Foto: Erick Paiatto
Araújo destacou a reorganização administrativa
O presidente da Câmara Municipal, vereador Mauro Araújo (PMDB), realizou um balanço de sua gestão à frente do Legislativo, em um almoço ontem com a Imprensa. No período, 187 projetos de lei foram apresentados, dos quais 130 foram aprovados, 35 estão em trâmite, 20 foram retirados, um vetado e um não considerado. Para Araújo, o projeto mais importante aprovado em 2016 foi a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo. Ele fez um balanço positivo e destacou que esse foi um ano atípico.
Segundo Araújo, a reorganização administrativa promovida por ele, que culminou com a realização do concurso público, foi o grande desafio. O presidente informou que o único grande projeto que ficará para o próximo ano será o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). De acordo com ele, não houve consenso para a aprovação da proposta e o Legislativo solicitou um prazo maior para analisá-la. "Essa foi uma decisão política, pois o EIV nesse momento de crise pode criar alguns entraves para Mogi", avaliou.
Araújo disse que o próximo ano será um grande desafio para o próximo presidente, que tudo indica será o vereador Carlos Evaristo da Silva (PSD). Para o peemedebista, se a arrecadação do município cair a Câmara também deve apertar o cinto e pode fazer ajustes.
Com a saída da presidência, Araújo poderá voltar a integrar comissões permanentes. Ele que presidiu o grupo de Educação e Direito do Consumidor, se mostrou interessado em voltar ao trabalho nesses setores, especialmente no último, que segundo o presidente acabou "apagado".
O peemedebista disse que duas das comissões permanentes podem sofrer alterações, como a Cultura deixar a Educação, e a Assistência Social ser remanejada para outro setor. Essa medida deve ser tomada para garantir mais atenção às áreas. Araújo destacou que o Legislativo perderá com a saída dos vereadores Olimpio Tomiyama (PMDB) e Juliano Abe (PSD), especialmente a Comissão de Justiça e Redação.
Além dos projetos de lei, a Câmara analisou cinco projetos de lei complementar e três resoluções. O Legislativo apresentou ainda, 219 requerimentos, 76 moções e 626 indicações. "Sabia que o desafio era grande por ser um ano atípico. Todos os assuntos que foram propostos pelo Executivo conseguimos desenvolver, não ficou nenhum para trás", esclareceu o vereador.
Cobrança
O presidente destacou que um dos assuntos que devem ser cobrados no próximo ano é o envio do Polo Gerador de Tráfego (PGT) para a Câmara. Na última sessão, Araújo e Abe já haviam encaminhado um anteprojeto de lei para a Prefeitura. "Acho que o PGT é mais importante que o EIV nesse momento. Se conseguíssemos votar essa proposta no início de 2017 seria muito bom", destacou.
Araújo informou que ainda não decidiu se lançará candidatura para deputado estadual e nem se disputará a presidência na próxima legislatura.
Fonte:Mogi News