sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Juiz aceita denúncia e Lula vira réu na Operação Zelotes no DF

Reprodução
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justica Federal em Brasília, Foto: Reproducao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justica Federal em Brasília, Foto: Reproducao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília
LETÍCIA CASADO
DE BRASÍLIA

16/12/2016  23h01
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho Luis Cláudio Lula da Silva viraram réus na Operação Zelotes.

Além deles, o casal Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, sócios da consultoria M&M (Marcondes e Mautoni Empreendimentos e Diplomacia), também viraram réus.

O juiz federal Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal, aceitou a denúncia oferecida contra os quatro na semana passada.

De acordo com o Ministério Público Federal, Lula e Luís Cláudio participaram de um esquema de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo a compra de 36 caças Gripen, da sueca Saab, pelo governo brasileiro. Os procuradores também viram indícios de irregularidades na prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627. Para os investigadores, o grupo atuou na formulação da MP-627 a fim de beneficiar alguns agentes públicos e privados.

O esquema, diz a denúncia, ocorreu de 2013 a 2015, quando Lula já era ex-presidente.

Segundo os investigadores, Lula prometeu à consultoria M&M interferir para beneficiar clientes da empresa na negociação dos caças junto ao governo federal. Mauro e Cristina convenceram então os executivos da Saab "que possuíam proximidade com o ex-presidente e que poderia contar com a sua influência junto ao governo para assegurar uma vitória na disputa concorrencial".

Em troca, diz ainda a acusação, a LFT Marketing Esportivo, empresa de Luís Cláudio teria recebido R$ 2,55 milhões da consultoria entre junho de 2014 e março de 2015.

Os serviços não foram prestados, segundo os investigadores.

Os procuradores apontaram uma "relação triangular" envolvendo clientes da M&M, intermediários (Lula e os sócios da consultoria) e "agente público que poderia tomar as decisões que beneficiariam os primeiros (a então presidente da República Dilma Rousseff)". Durante as investigações, no entanto, não foram encontrados indícios de que a presidente tivesse conhecimento do suposto esquema.

No entanto nos trechos da denúncia que foram tornados públicos não há descrição de quais indícios são considerados pelos procuradores para afirmar que Lula "integrou um esquema que vendia a promessa de que ele poderia interferir junto ao governo".

Não são citados supostos indícios de que Lula tenha afirmado a Marcondes ou seus clientes que poderia beneficiar seus negócios ou que tenha procurado autoridades para pedir favores a Marcondes. Nesse ponto, em sentido contrário, a denúncia reconhece não haver indícios de que a ex-presidente Dilma Rousseff "tivesse conhecimento do esquema criminoso".

Também não há menção a eventuais indícios de que Lula tenha pedido ou intermediado os pagamentos de Marcondes à empresa do seu filho Luis Cláudio.

Os procuradores afirmam que mensagens indicam que o casal Marcondes "vendeu" promessas a seus clientes, mas não são mencionados indícios sobre eventual conhecimento prévio de Lula dessas atividades.

Esta é a quarta vez que Lula se torna réu. Na quinta (15), outra denúncia contra ele foi apresentada, na Lava Jato, no Paraná.

O ex-presidente já responde na Justiça Federal do Distrito Federal por tentativa de embaraçar a investigação da Operação Lava Jato. Na ação, ele é acusado de tentar evitar com que Nelson Cerveró, ex-diretor de Internacional da Petrobras, fizesse acordo de delação premiada.

Além desses processos, Lula responde por suposto favorecimento à empreiteira OAS em uma ação da Lava Jato, que tramita na Justiça Federal de Curitiba (PR).

Além dos processos na primeira instância, Lula é alvo de dois inquéritos da Lava Jato que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal): um que investiga a participação de políticos do PT em uma suposta quadrilha montada na Petrobras e outro que apura tentativa de obstrução à Justiça – ele teria sido nomeado para o ministério da Casa Civil no começo de 2016 em uma tentativa de sair da jurisprudência do juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná.

OUTRO LADO

O Instituto Lula reafirma o que foi dito na nota após o oferecimento da denúncia, na semana passada.

Diz que nem o ex-presidente nem seu filho "participaram ou tiveram conhecimento de qualquer ato relacionado à compra dos aviões caças da empresa sueca SAAB, tampouco para a prorrogação de benefício fiscais relativos à Medida Provisória nº 627/2013"

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Mauro Marcondes e Cristina Mautoni. 


