejamento deve-se chegar aos bairros antes dos investimentos em unidades habitacionais". "Desapropriar terras ´vazias´ é muito mais fácil do que arcar com as despesas de desapropriações. O crescimento de Mogi seguirá o caminho do Botujuru e, por isso, se faz tão importante o investimento em mobilidade urbana naquela região, uma vez que o atraso em ações neste segmento é notório", avaliou.


Fonte:Mogi News

Em Mogi 250 pessoas ainda moram em favela


A Favela do Cisne, a última que resta na cidade, está perto de ser extinta, pois receberá investimentos este ano
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Em Mogi das Cruzes, depois de programas de reurbanização, só resta a Favela do Cisne, que reúne 250 pessoas que vivem em barracos e com pouca infraestrutura
Os investimentos em reurbanização de bairros da periferia de Mogi das Cruzes trouxeram resultados positivos e uma mudança significativa no modo como os habitantes se instalam na cidade. 
A extinção das favelas é um exemplo deste avanço: há dez anos, a cidade abrigava milhares de famílias que habitavam moradias construídas de forma irregular, erguidas com materiais inapropriados e desprovidas de recursos higiênicos e de saneamento. Há alguns anos, eram quatro em Mogi: Favela da Banana, em Brás Cubas, próxima ao Córrego dos Canudos; Favela do Gica, na Vila Estação; Favela da União, na Vila Nova União, Divineia, na Vila Natal e a última sobrevivente, a Favela do Cisne, perto da Ponte Grande.


Na Favela do Cisne, muito próxima de ser extinta, vivem cerca de 36 famílias, pouco mais de 250 pessoas. São dezenas de barracos construídos com pedaços de madeira, telhas, lâminas de metal, e outros materiais pouco convencionais. Na maioria dos barracos, o chão é de terra batida. Nenhum barraco tem mais de três cômodos (aliás, as "casas" deste tamanho têm maior valor na hora da venda, chegam a R$ 5 mil). São cozinhas pequenas, e salas que são quartos também. Os móveis da maioria são bem velhos, pois já enfrentaram mais de três enchentes. Até dezembro, parte das famílias vai trocar os barracos de madeira por apartamentos em Jundiapeba. Com estas medidas, pouco a pouco, a favela vai sendo extinta. 
Tatiana Silva Santos, de 20 anos, é uma destas moradoras que mal conseguem esperar o dia da mudança. Ela está grávida de seis meses e mora com o marido e os dois filhos em dois cômodos. Ela vive em um dos únicos barracos que tem piso no chão da cozinha, mas são os móveis que não agradam a dona de casa. "Meus armários estão todos velhos, pobres, de tantas vezes que entrou água dentro de casa. Ninguém gosta de morar aqui moça, quero ir para o meu apartamento novo e começar uma vida mais digna o mais rápido possível", contou.


A família veio da Bahia e descobriu a favela em Mogi porque um dos parentes já morava por aqui. Apesar de viverem com um salário mínimo, a família tem TV nova, DVD, aparelho de som e um carro na garagem. "Só não tenho mais coisa porque entram em casa e roubam. Este também é o motivo de eu não sair do meu barraco e ir para abrigos em épocas de chuva. Se eu deixar a casa, quando voltar não terá mais nada", contou.


Fonte:Mogi News

Censo: Infraestrutura diminui criminalidade

Daniel Carvalho

Imperatriz: "A segurança também evolui com a reurbanização"
As condições sociais, como renda, desemprego, população e heterogeneidade social são indicadores muito mais importantes de variação nas taxas de crime e de resolução de crimes, explicou o autor Bayley Skolnick no livro Policiamento Comunitário: Questões e práticas através do mundo, lançado em 2006.


Da mesma opinião do autor compartilha o comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitano 12 (CPAM-12), Antonio Carlos Imperatriz.


"Quando o poder público investe em iluminação pública, asfalto e saneamento básico, as condições de vida da população melhoram e, consequentemente, baixam os índices criminais", explicou.


A Polícia Militar dispõe de um estudo que, além de mapear os bairros com os maiores índices de criminalidade, mostra também alguns aspectos sociais do bairro, que vão desde acessibilidade, até a organização das residências.


O mapeamento, por questões estratégicas, não pode ser divulgado pela polícia, mas as ações norteiam e priorizam a prevenção.
"Existe sim uma evolução no quesito segurança nos bairros que passaram por algum processo de reurbanização. Claro que isto não acontece de um dia para o outro, porque para diminuir todos os índices, também é necessário investimento", destacou Imperatriz. (J.S.)


