domingo, 11 de setembro de 2011

Histórias do ex-prefeito Waldemar Costa Filho (XVI)

Maria Aparecida Ferreira de Souza Oliveira ganhou o apelido de "Maria do Rodeio" de Waldemar Costa Filho, logo que ele a conheceu. Maria se envolveu com o movimento dos perueiros, num momento em que o transporte coletivo da Cidade passava por uma grave crise, com a decadência da empresa Eroles e a ocupação de linhas por motoristas do transporte alternativo. O objetivo do movimento era ocupar, de vez, parte do transporte coletivo de Mogi. E para isso usava desde violência até passeatas para pressionar o prefeito. Em seu derradeiro mandato, Waldemar já não tinha o mesmo "punch" de tempos atrás, mas ainda fazia questão de manter o estilo que o consagrara. É Maria do Rodeio quem conta: "Uma vez, nós estávamos na Prefeitura, vindos de uma carreata e Waldemar recebeu alguns perueiros. Um deles lhe disse que estava em situação difícil, por isso fazia corridas, pois as contas de água e luz estavam atrasadas e que até o abastecimento de sua casa havia sido cortado, mesmo com crianças pequenas em sua família. Waldemar pediu as contas. O perueiro as entregou. Ele somou, tirou o dinheiro do bolso e falou: ‘Vai pagar e volta aqui’. Quando o perueiro voltou, ele conferiu as contas pagas e disse a todos nós: ‘A imprensa está aí fora. Se alguém abrir o bico sobre isso, eu nego e ainda mando meus fiscais atrás de vocês. Aquilo me marcou, pois ele brigava com a gente, mas nos respeitava". Outra vez, numa conversa frente a frente com o prefeito, ela lhe perguntou por que não liberava os alternativos. Waldemar disse que não. Porque não sabia quem iria tomar conta do sistema. "Coloque seus fiscais", ela contra-atacou. E Waldemar respondeu no mesmo tom: "Tá louca? Por R$10,00 vocês compram eles!". E deixou tudo como estava.


De volta


Um decreto assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) trouxe Vera Zobaran de volta ao comando da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social da Grande São Paulo Leste, a Drads de Mogi. Ela já reassumiu suas funções junto ao órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, comandada por Rodrigo Garcia.


Parceria


A recém-criada Agência de Comunicação Integrada da UBC irá colaborar com a Santa Casa de Mogi prestando serviços em comunicação, marketing e publicidade. O trabalho será feito como laboratório por alunos do 1º ao 7º semestre dos cursos de Comunicação.


Salesópolis – 1


Em meio ao verdadeiro imbróglio político já provocado pelos virtuais candidatos a prefeito – "Quico" Pereira, "Nego" Citrângulo, Benedito Rafael e Adílson "Bolinha" –, mais dois nomes surgem com força e chance para decidir a eleição em Salesópolis: os atuais secretários mogianos, José Luiz Freire de Almeida e Eli Nepomuceno, de Cultura e Segurança, respectivamente.


Salesópolis – 2


José Luiz é filho da terra, onde ainda mantém residência. Já Nepomuceno viveu naquela Cidade entre os 2 e 14 anos de idade, quando cursou o grupo escolar e ginásio. Sua mãe ainda mora lá, assim como três irmãos. Os nomes surgem como opções aos antigos políticos.


Fonte:O Diário de Mogi

RESPOSTA Prefeito Bertaiolli detalhou procedimento que visa impedir a retirada de famílias do Nova União


A Procuradoria de Mogi das Cruzes ingressou com uma petição solicitando a intervenção do Município na ação reivindicatória de número 127/1995, movida contra os moradores do Jardim Nova União por terceiros que alegam ser os reais proprietários da área de 150 mil metros quadrados onde hoje está localizado o bairro. O pedido para que a Prefeitura seja admitida como parte no processo foi protocolado na última sexta-feira na 1ª Vara Cível do Fórum Central e está sob análise da juíza Alessandra Laskowski. Caso a solicitação seja acatada, a Administração Municipal deverá imediatamente dar entrada em um recurso solicitando a revisão da sentença, publicada no fim do último mês, em que a magistrada julgou procedente o pedido de reintegração de posse dos autores da ação.


