quarta-feira, 27 de abril de 2011

Partido da República (PR) e secretário municipal de Desenvolvimento, Marcos Damásio.












"Ele é responsável por 80% da infraestrutra existente em Mogi das Cruzes. Em todos os cantos da cidade, há obras importantes feitas pelo Waldemar", afirmou o presidente do Partido da República (PR) e secretário municipal de Desenvolvimento, Marcos Damásio.




Bertaiolli também comentou sobre a trajetória política de Waldemar: "Só o fato de ele ter sido quatro vezes prefeito já o credencia como um dos maiores líderes políticos de Mogi. Hoje, não seria possível fazer a Mogi-Dutra, obra que colocou a cidade no eixo do desenvolvimento", disse o atual prefeito.


Fonte:Mogi News



Cabos telefônicos Suspeito de furtos é preso

Cabos telefônicos
Suspeito de furtos é preso
Marcos Antônio da Silva cometeu vários crimes e estava foragido desde agosto do ano passado
Deize Batinga
Da Reportagem Local
Guilherme Bertti
Batalha: Próximo passo será investigar os clientes de Silva
A Polícia Civil prendeu na tarde de ontem Marcos Antônio da Silva, de 38 anos. Ele estava foragido da Justiça desde agosto do ano passado, quando fugiu da Penitenciária de Tremembé, em São Paulo, e é suspeito de furtar vários cabos telefônicos da área rural de Mogi das Cruzes. Agora, o delegado Marcos Batalha, titular do 1° DP, no Parque Monte Líbano, tenta identificar os possíveis compradores do cobre que era furtado das empresas de telefonia.

Silva foi preso na rua Horácio de Oliveira, na Vila Nova União. O suspeito foi identificado por causa do carro que usava para praticar os crimes: um Voyage bege, placa CFG-5399. Segundo a reportagem apurou, durante as investigações, várias pessoas comentaram com os policiais que esse carro sempre era visto em locais onde ocorria o corte de cabos telefônicos, geralmente ruas e estradas de bairros rurais, como Cocuera e Biritiba Ussu.

Em vistoria ao veículo, os policiais encontraram um facão, um alicate turquesa e um martelo. Esse material, de acordo com a polícia, é muito utilizado no furto de fios de cobre. "A Polícia Civil está com um trabalho intenso de combate ao furto de cabos telefônicos. Por isso, o nosso próximo passo vai ser identificar as pessoas, ou estabelecimentos comerciais, que recebiam o cobre furtado por ele", informou o delegado.

Silva, que já tem passagem por furto à residência, receptação e atentado violento ao pudor, foi levado para o 1° DP, onde prestou depoimento. Ele foi encaminhado para uma cela na Cadeia Pública, no Parque Monte Líbano, onde deve permanecer até ser transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) do Taboão. O carro usado por ele foi apreendido e levado ao pátio de César de Souza.

Fonte:Mogi News

Motivos: Vistoria na área reforça tese de que explosão pode ter sido provocada

Motivos
Vistoria na área reforça tese de que explosão pode ter sido provocada
Deputados estiveram no local ontem; a discussão é se a explosão poderá acelerar o licenciamento de outra área
BRAS SANTOS
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya

Três deputados petistas vistoriaram ontem a área do lixão mais atingida pela explosão
A tese de que a explosão seguida de deslizamento de dezenas de milhares de toneladas de lixo do aterro sanitário da empreiteira Pajoan, na última segunda-feira, foi provocada, ou nada foi feito para que a tragédia fosse evitada, ganhou força ontem quando três deputados do PT vistoriaram a área. Alencar Santana, Luis Moura e José Candido e algumas lideranças políticas petistas de Itaquá conseguiram vistoriar o local mais afetado pela explosão depois de ameaçar dar voz de prisão a funcionários da empreiteira que tentavam impedir o acesso ao depósito. As equipes do Mogi News e do Diário do Alto Tietê foram as únicas que acompanharam o trabalho dos parlamentares.
Durante a vistoria, os deputados e seus assessores destacaram que funcionários do aterro teriam informado que desde o final da semana passada, a queima do gás produzido pelos gases do lixo estaria desativada e que essa interrupção na queima seria um indicativo de que o depósito poderia ir para os ares. Também reforça a suspeita de que nada teria sido feito para impedir a explosão o fato de a Pajoan não ter avisado à agência regional da Cetesb sobre o surgimento das primeiras rachaduras na montanha de lixo, que acabou ruindo. De acordo com a gerência da Cetesb de Mogi, o problema apareceu na quinta-feira da semana passada, mas somente na segunda-feira a agência foi informada das rachaduras.
O fato de o consultor jurídico e ambiental da Pajoan, Horácio Peralta, ter se atrapalhado todo na coletiva de Imprensa (leia mais nesta página) também ajudou a reforçar nos deputados a impressão de que a explosão da montanha de lixo da Pajoan poderá de alguma forma acelerar o processo de licenciamento do Ecoespaço, aterro que os irmãos Carlos e José Cardoso estão tentando licenciar na Secretaria do Estado do Meio Ambiente. Esse novo aterro funcionaria ao lado do depósito que explodiu segunda-feira. Coincidência ou não, a regional da Cetesb autorizou a Pajoan/Ecoespaço a colocar o lixo que interditou a estrada do Ribeiro exatamente na área onde a empreiteira quer instalar o Ecoespaço.
Na segunda-feira, vários moradores dos jardins Louzada e Lucinda alertaram para a possibilidade de a explosão ter sido provocada por motivos comerciais. Um ex-assessor da Pajoan, que pediu para não ter o nome revelado, disse que a explosão de 2000 teria sido provocada com a finalidade de acelerar o licenciamento do aterro Pajoan que agora, com sua vida útil quase expirada, estaria "sendo sacrificado" para dar lugar ao Ecoespaço. O consultor ambiental da Pajoan descartou a tese de que as explosões de anteontem ou a de 2000 terem sido provocadas. Ele disse que a explosão de segunda-feira era imprevisível e que a falta de informação da Cetesb é improcedente. "Com ou sem o apoio dos deputados da Frente Parlamentar vamos investigar todas as possibilidades, inclusive a de que houve negligência para facilitar a tragédia".



Fonte:Mogi News

Incendiário


Márcio Siqueira
Divulgação


Incendiário
"O (Geraldo) Alckmin quer apagar incêndio jogando gasolina no fogo". Eis a frase de impacto proferida por um tucano mogiano, que pediu para não ser identificado e que se diz revoltado com a crise que tomou conta do partido nos últimos dias. A última "explosão" no ninho tucano ocorreu anteontem, com a saída anunciada de Walter Feldman, um dos fundadores da legenda, que saiu atirando no governador.


Impotente
"O Alckmin deu uma amostra de seu despreparo diante de crises políticas em 2006, quando pegou um partido dividido, na disputa pela Presidência da República, e acabou engolido por Lula no segundo turno. Hoje, diante dos movimentos do (Gilberto) Kassab, ele simplesmente carrega a crise do DEM para dentro do PSDB e se mostra impotente e sem liderança para reagir", completa o tucano mogiano, hoje declaradamente depenado.




Laços com Mogi
Feldman, por sua vez, surgiu na política como vereador de São Paulo, um dos principais opositores do então prefeito Jânio Quadros, entre 1986 e 1988. Fundou o PSDB ao lado de Mario Covas, Franco Montoro e José Serra, em 1988, elegeu-se deputado federal e estadual, foi presidente da Assembleia Legislativa e chefe da Casa Civil, locais onde teve estreito contato com os mogianos Junji Abe e Luiz Carlos Gondim Teixeira.
Divulgação


Caça-fantasmas
O radar dedo-duro voltou a operar a toda no feriadão de Páscoa. O Mogi News deu em primeira mão na edição de sexta-feira. Os veículos com documentação irregular recolhidos pela Polícia Rodoviária bateram a casa dos 67. Conheça bem de perto o palm top que levanta as fichas dos carros que passam, para que um policial os retenha logo depois, menos de um quilômetro à frente.
Maurício Sumiya


Uma velha história
A explosão, até agora mal explicada da montanha de lixo, ocorrida anteontem no aterro da Pajoan, remonta de novo a 2000, quando evento semelhante e malcheiroso ocorreu. A chave para a transformação do Cipas, um consórcio de prefeitos amigos da Pajoan, em aterro puro da própria empreiteira, deu-se com a senha da explosão, da ameaça de fechamento que, de fato, definitivamente nunca foi feita, e da retirada da pré-candidatura à Prefeitura de Suzano de um dos proprietários do aterro, o empresário José Augusto Cardoso.