Fonte:Mogi News

Censo Última favela será extinta ainda este ano


Moradores da Favela do Cisne iniciam mudança para novos apartamentos
Até março de 2012, a Favela do Cisne será extinta pela Prefeitura de Mogi. Das 38 famílias que moram no local, mais da metade já foi contemplada pelo programa Minha Casa Minha Vida, e outras 18 famílias irão para empreendimentos em César de Souza no ano que vem. No lugar dos barracos, o Parque Várzeas do Tietê ganhará espaço, evitando novas ocupações irregulares.


O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) garantiu que aquelas famílias que não foram cadastradas no programa de moradia do governo federal também terão de deixar o local. "Estas pessoas que não foram cadastradas, certamente não ocupavam a área na época do cadastramento. Muitas delas nem são de Mogi e, por isso, terão que deixar o local sem serem beneficiadas pelo programa". 
"O Cisne é a quarta favela que será extinta, e esse trabalho não é fácil, porque as famílias são resistentes, mesmo vivendo em condições lamentáveis de higiene, moradia e qualidade de vida". (J.S)


Fonte:Mogi News

Censo: 4 mil famílias não têm saneamento


Apesar disso, pesquisa realizada pelo IBGE revela que aumentou o número de casas ligadas à rede de esgoto
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Tatiana, 20 anos, está grávida e mora com o marido e os filhos em dois cômodos de um barraco
Em dez anos, o número de famílias com domicílio permanente na cidade, atendido por serviços de saneamento considerados adequados, cresceu 4,3% em dez anos em Mogi das Cruzes, segundo dados do Censo Demográfico 2010. 
De acordo com a pesquisa, o índice de casas ligadas à rede geral de esgoto ou fossa séptica, com água da rede e lixo coletado direta ou indiretamente pelos serviços de limpeza subiu 78,4% da população em 2000, para 81,8% em 2010. 
O número de famílias sem acesso ao saneamento básico caiu de 17,1% em 2000 para 3,2% da população nos dez anos seguintes. 
Ainda assim, a pesquisa mostra que 4.128 famílias mogianas ainda não possuem acesso a estes serviços. As com renda mensal de até R$ 255 dominam o volume de famílias que vivem em condições de saneamento consideradas inadequadas.


Outros 22%, ganham apenas R$ 180 por mês. Há ainda uma parcela de 7% da população que ganham R$ 70 de renda domiciliar, e vivendo em situação de extrema pobreza, também não tem acesso a estes serviços. 
"Aqui em casa já entrou cobra durante a enchente do ano passado. Direto tem ratos e baratas. A condição higiênica é zero mesmo. Estou com um filho internado com infecção. A situação é preocupante", disse Sabrina Mota Arantes, de 18 anos, que mora desde 2009 na Favela do Cisne.


A coordenadora de Habitação de Mogi das Cruzes, Dalciani Felizardo, destacou a importância de incluir estas famílias em programas de habitação, como o Minha Casa, Minha Vida. O programa beneficia famílias de baixa renda e proporciona a inclusão social destas pessoas, além de melhores condições de vida, com acesso ao saneamento básico, por exemplo. "Pessoas que moravam com esgoto a céu aberto dentro de casa e sem água tratada passam a morar em apartamentos que atendem estas necessidades. É claro que isso exige uma contrapartida na vivência social destas pessoas, que passam a ter a responsabilidade de arcar com estas despesas, mas isso é essencial para que elas vivam de maneira digna", considerou Dalciani. 
Outras 18 famílias ainda moram na Favela do Cisne e devem ser transferidas para empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida até o fim de março. (J.S)


Fonte:Mogi News

Dois anos de uso Moradores vão apelar à Justiça

Reuniões foram realizadas com a administradora, mas nenhuma ação foi realizada, segundo os condôminos
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Além de falhas na estrutura, há queixas de falta de segurança
Os moradores dos apartamentos do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), localizados no Mogi Moderno, prometem recorrer à Justiça para que os problemas estruturais e administrativos identificados no local sejam resolvidos. As unidades foram entregues há apenas dois anos. Segundo eles, diversas reuniões foram realizadas com a empresa administradora, a Caper Negócios Imobiliários, mas nenhuma ação foi adotada.
Uma associação foi formada e o Ministério Público Federal (MPF) acionado, mas o pedido de investigação acabou arquivado. Contudo, o grupo promete elaborar um novo dossiê, que contará com imagens e relatos, e, novamente, entrar com o pedido de averiguação e, ainda, com uma ação na Justiça. A lista de reclamações é grande. Entre as críticas mais incisivas está a falta de vagas no estacionamento. "São 160 apartamentos e apenas 56 vagas. O resultado deste mau dimensionamento é uma grande quantidade de carros nas ruas em torno dos seis blocos", revelou Pedro Alves de Lima, de 39 anos, que mora no local desde a inauguração.