Fonte:Folha de S. Paulo 

CIDADES: Novo provedor pretende ampliar receita da Santa Casa

15 de dezembro de 2016  Cidades, DESTAQUE  
Cusatis diretoria da Santa Casa e Bertaiolli percorrem as instalações do hospital. (Foto: PMMC/ Divulgação)
Cusatis diretoria da Santa Casa e Bertaiolli percorrem as instalações do hospital. (Foto: PMMC/ Divulgação)
LUCAS MELONI
A nova provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes, a ser eleita nesta quinta-feira (15), inicia a gestão 2017 / 2018 com o objetivo de ampliar o número de atendimentos a convênios para tentar reequilibrar as finanças. Na atualidade, esses procedimentos correspondem a apenas 4% dos mais de 11 mil atendimentos de urgência e emergência no pronto-socorro, 12 mil consultas no ambulatório de especialidades e das mil internações, em média, registrados a cada mês. A intenção é de que o número suba a, pelo menos, 40%.

Austelino Pinheiro de Matos substitui, a partir de hoje, o provedor Reginaldo Abrão. A eleição para a mesa diretiva ocorre nesta quinta-feira, a partir das 14 horas, e Abrão não é candidato à reeleição. Há apenas uma chapa inscrita para o biênio 2017/2018. Além de tentar sanar uma parte maior da dívida do hospital religioso, estimada, no momento, em R$ 20 milhões, o novo gestor terá que lidar com novas formas de captação de recursos. Abrão e Matos devem ter uma semana pela frente de muitas reuniões. Os principais ajustes se referem ao planejamento das ações para ampliar o número de atendimentos de convênios / particulares em detrimento aos custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Hoje, ainda temos um déficit mensal de R$ 300 mil, algo que já vem de muitos anos, sobretudo, por causa do não reajuste da tabela dos serviços do SUS. Fizemos vários refis de impostos atrasados também. Esses acordos têm sido pagos rigorosamente. A parte trabalhista também teve acordo e foi regularizada. A Santa Casa conseguiu, de novo, todas as certidões negativas que nos permitem receber emendas parlamentares e convênios. Atendemos 96% de pacientes SUS, logo, não tem muito como se mexer nisso. Pelo contrário, as depesas aumentam, mas a tabela SUS não é corrigida. O plano, acompanhado de perto pelo novo provedor, é mais captação. Acreditamos muito nisso. Um deles foi a Nota Fiscal Paulista. Saímos de 20 comércios para mais de 200. São 110 mil cupons de apoio, o que totaliza R$ 70 mil em recursos financeiros. A nossa dívida hoje é de R$ 20 milhões, mas era de R$ 30 milhões em 2010. A nossa outra intenção é melhorar a estrutura física (hotelaria, serviços), com reformas, para ampliação de atendimentos a particulares. A ideia é diminuir essa diferença de 96% para SUS e 4% para particulares e deixar 60% SUS e 40% particulares, otimizando o serviço de modo a não prejudicar os atendimentos públicos”, disse Abrão.


O novo provedor afirma que este deve ser o caminho adotado pela Santa Casa que, desde o apoio gerencial e financeiro da Prefeitura, em 2010, conseguiu se reerguer. Naquela ocasião, a maternidade do hospital, a única pública da Cidade, fechou as portas e muitos mogianos tiveram que nascer em centros médicos de Suzano, Itaquaquecetuba e São Paulo. Algo que o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli classificou durante evento, ontem, no centro hospitalar (saiba mais nesta página) como lamentável.

“Ao assumir, vou fazer uma avaliação da situação atual. Como o Reginaldo destacou, a nova captação financeira, com a ampliação dos atendimentos por convênios / particulares deve ser aplicada nos próximos anos. Nesta fase de transição isso será discutido. Se esperarmos pelo Governo Federal vamos nos decepcionar porque o próximo ano será muito difícil”, comentou Matos.

Município deve ser ressarcido por gastos
Em decisão inédita, a Justiça de São Paulo deu ganho de causa à Prefeitura de Mogi das Cruzes na ação ingressada pela Procuradoria Municipal para o ressarcimento à Cidade dos valores aplicados nas demandas judiciais para aquisição de remédios e equipamentos hospitalares caros imposta ao Município. A medida é de primeira instância e, portanto, cabe recurso, mas a expectativa da Administração Municipal é de que isso abra precedentes para outras ações. O valor a ser ressarcido é de R$ 1.053,148,01. A Secretaria Municipal de Saúde apura casos de supostas irregularidades em sete pedidos feitos no último ano.