As informações foram dadas ontem pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), durante reunião realizada no Centro Familiar Maria Medianeira. Aproximadamente 500 pessoas compareceram ao evento, interessadas em saber quais medidas a Administração Municipal vem tomando para tentar legalizar os imóveis e evitar o despejo previsto na sentença. Um primeiro recurso já foi impetrado pelo advogado da Associação Amigos de Bairro do Jardim Nova União, Walter Vechiatto Junior, que solicitou à juíza a revisão da sentença. Também foi ele quem pediu a intervenção da Prefeitura no processo, já que a mesma nunca configurou como parte na ação em trâmite desde 1995.


Na petição, o procurador Alenilton da Silva Cardoso alega que a área possui cerca de 15 mil moradores, "perfazendo um bairro consolidado por obras públicas e amplamente conhecido como Jardim Nova União". No documento, o procurador ainda ressalta que a Administração Municipal possui "interesse jurídico" na ação porque faz parte de suas políticas públicas a regularização fundiária das ocupações irregulares, o que está de acordo com o Plano Diretor do Município, o Estatuto das Cidades e o direito à moradia garantido pela Constituição Federal.


Bertaiolli afirmou que as obras de urbanização do Jardim Nova União (leia mais nesta página) também serão utilizadas como um dos argumentos jurídicos no processo. "Essas obras foram aprovadas e financiadas pela União por meio do programa de reurbanização de favelas. Isso indica que o Governo Federal reconheceu o Jardim Nova União como um núcleo urbano consolidado. Sem dúvida esse é um ponto importante para conseguirmos reverter a decisão de despejo que eu considero equivocada. É uma loucura o que estão querendo fazer e nós não vamos permitir".
Usucapião


Além da ação reivindicatória movida pelos herdeiros, em nome de Ambrósio Aleotti e outros, também existe um segundo processo envolvendo os imóveis do Nova União. Trata-se de uma ação civil pública de usucapião coletivo em que a Prefeitura solicitou o reconhecimento dos moradores como proprietários dos terrenos. O processo foi julgado improcedente porque a Justiça entendeu que cada família deveria ingressar com ações individuais. O Município recorreu ao Tribunal de Justiça e aguarda o julgamento do recurso.



Fonte:O Diário de Mogi

Dilma e Alckmin juntos, de novo

Presidente Dilma Rousseff é aplaudida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Menos de um mês após encontro em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin estarão juntos de novo na próxima terça-feira. Em agosto, a aproximação entre a petista e o tucano foi selada na cerimônia de lançamento do programa federal Brasil sem Miséria para os Estados do Sudeste. Se o primeiro encontro no Palácio dos Bandeirantes causou desconforto no PT e no PSDB, a extensão da agenda para um evento no interior do Estado promete despertar mais polêmica.


Embora o Palácio do Planalto não tenha fechado a agenda presidencial de terça-feira, a assessoria do governador dá como certa a participação da presidente na assinatura do termo aditivo para construção do trecho norte do Rodoanel, obra que é uma das principais bandeiras tucanas no Estado. O evento está marcado para às 11 horas no Palácio dos Bandeirantes. Em seguida, Dilma e Alckmin vão para Araçatuba lançar, as 14h30, a pedra fundamental do Estaleiro Rio Tietê. A agenda oficial em Araçatuba, cidade administrada pelo PT, deve incluir a assinatura de um protocolo de intenções para investimento na hidrovia Tietê-Paraná.


No dia 18 de agosto, Dilma e Alckmin firmaram acordo de unificação dos programas de transferência de renda paulista e federal. Com o acordo, 1 milhão de famílias beneficiadas passaram a ter um mesmo cartão para sacar os recursos do Bolsa Família, do governo federal, e do Renda Cidadã, do Estado.