A falta de segurança é outro problema lembrado. O muro na parte dos fundos é baixo e apartamentos já foram furtados. A manutenção precária "quase inexistente" é outro quesito que tem deixado os condôminos preocupados. O mato alto é uma cena comum, assim como o acúmulo de lixo nas cabines de energia, situação que pode gerar incêndios, caso ocorra um curto-circuito.
Rachaduras são visíveis até mesmo na fachada. Infiltrações nas janelas e no teto dos apartamentos na "cobertura" obrigam os mogianos que vivem no PAR do Mogi Moderno a tirar do próprio bolso o serviço que deveria ser básico para um apartamento com dois anos de funcionamento. "Não resolvemos apenas as infiltrações. Fomos obrigados a tirar do dinheiro do condomínio a substituição dos canos que eram de ferro", revelou Lima. "A água não chegava aos apartamentos porque a ferrugem destruía parte do sistema", contou.
As reclamações ligadas a parte administrativa estão relacionadas a cobrança, segundo os condôminos, indevida do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). "Pagamos R$ 155 de condomínio e não temos nenhum benefício em troca.
O IPTU não chega direto em nossas mãos e a administradora não explica como é feita a divisão dos valores. Já reivindicamos transparência no gerenciamento das dívidas com os impostos e outros serviços, mas o que notamos é uma grande variedade de desculpas", criticou Lima.


Outra questão apontada é o aluguel e venda de apartamentos. Por se tratar de um Programa de Arrendamento Residencial, os arrendatários ficam proibidos de comercializar ou alugar os imóveis, o que não ocorre na prática.


O Mogi News entrou em contato com a Caper. A empresa informou que os questionamentos deveriam ser feitos para a Caixa Econômica Federal (CEF), que foi comunicada. De acordo com o banco, uma visita técnica será realizada ao local para verificação dos problemas apontados.


Fonte:Mogi News

Primeiras ações


Daniel Carvalho

É com grande expectativa que o novo presidente da Câmara de Mogi, Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, assume amanhã o comando do legislativo para dar início às primeiras ações enquanto presidente. Uma delas: formar uma comissão para analisar o Regimento Interno (RI). E mais: começar as conversas para a formação das comissões permanentes da Casa de Leis.


Carta branca
Mesmo com a volta da Santa Casa de Mogi no noticiário por causa dos problemas de infecção na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) garantiu à coluna que o município manterá os contratos e projetos em parceria com o hospital. Inclusive a expansão do programa Mãe Mogiana, prevista para começar ainda neste mês e que continua nos planos mais do que de pé.


Bola da vez
Na avaliação do prefeito, o que ocorreu na virada do ano novo com a Santa Casa, que teve um problema de infecção na UTI, é possível ocorrer em qualquer lugar e que pelo histórico do que já aconteceu, o hospital acaba sendo sempre a "bola da vez". 
Brás Cubas
Durante a semana, a meta dele é a de se reunir com o secretário de Estado da Saúde, Giovani Guido Cerri, para tratar de vários assuntos pendentes, como a cota de recursos para ajudar na construção do Hospital de Brás Cubas, prometida pelo governador Geraldo Alckmin.


Fevereiro ou março?
Outro assunto pendente é a data certa para a inauguração do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e detalhes como a compra dos equipamentos, além da Clínica de Recuperação de Dependentes Químicos - que já foi anunciada e não saiu do papel.


Não às compras
Conhecido por seu bom humor, apesar do tom sério ao falar de diversos assuntos, o coordenador do Procon, Dori Boucault, sugeriu a seguinte dica para passar o ano sem acumular muitas dívidas: pensar bem antes de comprar. Até aí, tudo bem. A sugestão é que foi inusitada: "Ao parar no shopping, antes de entrar, a pessoa dá pelo menos três voltas no entorno do centro de compras para, só depois, entrar. Depois ela já vai estar cansada mesmo, aí vai sair rapidinho e não consumir nada".