O procurador-chefe da divisão do Contencioso Geral da Procuradoria Municipal, Carlos Henrique da Costa Miranda, explica a ação sob sua responsabilidade. “É mais fácil demandar contra o Município porque ele está mais próximo da população. Essa proximidade também permite que as decisões liminares, como entrega de medicamentos ou equipamentos, sejam cumpridas com mais celeridades. Se a parte citada for o Estado, ele tem que ser comunicado lá na Capital, isso demora. Escolhem o Município como única parte comunicada, mas é claro que isso está errado porque existe um sistema de saúde que estabelece as competências. Os municípios, nessas ações, têm arcado com custos, ações de saúde, que são de competência do Governo do Estado. O Estado, na visão legal, é o ente que deve custear esses procedimentos de alta complexidade e de alto custo”, afirmou.

A procuradora Fernanda Cristina Lourenço Alves Meira, que também acompanhou a ação, explica que a decisão referente a demandas judiciais de 2009 e 2010, abre precedente para casos posteriores. “Essa decisão se refere a gastos específicos de 2009 e 2010. As ações que tenham um polo ativo particular que demanda um ente público em busca de fornecimento de medicamento, provavelmente, não serão alteradas. O que foi reconhecido foi o direito do Município ser ressarcido em razão dos custos pagos por serviços que não são de sua responsabilidade. Isso ainda deve ser discutido no Tribunal de Justiça e nos tribunais superiores, ainda cabem recursos”, comentou.

No biênio contemplado, a Cidade gastou R$ 1 milhão na compra de medicamentos e equipamentos de alto custo. A sentença saiu na última segunda-feira.


Os valores dos medicamentos são elevados. Alguns deles, como Temozolamida (R$ 46 mil), usado no tratamento contra o câncer, não constam na lista padronizada de medicamentos fornecidos gratuitamente pela Prefeitura.

Há outras duas ações em trâmite na Justiça. Uma, no valor de R$ 511.995,93 (refere-se a medicamentos adquiridos por ordem judicial em 2011) e outra, de R$ 60 mil, para a compra de Kayexalate (para tratar hiperpotassermia, grande concentração de potássio no corpo, o que pode causar uma série de paradas cardiorrespiratórias).

“Se não cumpre, há ordens que determinam a prisão de secretários por aí. Tivemos há pouco tempo um caso com o doutor David Uip (secretário de Estado da Saúde). Esta primeira etapa vencida prova que estamos gastando um recurso. Não estamos discutindo se tem que gastar ou não, há o pagamento, mas é uma função a ser cumprida pelo Estado. Sugerimos uma câmara técnica de discussão da saúde para analisar casos de má-fé. Nesta semana, nós da Secretaria, estamos fazendo um levantamento de cada pedido médico, para saber quem é o médico que pede. Tem se repetido o mesmo médico, mesmo pedido e a mesma empresa que ganhou. Estamos abrindo um procedimento de investigação administrativa para nos respaldar de qualquer eventual problema. A gente espera que não haja problema, mas é preciso apurar. São sete casos (que totalizam R$ 700 mil em medicamentos e equipamentos) em que se repetiram essas características. É um médico da rede particular. Além de questionar este valor, vamos detalhar se esta tecnologia que o médico pediu, que é uma bomba de infusão (para controlar o fluxo de ingestão de soros e medicamentos nas correntes das vias venosas dos pacientes) está qualificada como a mais eficaz”, disse o secretário municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis.

Não há previsão, vencidos todos os recursos, para o repasse do dinheiro à Prefeitura.

Prefeito destaca os avanços da saúde
Em solenidade realizada na manhã desta quarta-feira (14), o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) participou da comemoração de quatro anos de implantação do Centro de Imagem e Diagnóstico Leonor Delascio Cusatis Máximo, instalado na Santa Casa de Misericórdia. O prefeito ressaltou a importância do serviço, pioneiro no Alto Tietê, e destacou o “renascimento” do hospital filantrópico nos últimos seis anos.

“A saúde e a educação foram nossas prioridades e tivemos avanços excepcionais. Como eu disse na fala com os diretores, a saúde pública não é obra acabada. É um avanço contínuo. Neste quesito, é importante ter equipamentos e serviços de muita qualidade. No caso da Santa Casa, ela está em ordem. Ela retornou aos trilhos. Hoje ela faz parte do Sistema Integrado de Saúde (SUS). Há serviços de ressonância e tomógrafo, que até 2010 não existiam. As demandas laboratoriais são feitas pelo Albert Eistein. Quatro anos deste Centro de Imagens que nos deixa feliz pela mudança de foco e aprimoramento da operação da Santa Casa”, disse Bertaiolli.