Na ocasião, a ala tucana mais crítica ao governo federal, ligada ao ex-governador José Serra, não compareceu à cerimônia. Dilma dividiu o palco com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e aceitou o convite para almoçar com os tucanos. "O grande pacto republicano e pluripartidário que estamos firmando hoje é um pacto capaz de transformar a realidade social que vivemos", comemorou Dilma durante o evento. Alckmin disse que o "período de disputa" política estava ultrapassado e que era o momento de unir esforços. "Isso se deve ao seu patriotismo, generosidade e espírito conciliador", disse o governador.


fonte:O Diário de Mogi



PSD é aliado do PT em 18 estados


ESTRATÉGIA Aliado ao PT, o partido do prefeito Gilberto Kassab deverá fechar acordo em Suzano para eleger sucessor de Marcelo Candido


RIO DE JANEIRO
Além de partido "colaborador, mas independente" em relação à presidente Dilma Rousseff, o PSD nasce aliado de 18 dos 27 governadores e, na maior parte dos casos, ainda tende a segui-los nas eleições das capitais. O arco de alianças não tem preconceitos: vai do PT ao DEM, passando por PSB, PSDB e PMDB. A legenda criada pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab será "independente" em cinco Estados, inclusive São Paulo, e no Distrito Federal. Em apenas três, estará oposição.


Com dois governadores - Raimundo Colombo, de Santa Catarina, e Omar Aziz, do Amazonas -, cinco vice-governadores, 49 deputados federais e dois senadores, o novo partido não vê motivos para vetos na escolha dos parceiros. "Não tivemos dificuldades de nos aliar às pessoas que facilitaram nossa formação. E não saímos por aí arrumando inimigos", diz o futuro secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz, ex-tesoureiro do DEM.


Entre os 18 governadores aliados, há um grupo de parceiros - patronos, até - que tiveram participação direta na estruturação do PSD nos Estados. Cederam aliados e, em contrapartida, fortaleceram suas bases.


Estão nesse grupo a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB); o tucano Simão Jatene, do Pará; os petistas Jaques Wagner, da Bahia, e Marcelo Déda, de Sergipe; e o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.


Outro socialista, Cid Gomes (Ceará), também apoiou a formação do PSD, coordenado no Estado por um de seus principais auxiliares, o gestor de gabinete do governo, Almircy Pinto. Nas eleições de 2012 em Fortaleza, o PSD vai seguir a orientação de Cid Gomes. O mais provável é que o governador cearense mantenha o apoio ao PT da prefeita Luizianne Lins. Outra opção, se forem agravadas as divergências internas dos petistas, seria o lançamento de um candidato do PSB.


A situação se repete na sucessão de Recife. Eduardo Campos deverá manter a aliança com o PT, mas ainda há muita dúvida sobre a candidatura à reeleição do prefeito petista João da Costa. De qualquer maneira, o PSD será fiel à orientação do governador.


Campos aproximou-se de Kassab desde o início de sua empreitada pelo novo partido, quando ainda se especulava sobre uma possível fusão do PSD com o PSB, mais tarde descartada. Além de decisivo na formação do novo partido em Pernambuco, o governador ajudou na aproximação do PSD com aliados de vários Estados e com a própria presidente Dilma Rousseff. "Não que o partido vá para a base do governo amanhã, mas vai ajudar a presidente Dilma nos momentos em que ela mais precisar. Essa é a disposição que ouço dos dirigentes do PSD: estar com a presidente quando ela tiver necessidade de apoio político no Congresso", diz Eduardo Campos.


Rio


Para as eleições de 2012, uma das primeiras alianças anunciadas pelo PSD foi no Rio, pela reeleição do prefeito Eduardo Paes (PMDB).


Coordenados pelo ex-deputado Indio da Costa, candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra em 2010, os pessedistas já se anteciparam também no apoio ao candidato do governador Sérgio Cabral (PMDB) em 2014, provavelmente o vice Luiz Fernando Pezão. Cabral é outro governador parceiro do PSD: ajudou na formação do partido na capital e em vários municípios do interior, e liberou aliados para o ingresso na nova legenda.


Em outro grupo, estão os governadores que, nas palavras dos futuros dirigentes do PSD "não ajudaram, mas também não atrapalharam" a estruturação do partido. Nesse rol são citados os tucanos Antonio Anastasia, de Minas Gerais, e Beto Richa, do Paraná. O PSD é aliado dos dois governadores e deverá estar ao lado deles nas eleições municipais das capitais - nos dois casos, em apoio a prefeitos do PSB: Márcio Lacerda em Belo Horizonte e Luciano Ducci em Curitiba.


"Não é só o PSD que tem, nos Estados, alianças diferentes do plano nacional. As realidades locais são muito próprias", argumenta o vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, que migrou do PSDB para o PSD, com a aprovação do governador Ricardo Coutinho (PSB).