Voo abortado
Cardoso, que deve ter ficado satisfeito com a decisão do Estado, à época governada por Mario Covas, teria ficado frustrado com a retirada de sua candidatura, determinada pelo tucanato. Meses depois, o empresário acenou com investimentos pesados na campanha de Chico Bezerra à Prefeitura, o maior adversário do então tucano Junji Abe, mas acabou tendo de arremeter, deixando Chico quase sem financiamento para a reta final da campanha. No passar da régua, o aterro era mais importante para Cardoso do que seu projeto de influência política.




Trajetória
Em 2004, numa calmaria na maré do aterro, Cardoso tentou a Prefeitura de Suzano, mas, mesmo com uma campanha bem montada, perdeu para Marcelo Candido (PT). Quatro anos depois, em 2008, o dono da Pajoan arriscou de novo ser candidato, mas acabou tendo de negociar a vaga de vice na chapa de Estevam Galvão de Oliveira, que, segundo análises de políticos suzanenses, teria perdido a eleição em razão da elevada rejeição da Pajoan.
Reprodução


Borenstein no Valor
A edição de ontem do jornal Valor Econômico traz na capa os empresários mogianos Henrique e Henry Borenstein. Sob o título "Helbor carrega a herança dos Borenstein", a chamada remete para o quartel-general da Helbor Empreendimentos, localizado a 61 km da capital, exatamente em Mogi, e ressalta para a estrutura enxuta da incorporadora.


Evolução
A matéria fala de Hélio Borenstein, pai de Henrique e avô de Henry, que chegou ao Brasil em 1917, vindo da Ucrânia, fala da trajetória de Henrique que, depois de ter elevada participação no BCN, é hoje um dos maiores acionistas individuais do Bradesco.




Onde tudo começou
Há a citação da sede da Helbor, que durante anos foi a casa dos Borenstein, e hoje serve de porto seguro para investimentos de vulto nacional. O que a matéria do Valor não fala é que foi em razão de divergências políticas e administrativas de Henrique com o então prefeito Junji Abe, entre os anos de 2001 e 2008, que a Helbor passou a investir Brasil adentro, expandindo em muitas vezes seus negócios imobiliários.
Fonte:Mogi News

Dilma modera crescimento

Dilma modera crescimento




BRASÍLIA
O governo não vai controlar a inflação à custa do desemprego e da redução drástica do crescimento. A meta foi exposta ontem, de maneira explícita, pela presidente Dilma Rousseff, aproveitando a sua primeira participação na reunião do "Conselhão". Diante da plateia de empresários, sindicalistas, artistas e ativistas sociais, ela disse é "sempre melhor enfrentar os problemas do crescimento, do que os problemas do desemprego, da falta de renda, da falta de investimento e da depressão econômica".
Numa referência aos críticos preocupados com a possibilidade de o governo perder o controle sobre os preços, Dilma disse que "está atenta dia e noite às pressões inflacionárias, venham de onde vierem". Acrescentou que "compreende" o "calor da paixão" no debate econômico, mas prefere aguardar a eficácia de medidas já tomadas para manter a política de fazer "reduções seletivas" do crédito e do consumo e chegar a um "crescimento moderado".
Antes do pronunciamento da presidente no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o ministro Guido Mantega (Fazenda) fez uma explanação detalhada sobre a visão do governo em relação ao momento econômico mundial e do País. Dois dos 26 slides exibidos - com planilhas que juntavam indicadores e propostas de política econômica - resumiram o que Dilma anunciaria em seguida.
O slide 17 da apresentação do ministro Mantega mostrou que a política do governo é "reduzir a expansão do crédito e moderar o crescimento da demanda sem matar a galinha dos ovos de ouro" - que é o crescimento. O slide 18 explicitou até uma divergência em relação ao governo Lula: o ajuste do governo Dilma, afirmou, "não é o (ajuste) tradicional".
Além de alertar para o fato de que as reduções seletivas não atingirão o investimento, a planilha acrescentava: "Em 2011, continuam (os) estímulos ao investimento".
O "ajuste tradicional", do primeiro ano do governo Fernando Henrique Cardoso (1995), ao último ano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2010), sempre foi a base de fortes aumentos da taxa básica de juros (Selic) para combater a inflação - o resultado era a queda nos preços acompanhada de uma forte desaceleração da economia e até recessão.
O mercado financeiro, como mostrou o relatório divulgado ontem pelo Banco Central, já prevê para 2011 uma inflação de 6,34% - encostando no teto da meta (6,5%).
Ontem, Dilma disse no "Conselhão" que tomará todas as medidas necessárias para garantir a preservação da "nova classe média", o que chamou de "maior e melhor herança" recebida da Era Lula. Ao defender o crescimento, ainda que "moderado", ela pregou inclusão social e o funcionamento dos canteiros das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida - na prática, a execução do Orçamento mostra que, pelo menos por enquanto, o governo não está fazendo investimentos nesses programas.
Na avaliação da presidente, o País ainda tenta consolidar a recuperação dos efeitos da crise financeira de 2008 e sofreu choques internos recentes, como o aumento dos preços de alimentos in natura e etanol. "Não vamos esconder que a nossa inflação subiu devido a choques internos, na produção de bens importantes como alimentos in natura e etanol", disse.