A provedoria da Santa Casa divulgou os números do serviço de ressonância magnética no local. Em 2012 foram quatro exames (nenhum pelo Sistema Único de Saúde), em 2013 houve 3.317 (957 pelo SUS), em 2014 foram 3.598 (1.359 pelo SUS), em 2015 o total chegou a 4.877 (2.533 pelo SUS) e em 2016 (até novembro) o hospital realizou 4.251 (2.145 pelo SUS).

O serviço implantado há quatro anos foi o primeiro no Alto Tietê e resultou do processo de renovação da Santa Casa que, em meados de 2010, chegou a fechar as portas da maternidade, seu principal setor. Com o apoio da Prefeitura, Mário Calderaro assumiu, à época, a provedoria da instituição e conseguiu iniciar um processo de reestruturação.

Cancelamento do Carnaval
O cancelamento dos desfiles das escolas de samba no Carnaval 2017 de Mogi das Cruzes foi necessário, na visão do prefeito Marco Bertaiolli. “O Brasil inteiro passará por um 2017 muito difícil. O Governo Federal não tem conseguido repassar os valores adequados aos municípios. O Governo do Estado também começa a enfrentar uma situação complicada. Os recursos da Prefeitura, portanto, estão diminuindo de uma forma muito acelerada. O custo da Cidade aumenta. Vai ser exigido de todos os prefeitos, não apenas do de Mogi, muita responsabilidade na administração do próximo ano. Esta responsabilidade diz priorizar o que é importante para a Cidade como a saúde, educação e serviços públicos. Infelizmente, os prefeitos responsáveis terão que escolher entre serviços prioritários ou eventos como esses. Por mais que ele não queira, o prefeito Marcus Melo terá que adotar esta medida. Esta é uma, terão que vir outras, caso contrário, a conta não fechará. Um exemplo: o Carnaval tem duas noites de desfiles. A festa e o repasse custam R$ 1,2 milhão. É o mesmo valor para custear um mês de funcionamento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento do Rodeio), que realiza sete mil atendimentos por mês”, analisou Bertaiolli.

Fonte:O Diário de Mogi

PANORAMA: Moro manda transferir Cunha para Complexo Médico-Penal

16 de dezembro de 2016  Panorama  
Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro ordenou a transferência do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da carceragem da sede da Polícia Federal em Curitiba para o Complexo Médico-Penal, que fica na região metropolitana da capital paranaense.
A defesa de Cunha disse que não se manifestará sobre a decisão. Os advogados do ex-deputado haviam solicitado a permanência dele na sede da PF pelo menos até o seu depoimento ao juiz Sérgio Moro, marcado para o dia 7 de fevereiro.

Moro alegou que a transferência é necessária para evitar a superlotação da carceragem da PF, autora do pedido de remoção do ex-deputado.

“Em que pesem os relevantes argumentos das defesas, o fato é que o espaço físico da carceragem da Polícia Federal é limitado e destina­-se precipuamente a ser local de passagem e não de cumprimento de penas ou mesmos recolhimento em prisão cautelar, salvo raras exceções”, escreveu o juiz.


Cunha foi preso preventivamente no dia 19 de outubro no âmbito da Operação Lava Jato, em decorrência da qual já se tornou réu na Justiça Federal.

No mesmo despacho, no entanto, Moro determinou que Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS, e João Cláudio Genu, ex-tesoureiro do PP, permanecessem na sede da PF, para facilitar o deslocamento para audiências na Justiça e oitivas em inquéritos.

Fonte:O Diário de Mogi

resultados: Mauro Araújo faz avaliação positiva de gestão na Câmara

Presidente do Legislativo mogiano ressaltou importância da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo
Foto: Erick Paiatto