Vistoria
No próximo dia 30, os técnicos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estarão em Mogi visitando as estações de trens da cidade e as passagens de nível para verificar in loco o que poderá ser feito pelo Estado como ajuda para que a cidade elimine ou amenize aos poucos os problemas das cancelas no município.


Adriano Vaccari

Rezadeiras
As rezadeiras da próxima edição da Festa do Divino Espírito Santo participam hoje, na Catedral de Santana, da tradicional missa de envio para dar início aos trabalhos de visitar as casas dos mogianos nos próximos dias. Será às 19 horas. A expectativa para este ano é de que 2 mil residências da cidade devem ser visitadas. 
Livro dos 50 anos
Até o fim deste ano, a Diocese de Mogi das Cruzes lança o seu livro com a história do órgão, que neste ano comemora o seu Jubileu de Ouro. A apuração da história e o trabalho de pesquisa nos arquivos estão sendo conduzidos por um dos editores do Diário do Alto Tietê, o jornalista Delcimar Ferreira. A data do lançamento ainda deverá ser marcada pela cúpula da Igreja Católica na região.


De recesso
O presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), Jorge Abissamra (PSB), também prefeito de Ferraz de Vasconcelos, afirmou ontem que vai aguardar o "recesso" dos prefeitos da região para marcar a primeira reunião do grupo, que deverá ocorrer até o fim do mês que vem. Abissamra vem insistindo na tese de que agora o Condemat, sob o seu comando, passará a atuar de maneira mais prática e que os dois primeiros anos foram importantes para efetivar a implantação do consórcio.


De licença
O próprio prefeito Abissamra deverá sair de licença médica na próxima semana. No município ferrazense, o vice Flávio Batista de Souza, o Inha, assumirá o comando da Prefeitura.


Daniel Carvalho

Novo cálculo
O Estado de São Paulo anunciou a unificação do reajuste dos pedágios. A informação foi divulgada no Diário Oficial. Segundo a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a partir de julho de 2012, quando ocorre o reajuste anual, todas as rodovias paulistas deverão seguir o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).


Já foi...


As praças de pedágio da rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto, nos trechos que cortam a região, em Itaquaquecetuba e Guararema, já tiveram as tarifas foram reajustadas em julho do ano passado por este novo índice. Atualmente, a cobrança, que é bidirecional, ou seja, nos dois sentidos da rodovia, é de R$ 2,40 em Guararema e R$ 2,60 em Itaquá. 
Concessionárias
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) não deverá mais ser seguido nos pedágios do Estado. Segundo a agência, a adoção de um índice único faz parte de uma ampla negociação entre o governo e as concessionárias.
e-mails do leitor
CNJ
Venha de onde vier, torna-se preocupante toda vez que uma reação se torna exagerada e descabida com relação ao ato ou ação contra o qual se insurja. Está neste patamar a revolta de alguns ministros da mais alta corte de Justiça do Brasil, apoiada pelas várias associações representativas da categoria, contra a ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça. Começou quando a ministra afirmou a existência de bandidos de toga. Já há muito tempo surgiram acusações de que magistrados vendiam habeas corpus; não é de agora que se "castigam" magistrados, inclusive ministros, com aposentadorias compulsórias com salários integrais. E todos têm conhecimento de que no Brasil ainda vige o faz de conta nas investigações envolvendo pares. Tem diferença de tratamento pela Justiça brasileira no julgamento conforme os envolvidos sejam ricos ou pobres. É fato, pelo menos até aqui, que rico nunca foi nem tem sido punido pelos seus crimes no Brasil. O mensalão é a maior prova disso. Com pedido ao procurador-geral de Justiça para investigar a investigadora, as associações dos Magistrados Brasileiros (AMB), dos Juízes Federais do Brasil e Nacional dos Magistrados (Anamatra) têm o propósito claro de amedrontar à corregedora, sem nenhuma clareza, ao menos explícita, de qual seja o verdadeiro objeto defendido. Na Justiça ainda impera uma morosidade vergonhosa. Além das muitas dúvidas sobre o que gera essa demora infinita, no mínimo, deveria causar estranheza a quantidade de soltura de gente rica por meio de habeas corpus concedidos por instâncias superiores. É um prende e solta impressionante. A sociedade brasileira precisa proteger a ministra enquanto há tempo para que não seja fritada por essa gente poderosa e assombrada com os resultados da investigação. 
Pedro C. da Costa
Bacharel em direito
Imagem do dia
Erick Paiatto

Já vai...
Com tantas árvores que caíram em razão das chuvas, remoção do que sobrou delas nas ruas de Mogi deu bastante trabalho.