Fonte:O Diário de Mogi

Rodovias ganharão mais radares

Rodovias ganharão mais radares


MARA FLÔRES







Em meio a toda polêmica sobre a operação do radar "dedo-duro" na Rodovia Mogi-Bertioga, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou ontem que vai apertar ainda mais o cerco aos motoristas que circulam acima da velocidade permitida ou com os veículos irregulares e, agora, não apenas no caminho para o Litoral. Além da reativação das quatro lombadas eletrônicas da Mogi-Bertioga, a Região receberá pelo menos um dos 62 radares móveis que o Governo do Estado vai adquirir para acoplar nas viaturas da Polícia Rodoviária que fiscalizam as rodovias, entre elas, as movimentadas Mogi-Dutra, Mogi-Salesópolis e Índio-Tibiriçá. Esses equipamentos permitirão que, mesmo com as viaturas em movimento pelas estradas, as placas dos veículos sejam registradas por câmeras e transmitidas para a central que consulta as condições de regularidade dos carros, assim como é feito hoje com os radares dedo-duro fixos.
De acordo com o assessor técnico do DER, Jooji Mori, os equipamentos móveis vencedores da licitação estão passando por testes e serão aferidos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Logo depois, serão colocados em uso. O representante do Governo do Estado evitou estipular prazos, mas a previsão é de que os radares "dedo-duro" móveis entrem em circulação ainda neste semestre ou início do próximo.
"São 62 equipamentos para todo o Estado. A Polícia Rodoviária da Região receberá pelo menos um para fiscalizar as estradas sob a sua responsabilidade", adiantou Mori. "Esse radar poderá ser tirado de uma viatura para ser colocado em outra e poderá ser utilizado em qualquer rodovia. Por onde a viatura estiver circulando, os carros serão fiscalizados", acrescentou o assessor técnico.
A única diferença do radar "dedo-duro" móvel, que ficará nas viaturas da Polícia Rodoviária, para o fixo que está instalado na Mogi-Bertioga e em mais 41 pontos do Estado, é que a velocidade dos veículos não será medida, portanto, o motorista que circular acima do limite permitido na rodovia, mas estiver com o veículo regular, poderá não ter nenhum problema.
Agora, mesmo que esteja em baixa velocidade, porém, com o licenciamento ou o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) atrasados, com restrições judiciais ou suspeita de furto e roubo, o proprietário será parado no primeiro posto policial ou interceptado pelos policiais no meio da estrada.
"O radar móvel visa fiscalizar somente a regularidade do veículo", esclareceu Mori.
O radar móvel a ser instalado nos vidros laterais das viaturas terá uma câmera acoplada, que registrará a imagem do veículo que estiver passando ao lado e identificará a placa. A informação será transmitida on line para a base da Polícia Rodoviária e, na sequência, interligada com uma rede do Governo do Estado, que está conectada aos bancos de dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Polícia Militar, Polícia Civil, Justiça e Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Em um tempo médio inferior a um minuto, a consulta é feita e a resposta enviada para a central da Rodoviária que, assim, está apta a adotar os procedimentos previstos no Código de Trânsito Brasileiro, na maioria dos casos, o veículo ou a documentação do proprietário são apreendidos.