Araújo destacou a reorganização administrativa
O presidente da Câmara Municipal, vereador Mauro Araújo (PMDB), realizou um balanço de sua gestão à frente do Legislativo, em um almoço ontem com a Imprensa. No período, 187 projetos de lei foram apresentados, dos quais 130 foram aprovados, 35 estão em trâmite, 20 foram retirados, um vetado e um não considerado. Para Araújo, o projeto mais importante aprovado em 2016 foi a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo. Ele fez um balanço positivo e destacou que esse foi um ano atípico.
Segundo Araújo, a reorganização administrativa promovida por ele, que culminou com a realização do concurso público, foi o grande desafio. O presidente informou que o único grande projeto que ficará para o próximo ano será o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). De acordo com ele, não houve consenso para a aprovação da proposta e o Legislativo solicitou um prazo maior para analisá-la. "Essa foi uma decisão política, pois o EIV nesse momento de crise pode criar alguns entraves para Mogi", avaliou.
Araújo disse que o próximo ano será um grande desafio para o próximo presidente, que tudo indica será o vereador Carlos Evaristo da Silva (PSD). Para o peemedebista, se a arrecadação do município cair a Câmara também deve apertar o cinto e pode fazer ajustes.
Com a saída da presidência, Araújo poderá voltar a integrar comissões permanentes. Ele que presidiu o grupo de Educação e Direito do Consumidor, se mostrou interessado em voltar ao trabalho nesses setores, especialmente no último, que segundo o presidente acabou "apagado".
O peemedebista disse que duas das comissões permanentes podem sofrer alterações, como a Cultura deixar a Educação, e a Assistência Social ser remanejada para outro setor. Essa medida deve ser tomada para garantir mais atenção às áreas. Araújo destacou que o Legislativo perderá com a saída dos vereadores Olimpio Tomiyama (PMDB) e Juliano Abe (PSD), especialmente a Comissão de Justiça e Redação.
Além dos projetos de lei, a Câmara analisou cinco projetos de lei complementar e três resoluções. O Legislativo apresentou ainda, 219 requerimentos, 76 moções e 626 indicações. "Sabia que o desafio era grande por ser um ano atípico. Todos os assuntos que foram propostos pelo Executivo conseguimos desenvolver, não ficou nenhum para trás", esclareceu o vereador.
Cobrança
O presidente destacou que um dos assuntos que devem ser cobrados no próximo ano é o envio do Polo Gerador de Tráfego (PGT) para a Câmara. Na última sessão, Araújo e Abe já haviam encaminhado um anteprojeto de lei para a Prefeitura. "Acho que o PGT é mais importante que o EIV nesse momento. Se conseguíssemos votar essa proposta no início de 2017 seria muito bom", destacou.
Araújo informou que ainda não decidiu se lançará candidatura para deputado estadual e nem se disputará a presidência na próxima legislatura.

Fonte:Mogi News

Sem folia: Melo fará reunião com agremiações


Representantes das escolas de samba do Carnaval mogiano ainda têm esperança na realização do evento, mesmo que em proporções menores
O prefeito eleito Marcus Melo (PSDB) deve se reunir na próxima semana com representantes das escolas de samba de Mogi das Cruzes para discutir o cancelamento do Carnaval 2017. O encontro foi solicitado pelas agremiações. O objetivo é propor alternativas para que o evento possa ser realizado na cidade no próximo ano.
O anúncio da suspensão do tradicional desfile, que ocorre anualmente na avenida Cívica, foi feito na última terça-feira pelo secretario municipal de Cultura, Mateus Sartori. O cancelamento do evento foi proposto como uma forma de contingenciar os gastos, já que o orçamento da administração municipal deve ser bastante apertado no próximo ano.
A notícia não agradou as agremiações, principalmente porque muitas escolas já estavam com mais de 60% dos preparativos para o Carnaval finalizados. Por isso, o intuito da reunião é buscar alguma alternativa que viabilize o desfile das escolas de samba, sem onerar o orçamento, segundo relatou o presidente da Unidos da Vila Industrial, Emerson Rodrigues da Silva. "Ainda estamos confiantes de que possa haver Carnaval no ano que vem. Não por causa do dinheiro, mas sim pela festa, para ter o gosto de pôr a escola na avenida e brigar por um título. Esperamos que nessa reunião consigamos propor sugestões e realizar um evento menor pelo menos", disse o presidente da Unidos da Vila Industrial, Emerson Rodrigues da Silva.
Silva criticou ainda a forma como o cancelamento foi realizado. "O certo era ter nos comunicado antes, para que não iniciássemos os trabalhos. Obviamente que se fosse o caso de ter que decidir entre investir no Carnaval ou na Saúde, por exemplo, até eu que sou presidente escolheria a segunda opção. Mas a situação não é essa. Expor isso para a população é falso moralismo", reclamou.
Já o presidente da Estação Primeira de Brás Cubas, José Antonio Ribeiro da Silva, o Zeca, não está muito confiante. "Infelizmente houve uma falha muito grande, principalmente por parte do secretário que possui nosso contato e não nos comunicou previamente. Acho muito difícil reverter a situação. Estamos desanimados", comentou.