"O PSD nasce eclético e novo na forma de fazer política", define outro vice-governador, Robinson Faria, do Rio Grande do Norte, ex-PMN.


Saia Justa


A criação do PSD no Estado criou constrangimento para a governadora Rosalba Ciarlini, filiada ao DEM e aliada do presidente nacional do partido, senador José Agripino (RN), que chegou a ingressar com ação judicial contra a nova legenda. Rosalba optou por manter distância da formação do PSD em seu Estado, mas não criou barreiras.


"A governadora me deu liberdade para formar o partido. Não foi protagonista, mas não se opôs. E agora ampliaremos a base da governadora", explica Faria. De acordo com o vice, é Rosalba quem vai conduzir as negociações para as eleições municipais.


Fonte:O Diário de Mogi

Mauro no PMDB

Jorge Moraes



O presidente da Câmara Municipal, Mauro Araújo, deve assinar nos próximos dias sua filiação ao PMDB. As negociações entre o parlamentar e dirigentes da legenda terminaram na última semana. Um "grande evento" estaria sendo preparado para o anúncio da novidade, além da filiação de ao menos dez nomes "de peso" para as próximas eleições municipais.


Na Câmara 
Apesar de rumores e da insistência de muitos dirigentes políticos, Mauro Araújo não será candidato a vice-prefeito em 2012. Segundo apurou a coluna, o vereador, que vem ganhando destaque em razão da boa administração na Casa de Leis, com a informatização e o projeto Câmara Verde, deverá concorrer à reeleição e, no futuro, não muito distante, alcançará voos ainda mais altos. Isso porque além dos dirigentes de Mogi, Araújo tem apoio da executiva estadual do PMDB e de outros partidos aliados. 


Quem avisa...
Por afronta à Justiça Eleitoral ou apenas pura ingenuidade, alguns pré-candidatos às eleições municipais de 2012 circulam com seus veículos - ou de amigos - com adesivos publicitários. Há quem diga que representantes de algumas siglas partidárias teriam fotografado algumas dessas inscrições pela cidade.


...amigo é
Personalidades que atendem pelos codinomes de Moskito, Lukareski e até Legalzinho 2012, entre outros, devem ficar atentos para na hora de registrar candidatura no ano que vem não serem surpreendidos por uma ação judicial de campanha antecipada. 


De volta 
Vera Lúcia Zobaran está de volta à Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads). O anúncio de seu retorno foi feito por meio do decreto de nº 59.2011, publicado na última terça-feira no Diário Oficial. O documento é assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia. Até então, Lílian Sanches respondia pela Drads.


Malha 
Foi publicada há poucos dias a resolução do Conselho Municipal de Desporto, de nº 11, oficializando a dissolução e a reformulação da equipe de malha municipal. O documento, assinado pelo secretário Nilo Guimarães, oficializa a saída de toda a equipe dirigida pelo técnico Mário Aparecido de Souza, o Mário Baixinho, por "conduta antiética e antidesportiva" durante os Jogos Regionais deste ano, em Pindamonhangaba. Assume o cargo e a formação de um novo grupo para os Jogos Abertos, José Manoel Aguiar.


Divulgação



Sem mogianidade 
Segundo apurou a coluna, entre as ações "antiéticas" de Mário Baixinho e outros integrantes da delegação de malha mogiana esteve a comemoração da vitória da delegação de Suzano na final dos regionais. Detalhe: tanto Mário Baixinho como alguns atletas de Mogi tiveram fraco desempenho na competição representando a cidade. A falta de "mogianidade" do grupo de atletas ficou ainda mais evidente ao vestirem a camisa de Suzano e ainda receberem o troféu. 


Rio Tietê
Integrantes do Subcomitê da Bacia Hidrográfica Tietê Cabeceiras devem se reunir amanhã, às 10 horas, para discutir ações para uma nova mobilização popular para o desassoreamento do rio Tietê. 


Batimetria 
Entre as propostas está pressionar a superintendência do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) a realizar uma nova batimetria do rio para avaliar o acúmulo de sujeira no leito do Tietê e sua vazão.