Fonte:O Diário de Mogi

Repercute Grupo contrário ao lixão da Queiroz Galvão analisa explosão em Itaquá

Repercute
Grupo contrário ao lixão da Queiroz Galvão analisa explosão em Itaquá
Lideranças de Mogi das Cruzes afirmam que a tragédia é prova de que a vinda de um aterro só trará problemas
Guilherme Peace
Da Reportagem Local
Guilherme Berti

Soares: "Modelo ultrapassado"
Após a explosão e deslizamento de toneladas de lixo ocorrida nesta segunda-feira, em Itaquá, os integrantes do movimento de combate à instalação do aterro sanitário da Queiroz Galvão em Mogi aproveitaram para reiterar a manifestação. Para eles, o acidente é uma prova de que a vinda de um aterro para a cidade só pode ter consequências negativas.
Segundo o presidente da Associação Guerrilheiros do Itapeti, Mário Berti, a solução para o problema do descarte de resíduos sólidos está na busca por novas tecnologias. "Países desenvolvidos já utilizam tecnologias mais avançadas em usinas que reaproveitam a maior parte do lixo em um trabalho de reciclagem, além de sua queima segura para a obtenção de energia", afirma Berti. "Trata-se de um processo limpo, regularizado, que só beneficiaria a população e o meio ambiente".


O líder da Associação dos Moradores e Produtores do Itapeti, Silvio Marques, afirma que problemas parecidos já ocorreram em outros aterros sanitários do Estado, e que o exemplo de Itaquá serve para provar a ideia que o grupo defende. "Queremos que a cidade implante uma técnica de redução dos resíduos sólidos, além da educação ambiental, da reciclagem e do tratamento do lixo", disse Marques.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi das Cruzes, Marco Soares Junior, este episódio retrata fielmente o modelo de aterro sanitário ultrapassado justamente pelo perigo deste tipo de empreendimento. "É um impacto ambiental de tamanha gravidade que as alternativas para o descarte do lixo devem ser repensadas com urgência", disse Soares. "Este aterro deveria ser analisado e fechado permanentemente, pois já mostrou a impossibilidade de sua recuperação e a falta de compromisso com o meio ambiente".
O vereador e presidente da Câmara de Mogi das Cruzes e da Associação das Câmaras do Alto Tietê (Acat), Mauro Araújo (PSDB), também expressou sua opinião negativa sobre o assunto. "Este aterro já está fazendo hora extra", disse o vereador. "Devemos ouvir a população mogiana para saber o que as pessoas pensam sobre o assunto do lixo na cidade". Araújo disse que uma das soluções é levar o lixo de Mogi das Cruzes para o aterro de Caieiras, o que geraria um gasto anual de aproximadamente R$ 5 milhões. "Se esta for a melhor solução, deveremos analisar de onde virá o dinheiro, que pode sair da Educação ou da Saúde".

Fonte:Mogi News

Dez anos: Missa relembra a morte de Waldemar Costa Filho



Willian Almeida
Da Reportagem Local
Uma missa em memória aos dez anos da morte do ex-prefeito de Mogi das Cruzes Waldemar Costa Filho foi realizada na manhã de ontem, no Santuário Diocesano Senhor Bom Jesus. Waldemar administrou a cidade por 18 anos.
A cerimônia contou com a presença de diversas personalidades políticas, como o prefeito Marco Bertaiolli (DEM), empresariais e amigos próximos do ex-prefeito mogiano, que morreu às 20h45 de 26 de abril de 2001 por insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos, depois de lutar contra um câncer no pulmão direito.
Waldemar foi prefeito de Mogi durante quatro mandatos. De 1969 a 1972, de 1977 a 1982, de 1989 a 1992 e de 1997 a 2000. Chegou ao município em 1942, quando cerca de 40 mil pessoas viviam na cidade. Ele veio para trabalhar na Mineração Geral do Brasil, com o cargo de chefe do Departamento Pessoal.
Já na década de 1960, ele passou a atuar como autônomo e implantou a primeira transportadora da cidade, a Sometra. Como prefeito, foi o responsável pela construção das rodovias Mogi-Dutra (SP-88) e Mogi-Bertioga (SP-98), entre outras obras.