Fonte:Mogi News

Aproximação: Larissa Ashiuchi quer parcerias estaduais

A futura primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade de Suzano, Larissa Antoniassi dos Santos Ashiuchi, pretende ampliar as parcerias que o município tem com o Governo do Estado, para que novos projetos sociais sejam implantados
Foto: Irineu Jr/Divulgação


Lu Alckmin e Larissa se encontraram em evento
A futura primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade de Suzano, Larissa Antoniassi dos Santos Ashiuchi, pretende ampliar as parcerias que o município tem com o Governo do Estado, para que novos projetos sociais sejam implantados. Na manhã desta quinta-feira (15 de dezembro), a esposa do prefeito eleito para o mandato 2017/2020, o engenheiro e empresário Rodrigo Ashiuchi (PR), tratou sobre o assunto durante evento organizado pela presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, a primeira-dama Lu Alckmin.
A 6ª edição do "Bazar da Escola de Moda" foi realizado no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, bairro da zona sul da capital. No evento, foram apresentados e comercializados produtos confeccionados pelos alunos de corte e costura, modelagem, cartonagem, bordado em linha, bordado em pedraria e crochê da Escola de Moda, projeto idealizado pela esposa do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que, desde 2011, já qualificou mais de 28 mil pessoas no Estado e que Larissa deseja potencializar em Suzano a partir de janeiro do ano que vem.
"É um projeto fantástico. Vou investir nele fortemente. Dona Lu Alckmin deverá se reunir com as primeiras-damas do Estado no começo de 2017, para a apresentação de todas as suas ações, para que firmemos parcerias. Já adiantei a ela que Suzano tem total interesse. Sou muito simpática às capacitações profissionais. Afinal, o Social não pode ser apenas assistencialista. Precisamos oferecer oportunidade e emprego para quem precisa por meio de projetos como a Escola de Moda", exemplificou a futura primeira-dama.
Depois de conversar com Lu Alckmin, Larissa percorreu os vários estandes do bazar e teve a oportunidade de conferir de perto os trabalhos expostos, entre acessórios para casa, artigos para escritório, carteiras em crochê e com aplicação em pedraria, caixas multicoloridas com revestimento, bolsas em tecido, vestidos de cortes finos e estruturados, entre outras tantas peças.
"Fiquei encantada com tudo que vi. Aliás, não quero apenas potencializar o projeto em Suzano. Pretendo promover, por meio do Fundo Social, um evento voltado à área da Moda, com bazar, nos moldes do realizado no Palácio dos Bandeirantes", disse.
Larissa lembrou que, em Suzano, a Assistência à Mulher, ao Adolescente e à Criança Esperança (AAMAE), entidade que funciona no Miguel Badra, é conveniada ao Fundo Social de Solidariedade do Estado e conta com a Escola de Moda. Ela, aliás, visitou o projeto recentemente, ocasião em que participou da formatura de costureiras. Também esteve no Instituto Virtutis, que tem à frente o padre Luis Alberto Hidalgo, da Paróquia Santa Rita, e conheceu a oficina de corte e costura para a comunidade do Jardim Gardênia Azul.
"É uma alegria poder apresentar mais um bazar. Muitos alunos chegaram ao curso sem saber nada de costura, nem sequer como colocar uma linha na agulha. Muitos estavam desempregados. Mas se superaram. Agora, estão ganhando espaço no mercado de trabalho. Isso prova que todo ser humano é capaz, mas que precisa de uma oportunidade", discursou Lu Alckmin.

Fonte:Mogi News

Rodoanel: Construtora deve retomar obras

O prefeito Abel Larini (PR) e o futuro chefe do Executivo de Arujá, José Luiz Monteiro (PMDB), se reuniram com representantes da construtora Acciona Infraestrutura ontem e receberam a notícia de que as obras do trecho norte do Rodoanel Mario Covas no município estão sendo retomadas
Foto: Divulgação