Amilson Ribeiro



Enchentes
A preocupação é com a proximidade do período de chuvas (primavera e verão) e com a ameaça permanente de enchentes nos bairros ribeirinhos. De acordo com levantamento feito pelo comitê na última semana, as barragens de Ponte Nova, em Salesópolis, e Paraitinga, em Biritiba Mirim, têm operado próximo do limite da capacidade, em torno de 80%, muito atípico para esta época do ano. "É um absurdo porque a calha do Tietê não comporta mais que 10m³. Se tiver uma chuva média, pouco menor que em Curitiba, os bairros ribeirinhos ficarão alagados", alertou um dos integrantes do comitê.


Plano de Manejo 
Está previsto para amanhã, às 14 horas, na Câmara, a apresentação do Plano de Manejo do Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello - Chiquinho Veríssimo, mais conhecido como Parque da Serra do Itapeti. 


Skinheads
A briga e a perseguição de jovens mogianos em dezembro de 2004 na estação de Brás Cubas, conhecido como o "caso do trem" ou "caso dos skinheads de Mogi", que envolveu adeptos do punk e os simpatizantes skinheads, deve ser um dos assuntos apresentados no programa Domingo Espetacular da Rede Record.


Todos os lados
O caso, que ganhou repercussão nacional, e teve como desfecho a morte de um dos garotos, Cleiton da Silva Leite, e deixou Flávio de Nascimento Cordeiro sem um braço, por terem se jogado do trem na estação de Brás Cubas, será tratado com depoimento do sobrevivente e da família do falecido. A diferença é de que dois dos três dos acusados pelo crime, os skinheads, também devem dar "o outro lado" da tragédia. 


Fonte:Mogi News

Vila Nova União Prefeitura quer barrar reintegração

Moradores receberam o apoio do prefeito, que garantiu que vai atuar para manter os 8 mil moradores no local
Bras Santos
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya

Bertaiolli prometeu aos moradores ontem que vai batalhar para que eles não sejam retirados
O prefeito Marco Bertaiolli (DEM) afirmou a cerca de 500 moradores da Vila Nova União, ontem cedo, que a decisão da Justiça em favor de um pedido de reintegração de posse da área onde se formou o bairro pode ser considerada descabida e que a Prefeitura vai entrar no processo para garantir que as famílias continuem no local.


"Decisão judicial não se discute, é para ser cumprida. Mas, neste caso, a Prefeitura vai atuar ao lado das associações de bairro e das cerca de 8 mil pessoas que residem na Vila Nova União", garantiu o prefeito em reunião com a comunidade no Centro Familiar Maria Medianeira. 
Com o apoio da coordenadora de Habitação, Dalciani Felizardo, o prefeito explicou que a administração já solicitou (na sexta-feira) ao Poder Judiciário participação no processo de reintegração apresentado por herdeiros dos possíveis donos da área com cerca de 150 mil metros quadrados onde se formou o bairro no fim da década de 1970. "Ingressamos com uma petição onde solicitamos à juíza que determinou a reintegração, que a Prefeitura seja parte no processo. Não dá para prever em quanto tempo o nosso pedido poderá ser deferido, mas queremos reverter a decisão de primeira instância", argumentou Dalciani.


Além de Bertaiolli e da coordenadora, secretários municipais, o presidente da Câmara, Mauro Araújo (PSDB), vereadores e representantes da sociedade civil participaram da conversa, na qual o prefeito também destacou o pacote de obras de urbanização que está sendo executado no bairro: "Estamos investindo mais de R$ 7 milhões para até o Natal deste ano entregar um bairro totalmente urbanizado e, junto com os moradores, vamos lutar para que todos continuem vivendo aqui", disse o prefeito, assegurando que o local vai receber até o fim do ano que vem um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e equipamentos esportivos. 


Santo Ângelo
Dentro de 15 dias, o prefeito pretende reunir-se com centenas de famílias que residem no Conjunto Santo Ângelo e correm o risco de ser despejadas, pois construíram suas moradias em uma área da mineradora Itaquareia. 
Muitas dessas famílias estariam relutando em deixar as casas e mudar para apartamentos do projeto Minha Casa, Minha Vida, que estão sendo construídos em Jundiapeba por meio de uma parceria entre Prefeitura e Caixa. "Vamos lá para mostrar aos moradores que eles não podem perder essa oportunidade de morar em um imóvel legalizado. Vale ressaltar que os 550 chacareiros não estão incluídos neste projeto. Queremos ajudar as famílias que residem na área da mineradora", reforçou.