A cerimônia na igreja contou com a presença de pessoas mais próximas do ex-prefeito. Além de ex-funcionários da Prefeitura nas gestões de Waldemar, estavam o filho dele, o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o Boy, acompanhado pela mãe Leila Costa.
Um dos maiores amigos de Waldemar, o ex-secretário Jamil Hallage, também compareceu. "Éramos como irmãos. Eu acredito que o Waldemar foi o melhor prefeito que Mogi já teve. Não há na cidade obras que suplantem as feitas por ele", disse.

Bertaiolli também comentou sobre a trajetória política de Waldemar: "Só o fato de ele ter sido quatro vezes prefeito já o credencia como um dos maiores líderes políticos de Mogi. Hoje, não seria possível fazer a Mogi-Dutra, obra que colocou a cidade no eixo do desenvolvimento", disse o atual prefeito.

"Ele é responsável por 80% da infraestrutra existente em Mogi das Cruzes. Em todos os cantos da cidade, há obras importantes feitas pelo Waldemar", afirmou o presidente do Partido da República (PR) e secretário municipal de Desenvolvimento, Marcos Damásio.

Fonte:Mogi News

Anaconda Lixo de Mogi vai para Santa Isabel

Anaconda
Lixo de Mogi vai para Santa Isabel
Guilherme Peace
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Aterro Anaconda recebe o lixo da cidade desde segunda-feira
O aterro sanitário Anaconda, no município de Santa Isabel, recebe desde segunda-feira os caminhões da CS Brasil, que fazem o recolhimento do lixo em Mogi das Cruzes, por causa da interdição do aterro da Pajoan, em Itaquaquecetuba, após sofrer uma explosão.
Esta é a segunda vez que o lixo mogiano é levado para Santa Isabel, que tem um espaço menor do que o da Pajoan para o transbordo, mas que recebe o material em caráter emergencial. No ano passado, a Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) cessou a licença de funcionamento do aterro do Pajoan, pois o lixão estava saturado.
Apesar do aumento da quantidade de caminhões que chegavam ao aterro Anaconda para despejar o lixo de Mogi na manhã de ontem, não havia filas para o descarregamento, como aconteceu na situação anterior. Os veículos das cidades atendidas pelo Lixão mantiveram o fluxo normal. No entanto, funcionários do local afirmaram que ainda é cedo para perceber alguma diferença no movimento. Uma reunião entre representantes da CS Brasil e do Anaconda será realizada hoje. Na ocasião, deverá ser discutido os encargos para a mudança do ponto de transbordo e o impacto financeiro para as empresas.
O trajeto de ida e volta entre Mogi e o aterro, que agora é feito constantemente pelos motoristas dos caminhões de lixo, chega aos 70 quilômetros, o que aumenta em 2 horas o tempo de coleta dos resíduos. Por isso, caminhões de apoio foram escalados pela CS Brasil, o que impede que o Anaconda fique saturado.