Fonte:Mogi News

Enquete: Aproximação com o partido de Maluf será boa para os tucanos paulistas?
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estadão.com.br
Sem um candidato natural no PSDB para disputar a Prefeitura de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu aos tucanos que se esforcem para manter o PP, do deputado federal Paulo Maluf, no arco de alianças que ele articula para a eleição municipal deste ano. O partido do ex-prefeito tem o quinto maior tempo de televisão no horário eleitoral gratuito, atrás do PT, PMDB, PSDB e DEM


Fonte:Estado de S.Paulo

Bezerra promete ir ao Congresso dar explicações sobre repasses da pasta


Em MG, ministro justificou verba maior para Pernambuco e disse não ter 'nada a esconder'
Marcelo Portela, de O Estado de S.Paulo
BELO HORIZONTE  - O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, prometeu nesta sexta-feira, 6, atender ao pedido da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff e comparecer ao Congresso na próxima terça-feira, 10, para dar explicações sobre a destinação de recursos de sua pasta. Ao lado e em clima de cordialidade mútua com o governador de Minas, o tucano Antonio Anastasia - que tem o PSB do ministro em sua base de apoio -, Bezerra justificou o repasse maior de verbas para Pernambuco, seu Estado natal, e disse que não tem "nada a esconder".


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Ministro Fernando Bezerra (c) disse que dará detalhes sobre a destinação de verbas a Pernambuco - Wellington Pedro/Imprensa MG


Wellington Pedro/Imprensa MG
Ministro Fernando Bezerra (c) disse que dará detalhes sobre a destinação de verbas a Pernambuco
"Vou detalhar lá (no Congresso) porque foi aplicado mais em Pernambuco e menos em outro Estado. E vou detalhar porque nós recebemos 1,3 mil projetos. Desses, mais de 700 de macrodrenagem, proteção de morro e reforço de encosta. Não é com a gente, é com o Ministério das Cidades", disse. Segundo Bezerra, dos "300 e poucos" que ficaram com sua pasta, cerca de 10% foram selecionados para receber recursos.


"Depois que você convenia, empenha - e nós empenhamos R$ 146 milhões -, para liberar o dinheiro você tem que ter certidão ambiental, título de dominialidade. Senão, não permite a liberação do dinheiro", acrescentou. Ele afirmou que os projetos relativos a obras em Pernambuco, governador por seu padrinho político e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, preenchiam todos os requisitos.


O ministro garantiu que também vai esclarecer a tentativa de retirar do orçamento R$ 50 milhões das obras de transposição do rio São Francisco para tentar alocá-los em uma obra na barragem Serro Azul, na Zona da Mata pernambucana, barrada por parlamentares. Para Bezerra, a questão era uma "discussão, digamos assim, do ponto de vista orçamentário".


Ele afirmou que o ministério tinha cerca de R$ 2,4 bilhões para as obras de transposição, mas os trabalhos "tiveram uma desaceleração no seu ritmo em função da renegociação dos diversos contratos". "Como nós não íamos utilizar aquela dotação orçamentária, pegamos aquela dotação para poder viabilizar o convênio com Pernambuco e permitir a licitação. A licitação foi feita, a obra está contratada e poderá ser iniciada", declarou.


Sobre a denúncia de direcionar aproximadamente 90% dos recursos para prevenção de desastres naturais no ano passado para seu Estado natal, Bezerra salientou que os investimentos em prevenção não podem ser analisados "isoladamente só com os recursos da Integração Nacional". "Temos que juntar todas as rubricas de prevenção que não estão alocadas exclusivamente no Ministério da Integração", disse o ministro, exemplificando, ao lado de Anastasia, com repasses para outros projetos realizados no Estado do tucano.


Apesar de Minas ter o maior número de municípios do País e aparecer apenas em sétimo na lista de repasses previstos pelo Ministério da Integração Nacional, o chefe do Executivo mineiro concordou com Bezerra e evitou qualquer tipo de crítica à forma de distribuição dos recursos. "Minas precisa e precisa demais (de verbas). Isso é evidente. (Mas) neste momento estamos trabalhando de maneira harmônica. Estamos enfrentando dificuldades. Temos que ser solidários às pessoas e devemos trabalhar positivamente, todas as forças públicas envolvidas nas três esferas", afirmou o tucano, que enfrenta problemas causados pela chuva no Estado.


Fonte:O Estado de S.Paulo