Fonte:Mogi News

Dinheiro parado Atraso no PAC 2 prejudica projetos

Problema não é exclusivo de Mogi: em todo o País, a segunda etapa do programa federal está bastante lento
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari
Obra do Canudos está andando, mas precisará de mais recursos
Mogi das Cruzes aguarda o início efetivo do contrato de cinco empreendimentos com recursos previstos na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, da presidente Dilma Rousseff. Segundo o Ministério das Cidades, os projetos ainda estão em fase de contratação na Caixa Econômica Federal e não há previsão de conclusão. O problema não é exclusivo de Mogi: em todo o País, a segunda etapa do programa, que foi lançada sem a conclusão da primeira, anda em ritmo lento.

Uma das obras que vem sendo executada a todo vapor, mas pode ser afetada pela lentidão do governo federal, é a segunda etapa da canalização do Córrego dos Canudos. O projeto prevê a abertura de uma via marginal que já está com 1.200 quilômetros de extensão concluída do lado direito do leito. Do lado esquerdo, a Prefeitura ainda não iniciou a urbanização porque o recurso do PAC 2 ainda não foi liberado. 
"Mas isso é um problema de todo o País. Obras do PAC 2 estão atrasadas no Brasil inteiro", disse o prefeito Marco Bertaiolli durante visita ao local no dia 30 de agosto. Mesmo sem ter um prazo previsto para a liberação da verba, a administração municipal estima que não haverá necessidade de paralisar a obra até a liberação do recurso. 
No ano passado, o secretário municipal de Planejamento, João Francisco Chavedar, estimou que, até o fim do primeiro semestre deste ano, todos os trâmites burocráticos já teriam sido concluídos e as obras, de fato, começariam entre julho e agosto. 
Segundo o Ministério das Cidades, no âmbito da Secretaria Nacional de Habitação, foram selecionadas três propostas no PAC 2 para o município. Uma para obras de urbanização da Vila Estação, orçadas em R$ 7,18 milhões, outra para obras de urbanização da Vila Municipal e a última para estudos, projetos e planos para urbanização de Jundiapeba.

Fonte:Mogi News

Adoração 8ª Marcha para Jesus reúne 30 mil

Caminhada partiu do centro da cidade com destino ao CIP Mogilar, onde houve apresentações de música gospel
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Com bom tempo, milhares de cristãos de todo o Alto Tietê aderiram à passeata na tarde de ontem
Cerca de 30 mil cristãos de todo o Alto Tietê participaram da 8ª Marcha para Jesus em Mogi das Cruzes realizada na tarde de ontem. Somente a caminhada, que saiu da Praça das Bandeiras, conhecida como Praça da Bíblia, e teve como destino o Centro Municipal Integrado Deputado Maurício Nagib Najar, no Mogilar, reuniu 15 mil pessoas. 
O Ministério Além do Véu comandou o louvor durante a passeata e grandes nomes da música gospel se apresentaram no CIP. Entre eles, o ex-integrante do grupo Os Morenos, o cantor Waguinho, Jonas Vilar, Ao Cubo, Apogeu, Ministério Aliança do Tabernáculo, pastor Silas Furtado, Banda Kadoshi, Renan Miranda, Nova Mente, Jéssica Sena, e Armagedom.


A Rádio Vida FM prestigiou o evento com várias ações promocionais e distribuição de brindes. A festa foi organizada pela Exibir Comunicação, em parceria com o Conselho de Pastores e Obreiros de Mogi das Cruzes (Copomc) e apoio da administração municipal.


Além de toda a manifestação de fé, o evento colocou à disposição os serviços do programa Saúde na Comunidade, da Prefeitura, com uma série de atendimentos gratuitos, consultas, exames, orientações e até procedimentos médicos, como aferição de pressão arterial, teste de glicemia e aplicação de vacinas. Os participantes também tiveram a chance de se cadastrar no Sistema Integrado de Saúde (SIS). 
A coordenadora da Marcha, Sentileusa de Moraes, destacou o crescimento da festa. "Os mogianos demonstram que cada vez mais adoram a Jesus. Várias pessoas que estão aqui não são evangélicas, mas participam porque encontram um momento de adoração", informou. "Vivemos um dia de benção e isso se deve ao espírito de unidade das igrejas, que colocam o amor a Jesus acima de todas as coisas", pontuou Sentileusa que agradeceu a mobilização dos jovens feita por meio das redes sociais.