Fonte:Mogi News

Após explosão: Prefeito é convocado para falar sobre o lixo Vereadores querem que Marco Aurélio Bertaiolli apresente uma solução imediata para a destinação dos resíduos produzidos pelos mogianos Cleber Lazo Da Reportagem Local Divulgação Um requerimento de convocação de Bertaiolli, proposto por Bibo, por aprovado por unanimidade O prefeito Marco Bertaiolli (DEM) terá de explicar aos vereadores quais serão as medidas adotadas para solucionar a destinação do lixo gerado na cidade, depois da explosão do aterro sanitário Pajoan, em Itaquaquecetuba. Durante a sessão de ontem, um requerimento de convocação do chefe do Executivo foi aprovado por unanimidade. A proposta foi feita por Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo. Após o recebimento, Bertaiolli terá um prazo regimental de 15 dias para responder ao documento, já com a data que comparecerá ao Legislativo. Um dia após os problemas no aterro de Itaquá, que recebia os detritos de Mogi e de outras cidades da região, o assunto "destinação do lixo" foi o responsável por quase todas as três horas de sessão. Os 16 parlamentares fizeram questão de se manifestar sobre o assunto. Todos cobraram uma solução definitiva para o tema. O movimento popular que tenta barrar a instalação do aterro sanitário no distrito do Taboão foi muito criticado. Olímpio Tomiyama (PTB) acusou o grupo de ser "subsidiado pelo proprietário do lixão que explodiu". Ele afirmou que um carro de som usado pelo movimento em um dos protestos pertencia à Pajoan. O petebista disse que o movimento não pode denegrir a imagem dos vereadores, em referência à manifestação que associou a imagem de alguns parlamentares mogianos a Judas Iscariotes e fez enterros simbólicos dos políticos favoráveis ao projeto da Queiroz Galvão. Bibo, o primeiro a se manifestar, afirmou que a Prefeitura "realiza uma série de reuniões, mas não apresenta nenhuma solução". Já Protássio Ribeiro Nogueira (DEM) garantiu que apenas o distrito do Taboão tem condições de receber um empreendimento como o aterro em questão. PAC 2 A Prefeitura de Mogi das Cruzes enviou à Câmara Municipal dois projetos de lei que pedem autorização para o recebimento a fundo perdido de R$ 13,4 milhões do governo federal. A verba será usada na urbanização dos bairros Vila Estação e Vila Nova Jundiapeba. Os projetos integram o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2. As propostas foram encaminhadas para análise das comissões permanentes.

Após explosão
Prefeito é convocado para falar sobre o lixo
Vereadores querem que Marco Aurélio Bertaiolli apresente uma solução imediata para a destinação dos resíduos produzidos pelos mogianos
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Divulgação

Um requerimento de convocação de Bertaiolli, proposto por Bibo, por aprovado por unanimidade
O prefeito Marco Bertaiolli (DEM) terá de explicar aos vereadores quais serão as medidas adotadas para solucionar a destinação do lixo gerado na cidade, depois da explosão do aterro sanitário Pajoan, em Itaquaquecetuba. Durante a sessão de ontem, um requerimento de convocação do chefe do Executivo foi aprovado por unanimidade. A proposta foi feita por Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo. Após o recebimento, Bertaiolli terá um prazo regimental de 15 dias para responder ao documento, já com a data que comparecerá ao Legislativo.
Um dia após os problemas no aterro de Itaquá, que recebia os detritos de Mogi e de outras cidades da região, o assunto "destinação do lixo" foi o responsável por quase todas as três horas de sessão. Os 16 parlamentares fizeram questão de se manifestar sobre o assunto. Todos cobraram uma solução definitiva para o tema.

O movimento popular que tenta barrar a instalação do aterro sanitário no distrito do Taboão foi muito criticado. Olímpio Tomiyama (PTB) acusou o grupo de ser "subsidiado pelo proprietário do lixão que explodiu". Ele afirmou que um carro de som usado pelo movimento em um dos protestos pertencia à Pajoan.
O petebista disse que o movimento não pode denegrir a imagem dos vereadores, em referência à manifestação que associou a imagem de alguns parlamentares mogianos a Judas Iscariotes e fez enterros simbólicos dos políticos favoráveis ao projeto da Queiroz Galvão.

Bibo, o primeiro a se manifestar, afirmou que a Prefeitura "realiza uma série de reuniões, mas não apresenta nenhuma solução".

Já Protássio Ribeiro Nogueira (DEM) garantiu que apenas o distrito do Taboão tem condições de receber um empreendimento como o aterro em questão.


PAC 2
A Prefeitura de Mogi das Cruzes enviou à Câmara Municipal dois projetos de lei que pedem autorização para o recebimento a fundo perdido de R$ 13,4 milhões do governo federal. A verba será usada na urbanização dos bairros Vila Estação e Vila Nova Jundiapeba.
Os projetos integram o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2. As propostas foram encaminhadas para análise das comissões permanentes.

Fonte:Mogi News