Larini e Monteiro se reuniram com a empresa
O prefeito Abel Larini (PR) e o futuro chefe do Executivo de Arujá, José Luiz Monteiro (PMDB), se reuniram com representantes da construtora Acciona Infraestrutura ontem e receberam a notícia de que as obras do trecho norte do Rodoanel Mario Covas no município estão sendo retomadas.
Segundo Luís Carlos Bottas, gerente institucional, e Arthemus Pugliesi, gerente de Obras da empresa, a previsão é que os serviços fiquem prontos em 2018. Ainda de acordo com eles, as intervenções em solo arujaense ficaram travadas até então em virtude das desapropriações.
O Rodoanel Norte é de responsabilidade do Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), contratante da Acciona, e na cidade de Arujá possui 11 quilômetros que vão da transposição sobre a Via Dutra (Trecho Leste) até o limite com Guarulhos e mais 3,5 quilômetros de acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Na reunião, o prefeito Abel Larini lembrou o lançamento do trecho norte, em março de 2013, e questionou o cronograma de obras. "O que precisamos saber é quando iniciam os trabalhos e o que pode ser feito para evitar que o volume de veículos trazido pelas obras não prejudique uma das nossas principais vias, a avenida Mario Covas, cuja duplicação nós acabamos de inaugurar", afirmou.
Sobre isso, Bottas explicou que as obras estão sendo retomadas e que planos de vias auxiliares capazes de impedir transtornos no trânsito local serão estudados em conjunto por técnicos da empresa e da Prefeitura.
"A obra só não começou antes por problemas na desapropriação de áreas não só em Arujá, mas em todo o trecho norte. E no começo do ano vamos conversar previamente para avaliar as alternativas que podem evitar problemas com o tráfego local", afirmou Pugliesi.
Zé Luiz Monteiro também demonstrou preocupação com a mobilidade urbana local. "Vai ser retirado um volume enorme de terra das obras e consequentemente vai haver muito tráfego de caminhões. E nós devemos priorizar a cidade, os interesses do município", afirmou.
Arujá também é cortada pelo trecho leste do Rodoanel Mario Covas, inaugurado em junho do ano passado.

Fonte:Mogi News

TCE: Sindicância apura ato de improbidade

Comissão instaurada pela prefeitura tem 45 dias para apresentar uma conclusão sobre o assunto ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
Foto: Daniel Carvalho


Marcelo Cândido teria dispensado uma licitação durante o tempo que foi prefeito
Expira em 45 dias o prazo estabelecido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) para que a Comissão Sindicante, instaurada pela Prefeitura de Suzano, apresente a conclusão da referida sindicância que investiga a prática de improbidade administrativa por parte do ex-prefeito Marcelo Cândido. A eventual irregularidade teria ocorrido durante a dispensa de licitação na contratação da Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Extensão (Funep), quando ainda era chefe do executivo.
O contrato em questão foi firmado em 2008 e custou aos cofres públicos R$ 1,3 milhão. O objetivo era o desenvolvimento de projeto de pesquisa e cooperação técnica, voltada para a formação continuada dos educadores, visando o fortalecimento da participação popular na gestão de políticas educacionais.
Em agosto de 2009 a Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou irregulares a dispensa de licitação e o contrato investigado. Além disso, decidiu pela aplicação de multa, no valor correspondente de 1.000 (mil) UFESP's, ao então prefeito, determinando um prazo de 30 dias para o pagamento.
Posteriormente, no entanto, conforme acórdão publicado no Diário Oficial em 15 de agosto de 2015, o órgão proveu parcialmente o recurso interposto por Cândido reduzindo a penalidade para 500 (quinhentas) UFESPs.
No entanto, em despacho proferido pela conselheira Cristina de Castro Moraes, datada de 8 de agosto deste ano, foi solicitado que o réu fosse novamente notificado e apresentasse, em 15 dias, o comprovante do recolhimento da multa aplicada, sob pena de inscrição em dívida ativa da quantia devida.
O TCE informou que "até agora não foi apresentado o comprovante de recolhimento da multa aplicada, sendo prudente aguardar-se o resultado da Sindicância".
Questionada sobre o andamento do processo, a prefeitura informou que a sindicância em questão foi aberta pela Secretaria de Controladoria Geral e que, após análise dos documentos juntados aos autos, entendeu que "em razão da ausência do senhor Marcelo de Souza Candido em audiência previamente agendada na Controladoria, como também pelas justificativas apresentadas, conforme bem esclarecido pelo Egrégio Tribunal, optou pela conclusão e encaminhamento dos trabalhos à Procuradoria Municipal, para eventual deflagração de procedimento visando a condenação e, se caso, o ressarcimento, decorrente de possível ato de improbidade administrativa, consubstanciado na irregularidade do contrato investigado"