Já o presidente do Conselho de Pastores e Obreiros de Mogi das Cruzes (Copomc), José Miraídes Penha, salientou o processo de evangelização de Mogi. "As últimas pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que 30% da população é formada por evangélicos. Este crescimento é fruto de eventos grandiosos como a Marcha para Jesus", disse.


O pastor Gilberto de Paula, presidente da Assembleia de Deus Madureira Mogi, acredita que "a palavra de Deus é a única resposta para o sucesso da Marcha para Jesus na cidade". "É por meio da palavra e da fé que as famílias são estruturadas. É por ela que o jovem se liberta da droga e da criminalidade", contou. "Todos os bairros de Mogi contam com pelo menos uma igreja evangélica e isso é um sinal que a evangelização do nosso município é algo a ser destacado e comemorado", salientou.


Fonte:Mogi News

eucalipto: Cooperativa pleiteia verba de R$ 300 mil

Recurso está sendo solicitado junto ao programa Projeto Microbacias II do governo de São Paulo e Banco Mundial para compra de equipamentos
Maria Regina Almeida
Da Reportagem Local
Michel Meusburger

Cultivo é uma das principais atividades econômicas de Salesópolis, cidade que sedia a Camat
A Cooperativa Mista do Alto Tietê (Camat), com sede em Salesópolis, que tem como atividade principal a cultura de eucalipto, está pleiteando uma verba de R$ 300 mil junto ao Projeto Microbacias II - Acesso ao Mercado, um programa do governo de São Paulo e do Banco Mundial que tem como objetivo promover o desenvolvimento rural sustentável em todo o Estado, além de aumentar as oportunidades de renda e emprego das famílias que vivem no meio rural paulista.


A verba, caso seja aprovada, será usada para a compra de um carregador florestal, uma plaina, uma pá carregadeira e para a ampliação do sistema de energia elétrica.


As toras de eucalipto produzidas pelos cooperados são destinadas para as fábricas de papel e celulose. A Camat possui, ainda, uma serraria para beneficiamento da madeira, transformando-a em caibro, viga, ripa e sarrafo que seguem para as lojas de materiais de construção e embalagens. Além disso, os resíduos - cavaco e pó da madeira - também são reaproveitados como combustível para caldeiras industriais.


A Camat já cumpriu a primeira etapa prevista no processo e formalizou, no mês passado, o seu interesse pela verba, protocolando uma manifestação na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) de Salesópolis. Até dezembro, a cooperativa deverá cumprir as demais exigências do programa.


A cooperativa está elaborando, agora, um plano de negócio, que consiste em um detalhamento do empreendimento, abordando os aspectos mercadológico, financeiro e operacional.


O presidente da Camat, Jonival de Mello Bruno, diz que os equipamentos servirão para dar maior eficiência e aproveitamento da produção, agregar valor ao produto por meio do beneficiamento da madeira, além de proporcionar mais competitividade e rentabilidade.


Dos 190 cooperados da Camat, um grupo de 68 produtores se inscreveu na manifestação de interesse. Cerca de 70% deles é formada por agricultores familiares, uma das exigências previstas pelo programa do governo estadual.




Camat
Fundada em1991, a cooperativa teve um faturamento bruto de aproximadamente R$ 7 milhões no ano passado. Depois de pagas todas as despesas, a Camat registrou uma sobra de R$ 54,8 mil, que foi destinada para investimentos na serraria e capital de giro, de acordo com decisão tomada em assembleia.


Os produtores de eucalipto que integram a Camat estão distribuídos nas cidades de Salesópolis, Biritiba Mirim, Santa Branca, Mogi das Cruzes, Suzano, Guararema, Arujá, Jacareí, São José dos Campos, Paraibuna, Redenção da Serra, Natividade da Serra, São Luiz do Paraitinga, Monteiro Lobato, Bertioga, São Sebastião e Caraguatatuba. A maior parte, porém, está concentrada em Salesópolis e no seu entorno.


Fonte:Mogi News