Fonte:Mogi News

Ampliação: Jundiapeba ganhará Hospital Dia para pequenas cirurgias

Serviço funcionará ao lado da Unica e vai realizar intervenções de rápida recuperação com anestesia geral
O distrito de Jundiapeba ganhará um Hospital Dia em 2017. O serviço que funcionará ao lado da Unidade Clínica Ambulatorial (Unica) vai realizar pequenas cirurgias que necessitem de anestesia geral, com curta recuperação. O prédio será construído com uma emenda parlamentar no valor de 
R$ 565.200,00 conquistada pelo município. O anúncio foi feito pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) durante cerimônia de entrega do Selo de Qualidade outorgado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA-1) à Unica, que já realiza diversas pequenas cirurgias, no entanto, todas são com anestesia local.
Bertaiolli destacou que a implantação do Hospital Dia vai complementar os investimentos que a administração municipal realizou nos últimos anos. "Estimamos que 30% das cirurgias que são feitas podem ser resolvidas com até um dia de internação. Hoje, em uma operação de hérnia, por exemplo, você interna o paciente às 5 horas, opera às 8 horas e dá alta às 17 horas. Esse é o conceito do Hospital Dia", disse.
De acordo com o prefeito, o Unica continuará a oferecer todas as consultas de especialidades e academia para a terceira idade. "Já contamos com um centro cirúrgico que realiza pequenas cirurgias. O projeto deve ser licitado no começo do ano. Vamos deixar tudo pronto para a próxima administração, inclusive o recurso. Com o Hospital Dia, daremos resolutividade para 40% ou 50% das cirurgias de Mogi. Isso só será possível porque recebemos o certificado de qualidade total", ressaltou.
O secretário municipal de Saúde Marcello Cusatis informou que essa é a segunda unidade municipal de saúde que recebe o certificado de ONA-1. A primeira foi o Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC). "Vamos construir um novo bloco cirúrgico com a sala de recuperação pós-anestésica e duas salas de cirurgia de médio porte. Faremos, por exemplo, operação de vesícula, varizes de pequeno porte, retirada de hérnia maior, cirurgia ginecológica de menor porte, enfim, cirurgias as quais em até em 12 horas a pessoa possa ir para casa", explicou.
Cusatis acrescentou que o certificado da ONA-1 garante uma série de benefícios para os pacientes, como atualizações constantes e modernização. Em quatro anos e nove meses a Unica já realizou 5,5 mil pequenas cirurgias, 182.666 consultas médicas, 90.364 atendimentos odontológicos, além de 417.956 exames.

Anúncio foi feito durante cerimônia de entrega do Selo de Qualidade do Unica

Cusatis: "Paciente será liberado no mesmo dia".

Fonte:Mogi News

Mesa Administrativa: Santa Casa elege seu novo provedor

Austelino Pinheiro de Mattos foi eleito ontem, por aclamação, o novo provedor da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes para a gestão 2017/2018
Foto: Daniel Carvalho


Para Austelino de Mattos, desafio será dar continuidade aos projetos
O matemático e professor Austelino Pinheiro de Mattos foi eleito ontem, por aclamação, o novo provedor da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes para a gestão 2017/2018. A eleição aconteceu na sede da entidade e contou com a presença de membros efetivos da irmandade que elegeram também os novos membros da Mesa Diretiva.
O futuro provedor da irmandade adiantou que a primeira reunião de transição deve ocorrer na próxima semana. "O desafio que nós temos agora é de dar continuidade ao trabalho que o Reginaldo vem executando", disse.
Por ser a única chapa inscrita para concorrer ao cargo o voto foi feito por aclamação favorável a nova mesa administrativa que, além de Austelino Pinheiro de Mattos como Provedor, contará com José Eduardo Cavalcanti Teixeira como vice-provedor, Francisco Machado Pires, como 1º secretário, Walter Zago Ujvari como 2º secretário, Amarildo Sant'Ana de Moraes, como 1º tesoureiro, José Brasilio de Azevedo Marques, 2º tesoureiro, Halim Zugaib como 1º mordomo, Miriam Nogueira do Valle como 2º mordomo e Mário José Calderaro, Elias Sleiman Khouri e Benedito Carlos Filho como Conselho Fiscal tendo Antonio Tadeu Caravieri e José Carlos Petreca como suplentes do Conselho Fiscal.
O Novo Provedor assume efetivamente o cargo no próximo dia 02 de janeiro de 2017.

Fonte:Mogi News